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domingo, agosto 07, 2022

Rogério Carvalho, o candidato: “Estamos envolvidos em uma obra revolucionária que vai tirar as pessoas da fome”

 06 de Ago de 2022, 06h55


Rogério Carvalho oficializa candidatura ao Governo de Sergipe e se define como “o único apoiado por Lula”

O senador Rogério Carvalho, PT, confirmou sua candidatura a governador do Estado de Sergipe nesta sexta-feira, 5, e se tornou, oficialmente, segundo a assessoria dele, o escolhido de Lula no Estado. O anúncio foi feito durante ato público realizado pela coligação “Sergipe da Esperança”, formada pelo PT, PSB, PV, MDB, PC do B e pelo Solidariedade.

Na solenidade, que contou com a presença de representantes de todas as siglas que compõem a chapa, Rogério Carvalho falou sobre o que significa se candidatar a um mandato tão importante.

“É muito honroso para mim, ter sido escolhido candidato a governador do meu Estado pelos partidos que compõem a nossa federação. Nós não escondemos nossos aliados. Temos lado e assumimos quem está ao nosso lado. Os outros, não”, disse Rogério.

“Porque, ao nosso lado, está verdadeiramente o único time de Lula em Sergipe. Não há outro. E não haverá dois palanques em nosso Estado. Jackson Barreto, por exemplo, é um democrata que sempre esteve ao lado de Lula. Assim como Sérgio Gama, Valadares Filho e todos os demais companheiros e companheiras que estão juntos nessa caminhada. Do outro lado, eles não querem mostrar que têm candidato ao Senado que é bolsominion de carteirinha”, fustigou.

Rogério Carvalho ainda destacou a importância do ex-governador Marcelo Déda, PT, para a política do Brasil e, também, a forte influência que exerceu em sua própria caminhada.

“Honrarei todos os ensinamentos do meu amigo, do meu companheiro Marcelo Déda. Nós temos uma história de construção de experiência de gestão pública e, juntos, fizemos uma revolução na saúde de mais de 30 anos em apenas três”, afirmou.
Em outro momento de seu discurso, o candidato a governador Rogério Carvalho comentou sobre a importância de colocar amor em toda e qualquer ação, independentemente de estar ou não dentro da política.

“A gente precisa sentir, lá no fundo do peito, onde estamos e do que fazemos parte. E nós estamos envolvidos em uma obra revolucionária que vai tirar as pessoas da fome, da sede, da invisibilidade, do analfabetismo”, pontuou.

“Lembro-me da primeira vez que estive com o presidente Lula, em 1990. Ele sempre representou a unidade e a construção da luta popular dos mais diversos segmentos da sociedade. E, quando se tornou presidente, Lula influenciou o mundo inteiro.

Precisamos dar um basta nesse tipo de gente que quer comandar a sociedade, mas que acha que as mulheres são inferiores, que menospreza as pessoas LGBTQIA+ e que são racistas e preconceituosas com os pobres. Não podemos mais aceitar isso em nosso meio”, complementou.

Rogério Carvalho também relembrou os tempos em que assumiu as Secretarias de Saúde de Aracaju e do Estado, período em que trouxe, segundo ele, uma verdadeira revolução na atenção à saúde dos sergipanos, com a criação do Serviço de Atendimento Médico de Urgência - Samu - construção de mais de 100 clínicas da Saúde da Família, além da criação de hospitais na capital e municípios do interior.

“Lembro muito bem quando fui secretário da Saúde de Déda Sergipe foi o primeiro Estado a receber o Samu. Foi em nosso Estado, que plantamos essa semente e, como foi naquela época, voltarei a cuidar da nossa terra para que nosso povo possa voltar a semear e a colher os frutos da prosperidade”, disse o candidato.

COLIGAÇÃO SERGIPE DA ESPERANÇA - A coligação Sergipe da Esperança, encabeçada por Rogério Carvalho, e composta pelo PT, PSB, PC do B, MDB, PV e Solidariedade, apresentou, além dos nomes da chapa majoritária, 53 candidatos e candidatas à Assembleia Legislativa de Sergipe e 25 à Câmara dos Deputados.
 

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Zezinho Sobral: “Imagino-me um vice 100% afinado com o projeto de governo. Não defenderei projeto paralelo”

“Entendo que Fábio Mitidieri tem um coração voltado para o povo. Vejo em Fábio um cara mais amável”
06/08/2022-19h

Aparentemente, os sergipanos e o próprio Zezinho Sobral, PDT, 56 anos, se viram diante de uma surpresa com a confirmação do nome dele para formar um par com Fábio Mitidieri, PSD, na disputa pelo Governo de Sergipe no dia 2 de outubro, cuja convenção foi sacramentada na última sexta-feira, 5 de agosto.

