Certificado Lei geral de proteção de dados

Certificado Lei geral de proteção de dados
Certificado Lei geral de proteção de dados

quinta-feira, junho 14, 2007

Governo manobra e derruba investigação do Caso Neylton

Base aliada acata determinação de João Henrique e põe em prática acordo selado pelo prefeito e o PT


A Câmara de Vereadores de Salvador sepultou ontem, definitivamente, a possibilidade de instalar, esse ano, a Comissão Especial de Inquérito (CEI) para apurar ilegalidades e irregularidades denunciadas ao Ministério Público do Estado (MPE) referentes à gestão financeira da Secretaria Municipal de Saúde, administrada pelo petista Luiz Eugênio Portela e que teriam resultado na morte do servidor Neylton Souto da Silveira, em 6 de janeiro deste ano, nas dependências do órgão, no Comércio. A manobra, orquestrada por João Henrique Carneiro (PDT), e colocada em prática pelo presidente da Câmara, vereador Valdenor Cardoso (PTC), fazia parte do acordo do prefeito com o PT para que o partido permanecesse na base aliada. Com o voto contrário da bancada governista, o projeto só poderá ser reapresentado em 2008.
A apreciação da CEI foi marcada pelo tumulto. O presidente da Câmara, vereador Valdenor Cardoso (PTC), colocou em votação o mesmo requerimento duas vezes. O líder da oposição, vereador Téo Senna (PTC), chegou a pedir que a votação fosse nominal, pleito negado por Valdenor. Quem fosse favorável à CEI deveria ficar sentado e quem fosse contra, em pé. Diante da primeira derrota da prefeitura, por 21 votos a favor e 19 contra, o presidente disse que o resultado não havia ficado claro, convocando uma nova votação, o que alterou o placar para 19 a favor e 21 votos contra a instalação da comissão. Segundo o líder da oposição, Téo Senna, mudaram os votos os vereadores Laudelino Conceição e Isnard Araújo. A duplicidade da votação abriu um precedente jamais visto na Casa, ao repetir-se processo de apreciação de matéria vencida.
O líder da bancada de maioria, vereador Gilberto José (PDT), já anunciava antes da votação da CEI que a orientação do prefeito João Henrique era votar contra o projeto. A justificativa, segundo ele, era de que as investigações nos contratos da gestão plena da Saúde já estavam sendo feitas pelos Ministérios Públicos Federal e do Estado e que a Câmara não era o local ideal para realizar as investigações.
A bancada de oposição disse que vai entrar na Justiça com um mandado de segurança pedindo a nulidade da sessão. Segundo o vereador Antonio Lima (DEM), o Regimento Interno da Casa é claro ao assegurar que uma sessão extraordinária só pode ser realizada após publicação do edital de convocação com dez dias de antecedência, o que não aconteceu. “Vamos dar entrada em um pedido de liminar para que todas as votações de ontem sejam anuladas”, assegurou Lima.
A pressão do Palácio Thomé de Souza foi tanta que nos últimos dois dias assessores diretos do prefeito João Henrique dispararam inúmeros telefonemas para os vereadores, oferecendo obras e intervenções na cidade. A denúncia foi feita pela vereadora Eron Vasconcelos (DEM). De acordo com ela, três assessores ligaram na última terça-feira oferecendo “benesses”. “Isso é um absurdo. Até o último minuto, João Henrique tentou utilizar artifícios escusos. É uma vergonha para a cidade, para a prefeitura mas, principalmente, para a Câmara de Vereadores, que permitiu que o projeto que criava a CEI fosse derrubado”, lamentou.
Para o líder dos Democratas, vereador Paulo Magalhães Júnior, o Legislativo se comportou como um órgão auxiliar do Executivo, deixando de exercer a função constitucional de legislar, fazendo apenas a vontade do Thomé de Souza. Além da derrubada da CEI, foi votado o projeto que redefine a guarda municipal, o que concede isenção de IPTU para os templos religiosos de todos os cultos em Salvador e o Programa de Refinanciamento de Dívidas (Refis II). Por ser uma matéria tributária, o novo Refis necessitou ser votado em dois turnos.
Fonte: Correio da Bahia

Ministra manda passageiro relaxar

BRASÍLIA - Em meio à crise que se arrasta há oito meses nos aeroportos, a ministra do Turismo, Marta Suplicy, aconselhou ontem os passageiros a “relaxarem e gozarem” diante dos atrasos dos vôos. Logo depois do lançamento do Plano Nacional de Turismo, num hotel de luxo da capital federal, uma repórter perguntou o que a ministra poderia dizer para quem evita viajar em tempos de caos aéreo – que se instalou no país em outubro do ano passado com a queda de um avião da Gol, em que morreram 154 pessoas.
“Relaxa e goza”, respondeu rapidamente a ministra. “Porque depois você esquece todos os transtornos”. Os repórteres e cinegrafistas, com gravadores e câmeras, demonstraram espanto com a resposta. Quando os holofotes foram apagados, Marta ainda comentou: “Ah, gente, é igual dor do parto. Depois você nem se lembra”. Horas mais tarde, depois que a declaração foi divulgada pelas agências de notícias, a ministra mandou a assessoria enviar nota à imprensa para tentar consertar o estrago.
“Quero pedir desculpas aos turistas e a todos os brasileiros pela frase infeliz que proferi hoje (ontem), ao término de uma entrevista coletiva. Não tive por intenção desdenhar, muito menos minimizar os transtornos que estão sendo enfrentados pelos usuários do transporte aéreo”, diz a nota. A declaração foi lamentada pelos assessores que trabalham para tirar a ministra do ostracismo em que se encontrava desde que entrou no governo, há dois meses.
Nesse período, Marta só foi notícia quando teve de esperar quase duas horas na única vez em que foi recebida sozinha por Lula, no Planalto. Em conversa reservada, um dos assessores reclamou do “show” do presidente Luiz Inácio Lula da Silva no lançamento do plano, que teria roubado o espaço da ministra no noticiário. Outro assessor avaliou que ninguém daria importância à declaração de Marta sobre os atrasos nos vôos.Quando a nota foi divulgada, a ministra já recebia a solidariedade do colega de governo Waldir Pires, ministro da Defesa, também alvo de grande desgaste justamente por conta do caos aéreo.
Fonte: Correio da Bahia

