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terça-feira, março 10, 2009

Coronéis acusados de fraude deixam prisão

Deodato Alcântara, do A TARDE


Às 21h30 de segunda-feira, dia 09, em comboio de 20 carros, inclusive viaturas da Rondesp – que pararam o trânsito na Av. ACM –, os coronéis Antônio Jorge Ribeiro Santana, 56 anos, Sérgio Alberto da Silva Barbosa e Jorge Silva Ramos, e o tenente Antônio Durval Senna Júnior deixaram o Quartel de Comando do Corpo de Bombeiros (QCCB), onde estavam presos desde a noite de quinta-feira.
Eles, e os oito civis também presos na operação Nêmesis, que investiga corrupção em compras da Polícia Militar e da Guarda Municipal de Salvador, foram soltos a partir do fim da tarde, por ordem judicial.
Segundo o secretário da Segurança, César Nunes, os delegados dos inquéritos não viram necessidade de pedido de prorrogação das prisões (eram temporárias, de cinco dias, expirariam nesta terça, 10, ao meio-dia). “São tecnicamente primários, têm bons antecedentes, residências e ocupações fixas, prestaram depoimentos, agora é seguir com as investigações para relatar o inquérito”. Novos pedidos de prisão, continuou, dependem do andar das investigações.
Nunes negou que a decisão de não pedir à juíza Ivone Bessa (1ª Vara Criminal) para mantê-los presos tem a ver com a insatisfação dos coronéis com as circunstâncias das prisões dos colegas. “Nem tenho conhecimento dessa suposta revolta, nada me foi passado pelo coronel Mascarenhas”, alegou Nunes, se referindo ao comandante da PM, Nilton Mascarenhas.Soltura – A libertação dos oficiais, do procurador do Estado André Thadeu Franco Bahia, do lobista e empresário Gracílio Junqueira Santos, dos executivos Jaime Palaia Sica e Willian Ochiulini Laviola (diretores da empresa Júlio Simões Logística S.A), da ex-gerente do Bradesco Jocélia Fernandes Oliveira, e dos supostos empresários Aidano da Silva Portugal, Sidnei Couto de Jesus e Aline Cerqueira de Castro (apontados pela polícia como laranjas de Gracílio), era dada como certa desde a manhã pelos defensores deles.No fim da tarde, os advogados começaram a sair da 1ª Vara, acompanhados dos oficiais de Justiça e alvarás, com destino ao QCCB, à especializada de Repressão a Crimes contra infanto-juvenis (Derca), onde estavam custodiadas Aline e Jocélia, ao 12º Batalhão da PM (Camaçari), onde estava preso o procurador André Bahia, e à Polinter (Piedade), onde Gracílio, Sidnei, Aidano e os executivos dividiram celas no fim de semana.Aparato – No QCCB, os alvarás chegaram por volta de 19 horas, mas desde as 17h o local já tinha viaturas da Rondesp. Quatro, com equipes de cinco PMs, ficaram à disposição dos oficiais acusados de crimes, por cerca de quatro horas; duas delas, inclusive, escoltaram os oficiais para casa, depois de usadas como barreira para que eles fossem colocados em carros com vidros escuros. Alguns dos carros com placas sigilosas (veículos do Estado, usados em determinadas áreas da Justiça e Segurança). Por fim, saíram em alta velocidade por dois portões do quartel. “Não há elementos para que se mantenha presos pessoas de bons antecedentes, com domicílios em Salvador, por isso a juíza antecipou os alvarás”, disse o advogado dos coronéis, Vivaldo Amaral, mostrando os documentos emitidos pela Justiça.
Fonte: A Tarde

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