Surpreso ou não, a Zezinho Sobral a convocação do seu PDT e do presidente Edvaldo Nogueira não lhe causou o menor espanto, muito menos contrariedade. Bem ao contrário. Uma vez chamado ao feito, Zezinho caiu de boca e é desde já um disseminador ativo de boas expectativas e destila entusiasmo por todos os poros.

“Diante da unanimidade, Edvaldo me perguntou se eu aceitaria. A resposta foi a óbvia: estou no grupo, integro o grupo, não tenho projeto pessoal, só tenho projeto coletivo, construía a minha reeleição de deputado, estava na expectativa de lograr êxito nela, mas nada disso poderia superar o desejo coletivo, então anunciei que deixava essa perspectiva de reeleição e iria trabalhar, agora, para a construção da eleição maior do nosso partido, do nosso grupo, com Fábio Mitidieri liderando tudo”, sintetiza Zezinho.

Zezinho Sobral jura que vai reunir todos os seus conhecimentos obtidos em muitos cargos públicos, incluindo algumas Secretarias de Estado estratégicas -, como as da Saúde e da Agricultura - e o único mandato de deputado estadual bem realizado para levar projeto de Fábio Mitidieri a público e, se ganharem, depois ajudá-lo a governar e aplicar o que terão prometido em campanha até o dia 2 de outubro. 

Transigente e tarimbado no trato com o poder, Zezinho Sobral pensa para si a postura de um vice-governador nada problemático.

“Imagino-me um vice-governador que estará absolutamente, 100%, afinado com o projeto de governo. Não serei dono e nem defensor de nenhum projeto paralelo”, diz ele.

“Defenderei tudo que integre o projeto de governo e ajude e facilitar as relações. Atuarei para criar uma interlocução cada vez maior com o povo, com a sociedade civil organizada, os sindicatos, as cooperativas, associações, comunidades de um modo geral. As agremiações políticas e municípios”, promete.

Na comparação do perfil de Fábio Mitidieri com outros pretendentes ao Governo de Sergipe, sobretudo com Rogério Carvalho, PT, Zezinho pinta seu colga de chapa com cores leves e bem brandas.

“Entendo que Fábio Mitidieri tem um coração voltado para o povo. Eu vejo em Fábio Mitidieri um cara mais amável. Um cara mais próximo das pessoas”, diz.

“Eu vejo que ele representa uma construção política e social e entendo que, por isso, ele tem um grupo político mais eficiente na construção de gestão pública e que pode, efetivamente, contribuir mais para Sergipe. E, repito, o que é muito importante, ele é uma renovação”, diz.
Zezinho conhece de perto a anatomia da gestão pública, tendo passado por aquelas diversas Secretarias de Estado – ele vai dizer os nomes de uma por uma na Entrevista – e acha que isso poderá ser útil a ele e a Fábio.

E dirá, também, que votará em Ciro Gomes no primeiro turno, que vai tentar eleger um deputado estadual do PDT para suprir a ausência dele na Alese, que espera mandar um pedetista sergipano para a Câmara Federal, reconhecerá em Edvaldo Nogueira um excelente condutor de partido e fará enormes afagos em Laércio Oliveira, o candidato ao Senado do bloco deles.

José Macedo Sobral nasceu em Laranjeiras no dia 26 de dezembro de 1965. É filho de José Sobral, o Zé Sobral, e de Ione Sobral - ambos foram prefeitos laranjeirenses. O pai, falecido, também foi deputado estadual.

De Fábio Mitidieri, Zezinho Sobral fala com uma propriedade e domínio que parecem estar em campanha juntos há um ano
Zezinho Sobral nasceu em Laranjeiras no dia 26 de dezembro de 1965. Dali, o pai e a mãe foram prefeitos

UM VICE APANHADO DE SURPRESA
“Na segunda-feira da semana passada eu não sabia que seria candidato a vice-governador. Não tinha a mínima noção. Nosso agrupamento tinha a expectativa definida de fazer aliança com Fábio Mitidieri. Nessa eleição, Edvaldo Nogueira e o PDT estiveram aliados ao PSD desde a pré-campanha”

JLPolítica - Há um mês o senhor se via candidato a vice-governador?
Zezinho Sobral - 
Há um mês? Não. Aliás, na segunda-feira da semana passada eu não sabia que seria candidato a vice-governador. Não tinha a mínima noção.

JLPolítica - Como é que o seu agrupamento chegou ao seu nome?
ZS - 
Nosso agrupamento tinha a expectativa definida de fazer aliança com Fábio Mitidieri. Nessa eleição, Edvaldo Nogueira e o PDT estiveram aliados ao PSD desde a pré-campanha. E o que estava acordado no processo era que Fábio, sendo escolhido, o PDT indicaria o vice-governador.