O governo que arranca 40% do cidadão

Por: Helio Fernandes

Distribui uma parte enorme para exportadores
Além da corrupção EXPLÍCITA, aberta, ostensiva, que o Brasil todo condena, existe a corrupção IMPLÍCITA, escondida, fechada, que o Brasil todo desconhece. Falo dessa SUBVENÇÃO que o governo está dando aos exportadores, por causa de uma justificativa que não justifica nada nem coisa alguma
Falo da AJUDA que o governo dará aos exportadores, que segundo eles mesmos convenceram, ESTÃO PERDENDO MUITO DINHEIRO, com a queda sistemática do dólar e o que chamam de VALORIZAÇÃO DO REAL.
Isso não é novidade, ainda se ouvem os ecos de uma sigla que o governo deu aos bancos, com dinheiro do cidadão-contribuinte-eleitor. Até hoje não esquecemos o PROER, sabemos a fábula que os bancos lucraram. Não foi neste governo, qual é diferença? Se todos são iguais nas vantagens, o povão é o único desigual nas desvantagens.
Fiquemos, por hoje, apenas na questão da exportação e da importação, que está nas rádios, jornais e televisões. O governo com o coração sangrando vê todas essas matérias, e chora por ser altamente generoso. O governo não explica, porque esses órgãos de comunicação (não seria melhor chamá-los de corporativismo?) também não explicaram coisa alguma. Então, façamo-lo, como diria o nada saudoso Jânio Quadros.
1 - Os exportadores PERDEM MUITO. Lógico, comparado com o dólar a 4, a 3, até a 2,50, nenhuma dúvida.
2 - Mas quando o dólar estava lá em cima, ganhavam fortunas, não devolviam nada ao governo, ou seja, ao contribuinte.
3 - Como a exportação e a importação obedecem ao mesmo dólar e à mesma cotação, os importadores ganham fábulas e não escondem a satisfação que ostentam orgulhosamente.
4 - Com raras ou raríssimas exceções, exportadores e importadores são os mesmos, portanto a queda da receita de exportação é COMPENSADA com o preço baixíssimo da importação.
5 - E ainda há mais e muito mais grave: os produtos brasileiros, para serem exportados, precisam da complementação da importação.
6 - Então, nesse caso, deveriam compensar o contribuinte, com o que ganham com os preços muito mais agradáveis da importação.
7 - Quando o real foi implantado em 1995, valia 84 centavos de dólar. Quer dizer: o exportador, por cada dólar vendido, recebia apenas esses 84 centavos, ninguém gritou, qual a explicação?
8 - Quando a moeda foi pelos ares com 20 dias do segundo mandato, o real já era trocado por 1 dólar e 21. Tradução: o exportador recebia mais 42 por cento do que recebia 3 anos antes.
9 - Agora, esses exportadores que já têm enormes vantagens, a começar pelo prazo para entrega do dinheiro ao governo (210 dias, fora "imprevistos") receberão montanhas de vantagens.
10 - 1 bilhão na mão, à vista, sem que ninguém saiba de onde vem o dinheiro. E 3 bilhões do BNDES, a juros que, de tão baixos, o governo tem constrangimento de explicar, por isso estou explicando.
PS - E o ministro Mantega, com medo do próprio futuro, diz audaciosamente na televisão: 3 bilhões? Que importância tem isso? Antigamente, o regime não era melhor, mas ele seria demitido, teria que ir trabalhar num banco.
Jackson Lago
Nunca falei com o governador, se passar por mim não sei quem é. Mas a palavra da grande figura que é Neiva Moreira, vale para mim.
Inacreditável mas rigorosamente verdadeiro: a Câmara está disposta, a qualquer custo, a fazer o que chamam de reforma política, mas é apenas reforma eleitoral. E é uma vergonha das grandes, pois existe muita oposição, gente que não aceita o VOTO DE LISTA, uma das maiores imoralidades que se conhece no Brasil. Então, como esses deputados compõem grupo assustador oferecem vantagens.
Qual a vantagem que oferecem? "Apenas" isto: se aprovarem o VOTO DE LISTA, esses 513 deputados que foram eleitos em 2006, participarão OBRIGATORIAMENTE da lista.
Quer dizer: não haverá eleição, pois com esse INCRÍVEL retrocesso, os 513 participarão exclusivamente da lista, e lógico, estarão eleitos, pois não terão adversários.
Só um exemplo: no Estado do Rio são 47 deputados federais, dos mais diversos partidos. Terão que entrar na lista de todas as legendas. Assim, os 47 de hoje, serão os 47 de amanhã.
Então, um País que há mais de 100 anos precisa de renovação, (que há mais de 40 anos chamo de RENOVOLUÇÃO) eternizará os deputados de agora, que serão os de amanhã ou depois de amanhã. Que vergonha, que vexame, que República.
Uma das pessoas que mais admiro, e por quem tenho o maior apreço, se chama Neiva Moreira. Conheço-o desde que chegou à Câmara (ainda no Rio, ninguém pensava em Brasília), entrou logo na Frente Parlamentar Nacionalista.
Nunca me pediu nada nem eu a ele, tínhamos e temos apenas a amizade. Ontem Neiva me disse no telefone: "Não se deixe enganar pelos que difamam o governador Jackson Lago. Somos amigos a vida toda, o que dizem dele, é infâmia, intriga, mentira da grande".
O senador Dornelles, anteontem, já tarde, fez discurso duríssimo contra o amaldiçoado VOTO DE LISTA. Além de todos os atos de traição ao cidadão, ainda querem ser escolhidos por eles.
Decreto de Sérgio Cabral autoriza o secretário de Educação a contratar 1.250 professores para o ensino fundamental.
Condições: 20 horas semanais, salário de 437 reais mensais. Contratação temporária por 12 meses. O ensino público pode funcionar nessas condições miseráveis e calamitosas?
Não é possível. O ministro Mantega não sai da televisão. Monótono, cansativo, chatíssimo como dizia o grande Mario Reis. E nunca diz nada. O Brasil já teve ministros da Fazenda inócuos, mas não como esse.
No dia 12 de junho (anteontem) o BC alterou o regulamento, mandando registrar, em moeda nacional, o capital estrangeiro, que conste dos registros contábeis da empresa brasileira, que recebeu os dólares.
Agora o BC determinou o que deve ser o outro lado: brasileiros que tenham bens e depósitos no exterior, têm que declará-los. Os dois prazos terminam dia 30. Mantega não sabe de nada.
Rigorosamente verdadeiro: em o Globo de ontem, o secretário de Segurança (?) Beltrame, afirmou: "As Forças Armadas não estão preparadas para a guerra contra os traficantes".
Acontece que foi seu chefe, o governador, que pediu a Lula, publicamente, a vinda dessas Forças. Não é a primeirta vez que Beltrame se choca com Sérgio. Não pode ser demitido? Ha! Ha! Ha!
Logo que surgiu a idéia de uma CPI para as empreiteiras, disse aqui, com total segurança: não há uma possibilidade em um 1 milhão dessa CPI ser constituída. Não saiu nem sairá.
E ainda acrescentei: CPI sobre empreiteiras tem que começar pelo menos nos anos 50. É impossível haver obra no Brasil, sem pagar comissão, e até adiantada.
Na Comissão de Ética, ontem, falou o advogado de Renan Calheiros, Eduardo Ferrão. Apesar de ser colega de escritório de Nelson Jobim, dominou geral.
Ontem o dólar ficou inalterado o dia inteiro. Abriu em 1,94, fechou em 1,942, sem alta nem baixa. Muito raro.
Já a Bovespa, por causa do Day Tarde, caiu muito, subiu muito. Chegou a uma queda de 0,60% fechou em mais de 2 por cento.
No Brasil o surrealismo se exibe sem constrangimento. O ex-presidente FHC, que teve um filho fora de casa, pediu o afastamento de Renan Calheiros, exatamente por causa disso.
O atual presidente do Senado está sendo investigado, não pela paternidade, e, sim, pelo fato de supostamente ter usado ligações para solucionar a questão.
Já a paternidade do ex-presidente foi altamente tipificada, pela intimidação contra a mãe do seu filho.Se ela não aceitasse ir para o exterior (escolheu a Espanha) logicamente seria demitida. Quer dizer: FHC foi o lobista dele mesmo, não com dinheiro mas com o Poder de presidente.
Embora a revista "Caros Amigos" e o jornalista Sebastião Nery tivessem feito várias matérias, não se soube que FHC tenha pago pensão. Surgiram apenas rumores de que teria usado um amigo para a intermediação. FHC, indefensável.
XXX
Wilson Andrade, filho de Haroldo de Andrade, anunciou: na próxima segunda-feira, seu pai estará novamente comandando o programa de debates mais visto do Rio. Depois de 40 anos na Rádio Globo, fundou sua rádio, que é a terceira do Rio. Ficou meses, teve alta, volta satisfeito.
XXX
No Complexo do Alemão, hoje existe alguém que tem a maior popularidade: é o governador Sérgio Cabral. Só se fala no nome dele.
XXX
O ex-presidente da Infraero, Eduardo Petengill, está coberto de razão: "Lei não impede corrupção". Uma coisa tão simples, que só agora foi descoberta. É preciso que surja uma forma ou fórmula de como fazer obras sem empreiteiras. Será possível? Se for, desaparecerão as CPIs.
XXX
Debates duros ontem na Comissão de Ética do Senado, a respeito das acusações da Sujíssima Veja contra Renan Calheiros. Nada decidido.
Fonte: Tribuna da Imprensa

