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terça-feira, fevereiro 04, 2020

Polícia Federal abre inquérito para investigar chefe da Secom por corrupção e peculato

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Pronunciamento do Secretário de Comunicação Social, Fábio Wajngarten Foto: Anderson Riedel/PR / Anderson Riedel/PR
Fabio Wajngarten é investigado pela PF e pela Comissão de Ética
Deu em O Globo
A Polícia Federal (PF) abriu um inquérito para investigar o titular da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (Secom), Fabio Wajngarten. O pedido de investigação foi feito pelo Ministério Federal (MPF), e o objetivo é apurar se o chefe da Secom praticou atos de corrupção passiva, peculato e advocacia administrativa à frente do cargo.
A abertura da investigação foi antecipada pela colunista Bela Megale, do Globo. As informações que deram origem ao inquérito foram reveladas no mês passado pelo jornal “Folha de S. Paulo”. A apuração ficará a cargo da Superintendência da PF em Brasília.
CONFLITO DE INTERESSES – Wajngarten é sócio da FW Comunicação, empresa que tem contratos com emissoras de televisão (Band e Record) e uma agência de publicidade (Artplan) que, ao mesmo tempo, recebem verbas de publicidade da Secom.
A lei que trata de regras de conduta na administração federal estabelece que fica configurado conflito de interesses quando é praticado “ato em benefício de interesse de pessoa jurídica de que participe o agente público, seu cônjuge, companheiro ou parentes, consanguíneos ou afins, em linha reta ou colateral, até o terceiro grau, e que possa ser por ele beneficiada ou influir em seus atos de gestão”. Uma das penalidades previstas é a demissão do cargo.
Nesta terça, a “Folha de S. Paulo” mostrou que o secretário não informou à Comissão de Ética da Presidência que é sócio de uma empresa que tem relações comercias com emissoras e agências destinatárias de verbas do governo federal. O caso será analisado pelo colegiado no dia 19.
PROCESSO NO TCU – Há também um processo em andamento no Tribunal de Contas da União (TCU) que apura o suposto uso de critérios políticos, em detrimento de fatores técnicos, para a distribuição de verbas de publicidade para TVs abertas.
Em nota, Wajngarten afirmou que a abertura do inquérito é “mais um passo na rotina do processo de investigação solicitado” pelo MPF. Ele disse que terá a “oportunidade de provar” que não há irregularidades em sua gestão na Secom.
Wajngarten acrescentou que não há qualquer relação entre a liberação de verbas de publicidade e os contratos da FW Comunicação.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
 – Pode até não haver relação entre a liberação das verbas e as empresas de Wajngarten, mas acontece que existe uma lei específica, que precisa ser obedecida. Apenas isso. Mas quem se interessa pelo cumprimento de leis neste país juridicamente esculhambado? (C.N.)

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