Suposta doação às vítimas da Ucrânia por dois membros do MBL caracteriza crime de evasão de divisas
"MBL confessa na nota oficial o crime do Art. 22 da lei 7492: 'Efetuar operação de câmbio não autorizada, com o fim de promover evasão de divisas do País’”, afirmou, em sua conta no Twitter.
Fundador do grupo Prerrogativas, Streck acrescentou:
PIC é a sigla de Procedimento de Investigação Criminal, uma modalidade de inquérito não previso no Código de Processo Penal, mas admitida como válida pelo Supremo Tribunal Federal no auge da Lava Jato.
A seguir, a nota do MBL:
"O MBL repudia o teor dos áudios do seu integrante, o deputado estadual Arthur do Val e subscreve o que o próprio declarou oficialmente: 'não são corretos com as mulheres brasileiras, ucraniana e com todas as pessoas que depositam confiança em meu trabalho'.
Tal fato, contudo, não invalida o objetivo da viagem, que se cumpriu ao arrecadarmos mais de R$ 250 mil para os refugiados ucranianos, que foram e estão sendo distribuídos, explicitando nosso propósito em vídeos que o grande público poderá assistir.
Ainda assim, lamentamos o mal-estar que causamos às pessoas, especialmente mulheres, que se indignaram sinceramente com os áudios. A essas pessoas, nossos mais sinceros pedidos de desculpas.
Aos aproveitadores, lulistas e bolsonaristas, que viram nessa ocasião apenas um motivo para nos atacar, devemos reiterar que nada impedirá o MBL de continuar com seu trabalho em prol da terceira via, de uma alternativa aos projetos políticos criminosos do PT e do Bolsonaro."
A deputada bolsonarista Janaína Paschoal, que já foi aliada desse grupo, colocou em dúvida em rede social a suposta doação e foi chamada de "Proca invejosa" pelo parceito de Arthur do Val, Renan Santos.
https://www.brasil247.com/