PORTO ALEGRE - O ex-ministro chefe da Casa Civil e ex-deputado federal José Dirceu, cassado em 2005, disse que temeu ser preso pelo delegado da Polícia Federal Protógenes Queiroz em 2008. "No ano passado eu dizia que tinha que trabalhar mesmo no exterior porque, do jeito que estava, poderiam me prender ilegalmente", comentou ontem em Porto Alegre, referindo-se às investigações de suas atividades e às constantes viagens que fez ao exterior durante o ano, sem, no entanto, admitir que elas tenham sido provocadas pelo temor.
Para Dirceu, Protógenes queria prendê-lo para apresentá-lo como um troféu. "Todos os sinais das investigações legais ou ilegais que se fez a meu respeito indicavam isso", afirmou o ex-ministro e ex-deputado federal. "Eu não era acusado de nada e não havia nenhum indício, por que estava sendo investigado?", questionou.
Dirceu reclama da quebra do seu sigilo telefônico no caso MSI/Corinthians, do vazamento de informações erradas para a imprensa quando não havia nada contra ele em investigações como a da Operação Satiagraha, da invasão de seu escritório de advocacia para retirada de dados de seu computador e das escutas de seus telefonemas.
"Não estou dizendo que a Operação Satiagraha não devia ter sido feita, mas é evidente que ela teve um desvio de finalidade, desvio de função, abuso de autoridade e ilegalidades que são inaceitáveis", sustentou. Para Dirceu, as transgressões tornaram as investigações de Protógenes ineficazes. "Ele disse que queria atingir um objetivo e não está atingindo. Ele é que virou réu agora, é uma coisa que não era o objetivo", avaliou, para concluir que "o problema não é fazer, são os métodos".
O ex-ministro voltou a afirmar que não manteve nenhum contato com o banqueiro Daniel Dantas que não fosse público e decorrente da sua função de chefe da Casa Civil. "Não falei nada que não fosse interesse público", reiterou. "Então, porque me investigar? Por que investigar o governador José Serra? E a ministra Dilma Rousseff?", perguntou. "Eu quero saber se foi legal essa investigação, qual foi o juiz que autorizou, por que ele nos investigou", prosseguiu, fazendo a ressalva de que considera imperiosa a necessidade de a Polícia Federal exercer seu papel, investigar, fazer inquérito e combater a corrupção, mas dentro da lei.
Fonte: Tribuna da Imprensa
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