Zezinho Sobral é autor do projeto que criou a lei de mais amparo às queijarias sergipanas, que são muitas

JLPolítica - Até ali, o senhor não estava em cena.
ZS -
 Não. Porque nessa escolha o primeiro nome que veio foi o de uma pessoa muito querida da sociedade sergipana, uma grande empresária, grande mulher, trabalhadora, que cuida das empresas, cuida da família, enfim, que tem inúmeros compromissos, mas que, neste momento, entendeu que devia adiar esse ingresso na política, que não iria disputar esse pleito - que é a Danusa Silva, esposa de Edvaldo. Resolvida essa questão, Edvaldo senta à mesa com o Conselho Político da pré-candidatura de Fábio e propõe: “Olha, eu tenho no PDT deputados, vereadores, figuras históricas que estão na nossa relação e um que eu confio, e vou propor aqui, para começar, é o deputado Zezinho Sobral para que ele possa ser objeto de avaliação de vocês, uma vez que eu não quero uma imposição e tem que ser um consenso”.

JLPolítica - E daí...
ZS - Daí houve o consenso. Todos os líderes partidários, os que lá estavam presentes sob a condução do presidente do Conselho Político, que é o governador Belivaldo Chagas, incluindo Fábio, aprovaram. Foi, sim, uma unanimidade obtida sob os seguintes argumentos, transpostos por Edvaldo: que eu era deputado atuante, que estava no primeiro mandato, que tinha desempenhado um papel importante na Assembleia, que era líder do Governo, que sempre esteve leal ao projeto dele, que nunca houve nenhuma dúvida de quem eu apoiava nem para onde iria, e que essa lealdade e essa construção me credenciariam.

Zezinho, de camisa branca e segurando uma criança, com o pai Zé Sobral e a mãe Ione Sobral

NÃO FOI DIFÍCIL ABRIR MÃO DA REELEIÇÃO
“Diante da unanimidade, Edvaldo me perguntou se eu aceitaria. A resposta foi a óbvia: estou no grupo, só tenho projeto coletivo, construía a minha reeleição de deputado, mas nada disso poderia superar o desejo coletivo, então anunciei que deixava a perspectiva de reeleição e iria trabalhar para a construção da eleição maior do nosso partido, com Fábio Mitidieri liderando tudo”

JLPolítica - Mas levantaram mais algum argumento?
ZS - Sim. Além disso, de que eu sou político com alguma experiência administrativa, tendo em vista que fui diretor da Pronese, secretário de Estado do Trabalho, secretário de Estado da Agricultura, da Saúde, da Inclusão e da Assistência Social. Enfim, todas essas outras questões, que nos credenciavam administrativamente a contribuir com o projeto do grupo. Diante da unanimidade e não se estendendo a discussão, Edvaldo me perguntou se eu aceitaria. A resposta foi a óbvia: estou no grupo, integro o grupo, não tenho projeto pessoal, só tenho projeto coletivo, construía a minha reeleição de deputado, estava na expectativa de lograr êxito nela, mas nada disso poderia superar o desejo coletivo, então anunciei que deixava essa perspectiva de reeleição e iria trabalhar, agora, para a construção da eleição maior do nosso partido, do nosso grupo, com Fábio Mitidieri liderando tudo.

JLPolítica - Todo o seu gráfico, então, aponta para o fato de que foi Edvaldo Nogueira o indicador do seu nome?
ZS -
 É exatamente isso: foi Edvaldo Nogueira. Veja que a vaga de vice cabia ao PDT e Edvaldo lidera o PDT.

Zezinho Sobral pede permissão para dizer que, como deputado, representa a Alese inteira na disputa da Vice-Governadoria

JLPolítica - Não foi mais pelo fato de o senhor ser um governista, ligado a todo o governo?
ZS - Tenho absoluta certeza e nenhuma dúvida de que é uma indicação do PDT e nada do PSD. Edvaldo poderia indicar qualquer um e teria, de nós, o apoio total e completo. E ele fez essa opção por mim.

JLPolítica - Como é que o senhor se sente nesse projeto de candidatura a uma Vice-Governadoria?
ZS -
Sinto-me feliz, honrado, comprometido com o projeto, e desejoso e ansioso por corresponder à expectativa que me foi confiada. Vou trabalhar na campanha. Vou me dedicar a ela. Vou colocar tudo que eu tenha de conhecimento, de experiência e de relacionamentos na política para construção desse momento político, para que o povo de Sergipe entenda a proposta que nós estamos fazendo. E olhe, Jozailto Lima, quero registrar aqui: essa é uma proposta de renovação. É uma proposta de avanço e traz dois políticos jovens - eu e Fábio -, porque me considero tão jovem quanto Fábio, e os dois no exercício de mandatos. Os dois com experiência administrativa. De modo que é a renovação política real. Nós estamos falando do passo político concreto que está sendo dado envolvendo a nós dois: nenhum participou de uma eleição majoritária até agora. Então participar da eleição majoritária, estar sob essa construção, é algo que me engrandece. É algo que me deixa feliz, e eu espero ter - vou me dedicar nessa direção - a capacidade de convencer o povo sergipano de que esse é, de fato, o projeto de renovação importante.