Para PF, Vavá levava dinheiro

CAMPO GRANDE - Os depoimentos de Andrey Galileu Cunha, ex-homem de confiança de Nilton Servo - acusado de chefiar a máfia dos caça-níqueis -, ajudaram a Polícia Federal (PF) a concluir que Genival Inácio da Silva, o Vavá, irmão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, cobrava dinheiro da máfia dos caça-níqueis para fazer lobby dentro do governo. Cunha disse que Vavá recebia dinheiro e favores de Servo e que o último pagamento que tem notícia foi feito em janeiro deste ano e foi de R$ 3 mil.
No depoimento, Cunha afirmou que "Vavá é amigo de Nilton e pedia favores a ele" e que "tem conhecimento de que Nilton chegou a dar R$ 3 mil para Vavá em janeiro de 2007". Na seqüência ele diz saber que "Vavá solicitou dinheiro a Nilton outras vezes".
Numa conversa entre Servo e uma pessoa identificada como Serra, no dia 14 de março, às 15h57, o suposto chefe do grupo relata que "de picado em picado arrumou para o Vavá uns 14, 15 paus". O interlocutor aconselha Servo a não arrumar mais dinheiro para o irmão de Lula, porque este "tem que mexer com o doce".
Na mesma conversa, que dura dez minutos, Servo comenta sobre um industrial de Manaus (AM) que está tentando um empréstimo de R$ 100 milhões no BNDES e "não está conseguindo resolver" e diz que vão tentar fazer lobby através de Vavá para conseguir a liberação.
Uma pessoa diretamente ligada à família de Cunha, que terá o nome preservado contou que Servo dava dinheiro periodicamente a Vavá, como forma de buscar contatos no governo e também para se aproximar do presidente Lula. Durante o depoimento da pessoa ligada a Cunha, foram mostradas fotos em que Servo aparece ao lado do presidente em um churrasco.
O encontro teria ocorrido em 2002, logo após Lula vencer as eleições. As fotos fazem parte de um álbum da família Servo. A imagem foi usada por Servo durante a campanha à Prefeitura de Bonito (MS), em 2004.
A reportagem apurou que os R$ 3 mil que Servo teria dado a Vavá em janeiro foram entregues num café, em São Bernardo do Campo. O encontro foi presenciado por um motorista que recebeu a incumbência de entregar para Vavá um envelope - com o dinheiro - levado por Servo. No local, havia câmeras de segurança.
O advogado de Vavá, Nelson Alfonso, afirmou ontem que ele não recebeu dinheiro de Servo. Para Alfonso, não há provas contra seu cliente. "Muita coisa foi dita, mas não há como provar. Vavá está sofrendo acusação, está sendo condenado como se fosse ilícito ser irmão do presidente da República."
Ele confirmou que Vavá é amigo do empresário Nilton Servo. "Vavá já reconheceu isso, que o Nilton é um amigo um pouco distante. Amizade não é pecado, até onde se sabe. Mas eles não têm negócios. Vavá não recebeu nada do Nilton. Nunca existiu lobby, ele vai a Brasília, já foi, mas não tem trânsito, não visita ministérios.
Não tem prova nenhuma de que ele recebeu dinheiro e nem de que oferecia facilidades em órgãos públicos. A Polícia Federal também não encontrou nenhum processo no Superior Tribunal de Justiça envolvendo Vavá em suposta exploração de prestígio." Sobre o grampo da PF que flagrou Vavá pedindo R$ 2 mil para Servo, o advogado foi taxativo.
"As gravações não provam nada, são meros indícios. Não houve crime nenhum. São 8 meses de gravação, tem gravação de todo mundo. Nesses 8 meses vou ter material para a defesa. A PF pegou trechos das gravações e requereu à Justiça prisão cautelar e mandado de busca. A PF editou as interceptações, os trechos que eles entregaram à Justiça."
Fonte: Tribuna da Imprensa

