Foto divulgação
Dizem que se conselho fosse bom não se
dava, eram vendidos. Eu pessoalmente discordo plenamente desta visão já que a
vida é muito mais sábia do que aquilo que podemos imaginar, então, daí partimos
para o entendimento de que mágoas e rancores a nada levam, principalmente
quando se tem a consciência de que deste mundo nada se leva, mas podemos dizer
que uma boa amizade se carrega para a eternidade. Conscientes de que todos
gostam de uma boa amizade, então por que não as tê-las? Esta pergunta depende
de vários fatores para que se obtenha a resposta ideal, isenta de quaisquer
resquícios de desvios passados, por conseguinte, sempre estamos a nos
questionar: isso será possível? Por certo que sim!
Será possível dizermos que em algum
momento perdemos amigos, ou simplesmente, o caminho que nos unia bifurcou-se e
a vida levou cada um para o seu lado, que se amigos, não importa o tempo, pois
este nunca foi problema entre os amigos, eles não precisam estar constantemente
lado a lado, melhor se assim fosse, mas não é, então que nos adaptemos a
realidade imposta pela vida, que mesmo nos distanciando, mantem a amizade
sempre vida, mesmo que os anos até os tire da memória constante, mas que
importa se no momento certo ela virá tão viva quanto outrora, essa é a
verdadeira trajetória da vida e as amizades feitas e dispersadas, ainda assim
não se perdem, nesta jornada inacabada, chamada vida.
Não estou aqui querendo filosofar, longe
disso, mas usando destes recursos da linguagem escrita para que alguns
entendam, se acaso possível, que muitas vezes se atira pedras, não para ferir o
outro, mas para desperta-lo da demência e cegueira pela qual está passando.
Momento este que para muitos é a oportunidade para se tirar proveito e se dar
bem, mesmo que às custas do “pseudo
amigo”, mesmo quando tudo lhe mostra que deveria estar trilhando por
caminho oposto, eventualmente do outro fosse amigo e ali estivesse para
ajudá-lo.
Os viés surgidos nos meandros dos diversos
caminhos percorrido, inúmeros são os momento em que temos que recolher as
pedras que nos são atiradas, para do uso de cada uma delas alicerçarmos as
trincheiras da nossa resistência, não para torna-las intransponíveis, pois
seríamos dela também vítimas, já que nos limitaria, mas para nos servir com o
aprendizado em outros momentos, ensinando-nos a saber contorna-las com menos
dissabores, menos mãos calejadas e cansadas de tanto ter que remove-las!
Ratifica-se que dos amigos não se espera
pagamento pelos favores prestados, mas a gratidão, que por sua vez, jamais pode
ser esquecida, já que favor não se paga, quando muito se presta outro, pois
favor não tem preço, tem apenas origem de amizade, conceito que muitas vezes a
vida nos mostra realidade contrária, mas mesmo assim da amizade não pode o
mérito tirar, mas apenas refletir e dizer: com aquele ou aquela eu me enganei,
mas outros virão para ficar, assim é a lei da vida, deixa-se de ter uns para
realmente outras poder ganhar, lembrando que as que se foram, juntas estiveram,
mas nunca foram para ti, aquilo que imaginaste ser ou ter, eram na realidade,
pedras no caminho.
Talvez um trocadilho aqui e outro ali,
deles me servir para melhor poder me expressar e assim, quem sabe, poder a
outros mostrar que em toda caminhada, pedras no caminho, sempre haverá, não
para nos fazer desistir, mas querendo, das ações praticadas para os obstáculos
transpor, tirar aprendizado e muito aprender, ou assim não querendo, tornar-se
em burro de carga, cangalha nas costas, pedras nos caçuá, chicote nas mãos de
quem os guia, direção incerta, sentido perdido, burro qualificado, carroça a
puxar, pois esta é a tua missão, este o seu destino, pois se despreza o
aprendizado, ignorando morrerá!