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quarta-feira, fevereiro 20, 2019

Juíza condena operador do MDB e comenta a “especial sofisticação” do crime


Gabriela Hardt condenou na terça-feira (19) nove réus acusados de envolvimento em um esquema de pagamento de mais de US$ 825 milhões entre a Petrobras e a construtora Odebrecht. — Foto: Reprodução
Substituta de Moro condenou desta vez mais oito réus da Lava Jato
Matheus LeitãoG1 Política
A juíza Gabriela Hardt condenou Ângelo Tadeu Lauria, apontado como intermediador de recursos ilícitos a políticos vinculados ao MDB, à pena de 7 anos e 9 meses de reclusão em sentença apresentada nesta terça-feira (19) no processo iniciado na 51ª fase da Operação Lava Jato.
No documento, a magistrada afirma que o crime de lavagem de dinheiro envolveu “especial sofisticação” e sucessivas transferências entre contas no exterior. A juíza afirma que os condenados poderão recorrer em liberdade à segunda instância da Justiça brasileira.
LAVAGEM PRIMOROSA – “A lavagem, no presente caso, envolveu especial sofisticação, com utilização de recursos em contas do Grupo Odebrecht e sucessivas transferências entre contas no exterior, com atuação de doleiro e operações dólar cabo”, argumentou Gabriela Hardt na sentença.
A juíza decidiu absolver Ângelo Tadeu Lauria do crime de associação criminosa “por falta de prova suficiente para condenação”.
Além do suposto operador do MDB, a magistrada condenou outras oito pessoas no processo que investigou um esquema de pagamento de propinas referente a um contrato de mais US$ 825 milhões entre a Petrobras e a construtora Odebrecht.
R$ 25 MILHÕES – Segundo a denúncia do Ministério Público Federal (MPF), foram feitos repasses ilícitos de aproximadamente US$ 25 milhões a ex-funcionários da Petrobras e de US$ 31 milhões a agentes que atuavam como intermediários de políticos vinculados ao MDB.
Os ex-funcionários da Petrobras Aluisio Teles Ferreira Filho, Rodrigo Zambrotti Pinaud e Ulisses Sobral Calile foram condenados pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro. E os operadores financeiros Olívio Rodrigues Júnior e Mário Ildeu Miranda foram condenados pelo crime de lavagem de dinheiro.
O ex-executivo da Odebrecht César Ramos Rocha foi condenado pelo crime de lavagem de dinheiro e os outros dois ex-executivos da construtora Márcio Faria da Silva e Rogério Santos de Araújo foram condenados por corrupção ativa e lavagem de dinheiro.

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