Polícia Militar e Força Nacional ampliam ação no Alemão

Depois de 43 dias de operações na Vila Cruzeiro, favela adjacente ao Complexo do Alemão, a Secretaria de Segurança decidiu ampliar o cerco a todas as saídas do conjunto de favelas da Zona Norte. A região foi ocupada no início da manhã de ontem por 450 policiais, 150 deles da Força Nacional de Segurança. Os outros 300 são PMs de 17 batalhões do Rio. A operação foi batizada de Cerco Amplo.
De acordo com o subsecretário de Integração Operacional, Roberto Sá, a nova estratégia da polícia é parte da segunda etapa do planejamento de ocupação da Vila Cruzeiro, o principal reduto do Comando Vermelho. A favela é contígua ao Complexo do Alemão, de onde partem os reforços que têm mantido a violenta resistência do tráfico à polícia nos últimos dias. Os confrontos já deixaram 17 mortos e 65 feridos.
A decisão foi tomada na noite de segunda-feira, numa reunião do secretário José Mariano Beltrame e da cúpula da segurança com o governador Sérgio Cabral. Naquele dia, o comandante da PM, coronel Ubiratan Ângelo, teve de encerrar às pressas um encontro com diretores de escolas no Complexo do Alemão e deixar o local sob forte tiroteio.
O governador Sérgio Cabral Filho (PMDB), que ontem assinou convênio com a Ong Ibiss liberando R$ 850 mil para atividades esportivas na Vila Cruzeiro, afirmou que a operação policial é o caminho para o segundo passo de seu plano para a região. "Nossa orientação é continuar a combater a criminalidade para acabar com esse mando dos criminosos em comunidades. Isso é intolerável", afirmou. "Este é um trabalho sem trégua".
A Força Nacional chegou ao complexo de favelas às 8h50, ocupou os acessos à Favela da Grota. Os soldados foram recebidos com explosões de bombas artesanais e responderam com disparos de fuzil. Ao mesmo tempo, a polícia entrou na Vila Cruzeiro, onde também houve confronto. O comércio foi parcialmente fechado e as aulas foram suspensas nas escolas próximas. Homens, mulheres e até crianças foram revistadas pelos homens da Força Nacional.
"Estou com medo de andar por aqui. Entrei pela Grota para visitar a minha avó, isso aqui não era assim antes. Parece que nunca vai ter fim", disse o estudante R.P, de 13 anos, que havia sido revistado por agentes da FNS. A polícia ocupou "mais de 20 acessos", nas palavras de Roberto Sá.
Pela primeira vez, o Batalhão Florestal atuou simultaneamente, vasculhando as trilhas nas matas da Serra da Misericórdia, apontadas como rotas de fuga dos criminosos. Os policiais tinham mandados de prisão a cumprir e ordem judicial para desocupar três construções usadas como casamatas pelo tráfico. Os policiais militares não localizaram as casas.
Na Vila Cruzeiro, os tiroteios eram ouvidos do asfalto e os confrontos pareciam ocorrer a poucos metros. Sebastião Ribeiro de Souza, de 51 anos, trabalhava numa praça, na Avenida Nossa Senhora da Penha, quando foi atingido por um tiro no braço direito, à tarde. Ele foi levado para o Hospital Estadual Getúlio Vargas e não corre risco de morte.
O HGV recebeu uma mulher, vítima de espancamento, segundo o registro do hospital. S.M.L.N, de 49 anos, contou que estava em casa, na Vila Cruzeiro, com dois netos de 12 e 7 anos, e dois sobrinhos de 6 e 3. "Dois PMs forçaram o portão para entrar e queriam arrombar a porta. Eu fiquei nervosa porque estava sozinha com as crianças", contou. Ela trancou as crianças num cômodo e foi agredida. "Levei três ou quatro tapas no rosto. Sou irmã de policial militar. Estava com as crianças porque elas não têm aulas desde que essa guerra começou. Nunca me senti tão humilhada", disse ela, que ficou com hematomas. A Corregedoria da PM está investigando o caso.
Malucos
Apesar das trocas de tiros esparsas, o clima era tenso. Pelos rádios comunicadores, traficantes diziam que a vida de um policial valia R$ 5 mil. Outro dizia que agentes da Força Nacional não tinham coragem de entrar na favela. "Eles não são malucos de colocar a cara aqui dentro", provocavam.
Um morador irritou-se com a movimentação policial: "Lá dentro (no Complexo) ninguém entra. Ficam aqui apreendendo passarinhos", disse um morador, revoltado com a prisão por tráfico de animais de Jorge Oliveira Costa, de 70 anos, presos por agentes da Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente, que aproveitaram a movimentação da FNS e da PM para apreender 16 pássaros silvestres negociados por Costa.
Fonte: Tribuna da Imprensa

quarta-feira, junho 13, 2007

A CERTEZA DA IMPUNIDADE

Por SOARES

A corrupção desvia recursos que deveriam estar aplicados em serviços e obras públicas e afeta principalmente o cidadão pobre.Como resultado direto, portanto, a corrupção produz o aumento da pobreza e das desigualdades sociais

