BRENO COSTAda Agência Folha
O ministro Geddel Vieira Lima (Integração Nacional), do PMDB, ponta de lança nacional da candidatura do prefeito João Henrique Carneiro (PMDB) à reeleição em Salvador no segundo turno, afirmou à Folha que a relação com o PT baiano mudou e que não haverá mais "atrelamento automático para 2010".
Tratando com naturalidade o fato de o PMDB, principal pilar de sustentação do governo Lula, disputar em Salvador diretamente com o petista Walter Pinheiro, Geddel jogou para o PT a responsabilidade pelo cenário atual de polarização com seu partido em Salvador.
O ministro disse que, se o PT do governador Jaques Wagner não tivesse abandonado a participação na gestão de João Henrique "aos 46 minutos do segundo tempo", PMDB e PT estariam equilibrados no Estado: o PT, com o governo do Estado, e o PMDB com a Prefeitura de Salvador.
"Se o PT da Bahia tivesse permanecido [na administração João Henrique], como eu desejei, como eu lutei, se tivesse ajudado a eleger João Henrique em primeiro turno e não tivesse deixado a administração aos 46 minutos do segundo tempo, nós já teríamos um equilíbrio absoluto."
Enquanto o DEM perdeu espaço na Bahia --além de não conseguir emplacar ACM Neto no segundo turno, perdeu 72 prefeituras que domina hoje, ficando com apenas 42 em todo o Estado--, o PMDB viu seu poder nos municípios baianos crescer de suas atuais 57 prefeituras para 113, segundo dados da CNM (Confederação Nacional dos Municípios).
Com o crescimento do partido, Geddel, inimigo histórico do carlismo agora representado pelo DEM, vira nome forte para 2010 e sua presença enfática na campanha de João Henrique já antecipa o debate para a sucessão no governo. O ministro diz que esse debate não passa de "especulação".
Segundo Geddel, que disse ter conversado com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva antes de apoiar explicitamente a candidatura de João Henrique, o fim de um atrelamento automático com o PT para as eleições de 2010 também não significa um "desatrelamento".
"Em 2010, vamos conversar com o PT. Se der para marcharmos juntos, vamos marchar. Se não der, não vamos marchar juntos", afirmou o ministro.
"Não estou brigando com Jaques Wagner, nem ele comigo, a não ser que ele queira brigar comigo. Eu não quero brigar com ele", disse Geddel.
Wagner já declarou que, se Geddel fosse para o palanque de João Henrique, ele também iria participar ativamente da campanha de Walter Pinheiro.
Fonte: Folha Online
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