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segunda-feira, outubro 13, 2008

"César Borges é mentiroso", diz Wagner


O governador Jaques Wagner (PT) chamou o senador César Borges (PR), de “mentiroso”, neste domingo, 12, por ter afirmado que recebera proposta para participar do governo do Estado em troca do apoio à candidatura de Walter Pinheiro (PT), durante entrevista coletiva no evento que oficializou o apoio do PR à candidatura do prefeito João Henrique (PMDB), no sábado, 11. Ele também revelou que o senador teria falado sobre uma vaga no Senado em 2010 em troca do apoio.
“Eu tentei tratá-lo com respeito, mas infelizmente me enganei. Ele é mentiroso, eu nunca ofereci nada a ele em troca de apoio (...) Eu disse, textualmente, que separasse o apoio de Pinheiro do meu governo. Nunca ofereci nada a ele para apoiar Pinheiro", disse Wagner, que está articulando pessoalmente as alianças de apoio ao candidato petista para o segundo turno das eleições em Salvador.
SENADO – O governador disse que na sua tentativa de aproximação com o PR, por telefone, o senador teria falado em apoio para concorrer ao Senado nas próximas eleições. Wagner contou que na quarta-feira da semana passada esteve em Brasília e telefonou para o ministro dos Transportes, Alfredo Nascimento (PR), convidando o PR a marchar junto com o PT, porque da primeira vez que fez o convite – disse, referindo-se à tentativa de aproximar o PR de sua base de governo, durante todo o ano passado –, não havia dado certo.
O ministro Alfredo teria telefonado para Borges e retornado a ligação para o governador dizendo que o ministro da Integração Geddel Vieira Lima (PMDB) – que está articulando alianças de apoio para João Henrique – ter fizera uma proposta objetiva a Borges, que era o Senado. Isso contradiz o que afirmou o senador no sábado: “Nosso compromisso não se dá em troca de cargos ou favores. Foi feito em torno de um programa”.
“Eu telefonei para o senador (César Borges) e disse que era a segunda vez que eu o convidava, ele disse que ficava muito feliz (...). Mas eu disse que não podia prometer isso (Senado) porque lá na frente, em 2010, se for mantida a aliança com o PMDB, Geddel vai querer a vaga no Senado”, continuou o governador, que teria deixado claro para o senador, ainda, que a proposta de integração do PR à sua base de governo estava em pé.
O senador Cesar Borges não teria dado nenhuma resposta efetiva sobre o convite ao governador Wagner. “Ele me ligou às 11h, no sábado, depois de já ter se reunido. Então, eu não quis atender porque ele poderia ter me telefonado antes“, disse Wagner. E provocou, lembrando da história dos “grampos“, em 2003 – escutas telefônicas ilegais: “Imagino que antes de apoiar João Henrique o senador deveria pedir desculpas ao ministro Geddel por ter grampeado seus telefonemas“.
BASE – O senador Cesar Borges foi nomeado pela direção nacional do PR como presidente da legenda na Bahia, ano passado, num momento em que o governo estava em fase de adiantada negociação com o partido a fim de que o mesmo passasse a integrar sua base de governo. Segundo palavras do governador, “ele (Borges) chegou ao PR de cima para baixo“.
Wagner confirmou que seria realmente dada uma pasta ao PR e que o nome indicado para ocupá-la era o deputado estadual Elmar Nascimento. “De repente, não mais que de repente”, disse Wagner, Cesar Borges assume o partido e diz diretamente ao governador que não aceitaria imposição da bancada estadual para nomear um secretário.
O nome de Cesar Borges era Pedro Alcântara (PR), enquanto a bancada preferia Elmar. Pedro conseguiu sentar na cadeira da Assembléia Legislativa (AL) depois que o deputado Tarcízio Pimenta (DEM) saiu para concorrer à sucessão em Feira de Santana – fruto de acordo entre o DEM e o PR, na Assembléia Legislativa.
Segundo contou Wagner, com Borges as negociações com o PR deram para trás. Durante as negociações para consolidação de alianças visando ao primeiro turno em Salvador, o PR fez acordo com o DEM de ACM Neto, candidato a prefeito, sem dar resposta ao PT, que também o procurou. Bispo Marinho (PR) disputou como vice de Neto ao mesmo tempo em que conseguia uma vaga na Câmara de Deputados, já que Luiz Carreira (DEM) deixou a vaga para assumir a coordenação da campanha de ACM Neto.
Com Neto fora do segundo turno, o PR volta a ser cobiçado tanto pelo PT de Pinheiro quanto pelo PMDB, de João Henrique. Depois do DEM declarar apoio à João Henrique, o PR também o fez . A TARDE tentou, várias vezes, sem êxito, falar com senador Céar Borges até o final da noite deste domingo.
Fonte: A Tarde

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