adriano villela
No que depender do presidente nacional do PPS, o ex-senador Roberto Freire (PF), o partido ruma para apoiar o pré-candidato a governador, Paulo Souto (DEM). Em entrevista ao blog do jornalista Josias de Souza, Freire afirmou que a aliança com o postulante do PMDB, ex-ministro Geddel Vieira Lima (PMDB), não vai prosperar. O caminho natural é fechar aliança com o DEM, aliado nacional e estadual do PSDB, partido do presidenciável José Serra (PSDB). “Ficar com Geddel não tem justificativa. O PPS, como legenda pequena, entraria nesse acerto como mera massa de manobra. Faríamos papel de menino de recado”, disparou o ex-senador. Freire está convencido de que “o PMDB da Bahia definiu-se claramente por Dilma Rousseff”. O dirigente vai encaminhar um pedido de explicações ao diretório estadual - cujo presidente, George Gurgel, defende a aliança com o peemedebista. O pré-candidato a governador do PMDB preferiu não comentar. “Não há o que declarar. É uma questão interna do PPS”, disse Geddel. O político acrescentou que o apoio do partido o honra muito, “dignifica”. O peemedebista permanece articulando a montagem da própria chapa majoritária, processo que está sendo feito, segundo ele, com calma, sem um prazo definido para desfecho, conforme relatou o próprio concorrente ao Palácio de Ondina. Uma nota emitida pela direção nacional no último dia 16 é o argumento usado por Freire para contrapor a adesão ao PMDB. “Devemos reafirmar que não será admitida, em nenhuma hipótese, articulações políticas que não levem em conta a observância da decisão do 16º Congresso Nacional na sua integralidade e, especialmente, o nosso apoio à candidatura de José Serra para presidente”, frisa. Internamente, dirigentes do PPS apostam num acordo entre os diretórios nacional e estadual até as convenções em junho, mas não descartam uma intervenção no diretório baiano. Fonte: Tribuna da Bahia