É curioso este país.O Congresso, nestes últimos tempos, mais tem se assemelhado a uma sala de delegacia de polícia em dia de muitas ocorrências do que a uma casa legislativa. Decorrente deste fato, a crônica política não tem sido muito diferente de uma crônica policial. Infelizmente. Seria melhor se ao invés de estarmos falando de corrupção, propinas, desvio de verbas e outras mazelas estivéssemos discutindo projetos, planos de ação, e tratando das tão necessárias e urgentes reformas , capazes de tirar o país da estagnação econômica e da degradação social: a reforma do Estado, nela incluída a reforma tributária, a reforma educacional, a reforma trabalhista e a reforma política. Mas assim não tem sido. Tal como a violência nos grandes centros urbanos tem se espalhado de forma assustadora, a corrupção tem se reproduzido como um vírus e parece estar cada vez mais fora de controle. Omitir este fato nas crônicas políticas, como se estivéssemos num mundo de puros e idealistas, é de alguma forma estar conivente com o que ele tem de danoso. Por isto, somos praticamente forçados, mesmo contra a vontade, a voltar freqüentemente ao tema. Por sinal, assunto é o que não falta. Semana após semana, dia após dia, os fatos se sucedem numa velocidade espantosa, fazendo com que o que até ontem era manchete de primeira página na imprensa, hoje tenha caído quase no esquecimento. As denúncias de que um irmão do presidente foi flagrado em pleno envolvimento com uma quadrilha que atua no ramo dos caça-níqueis quase fez cair no esquecimento uma denúncia muito mais grave - a que envolve parlamentares e empreiteiras, conforme revelado na denominada Operação Navalha da PF. Os fatos levantados pela PF, apesar de mostrarem apenas a ponta do iceberg, são mais contundentes, pois afetam o próprio Congresso como instituição, além de envolver uma soma ainda não avaliada, mas certamente fabulosa, de dinheiro público desviado.O caso está a merecer uma investigação muito mais consistente e profunda do que tem sido até agora. O senador Renan Calheiros é o símbolo mais evidente neste processo promíscuo e imoral. . Até agora suas explicações , frontalmente contestadas por sua ex-amante Mônica Veloso, são um acinte a qualquer mortal que tenha um mínimo de inteligência. Mas parece terem convencido à maioria de seus colegas no Senado. É o que se deduz da pressa com que eles tratam de inocentar o político alagoano, e o medo que demonstram quanto a qualquer tentativa de aprofundamento do caso, em especial a instalação de uma CPI.Na Comissão de Ética, num arremedo de investigação, o relator do caso, Epitácio Cafeteira, julga?desnecessário? ouvir os depoimentos do senador acusado e de Mônica. Deve ter o dom da onisciência. É fato reconhecido de que são promíscuas as relações entre empresas que prestam serviços ao governo e parlamentares. O que acontece nos bastidores todos comentam, mas ninguém assume.O fato é que obras públicas, que passam pelo crivo de parlamentares principalmente na elaboração do orçamento, são, em regra, superfaturadas e o fruto deste superfaturamento repartido generosamente entre as partes envolvidas, ou seja, os donos das empreiteiras e os políticos. O senador Pedro Simon, ao final da ?CPI dos Anões do Orçamento,? em 1993, já havia alertado para a atuação destes ?empresários? e sugerido a instalação de outra CPI que, ao seu ver, complementaria e consolidaria o trabalho da anterior- a ?CPI dos Corruptores?, segundo suas palavras. A CPI foi abortada no governo de Fernando Henrique pela maioria do Congresso.O senador gaúcho nos últimos anos ainda voltou a insistir, com uma certa dose de ingenuidade, na necessidade desta CPI. Em vão. Por motivos que vão se tornando cada vez mais óbvios,a poucos congressistas interessa mexer neste vespeiro . Mas o perigo nesta sucessão de escândalos que assola o noticiário, está no fato de se tornarem tão repetitivos a ponto de fazer com que os cidadãos se tornem insensíveis e percam a capacidade de se indignar E é o que já parece estar acontecendo. O fato é que a corrupção é o pior câncer que pode ocorrer no tecido político e social de um país. Ela desvia recursos que deveriam estar aplicados em serviços e obras públicas e afeta principalmente o cidadão pobre, carente de hospitais e postos de saúde, escolas, saneamento, segurança e transporte.Como resultado direto, portanto, a corrupção produz o aumento da pobreza e das desigualdades sociais. Mas se o cidadão comum aos poucos vai perdendo a capacidade de se indignar diante deste quadro de roubalheira generalizada, o que dizer então de políticos e empresários envolvidos diretamente nesses escândalos? Eles que, de alguma forma, têm acesso aos recursos públicos, continuam a dançar conforme a música. Sabem que apesar de todo o alvoroço provocado pelas ações do MP, da PF, e pelo noticiário da mídia, estão protegidos por uma legislação feita sob medida para punir com severidade os pobres e tratar com benevolência aqueles que possuem uma robusta conta bancária.Um bom time de advogados, treinados a usar em favor de seus clientes as brechas, artifícios e recursos que a lei possibilita, se encarrega de levar a decisão final para as calendas gregas. A certeza da impunidade faz com que todos eles, apesar do estardalhaço provocado por cada denúncia , continuem, lépidos e fagueiros, a trilhar o caminho da corrupção.Infelizmente, no Brasil o crime ainda compensa. 130607 http://blogdofasoares.blogspot.com/
Email:: fasoares15@bol.com.br URL:: http://blogdofasoares.blogspot.com/
Fonte: CMI Brasil
A juíza da 7ª Vara da Fazenda Pública Estadual de Belo Horizonte, Mariângela Meyer Pires Faleiro, deferiu uma liminar requerida por um candidato a um cargo público e determinou que ele realize as demais etapas do concurso e apresente o diploma de conclusão do curso de direito na data da posse, caso seja nomeado. Da decisão, que tem caráter provisório, cabe recurso.De acordo com a assessoria do TJ-MG (Tribunal de Justiça de Minas Gerais), na ação, o candidato declarou que fez concurso para o cargo de delegado e foi aprovado nas primeiras etapas. Na fase seguinte, foi exigida a apresentação de títulos comprobatórios de seus conhecimentos, juntamente com o diploma de graduação do curso de direito. No entanto, o candidato ainda está cursando o 9º período do curso de direito. Foi informado pela comissão do concurso que, se não apresentasse os documentos exigidos, seria reprovado sem participar das etapas seguintes. O candidato então recorreu à Justiça, pedindo uma liminar que garantisse seu prosseguimento em todas as fases do concurso, independentemente da apresentação do diploma de conclusão do seu curso superior. Segundo a juíza Mariângela Meyer, a questão já é “sumulada” pelo STJ (Superior Tribunal de Justiça) e prevista na Constituição Federal. “O diploma ou habilitação legal para o exercício do cargo deve ser exigido na posse e não na inscrição para o concurso público”, ressaltou. Na decisão, a magistrada ressaltou que a liminar tem o caráter provisório e está vinculada à condição de que o candidato deve apresentar toda a documentação exigida no edital, até a data da posse. Não o fazendo, a medida será revogada ou perderá o seu efeito. “Tais documentos devem ser apresentados, obrigatoriamente, até o dia da posse, sob pena de não ter ele preenchido os requisitos para tanto”, observou.
Fonte: Última Instância

Estado é obrigado a fornecer medicamento para diabético, diz TJ-MS

O Estado do Mato Grosso do Sul foi obrigado a fornecer insulinas e medicamentos que não são disponibilizados pela rede pública de saúde e têm um custo mensal de aproximadamente R$ 600 a um portador de Diabetes Mellitus, tipo 2. A decisão é da 2ª Turma Cível do TJ-MS (Tribunal de Justiça do Mato Grosso do Sul), que negou provimento ao recurso interposto pelo Estado contra decisão de primeiro grau que favoreceu um portador da doença.Segundo informações do TJ-MS, na ação o autor afirma que não possui condições financeiras suficientes para custear a despesa com os remédios e sem o devido antídoto a saúde dele pode ter dados irreversíveis à saúde. O não cumprimento da decisão resultará em multa por dia de atraso no fornecimento.No entendimento da inicial, saúde é direito constitucional e pertence ao Estado o dever de cumprir com a obrigação. No voto se fez constar que por força do artigo 196 da Constituição Federal, o Estado, seja em âmbito federal, estadual ou municipal, é obrigado a fornecer a todo e qualquer cidadão, sem distinção, os medicamentos de que necessita.Além disso, a antecipação de tutela (dar razão a uma das partes antes de analisar o mérito da questão) foi aplicada para oferecer condição de sobrevivência, considerando principalmente que ficou provado nos autos a verdade da necessidade do medicamento ao apelado.
Fonte: Última Instância

