Vítor Rocha, do A TARDE
A dúvida sobre se a ponte Salvador-Itaparica é ficção ou realidade tem prazo de 120 dias para ser dirimida. É que o governo do Estado divulga oficialmente nesta quarta as quatro propostas que disputam a realização dos estudos de viabilidade técnica, ambiental, econômica, financeira e jurídica do projeto. Ou seja, se o projeto é viável.
Estão no páreo dois consórcios. Um formado por OAS, Odebrecht e Camargo Corrêa e outro por AGR Estruturadora de Projetos e Albino Advogados Associados. Serveng Civilsan e Planos Engenharia, empresas paulistas, são as outras duas.
Dado que chama a atenção é que a Serveng e a Camargo Corrêa formam consórcio em outras licitações, principalmente em São Paulo, e neste caso são concorrentes. As duas empresas não quiseram comentar o assunto.
As quatro propostas contêm documentos contratuais e fiscais das empresas, além das certidões de capacidade técnica para realização de projeto de tal envergadura. Elas serão analisadas por um grupo de trabalho formado por representantes de seis secretarias do Estado. O grupo escolherá qual das empresas ou consórcio elaborará os estudos preliminares de impacto da obra, responsáveis por apontar possíveis danos e propor soluções.
Além da ponte, a pretensão do governo é viabilizar o que chama de “sistema viário oeste”. Nele está previsto a duplicação das BAs 001 e 046, na Ilha de Itaparica e entre Nazaré e Santo Antônio de Jesus, respectivamente, além da duplicação da Ponte do Funil.
Fonte: A Tarde