Em Nossa Senhora da Glória, pátria das queijarias, Zezinho inspeciona de perto a aplicação da lei que as protege

“COLOCAREI TUDO QUE TENHA DE CONHECIMENTO”
“Sinto-me feliz, honrado, comprometido com o projeto, e desejoso e ansioso por corresponder à expectativa que me foi confiada. Vou trabalhar na campanha. Vou colocar tudo que eu tenha de conhecimento, de experiência e de relacionamentos na política para construção desse momento político, para que o povo de Sergipe entenda a proposta que nós estamos fazendo”

JLPolítica - E eventualmente eleito, que tipo de vice-governador o senhor se imagina?
ZS - 
Imagino-me um vice-governador que estará absolutamente, 100%, afinado com o projeto de governo. Não serei dono e nem defensor de nenhum projeto paralelo. Defenderei tudo que integre o projeto de governo e ajude e facilitar as relações. Atuarei para criar uma interlocução cada vez maior com o povo, com a sociedade civil organizada, os sindicatos, as cooperativas, associações, comunidades de um modo geral. As agremiações políticas e municípios.

JLPolítica - O senhor pensa num Governo de interlocução concreta.
ZS - 
Sem subterfúgiosO Governo tem que ser democrático acima de tudo. Republicano acima de tudo. Tem que ter relação com todos. Quero estar em meio ao trabalho administrativo que é produzido e exigido do governador. Compromissos, assinaturas, viagens e tal. A gente pode criar um canal de diálogo aberto e participativo com a sociedade e com os movimentos organizados. Tenho certeza de que os  setores produtivos do Estado de Sergipe terão conosco um canal aberto para conversar, para a interlocução. Farei o trabalho que já faço aqui na Alese, mas agora com mais proximidade, integrando o bloco e, repito, 100% alinhado com as diretrizes do novo governo. Nem um milímetro fora disso.

Um olho na fé e outro na pandemia em plena Procissão do Sagrado Coração de Jesus, padroeiro da sua Laranjeiras

JLPolítica - O senhor está a cerca de 50 dias da eleição. Quais são as chances reais de Fábio Mitidieri se eleger governador e o senhor obviamente vice?
ZS - 
Olha, Jozailto, sobre isso  quero lhe dizer o seguinte: eu vou me esforçar ao máximo, trabalhar diuturnamente, para apresentar esse projeto que acredito que seja bom para o povo sergipano. Qualquer um pode se eleger desde que consiga ter um bom projeto e que as pessoas que estão encabeçando esse projeto gerem confiança no eleitorado. Espero um “eu confio que esse cara vai fazer o que ele está dizendo”. Porque prometer, todo mundo promete, mas capacidade de realização nem todo mundo tem. Por isso eu quero mostrar à população sergipana que Fábio Mitidieri e nós, que somos o grupo que o apoia, têm um propósito, que é o de fortalecer o projeto de crescimento, de desenvolvimento, de geração de empregos, de melhoria de educação, de melhoria de saúde. Da infraestrutura. Sergipe tem a possibilidade com petróleo e gás, agora, de avançar economicamente com a atração de investimentos. O turismo avança. Então há, vamos dizer assim, um momento alvissareiro de atração de investimentos, e a gente pode convencer o povo sergipano de que nós dois - Fábio, principalmente, que é o chefe, que é quem comanda - com conhecimento e a vontade que temos, ajudaremos a concretizar isso em favor de Sergipe.

JLPolítica - Antes de ser convocado para essa condição de candidato a vice, o senhor teve alguma participação na elaboração do plano de governo que vai ser levado à sociedade?
ZS - 
Tive participação em inúmeros momentos. Só não participei das definições finais, mas, com a experiência de coordenação política que já tive, em alguns momentos a gente participou de reuniões prévias de planejamentos, de contribuições na formação da Caravana da Esperança, feita para a coleta de informações, para a participação da relação com universidades e outros órgãos. Nós sugerimos e participamos. Claro que foi executado por uma equipe que lá está, mas a gente contribuiu com a experiência de outros momentos, de 2014, de 2018, que tínhamos acumulada.

