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sábado, fevereiro 29, 2020

Marco Feliciano defende Bolsonaro após vídeo de ato contra o Congresso: “Nada fez a não ser compartilhar”


Feliciano, com o seu sorriso de R$ 157 mil, minimizou caso do vídeo
Mônica Bergamo
Folha
O deputado federal Marco Feliciano (sem partido) saiu em defesa do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), que compartilhou um vídeo endossando manifestações contra o Congresso e o STF.
“O presidente nada fez a não ser compartilhar [vídeos de convocação para um ato no dia 15 de março] com um grupo privado de amigos. Ele não publicou em suas redes sociais, portanto, não convocou!”, disse.
SEPARAÇÃO DOS PODERES – Segundo o deputado, cabe ao Congresso respeitar seus limites institucionais e “parar de tentar reescrever a Constituição via projeto de lei”. Feliciano ainda afirma que, ao querer comandar a execução do orçamento, Câmara e Senado atentam contra a separação dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário.
“Diante disso, [é] natural que os apoiadores do presidente saiam às ruas para protestar contra aquilo que acham errado”, afirma o deputado ao defender que o ato não representa um ataque ao Congresso, mas um posicionamento contrário a decisões tomadas por ele.
“HISTERIA” – Aliado de Bolsonaro, Feliciano chamou de “histeria” a reação à mensagem do presidente convocando para a manifestação do dia 15. “É mais uma fase de um plano de desgaste da imagem do presidente, visando seu impeachment. Não ganharam no voto e querem ganhar no tapetão! Quem não tem voto tem medo de povo!”

Feliciano ainda acusa o “establishment” de promover uma “narrativa golpista” contra Bolsonaro ao acusá-lo de atacar instituições democráticas. “Querem paz? Que comecem então a ter responsabilidade e parem de atacar as instituições republicanas”, diz.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
 – Quem pensou que Feliciano sairia de cena após custear vergonhosamente com dinheiro público o seu sorriso desaforado, se enganou. Ele continua vivíssimo, atuante nas redes sociais e disputando uma eventual vaga de filho adotivo do presidente. Quem passeia pelas suas mídias não vê um único comentário sobre sua atuação política. Seus posts são dedicados à defesa ferrenha de Bolsonaro, atacando a qualquer coisa que se mova e represente algum tipo de oposição. Nem o General Santos Cruz ele poupou nesta semana, e disparou que o militar não serve de exemplo para a tropa: “Quando chefiou missão na ONU quebrou normas. Quando ministro era insubordinado e não se submetia à autoridade do Comandante-em-chefe. Agora não perde chance de criticar o presidente. Eu não levava ele para a guerra!”, disse Feliciano, “o exemplo de virtude” e cão de guarda presidencial. (Marcelo Copelli)

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