Lula diz que seu irmão é "lambari" em meio a "pintados" investigados pela PF

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva comentou as suspeitas de tráfico de influência relacionadas ao seu irmão Genival Inácio da Silva, o Vavá, indiciado pela Polícia Federal dentro das investigações da Operação Xeque-Mate. Lula reafirmou que duvida da participação de seu irmão em irregularidades. Segundo ele, Vavá não é lobbista e está "mais para ingênuo". O presidente ainda afirmou que não cabe a ele ficar respondendo sobre o que entra e sai dos jornais em relação ao tema."A Polícia Federal pede a quebra do sigilo telefônico de uma pessoa e se prepara para encontrar um cardume de pintados. O Vavá nessa história me parece mais um lambari que foi pego. Qual a vantagem? Ele é um lambari especial, é irmão do presidente da República", disse. "Quero saber se há algum atendimento, se há alguma coisa do Vavá em algum órgão do governo. Para mostrar que ele não era lobbista, é que eu duvido que tenha alguma coisa do Vavá, não nesses dois anos, mas nesses quatro anos e meio, que tenha sido atendida."Indagado sobre as ligações de seu outro irmão, Frei Chico, à Vavá para alertar sobre as investigações, Lula respondeu que não tem controle sobre ele. "Primeiro, que eu não tenho controle sobre Frei Chico. Ele é dois anos mais velho que eu. Ele é que deveria ter controle sobre mim. No Nordeste, irmãos mais velhos constumam mandar nos mais novos. Não acredito que o Vavá seja lobbista. E vou dizer porquê. Se vocês conheceram o Vavá ele está mais para ingênuo do que para lobbista", disse. "Frei Chico conversou com o Vavá. Eu quero mais é que conversem, eles são irmãos. Eles tem mais é que conversar: antes, durante e depois."O presidente Lula ainda afirmou que sempre orientou seus irmãos a encararem como "picaretas" empresários que os procurassem direitamente para pedir "favores". E alertou ao irmão Vavá que "só pelo fato de ele ser meu irmão, ele teria que ter mais responsabilidade, ele deveria saber as implicâncias que tem". A Operação Xeque-Mate cumpriu mandado de busca e apreensão na casa de Vavá, mas ele não foi preso. O irmão do presidente aparece em uma gravação cuja íntegra não confirmada pela Polícia Federal.Deflagrada no último dia 4, a Operação Xeque-Mate resultou na prisão de 80 pessoas. Treze já estão em liberdade desde a última sexta-feira, quando foram prorrogadas as prisões temporárias de apenas 67 presos. Todos prestaram depoimentos na Superintendência da PF, em Campo Grande. As informações servirão para o delegado Custódio embasar seu pedido de prisão preventiva. Cinco suspeitos continuam foragidos.Autor: Elaine Patrícia CruzFonte: Agência Brasil
Fonte: Juristas

Google e Ministério Público Federal fazem acordo

Um convênio de cooperação acertado entre o Ministério Público Federal de Pernambuco (MPF-PE) e a Google Inc. vai facilitar a investigação, a punição e o combate aos crimes digitais. O acordo operacional será assinado nesta quarta-feira (13) e vai agilizar a apuração de delitos cometidos pela internet, como, por exemplo, em comunidades do Orkut - maior site de relacionamento do país - que incitam o rascismo e a pedofilia.Com a medida, que já vem sendo utilizada por Ministério Públicos estaduais do Brasil, o acesso a dados cadastrais dos internautas será sistematizado, ficando mais fácil e ágil. O acordo será formalizado às 9h30 na sede do MPF - PE com a presença do procurador-geral de Justiça Paulo Varejão e do procurador da Google no Brasil, o advogado Durval de Noronha.Da Redação do PERNAMBUCO.COM

Lula estabelece mais um recorde

Por: Augusto Nunes

O jornalista Ruy Castro navegava distraídamente pela internet quando localizou, nas águas da Wikipédia, uma "lista de escândalos de corrupção no Brasil". Ao conferir o achado, topou com uma relação de 222 episódios ocorridos entre 1974, no início do governo Ernesto Geisel, e a primeira quinzena deste junho, já na segunda etapa da era Lula.
Na edição do dia 11, o colunista da Folha de S.Paulodivulgou as marcas alcançadas pelos sete servidores da nação. A competição é liderada por Luiz Inácio Lula da Silva, com 101 ocorrências. Vai superar o recorde com a entrada da Operação Xeque-Mate na procissão de pecadores, que ainda exibe no último andor a Operação Navalha.
Com bom desempenho, mas longe do campeão, aparecem em seguida Fernando Henrique Cardoso (44 pontos), Itamar Franco (31), Fernando Collor (19), Ernesto Geisel (10), João Figueiredo (11) e José Sarney (seis). No acervo de Sarney, ressalvou Ruy Castro, não figura a farsa da licitação para as obras da Ferrovia Norte-Sul, desmascarada pelo jornalista Janio de Freitas. Outra omissão relevante suprime do legado de Figueiredo a bomba detonada no estacionamento do Riocentro por terroristas fardados.
Nas páginas reservadas aos governos militares, o autor do levantamento ignora a fronteira que separa casos políticos e casos de polícia. As ocorrências do governo Geisel, por exemplo, misturam o Caso Atalla e o Caso Lutfalla - genuínos monumentos à corrupção erguidos por bandos de figurões federais, políticos ladrões, mafiosos no comando de partidos, caciques regionais e empresários bandidos - com assassinatos hediondos (Caso Vladimir Herzog e Caso Manoel Fiel Filho) ou projetos políticos que mudariam o país para melhor, como "a abertura política".
Tais falhas se tornam desprezíveis diante da relevância de constatações reafirmadas, com minúcia e consistência, pela lista da Wikipédia. Na ditadura ou na democracia, seja o presidente militar ou civil, rouba-se muito no Brasil. As quadrilhas federais sempre encontraram meios de saquear os cofres públicos. Pecam sem remorso, violam as leis sem sobressaltos por saberem que a impunidade aqui prevalece desde o desembarque da primeira caravela.
A leitura da lista avisa que as coisas vão mal: a turma toda está por aí, gastando fortunas tungadas do povo. E confirma que, no Brasil, o que está ruim sempre pode piorar. A Polícia Federal passou a investigar e prender com competência e rigor, dirão os devotos de Lula. Mas ninguém é condenado, replicam os fatos. Nem mesmo amigos e parentes do chefe escapam da mira dos investigadores, lembrarão os bons companheiros. Está provado que Lula não tem nada com isso.
Ele nunca sabe de planos criminosos em andamento. Consumados, exige provas. Confrontado com montanhas de evidência, avisa que espera a decisão da Justiça. Mas absolve liminarmente meliantes de estimação.
Foi assim com José Dirceu, Antonio Palocci, Delúbio Soares, Silvio Pereira, José Genoino, João Paulo Cunha, Severino Cavalcanti e tantos outros mensaleiros. Foi assim com o tesoureiro portátil Paulo Okamotto, o churrasqueiro particular Jorge Lorenzetti, o padroeiro Roberto Teixeira. E assim sempre será: Lula é amigo dos amigos.
É também homem de família, e por isso reage com desdém ou indignação a histórias mal contadas envolvendo doações em dinheiro que beneficiaram parentes próximos. Foi assim com a filha Lurian e o filho Lulinha. Assim tem sido com o irmão Vavá, que transformou carteira de identidade em gazua.
O Brasil inteiro sabe disso há dois anos. Menos Lula.
Fonte: JB Online

Parisinhas, uni-vos!