Um deputado para além do plenário e do gabinete: fiscaliza as obras da BR-101 em Sergipe, sempre em atraso

“100% ALINHADO COM AS DIRETRIZES DO GOVERNO”
“Tenho certeza de que os setores produtivos do Estado de Sergipe terão conosco um canal aberto para conversar, para a interlocução. Farei o trabalho que já faço aqui na Alese, mas agora com mais proximidade, integrando o bloco e, repito, 100% alinhado com as diretrizes do novo governo. Nem um milímetro fora disso”

JLPolítica - O fato de o senhor e Fábio estarem a compor uma mesma chapa não lhe preocupa na questão de gênero?
ZS - 
Não me preocupa. Eu quero dizer o seguinte: me preocuparia se houvesse, da nossa parte, qualquer tipo de preconceito com as questões de gênero. Mas não há. Não se deve tratar as coisas em função de ser ou não mulher, porque se tem alguém que valoriza, que prestigia, que reconhece e que homenageia as mulheres esse é Zezinho Sobral.

JLPolítica - De que modo isso se realiza?
ZS - 
Eu quero citar alguns exemplos: quando tivemos oportunidade de deixar o comando da Secretaria de Saúde, encontrei uma mulher, que é Conceição Mendonça, para nos suceder. Recentemente aplaudimos aqui a execução e as realizações de Márcia Guimarães, no comando do Hospital de Cirurgia. Minha mãe foi prefeita e gestora do município de Laranjeiras e teve de mim a colaboração, a participação e, mais do que isso, a defesa. Eu dizia: “Tem que ser uma mulher lá em Laranjeiras”. Veja que em inúmeras vezes já demonstramos a capacidade de fortalecer o público feminino  e quero registrar que na diversidade também. Todos precisam estar representados. Precisamos ter todas as comunidades. Aqui na Alese as comunidades dos terreiros, dos povos de matriz africana, tiveram sempre a minha recepção, a nossa participação. Quando fomos secretários, por exemplo, assinei o primeiro decreto consolidando e criando o Conselho LGBTQI+, que depois foi transformado em lei e eu, inclusive, fui chamado agora para ser homenageado na abertura da Parada Gay que, na verdade, não é só uma Parada Gay. É também um seminário de proposituras, de reivindicações, de consolidação da comunidade como um todo. Então não me passa nem de longe algo como “Ah, você está excluindo mulheres”. Muto pelo contrário. Acho que é uma junção de oportunidades. O que não pode é haver o inverso. O preconceito ao contrário: “Ah, não pode ser porque não é mulher”. Enfim, eu nasci assim e então preciso trabalhar para tornar o mundo melhor.

Chapa completa dos governistas: Laércio Oliveira, Fábio Mitidieri e Zezinho Sobral, com Edvaldo Noguera em maratona de convenção

JLPolítica - Em quanto a parceria com Laércio Oliveira pode contribuir com o projeto de vocês?
ZS - 
Eu entendo que devemos construir política em grupo. Eu conheço bem Laércio Oliveira, sei do trabalho que ele faz, conheço a conduta dele na construção da política e da execução dos serviços públicos. Na condução recentemente da Fecomércio, Laércio concluiu tudo que estava parado em termos de obras naquela importante instituição. Ele foi operacional, realizou, e a gente tem que entender e ver isso. A sociedade sergipana reconhece esse trabalho de Laércio. Ele é solidário. É um cara que diz: “Olhe, estou no grupo e nele fico”. E permanece. Não é um cara que mude e que pule de lado. Não é verdade? E, como deputado federal, trabalhou na construção de propostas interessantes. A Lei do Gás, para Sergipe, é importantíssima, e ele chamou para si essa responsabilidade, participou e trouxe. Então, veja: opções e divergências políticas momentâneas são naturais na política? Claro que são. E a composição da nossa chapa engloba todos os setores. Não é uma chapa de exclusão. É de inclusão. Estamos incluindo todo mundo no processo, tanto que o PDT faz parte - senão seria só o PSD. E faz o PP, também, assim como fazem parte diversos partidos que não estão na composição majoritária, mas compõem a composição proporcional, como União Brasil. Não vejo nenhuma dificuldade. Pelo contrário, me sinto muito à vontade.

JLPolítica - O fato de Laércio ser um bolsonarista não atrapalha?
ZS - 
Não. Permita-me aqui uma sinceridade: não vejo Laércio tão bolsonarista assim. Porque para sê-lo, ele teria que se declarar dessa forma. Até o partido que ele está é outro, não é o mesmo partido do presidente, que é 22. Laércio é do PP. Está no 11. Veja: eu acho que às vezes rotular a pessoa é complicado. E nacionalizar a campanha é mais complicado ainda. Nós temos que olhar é para o futuro de Sergipe. Nós não estamos discutindo quem é que você vota para presidente e sim quem é que você vota para governador, para representar o seu Estado, para conduzir a política com seriedade, com honestidade e fortalecer o Estado de Sergipe. É nisso que eu estou pensando.

