GOIÂNIA - O médico ginecologista João Batista Pinto, de 47 anos, está sendo acusado de aliciamento, atentado violento ao pudor com violência presumível, exploração sexual de menores e favorecimento à prostituição pela Delegacia de Proteção à Criança e Adolescente (DPCA). Ele foi preso na última seegunda-feira em Goiânia, após denúncia de uma das oito possíveis vítimas, conforme informou a delegada-titular da DPCA, Adriana Accorsi.
"Oito vítimas já foram identificadas, mas há outros dois casos sendo investigados", disse a delegada. "Todas afirmam ter mantido relações mediante pagamento", afirmou. Na delegacia, Batista, que nasceu em Americano do Brasil, interior de Goiás, se negou a dar entrevistas à imprensa. Diante da delegada, durante depoimento, invocou o direito constitucional de ficar calado. Se condenado, ele está sujeito à pena que varia de quatro a 20 anos de prisão, inicialmente em regime fechado.
Oito adolescentes que teriam sido exploradas sexualmente pelo médico têm idades que variam entre 12 e 15 anos. Os crimes teriam sido praticados entre os meses de julho e setembro deste ano. A maioria deles em motéis no perímetro urbano de Goiânia. Em depoimento à DPCA, uma jovem relatou que, além de ter sido estuprada, foi induzida a indicar outras menores, que mais tarde também teriam tido relações sexuais com o médico. Em troca, Batista teria dado entre R$ 50 a R$ 80 a cada uma delas.
A jovem, cujo nome a DPCA não divulgou, denunciou aos pais o caso de estupro. Com sinais visíveis de perturbação emocional, pediu à família para registrar o TCO na Delegacia. Batista foi preso na Maternidade Vila Nova, onde atuava como ginecologista. "A investigação está praticamente encerrada e temos muitas provas coletadas", garantiu a delegada Accorsi. Ela reuniu termos de declarações, testemunhas e laudos periciais.
Também descobriu que contra o ginecologista constam outras acusações, já apreciadas pela Justiça, como prática de atentado violento ao pudor mediante fraude. "Ele se aproveitou da intimidade da consulta, dentro do consultório, para praticar atos libidinosos", afirmou a delegada. A polícia diz que espera ajuda da comunidade para identificar outros casos envolvendo o médico pelo disque-denúncia da DPCA, ou pelo disque-denúncia da Polícia Civil de Goiás.
Fonte: Tribuna da Imprensa
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