Certificado Lei geral de proteção de dados

Certificado Lei geral de proteção de dados
Certificado Lei geral de proteção de dados

quinta-feira, novembro 21, 2019

Promotor é investigado por corrupção passiva e lavagem de dinheiro; caso é enviado ao CNMP

Promotor é investigado por corrupção passiva e lavagem de dinheiro; caso é enviado ao CNMP
Foto: Reprodução / Bahia Cometa
O promotor de Justiça Everardo José Yunes Pinheiro, titular da 7ª Promotoria de Camaçari está sendo investigado pelos crimes de corrupção passiva, concussão e lavagem de dinheiro por conta do caso que envolve empresários da cidade. A denúncia contra Yunes foi levada à Justiça pela empresária Adriana Almeida da Anunciação da Cunha, que também acusa a companheira do promotor, a advogada Fernanda Manhete Marques. O casal teriam pedido dinheiro para o arquivamento de um inquérito contra ela.

A empresária é ré em um processo na 1ª Vara Criminal de Camaçari. Ela relatou a situação em um depoimento colhido pelo juiz Ricardo Dias de Medeiros Netto, que, após a oitiva e om as provas apresentadas por Adriana, decidiu enviar o caso ao Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) - uma vez que o promotor tem foro por prerrogativa de função.

Como prova, Adriana apontou um cheque emitido por ela com o valor de R$ 30 mil, depositado na conta de Yunes. Ela apresentou também uma declaração assinada por uma testemunha afirmando que corrobora com o depoimento dela no sentido de ter presenciado a reunião com Fernanda Manhete Marques. Foi na reunião com a esposa do promotor que foi feito o pedido de dinheiro para que o inquérito fosse encerrado.

O juiz pediu na decisão que, diante da suspeita dos crimes de corrupção passiva, concussão e lavagem de dinheiro pelo promotor, o CNMP seja oficiado para que tome as medidas cabíveis e que o banco tilizado para a transação envie cópia das macrofilmagens do cheque para reforçar os fatos e documentos já encaminhados. O magistrado também pede que o caso seja levado à Procuradoria Geral de Justiça.

Adriana também anexou ao processo a cópia do contrato assinado com Fernanda Manhete. Pelo contrato, os R$ 30 mil seriam pagos a título de honorários advocatícios, mas segundo a empresária, o pagamento seria uma propina para a que o arquivamento fosse feito. O marido de Adriana, Joel Lopes da Cunha, e outras duas pessoas também são réus no processo, que tem relação com parcelamento do solo urbano.

Bahia Notícias

Em destaque

Relatório robusto da PF comprova que golpismo bolsonarista desabou

Publicado em 28 de novembro de 2024 por Tribuna da Internet Facebook Twitter WhatsApp Email Charge do Nando Motta (brasil247.com) Pedro do C...

Mais visitadas