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terça-feira, agosto 04, 2009

MPF denuncia 20 pessoas ligadas ao jogo do bicho

Maiza de Andrade l A TARDE
Vinte pessoas ligadas ao jogo do bicho no Estado foram denunciadas por procuradores da República na Bahia à Justiça Federal por formação de quadrilha. Na última sexta-feira, a denúncia foi protocolada na 2ª Vara da Justiça Federal juntamente com o pedido de prisão preventiva para Adilson Santana Passos, José Geraldo Souza de Almeida, Deusdete de Souza Araújo, Raimundo de Freitas Medina, Landulfo Vital de Araújo, Augusto César Requião da Silva, José Luís de Oliveira Simões e Valdemir Acácio Osório. O pedido foi negado pelo juiz Durval Carneiro Neto, titular da 2ª Vara. O MPF-BA informou que vai recorrer da decisão.
Os 20 denunciados foram alvos da Operação Aposta, deflagrada em Salvador, em agosto de 2007, e que resultou no fechamento de dezenas de casas de bingo e na apreensão de mais de mil máquinas eletrônicas programáveis (MEPs), conhecidas como caça-níqueis, videobingos e videopôquer. O MPF-BA os acusa de integrar “uma organização criminosa voltada para a exploração ilícita de jogos de azar por meio de máquinas caça-níqueis, com ramificações na Bahia e fora do Brasil”.
Na sede da Paratodos, organização que administra o jogo do bicho, por telefone, a reportagem ouviu da secretária que nenhum dos citados na denúncia se encontrava lá. Até o fechamento desta edição, não foi feito contato por parte deles com a Redação de A TARDE. Já a secretaria da 2ª Vara da Justiça Federal informou que o caso é sigiloso.
Outros – Os outros denunciados foram Lenilton Santana Araújo, Balbino Barreto Santana, que, segundo o MPF-BA, têm “forte atuação em Camaçari”; João Carlos Pinto, Arivaldo dos Santos Cirqueira e Joildo Nogueira Neri, este último, segundo os procuradores, “administrava a agência Paratodos da Rua do Cabeça, onde foram apreendidas diversas máquinas caça-níqueis, armamento e munição”; José Carlos de Jesus (segurança da Paratodos que usava arma de fogo sem registro, único que não foi enquadrado no crime de formação de quadrilha), Valfrido Lopes Barreto, Leandro e Leonardo Reis Almeida (filhos de José Geraldo Souza de Almeida), Luciana Requião da Silva e Luiz Paulo Bacellar de Pinho. O pedido de prisão recaiu sobre os que tinham posições de comando na organização, como Adilson Santana Passos, considerado pelos procuradores como “fundador e líder maior da Paratodos”, José Geraldo Souza de Almeida, diretor de apurações da Paratodos, e o diretor financeiro do grupo, Deusdete de Souza Araújo, “que foi presidente do PL (Partido Liberal) e prefeito de Varzedo na última gestão”. Operação – Segundo o MPF-BA, as investigações do caso começaram com o Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas e de Investigações Criminais do MPF-BA, juntamente com a Superintendência de Inteligência da Secretaria da Segurança Pública da Bahia, e de levantamentos do MPF-BA que levaram à realização da Operação Aposta. Os promotores se basearam nos documentos apreendidos no cumprimento de 30 mandados de busca e apreensão em 27 locais de exploração ilegal de jogos e na análises de mídias e de perícias feitas pela Polícia Federal. De acordo com os procuradores, num dos HDs apreendidos havia dados da arrecadação da OM/2M2B, de janeiro a julho de 2004, de R$ 28.520.774. A OM/2M2B, liderada por Augusto César Requião da Silva, é apontada como uma das empresas de fachada do jogo do bicho.
Fonte: A Tarde

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