Sempre estamos elevando alguém, homens ou mulheres, ao poder. Esse é um ponto em que todos indiscriminadamente tem consciência, o poder do voto. A princípio parece que que o ato de governar é muito fácil, já que sempre existe uma infinidade de candidatos, das mais variadas ideologias e crenças pleiteando uma vaga no poder . Mas.. O que verdadeiramente atrai muitos a candidatar-se para ma vaga nos poderes legislativo e executivo? Com certeza cada um tem seus motivos. Sabemos que o poder muda as pessoas. A partir do momento em que alguém se vê no poder , muda sua personalidade. A grande prova disso é a total discrepância entre o discurso pré-eleitoral e a prática durante o exercício de suas respectivas funções. Quem ocupa um cargo, supostamente, de poder e não tem inteligência e maturidade suficientes para enfrentar as adversidades inerentes ao poder acaba por mudar seu discurso, suas relações pessoais, seu tratamento com os outros e com o povo. Numa situação como essa e comum vermos governantes caírem no isolamento e tomarem atitudes unilaterais passando a não aceita críticas e recusar-se a escutar o outro. Talvez o motivo de tal atitude seja o receio de sentir-se ameaçado ou de demonstrar a sua fragilidade. Sentimento nada bom pra quem deseja verdadeiramente assumir uma posição de liderança. Parece que diante de fatos como esse que se repetem ciclicamente, nos faz ver que estamos diante de uma uma "roda viva" que sempre volta ao ponto de partida, já que temos exemplo clássicos, proporcionados pelas diversas gestões que passaram pelo nosso município, ou seja , a história sempre se repete.
Diante o exposto só temos uma única saída que é na educação. Uma sociedade bem educada é uma sociedade equilibrada. E entendemos por sociedade o país, o estado, a cidade, a empresa, a comunidade, a família, que são elementos formadores de uma grande corrente onde a quebra de um desses elos provoca o atraso e o sub desenvolvimento. Ressaltamos que não se encerra no saber ler a educação desta sociedade, mas, sim, que seja capaz de pensar, criticar e discernir o certo e o errado. Assim, há que se proporcionar a todos, independente do meio em que estejam inseridos, os grandes e básicos conceitos de ética, moral, respeito ao próximo, humildade e, principalmente, de dignidade.
Paulo Cezar
ACENTELHA