Urologistas se reúnem em Brasília para debater solução contra o mal
Luciana Abade
Brasília
Cerca de 15 mil homens morrem todos os anos no Brasil vítimas de câncer de próstata, que, depois do câncer de pulmão, é o que mais mata homens no país. A estimativa é do Instituto Nacional do Câncer (Inca), que prevê 45 mil novos casos da doença até o final do ano.
O presidente da Sociedade Brasileira de Urologia (SBU), Ricardo Cavalcanti, acredita que a estimativa de óbitos é subestimada.
– As mortes devem chegar a 30 mil por ano – avalia.
Preocupados com a saúde do homem, urologistas de todo o Brasil reuniram-se ontem, em Brasília, com o Ministério da Saúde para debater assuntos urológicos que merecem fazer parte da Política Nacional de Saúde do Homem, a ser lançada em agosto pelo ministério.
O tratamento do câncer de próstata depende do estágio em que se encontra a doença. Se o tumor estiver localizado, cirurgia, radioterapia ou até uma observação vigilante podem resolver. Daí a importância de um diagnóstico precoce. A SBU culpa o preconceito pela pequena procura a exames preventivos.
Assim como o exame de toque, necessário para a detecção do tumor na próstata, a vasectomia é vista com desconfiança entre os homens. Muitos acreditam que terão a sexualidade afetada pela operação.
– A maioria é desinformada e machista. Os números seriam bem mais positivos se não houvesse problema cultural – acredita Almeida.
De acordo com o Ministério da Saúde, foram realizadas, em 2007, 37 mil vasectomias no país. Por ser uma cirurgia laboratorial, não deveria precisar de internação. No entanto, o ministério gastou R$ 5 milhões em 23 mil internações.
Segundo o coordenador da área Técnica de Saúde do Homem, do ministério, Ricardo Cavalcati, a política nacional que será lançada tem como foco homens de 25 a 59 anos – 41,3% da população masculina.
– É a população produtiva do Brasil. A saúde dela é a saúde econômica do país – diz o sexólogo.
O câncer de pênis corresponde a apenas 2% dos casos de câncer que atingem o homem. Está relacionado a baixas condições sócio-econômicas e má higiene. A disfunção erétil é outro problema grave. Cerca de 45% dos homens sofrem de uma disfunção leve ou moderada.
– Queremos incentivar os homens a se prevenirem de problemas de saúde. Segundo o IBGE, em todas as faixas etárias os homens são os que mais morrem – afirma Cavalcanti.
Fonte: JB Online
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