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sábado, maio 21, 2022

Arthur Lira apoia projeto que explode as alianças estaduais de Jair Bolsonaro

Publicado em 21 de maio de 2022 por Tribuna da Internet

Lira costura medida que pode provocar baque no caixa dos estados

Pedro do Coutto

O deputado Arthur Lira, presidente da Câmara Federal, articulou com o Palácio do Planalto a aprovação de um projeto apresentado pelo deputado Danilo Forte que reduz a incidência do ICMS sobre os preços da gasolina e do óleo diesel.

O projeto unifica o ICMS em 17%, mas há estados que cobram alíquota superior. Perderiam uma receita, calculam, de cerca de R$ 100 bilhões por ano. O projeto foi articulado no Planalto, provavelmente, penso, pela área econômica do governo.

EFEITO POLÍTICO – O objetivo é reduzir os preços nas bombas da gasolina, do diesel e do gás encanado, mas o efeito político é desastroso. O presidente do Congresso, senador Rodrigo Pacheco, tem uma opinião contrária a de Lira, e acha que o projeto prejudica a economia dos estados e a política do governo.

Arthur Lira vai colocar o projeto na Ordem do Dia de terça-feira, e a reação dos estados deve ser grande. O projeto, que cria resistências estaduais esperadas, bloqueia articulações nas unidades da federação em relação à candidatura de Bolsonaro. No momento em que o presidente busca apoio estadual, o projeto não poderia ser mais negativo.

Da mesma forma que o projeto de Danilo Forte prejudica o governo, as articulações da terceira via em torno da senadora Simone Tebet bloqueia as alianças regionais, pois unir o MDB, o PSDB e a Cidadania irá dificultar as alianças dos governos estaduais. 

MINISTRO DO ABSURDO – Paulo Guedes, como acentuou Miriam Leitão na quinta-feira, na GloboNews, fez uma declaração defendendo a inflação brasileira de 12% ao ano, dizendo que falta manteiga na Holanda e que a gasolina no interior está mais cara. Um absurdo. O que tem isso a ver com a economia do Brasil?

Miriam Leitão classificou como estapafúrdia a declaração. Guedes é um ministro do absurdo. Ele não debate os temas reais, mas cria uma realidade paralela.

LULA PERDE PONTOS – Matéria de Jordana Neves, do Estado de S. Paulo, edição de quinta-feira, diz que o ex-presidente Lula da Silva, nas últimas duas semanas, perdeu 4% dos votos no Rio de Janeiro, enquanto Bolsonaro subiu outros 4%. Conforme apontam os índices, Lula recuou 8 pontos na escala de intenções de votos.

O Secretário Nacional de Comunicação do PT, Jilmar Tatto, disse que o partido resolveu contratar uma pesquisa qualitativa para medir o impacto negativo que Marcelo Freixo, como candidato a governador, está causando à candidatura do petista.

“Estamos muito preocupados com o Rio de Janeiro”, disse Tatto. Freixo vem restringindo o campo de manobra do PT e não vem motivando o eleitorado como se esperava. O PT, provavelmente, vai substitui-lo.

AUDIÊNCIA – Uma pesquisa da empresa Kantar IBope Media – reportagem de Carolina Nalin, O Globo – revela que a preferência pela TV aberta, incluindo canais de assinatura, dominam o consumo de vídeo do brasileiro em relação às plataformas digitais. São 79% contra 21% e o jornalismo ocupa um espaço preferencial de 25%.

Os programas de auditório estão com 9%. As novelas estão na escala de 18%. Portanto, se verifica que a influência da televisão na opinião pública é muito maior do que as redes sociais da internet. Podem ser muito acessadas, mas não proporcionam o mesmo reflexo do que as emissoras de televisão.

REAJUSTE ADIADO –  Idiana Tomazelli e Mariana Holanda, Folha de S.Paulo, afirmam que o presidente Jair Bolsonaro adiou o anúncio sobre o reajuste dos servidores federais, incluindo os militares, em face de problemas evidenciados pelo ministro Paulo Guedes para o orçamento deste ano.

Bolsonaro sustenta que o orçamento federal é pequeno e que o reajuste geral de 5% acarretará uma despesa nacional de R$ 17 bilhões. Ele se engana. O orçamento não é pequeno. O que pode haver é um comprometimento de pesquisa maior do que o esperado, mas os servidores estão há anos sem reajustes, enquanto os preços disparam para todos. Melhor dizendo, para quase todos, pois para Guedes é algo totalmente natural.


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