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domingo, maio 04, 2008

Planalto usará programas para eleger aliados

Ordem do governo é usar eleitoralmente os projetos nos municípios com vistas às eleições de 2010


BRASÍLIA - A cinco meses das eleições municipais, os partidos governistas saem na frente rumo à campanha, seguindo orientação do Palácio do Planalto para que seus ministros usem eleitoralmente os programas de visibilidade do governo. A ordem aos ministros políticos é explorar ao máximo os programas sociais, principalmente o Bolsa Família, e as ações de infra-estrutura sob o guarda-chuva do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), além de destacar o bom momento da economia. Com esse cardápio, a expectativa dos governistas e seus aliados é ampliar espaços do grupo pró-Lula nas grandes cidades e também nos grotões, já de olho na eleição presidencial de 2010.
Uma tropa de dez ministros políticos já está em ação nos seus respectivos partidos. No PMDB, foram destacados os ministros Geddel Vieira Lima (Integração Nacional), José Gomes Temporão (Saúde) e Edison Lobão (Minas e Energia); no PDT, Carlos Lupi (Trabalho); no PP, Márcio Fortes (Cidades); no PC do B, Orlando Silva (Esportes); e no PR, Alfredo Nascimento (Transportes). No PT, as estrelas serão Dilma Rousseff (Casa Civil), com o PAC; Patrus Ananias (Desenvolvimento Social), com o Bolsa Família; e Fernando Haddad, ministro da Educação. O incentivo para dar visibilidade eleitoral às ações políticas será monitorado pelo ministro das Relações Institucionais, José Múcio Monteiro.
Na última quinta-feira, em reunião do Conselho Político, no Planalto, líderes e presidentes de partidos receberam a orientação de fazer os candidatos usarem ações do governo na campanha. Foi distribuído um documento com números positivos da administração. “É legítimo que o governo queira dar visibilidade política para suas ações administrativas. Não vejo problema que isso traga resultados eleitorais. Pelo contrário. O objetivo é esse”, disse Geddel Vieira Lima.
Convencimento - Nas últimas semanas, a ordem do palácio já começou a ser posta em prática pelos ministros. Recentemente, mesmo com a epidemia de dengue, Temporão convenceu governadores e parlamentares do PMDB que os programas de sua área, em especial o PAC da Saúde, devem ser usados como bandeiras pelos candidatos do partido. O mesmo fez Marcio Fortes ao vender o PAC à bancada do PP na Câmara.
Recentemente, os candidatos petistas este ano receberam informações sobre como usar eleitoralmente os programas federais. Dilma Rousseff e o ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, foram escalados para falar dos resultados dos programas do governo nos municípios. Os prefeitos receberam cartilhas com ações do governo. No último fim de semana, foi a vez de o PDT orientar seus candidatos. Numa reunião em Brasília, eles foram bombardeados com números da gestão de Lupi no Trabalho. A ordem é associar ao partido o aumento de empregos com carteira assinada. (AG)
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Alckmin deve receber apoio do PTB em São Paulo
SÃO PAULO - O presidente do PTB e deputado cassado Roberto Jefferson afirmou ontem que a aliança de sua legenda com o ex-governador paulista, Geraldo Alckmin (PSDB), nas eleições municipais deste ano em São Paulo, está praticamente fechada e será selada pelo presidente estadual da sigla, deputado Campos Machado. “Conversei com o Campos Machado e ele me disse que essa aliança está praticamente selada”, emendou Jefferson.
Apesar da afirmação do presidente do PTB, Campos Machado desconversou a respeito do tema. Os dois participaram, ontem, do velório do deputado Ricardo Izar, na Assembléia Legislativa de São Paulo. Questionado sobre a afirmação do presidente nacional de seu partido, Machado destacou: “Não está (nada) definido. No dia 24 de maio haverá uma convenção da legenda e 90% (da base) querem candidatura própria”.
Além das conversas com o PSDB, o PTB vem sendo sondado também por dirigentes petistas, para compor eventual chapa encabeçada por Marta Suplicy. O presidente da sigla, contudo, disse que o PTB em São Paulo está mais próximo de Geraldo Alckmin. O nome de Campos Machado está cotado para ser vice na chapa tucana.
Apoio - Ontem, o governador de Minas Gerais, Aécio Neves (PSDB), defendeu o lançamento da candidatura do ex-governador Geraldo Alckmin, destacando: “Geraldo Alckmin é um homem público com todas as condições de ser candidato a todos os postos. É um privilégio não só para São Paulo capital, mas para o estado de São Paulo e para o Brasil ter a possibilidade de ter um gestor como ele”. E continuou: “Como amigo, claro que eu torço por ele”.
Apesar da defesa, o governador fez questão de ressaltar que a decisão de lançar ou não o nome de Alckmin à sucessão municipal é do Diretório Municipal da legenda. Amanhã, o Diretório Municipal do PSDB vai se reunir para analisar a proposta de candidatura própria nas eleições de outubro, com chapa encabeçada pelo ex-governador. (AE)
Fonte: Correio da Bahia

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