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domingo, agosto 07, 2022

..é a vida que se leva




Por Carlos Brickmann (foto)

Tem gente discutindo política externa Sul-Sul, tem gente discutindo se urnas eletrônicas são ou não confiáveis, tem gente fazendo coisas que nos velhos tempos seriam chamadas de compras de votos, tem casal que vive sob o mesmo teto em que a residência do marido é contestada e a da esposa é aceita, tem gente que não consegue viver sem um tacão de coturno nos calcanhares.

Há candidatos que só querem saber se alguma coisa dá voto. E a resposta é tão simples!!! Um garoto de onze anos de idade telefonou para a Polícia, na região metropolitana de Belo Horizonte, pedindo comida. “Estamos com fome!” Talvez nem seja necessário alimentar esse nosso povo por muito tempo: basta criar condições para que os pais possam trabalhar e ganhar um salário suficiente para oferecer três refeições diárias à família. Não é preciso importar armas caríssimas e perigosas: bastam talheres à mesa.

Livres – na marra, se for preciso

Ah, quando um político deixa escapar o que pensa, em vez de usar as palavras para escondê-lo! Bolsonaro caiu neste ato falho: na quinta, reunido com pastores da Convenção Geral das Assembleias de Deus, disse que “tem buscado impor, por meio das Forças Armadas”, que haja transparência nas eleições. Acusou três ministros do TSE de acreditar piamente em pesquisas do DataFolha.

“Impor a liberdade” é bom: quem não quiser aceitar vai preso?

Viver é detestar

O único vereador federal do país, Carlos Bolsonaro, deve se mudar logo, de vez, para Brasília, para montar uma estrutura paralela à da campanha do pai à reeleição. O filho 01, o senador Flávio Bolsonaro, lidera o grupo oficial, que pretende destacar obras e atividades do presidente da República: o filho 03, o que é vereador no Rio, comanda o pessoal que participava do Gabinete do Ódio, como o assessor especial da Presidência Tércio Arnaud Tomaz, e o assessor de Assuntos Internacionais, Felipe Martins. Função do grupo: fazer o possível para desconstruir a imagem dos adversários, tratados sempre como inimigos do pai, mesmo que até agora tenham sido fieis a ele.

A doutora reclama

A dra. Nise Yamaguchi, um dos pilares da defesa de tratamentos precoces para a Covid, indo contra a corrente médica majoritária, e que por pouco não chegou a ser ministra da Saúde, está tendo dificuldades para se candidatar nas eleições. Na quarta-feira, publicou a seguinte mensagem no Twitter:

 “Poucos sabem, mas uma candidata depende do partido autorizar sua candidatura. Se os ventos uivantes vão para outras direções, promessas se perdem no tempo e a candidata pode ser bloqueada por jogos de interesses no seu impulso mais limpo de servir!”

 Resta à dra. Nise buscar o mesmo apoio que levou a ex-ministra de Direitos Humanos, Damares Alves, a se candidatar ao Senado, por Brasília. Preterida pela também ex-ministra Flávia Arruda, Damares teve o apoio de Michelle Bolsonaro para poder participar da disputa. Bolsonaro disse que Flávia e Damares são suas candidatas, apoiam sua reeleição e ambas têm seu beneplácito.

Brickmann.com.br

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