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sexta-feira, abril 10, 2009

Álcool é vendido livremente em toda a BR-324

George Brito e Emanuella Sombra, do A TARDE
>>Trechos críticos na BR exigem atenção dos motoristas
Na rodovia federal mais movimentada e perigosa da Bahia, a BR-324 (Salvador-Feira de Santana, com 113,2 km), a venda de bebida alcoólica é intensa e legalizada. Rondando apenas 70 km nesta estrada, nesta quinta, dia 09, quando o movimento do feriadão ainda era fraco na BR, a reportagem de A TARDE encontrou pessoas consumindo bebidas alcoólicas paradas em três postos, localizados à beira da estrada. Conforme dados da Polícia Rodoviária Federal (PRF), até novembro do ano passado, das 15 rodovias federais que cortam o Estado, a BR-324 é a primeira em acidentes (29%), seguida da BR-101 (27%) e da BR-116 (22%). E a bebida alcoólica é apontada pela PRF como uma das principais causas das ocorrências.Durante o feriado da Semana Santa, o fluxo de veículos aumenta, e também a quantidade de acidentes. Apesar da queda do número de ocorrências de 2007 (104) para 2008 (89), nas estradas federais, os números do ano passado não conseguiram ficar abaixo das estatísticas de 2006 (83). Além disso, de 2007 para 2008 o número de mortes nas estradas federais subiu 100%, de 4 para 8. Até a chamada lei seca vigorar, a PRF vinha conseguindo reduzir os índices de acidentes, segundo informações da assessoria de imprensa da instituição. A TARDE solicitou à PRF os dados sobre acidentes da BR-324 e entrevista com o superintendente interino do órgão, inspetor Adirlei Hiroshi. Não obteve retorno. Segundo a assessoria de imprensa, devido a Operação Semana Santa, não seria possível pesquisar os números em tempo hábil. Já o inspetor não atendeu ao telefone celular.URBANOS – Desde o início da vigência da Norma Legal 11.705 de 19 de junho de 2008, a famosa lei seca, a venda de bebidas alcoólicas na BR saiu da total ilegalidade, o que ocorreu durante a vigência da Medida Provisória 415, editada em janeiro de 2008. A MP foi alvo de seguidas liminares por vários estados do País, inclusive na Bahia. Ao se transformar a MP em lei, foram acrescentados ao Artigo 2º mais três parágrafos, entre eles um que restringiu a proibição apenas a estabelecimentos não localizados em área urbana.Segundo informações da PRF, todos os postos localizados às margens da BR-324 são considerados “urbanos”, pois pagam IPTU e ITR (Imposto sobre Propriedade Territorial Rural) e portanto estão autorizados a vender bebida alcoólica. Isso limitou a atuação da PRF aos testes de etilômetro, reclamam os policiais.OPERAÇÃO – Durante a Operação Semana Santa, que começou ontem e vai até as 8 horas de segunda-feira, a PRF estima que o fluxo de veículos seja maior que no mesmo período do ano passado. Segundo a PRF ao todo 595 policiais estão trabalhando em esquema de revezamento. Para coibir o excesso de velocidade serão utilizados 13 radares – entre portáteis e fotográficos – em pontos estratégicos do Estado, além de 40 etilômetros em blitzes federais, 12 deles na BR-324. O equipamento consegue identificar embriaguez ainda que o motorista se recuse a sair do veículo e soprar no aparelho.ESTADUAL – Já a Polícia Rodoviária Estadual (PRE) trabalha, desde ontem, com 471 policiais e 46 viaturas em esquema de revezamento, até domingo. A previsão de maior fluxo é nas rodovias BA-046 (Valença), BA-001 (Itaparica), BA-052 (Ipirá) BA-099 (Estrada do Coco), BA-262 (Brumado), BA-522 (Vitória da Conquista), BA-324 (São Francisco do Conde), BA-523 (Jacobina) e BA-878 (Saubara).
Fonte: A Tarde

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