Zezinho Sobral tirando um lero na Festa do Lambe-Sujo, auto da resistência negra de Laranjeiras, que ninguém é de ferro

SEM PRETENSÃO DE DISCRIMINAÇÃO DE GÊNERO
“Me preocuparia se houvesse, da nossa parte, qualquer tipo de preconceito com as questões de gênero. Mas não há. Não se deve tratar as coisas em função de ser ou não mulher, porque se tem alguém que valoriza, que prestigia, que reconhece e que homenageia as mulheres esse é Zezinho Sobral”

JLPolítica - Qual é o seu conceito da autoexclusão de Jackson Barreto deste grupo de vocês?
ZS - 
Jackson Barreto é um homem que tem uma história política. Que contribuiu. Que deu os melhores anos da sua vida para consolidar o regime democrático, e o regime democrático pressupõe multiplicidade de opiniões. Ele pode, em um determinado momento, acreditar em um projeto, e em outro, acreditar num diferente. Jackson é um cara que esteve junto do nosso projeto o tempo inteiro. Em algum momento ele resolveu optar, segundo disse, por uma opção nacional. Ele entende que deve verticalizar essa eleição. É um entendimento dele que respeito, que levo em consideração. Mas é um entendimento lá dele.

JLPolítica - O que faz de Fábio Mitidieri diferente ou melhor do que Rogério Carvalho para governar Sergipe?
ZS - 
Entendo que Fábio Mitidieri tem um coração voltado para o povo. Eu vejo em Fábio Mitidieri um cara mais amável. Um cara mais próximo das pessoas. Eu vejo que ele representa uma construção política e social e entendo que, por isso, ele tem um grupo político mais eficiente na construção de gestão pública e que pode, efetivamente, contribuir mais para Sergipe. E, repito, o que é muito importante, ele é uma renovação.

Olha lá no que deu hoje o bochechudinho Zezinho Sobral, com o pai e a mãe, há 55 anos

JLPolítica - O senhor vai de Ciro ou de Lula no primeiro turno?
ZS -
 De Ciro. Veja: nós não podemos mudar o nosso compromisso. Nós somos PDT e o nosso partido tem um candidato a presidente, que é Ciro. Seguiremos a agremiação e a sua direção. Um segundo turno é outra história, mas enfim temos que chegar lá primeiro. Uma coisa de cada vez.

JLPolítica - O que o senhor fará da base aliada da sua pré-candidatura a deputado estadual? Ficará órfã?
ZS - 
A minha base jamais ficará órfã. Primeiro, essa base terá, se assim Deus permitir, um vice-governador e um deputado estadual do PDT que ela possa escolher.

No corpo a corpo com o povo de Laranjeiras, seja em eleição ou no do dia a dia

“NÃO VEJO LAÉRCIO TÃO BOLSONARISTA ASSIM”
“Permita-me aqui uma sinceridade: não vejo Laércio tão bolsonarista assim. Porque para sê-lo, ele teria que se declarar dessa forma. Até o partido que ele está é outro, não é o mesmo partido do presidente, que é 22. Laércio é do PP. Está no 11. Veja: acho que às vezes rotular a pessoa é complicado. E nacionalizar a campanha é mais complicado ainda”

JLPolítica - O senhor vai apontar um pedetista para apoiar para deputado estadual?
ZS -
 Meu compromisso é com o partido de um modo geral. Eu respeito integralmente aqueles que estão conosco. Não tenho base comandada. Não tenho curral eleitoral. Tenho amigos que constroem política juntamente comigo. Eu respeito a opinião de cada um, e isso precisa ficar bem claro. Além de não ter curral eleitoral, não tenho base opressiva. Os amigos dialogam comigo e constroem política juntamente comigo. São pessoas de que conheço os irmãos, a família, o filho, o pai - a história de quem eu estou do lado - e a minha sugestão para eles é a de fortalecer o PDT.

JLPolítica - O PDT fará um deputado federal?
ZS - 
Torceremos e lutaremos bravamente com esse objetivo. Temos uma chapa importante, capaz de concretizar esse sonho. Acredito plenamente nisso.

Zezinho Sobral e a musa-mãe Ione Sobral, fonte das primeiras aprendizagens políticas

JLPolítica - Edvaldo tem sido um bom condutor do partido ou é omisso?
ZS -
 Tem sido um bom condutor. Edvaldo, já quando nos convidou, disse com clareza: “Estou formando um grupo e convidando pessoas que possam ajudar a fortalecer esse grupo”. Ponto. E tem sido presente. Ele me liga quase que diariamente sempre com um “vamos trabalhar, vamos…”.