Por: José Simão

BUEMBA! BUEMBA! Macaco Simão Urgente! O esculhambador-geral da República! Direto do País da Piada Pronta! Brasília Urgente: os vendedores de bilhete da Loteria Federal estão reclamando. Quando eles gritam 'Olha a federal! Olha a federal', sai todo mundo correndo! E vocês viram a foto do Lula acendendo a tocha do Pan? Um leitor me disse que o Lula acendeu a tocha no bafo. Rarará. Porque tá sempre de fogo! E diz que o problema do Lula é não poder xingar a mãe do Vavá. Mas já xingaram muito a mãe do Vavá por causa do Lula! E essa: 'Zôo de Itatiba fará exame de DNA pra descobrir quem é o pai do bebê hipopótamo'. Perda de tempo. O pai do hipopótamo é o Renan Calheiros. Só falta achar o nome pro filhote e estipular o valor da pensão. E o Clodovil, ops, a Clodovéia teve alta. A vida da Clodovéia é cheia de altas e baixas. Altas e baixarias. Aliás, altas baixarias. Rarará! É sempre assim: dá baixaria, fica em baixa, se interna e leva alta! Parisinhas, uni-vos! Em solidariedade a Paris Hilton, todas as parisinhas do mundo deviam fazer uma vigília. No shopping, claro. Botavam um cartão de crédito no chão e acendiam uma vela! 'Visa, Mastercard e American Express! Libertem Paris Hilton.' E a Paris declarou para Barbara Walters que agora encontrou Deus. Claro, ela não tá mais badalando, vai encontrar quem? A Britney Spears? O dono da Universal? E já dei a definição de patricinha: um chiclé de bola com cartão de crédito! Rarará. É mole? É mole, mas sobe. Ou, como diz o outro: é mole, mas chacoalha pra ver o que acontece! Antitucanês Reloaded, a Missão. Continuo com a minha heróica e mesopotâmica campanha 'Morte ao Tucanês'. Acabo de receber mais um exemplo irado de antitucanês. É que tem uma charrete de aluguel em Poços de Caldas com a placa 'MITSU BICHO'! Rarará! Mais direto, impossível. Viva o antitucanês. Viva o Brasil! E atenção! Cartilha do Lula. Mais um verbete pro óbvio lulante. 'Autista': irmão do companheiro Lula aumentando o valor das propinas. Rarará! O lulês é mais fácil que o inglês. Nóis sofre, mas nóis goza. Hoje, só amanhã. Que eu vou pingar o meu colírio alucinógeno. E Vavaindo que eu não vou!
Fonte: O POVO

Seduzindo o Consumidor

Samanta Petersen de OPOVO.com.br

Os Sex Shop são um mercado que vem vencendo o preconceito e se afirmando como negócio, atraindo público em busca de prazer e auto-conhecimento
Os Sex Shop têm o Dia dos Namorados como o seu melhor período de vendas. Nesta época os namorados aproveitam para incrementar o relacionamento e dar presentes que serão usados pelos dois. E dentre os presentes que elas e eles mais procuram para o dia estão lingeries, cosméticos e joguinhos. "Para o dia dos Namorados temos um incremento de vendas de até 60%" enfatiza Joelson Rodrigues Alves, gerente da Anjo Sado. Já para a proprietária da Via Libido, Elisabeth Andrade, o dia dos namorados é como se fosse época de Natal. Mesmo comemorando às vendas, os proprietários ainda lembram que apesar da diminuição do preconceito e da vergonha em freqüentar uma loja que vende "brinquedos para adultos", ainda é preciso um certo de discrição para trabalhar neste mercado. "Ainda existe um certo preconceito, mas de uns tempo para cá o sexo vem sendo um assunto que é comentado mais abertamente e às pessoas já entendem que o que vendemos é prazer, alegria e diversão", analisa Clecil Lima, proprietário da Putz, o primeiro Sex Shop de Fortaleza. E enquanto alguns clientes não se importam em passear pelo sex shop, outros preferem a discrição de um atendimento individualizado dentro da própria loja e até mesmo em casa. E para atender cada tipo de cliente existem sex shoppings que se diferenciam pelo forma de atendimento. Numa primeira olhada a Anjo Sado parece uma loja de lingerie, mas ao se entrar na loja pode-se começar a perceber que está é apenas fachada para os mais de cinco mil itens disponíveis. E para quem prefere não ser identificado, a loja possui uma sala vip ou então visitas à domicílio. Já a Via Libido procura ser uma loja "normal", onde o cliente entra, olha, escolhe e compra. "O que procuramos fazer é ser o mais discreto possível, guardando logo o que o cliente vai levar", explica a proprietária da loja, Elisabeth Andrade. Se o cliente não se sente bem em entrar e procurar o que deseja, a loja oferece a venda pela internet e também por catálogo. Para quem procura discrição total, a Putz é uma boa escolha. No Sex Shop só entra um cliente por vez enquanto o outro espera em uma ala reservada. "A nossa loja é voltada para um público discreto ou tímido que não quer encontrar ninguém. Que não quer que outro cliente fique olhando o que ele está escolhendo", destaca Clecil. Neste mercado quem mais parece ter perdido o preconceito são as mulheres. "Cerca de 80% do nosso público é feminino. Às mulheres procuram algo pra apimentar mais o relacionamento", garante Joelson Rodrigues Alves. E as mulheres não são apenas as que mais compram, elas também investem no mercado. É o caso de Elisabeth Andrade que há dez anos trabalha no ramo. "O primeiro Sex Shop que eu entrei foi o meu. Hoje estamos sendo testemunha da mudança que vem ocorrendo quando se trata de sexo, especialmente, em relação à mulher que busca cada vez mais o prazer, o conhecimento do próprio corpo e o do outro também".
Fonte: O POVO