JLPolítica - Em síntese, qual é o conceito do seu primeiro mandato como deputado estadual?
ZS - 
Eu faço uma avaliação primeiro numérica. Participei de 98% das sessões e de 100% das votações. Eu presido na Alese o Conselho de Ética, a Comissão de Redação Final, a Comissão de Orçamento e Finanças e a Comissão de Constituição e Justiça. Eu presido quatro e participo de mais quatro. São oito, no total. Apresentei muitos projetos dos quais tenho muita alegria. O das queijarias, das casas de farinha ou o do caranguejo elevado a patrimônio imaterial de Sergipe, que é tão comentado e festejado por conta da cultura. Mas também reforma das leis ambientais. Defendi projetos interessantes na construção de carreiras de funcionário público, penal e etc - então acho que é um mandato ativo, propositivo e exposto à população sergipana.

Zezinho: “Edvaldo tem sido um bom condutor. Já quando nos convidou, disse: “Estou formando um grupo e convidando pessoas que possam ajudar a fortalecer esse grupo”

NÃO ABANDONA BASE E TRABALHARÁ POR PEDETISTAS
“A minha base jamais ficará órfã. Primeiro, terá, se assim Deus permitir, um vice-governador e um deputado estadual do PDT que ela possa escolher. Meu compromisso é com o partido de um modo geral. Respeito integralmente aqueles que estão conosco. Não tenho base comandada. Não tenho curral eleitoral”

JLPolítica - O senhor acha que esse mandato contribui com a sua candidatura a vice?

ZS - Eu acho que duas coisas contribuem. Primeiro, não é só Zezinho Sobral que é candidato a vice. Tem um deputado estadual candidato a vice, e há nisso um prestígio da Assembleia Legislativa de Sergipe inteira. Poderia ser qualquer deputado aqui da Casa. Então sinto, e peço permissão aos pares para me dizer, na condição de deputado estadual, um representante da Assembleia Legislativa em uma chapa majoritária. Aqui é a Casa do povo e nela você tem mais da metade do eleitorado representado. Então ser vice é significativo e um orgulho para todos nós. Isso é importante. Segundo, cada um trabalha no seu estilo. O meu é um estilo mais aberto. Mais comunicativo e plural. A gente trabalhou em saúde, em educação, agricultura, cultura, turismo, pesca, em leis ambientais, etc, enfim, a gente contribuiu com diversos setores. E eu quero contribuição extensiva à Vice-Governadoria. 

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A democracia une profundamente o País - Editorial




Manifesto reúne adversários históricos, como Fiesp, CUT e UNE. O País supera divergências e consegue dialogar quando há algo valioso em comum a defender

Jair Bolsonaro pode tentar qualificar de partidário o manifesto Em defesa da democracia e da Justiça, da mesma forma como já havia feito com a Carta às Brasileiras e aos Brasileiros em defesa do Estado Democrático de Direito. Os fatos, no entanto, o desmentem de uma forma constrangedora: inimigos históricos, que sempre tiveram e continuam a ter posições ideológicas opostas, assinaram juntos o novo manifesto em defesa das eleições e do Judiciário. Ao lado da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) e da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), estão entidades como Central Única dos Trabalhadores (CUT), União Nacional dos Estudantes (UNE), União Geral dos Trabalhadores (UGT) e Central Geral dos Trabalhadores (CGT). Entre os signatários do manifesto, deve-se destacar também a presença de entidades históricas, de longuíssima tradição de apartidarismo político, como o Instituto dos Advogados de São Paulo (Iasp), cuja fundação antecede a própria proclamação da República.

Essa miríade de entidades juntas revela que, mesmo num ambiente político marcado pela polarização, a defesa da democracia é um consenso civilizatório inegociável. Com sua campanha golpista, Jair Bolsonaro fez despertar uma impressionante reação, plural e apartidária, em defesa do regime democrático. Ao contrário do que o discurso bolsonarista apregoa, a defesa da democracia não é uma causa partidária. Ela une profundamente o País.

A presença da Fiesp, Febraban, CUT, UNE e muitas outras entidades no mesmo manifesto revela também outro aspecto fundamental da democracia brasileira. Há muitas diferenças e embates no dia a dia da política. Basta perguntar como cada uma dessas entidades vê as reformas previdenciária e trabalhista. No entanto, mesmo com todas as discordâncias, o diálogo é possível. Na hora de defender a democracia, as entidades foram capazes de agregar esforços, sem titubear, em prol de um mesmo ideal.

O manifesto Em defesa da democracia e da Justiça também explicita uma dimensão importante da campanha de Jair Bolsonaro contra o regime democrático. O presidente da República ataca a democracia brasileira não apenas quando coloca em dúvida, sem nenhuma prova, a lisura do processo eleitoral, mas também quando ameaça e confronta o Poder Judiciário.

De forma corajosa, o manifesto destaca “o papel do Judiciário brasileiro, em especial do Supremo Tribunal Federal (STF), guardião último da Constituição, e do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que tem conduzido com plena segurança, eficiência e integridade nossas eleições respeitadas internacionalmente, e de todos os magistrados, reconhecendo o seu inestimável papel, ao longo de nossa história, como poder pacificador de desacordos e instância de proteção dos direitos fundamentais”. A independência do Poder Judiciário é elemento fundamental do Estado Democrático de Direito. Depois de três anos e meio de ataques e desinformação do bolsonarismo contra o STF e o TSE, é muito oportuno que a sociedade civil expresse, de forma plural e apartidária, incondicional apoio ao Judiciário. A mensagem é contundente: em seu enfrentamento contra o Supremo, Jair Bolsonaro também está isolado.

Aos que se empenham em não ver o caráter apartidário dos manifestos em defesa das eleições e do Judiciário, o presidente da Fiesp, Josué Gomes, desenhou. “É natural que a Fiesp assine um manifesto em defesa da democracia, já que não existe liberalismo, economia de mercado ou propriedade privada, valores tão caros à entidade e ao setor industrial, sem que exista segurança jurídica, cujo pilar essencial é a democracia e o Estado de Direito”, disse Josué Gomes ao jornal Folha de S.Paulo. Como afirma o manifesto organizado pela Fiesp, “a estabilidade democrática, o respeito ao Estado de Direito e o desenvolvimento são condições indispensáveis para o Brasil superar os seus principais desafios”, e por isso “esse é o sentido maior do 7 de Setembro neste ano”. Unida, a Nação brasileira não deixará Jair Bolsonaro destruir a democracia e a independência do País.

O Estado de São Paulo

..é a vida que se leva




Por Carlos Brickmann (foto)

Tem gente discutindo política externa Sul-Sul, tem gente discutindo se urnas eletrônicas são ou não confiáveis, tem gente fazendo coisas que nos velhos tempos seriam chamadas de compras de votos, tem casal que vive sob o mesmo teto em que a residência do marido é contestada e a da esposa é aceita, tem gente que não consegue viver sem um tacão de coturno nos calcanhares.

Há candidatos que só querem saber se alguma coisa dá voto. E a resposta é tão simples!!! Um garoto de onze anos de idade telefonou para a Polícia, na região metropolitana de Belo Horizonte, pedindo comida. “Estamos com fome!” Talvez nem seja necessário alimentar esse nosso povo por muito tempo: basta criar condições para que os pais possam trabalhar e ganhar um salário suficiente para oferecer três refeições diárias à família. Não é preciso importar armas caríssimas e perigosas: bastam talheres à mesa.

Livres – na marra, se for preciso

Ah, quando um político deixa escapar o que pensa, em vez de usar as palavras para escondê-lo! Bolsonaro caiu neste ato falho: na quinta, reunido com pastores da Convenção Geral das Assembleias de Deus, disse que “tem buscado impor, por meio das Forças Armadas”, que haja transparência nas eleições. Acusou três ministros do TSE de acreditar piamente em pesquisas do DataFolha.

“Impor a liberdade” é bom: quem não quiser aceitar vai preso?

Viver é detestar

O único vereador federal do país, Carlos Bolsonaro, deve se mudar logo, de vez, para Brasília, para montar uma estrutura paralela à da campanha do pai à reeleição. O filho 01, o senador Flávio Bolsonaro, lidera o grupo oficial, que pretende destacar obras e atividades do presidente da República: o filho 03, o que é vereador no Rio, comanda o pessoal que participava do Gabinete do Ódio, como o assessor especial da Presidência Tércio Arnaud Tomaz, e o assessor de Assuntos Internacionais, Felipe Martins. Função do grupo: fazer o possível para desconstruir a imagem dos adversários, tratados sempre como inimigos do pai, mesmo que até agora tenham sido fieis a ele.

A doutora reclama

A dra. Nise Yamaguchi, um dos pilares da defesa de tratamentos precoces para a Covid, indo contra a corrente médica majoritária, e que por pouco não chegou a ser ministra da Saúde, está tendo dificuldades para se candidatar nas eleições. Na quarta-feira, publicou a seguinte mensagem no Twitter:

 “Poucos sabem, mas uma candidata depende do partido autorizar sua candidatura. Se os ventos uivantes vão para outras direções, promessas se perdem no tempo e a candidata pode ser bloqueada por jogos de interesses no seu impulso mais limpo de servir!”

 Resta à dra. Nise buscar o mesmo apoio que levou a ex-ministra de Direitos Humanos, Damares Alves, a se candidatar ao Senado, por Brasília. Preterida pela também ex-ministra Flávia Arruda, Damares teve o apoio de Michelle Bolsonaro para poder participar da disputa. Bolsonaro disse que Flávia e Damares são suas candidatas, apoiam sua reeleição e ambas têm seu beneplácito.

Brickmann.com.br

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