Raio Laser

Tribuna da Bahia e equipe
Freio de…
É atribuído em parte ao governador Jaques Wagner (PT) o recuo de seu partido na decisão de se afastar do governo João Henrique (PDT) na longa reunião realizada pelo diretório municipal da agremiação na última segunda-feira. Em encontro com os líderes das principais correntes representadas no colegiado momentos antes da reunião que entrou pela madrugada, Wagner teria dito que respeitaria qual fosse a decisão da legenda, mas fez algumas ponderações.
...arrumação
Uma das reflexões lançadas ao grupo pelo governador é que uma eventual escolha pelo desembarque da administração municipal poderia repercutir na sua base de sustentação na Assembléia Legislativa, já que o PMDB, partido ao qual o prefeito deve se filiar, é um de seus principais aliados. Mas uma segunda ponderação calou mais forte no destacado time que o ouviu: a de que continuaria mantendo uma relação de apoio institucional à Prefeitura, mesmo que a opção fosse pelo rompimento com João Henrique.
Com a barriga
Após o encontro com o governador, foi com um sentimento pelo afastamento da administração João Henrique (PDT) levemente enfraquecido que os setores mais empenhados nesta tese se dirigiram à reunião do diretório municipal na segunda-feira à noite. E o clima que se esperava exaltado, com discursos apaixonados contra e à favor a manutenção da aliança com o chefe do Executivo Municipal, acabou arrefecendo. Pelo menos temporariamente.
Vou não vou
Apesar do tom cauteloso de Jaques Wagner com relação à administração municipal, foi uma postura considerada “vacilante” por parte do deputado federal Nelson Pelegrino durante o encontro de segunda-feira o que segurou a legenda no governo municipal. Provavelmente influenciado também pelas ponderações do governador, Pelegrino fez discurso igualmente refletido chamando a atenção para o risco de o PT sair da administração isolado e desunido internamente, quadro impensável para que assuma, por exemplo, a candidatura da sigla a prefeito.
“Felomenal”
Raimundo Varela deixou de ser a única vedete da televisão no mundo político. O repórter Zé Bim, do programa Se Liga Bocão, para tirar o sono do apresentador Zé Eduardo, também está na alça de mira de muitos partidos baianos. Como alvo de propostas que vão de uma simples candidatura a vereador até à condição de candidato a vice em chapas majoritárias.
Associação Comercial
Cerca de mil empresários, sócios da Associação Comercial da Bahia, vão às urnas amanhã, no período das 9h às 18 horas, para eleger a diretoria, o conselho superior e a comissão de contas da secular entidade para o biênio 2007/2009. A única chapa inscrita é liderada pelo empresário Eduardo Morais de Castro, da firma Morais de Castro & Cia, que opera na importação e exportação de produtos químicos e petroquímicos, com quase 50 anos de atividade. Ele substituirá a empresária do ramo de óticas, Lise Weckerle, a primeira mulher a presidir a instituição nos seus 196 anos de fundação. Dentre outros, compõem a chapa, como vice-presidentes, os sócios Hilton de Moraes Lima, João Lopes de Araújo, Marcos de Meirelles Fonseca, Nelson Teixeira Brandão e Renato Augusto Novis. A solenidade de posse acontecerá no dia 16 de julho, às 18 horas.
Infância
O procurador-geral de Justiça, Lidivaldo Britto, assinou ontem um acordo de cooperação com a delegada Regional do Trabalho substituta, Norma Nascimento, e a procuradora-chefe substituta do Ministério Público do Trabalho, Adélia Marelin, por meio do qual pretende desenvolver a atividade de prevenção e repressão à exploração de crianças e adolescentes, realizando também um trabalho de conscientização e sensibilização da comunidade, para que sejam melhor elaboradas estratégias de enfrentamento ao trabalho infantil e proteção ao trabalho adolescente.
Sutilmente
Com seu principal líder apontado como nome preferencial do PMDB para uma eventual candidatura a vice na chapa de João Henrique, a tendência do deputado federal Walter Pinheiro, maior estrela da Democracia Socialista (DS), adotou postura low profile na reunião da última segunda em que o PT discutiu o desembarque da administração municipal. A ponto de ser vítima de comparações às avessas com o caso Luizianne Lins, a prefeita petista de Fortaleza que se elegeu contra a v ontade dos principais líderes de seu partido.
Por um triz
Por um triz, a Articulação de Esquerda, corrente do presidente do PT, Marcelino Galo, não decidiu pôr em votação a proposta de sair do governo João Henrique na reunião da última segunda-feira. Por um triz, não, apenas por considerar o recuo de Nelson Pelegrino e buscar preservar a unidade interna da legenda, corrigiu ontem privilegiada fonte petista, convicta de que, se o tema fosse votado, fatalmente a tese da debandada teria vencido.
CURTAS
* Unidade - Evitada no encontro de segunda-feira, a votação sobre a proposta de sair do governo João Henrique será levada a efeito no próximo encontro do diretório municipal do partido para decidir o tema, marcado para o dia 26, data em que setores do partido já esperam ter amadurecido o suficiente o debate interno para conseguir uma posição coesa da legenda, qualquer que seja ela. * Auto-ultimato - Na reunião do diretório municipal do PT na segunda-feira passada, o secretário municipal de Saúde, Luís Eugênio, uma das duas indicações da legenda ao governo de João Henrique, avisou em discurso que, doa a quem doer, sua permanência na administração não passa desta sexta-feira. Sob pena de amargar uma verdadeira desmoralização. . * Ironia - Sob orientação ou não do seu chefe maior, o prefeito João Henrique (PDT), o secretário municipal da Fazenda, Oscimar Torres, fez grandes estragos ontem nas figuras do seu colega da Saúde, Luis Eugênio, e de seu antecessor na pasta, Reub Celestino, mas não deve ficar impune. Estaria exatamente na Ebal, órgão estadual da cota do PMDB e atualmente comandado por Celestino, o nome a respeito do qual se fala muito para substituir Torres. * Efeito - Embora com peso relativamente pequeno nas discussões sobre a saída do governo João Henrique, prefeitos petistas também influenciaram na decisão de segunda-feira, ao deixar claro que o rompimento da aliança poderá comprometer composições estratégicas em outros municípios de interesse do PT. * Roupa suja - Considerado o grande vitorioso do primeiro round da briga com o PT, João Henrique precisa botar as barbas de molho apenas com relação ao documento que o partido prepara para discutir a repactuação de sua relação com o governo municipal. Gurpos mais afoitos da legenda defendem que o texto traga a público os motivos das críticas que a legenda faz à atual administração, a exemplo dos recursos destinados pela gestão atual a áreas como Saúde e Educação. * A polêmica ... - A polêmica das placas foi o tema dominante ontem na cidade. A Prefeitura de Salvador, através da Sucom, citou a empresa Linhares de Outdoor, para que providenciasse a imediata retirada de dez placas publicitárias em pontos da cidade, divulgando a “Revista Metrópole”, do apresentador Mário Kertèsz. A razão seria uma foto estampada na capa da revista com uma figura muito parecida com o prefeito João Henrique usando uma caracterização de palhaço. O prefeito não gostou e sua área de comunicação embarcou na tese de mandar tirar o outdoor. * ...das placas - A decisão acabou dando ao radialista uma mídia inesperada. A curiosidade pela revista cresceu e agora todo mundo quer saber o que tem nela. Na esfera municipal, a ordem foi silenciar e fazer de conta que a iniciativa foi da empresa que tem a concessão para exploração das placas. A empresa, que é concessionária pública, não quis falar sobre o assunto. O caso promete render até porque os dois lados se julgam ofendidos.

Lula defende irmão e ataca a Polícia Federal

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou a defender ontem o irmão Genival Inácio da Silva, o Vavá, e diz não acreditar em seu envolvimento na máfia dos caça-níqueis: “Não acredito que Vavá seja lobista porque ele está mais para ingênuo do que para lobista”, afirmou. Vavá foi indiciado na segunda-feira acusado por tráfico de influência no Executivo e exploração de prestígio no Judiciário, segundo informações da PF. “Conheço-o há 61 anos e duvido que ele tenha feito algo”, disse. E afirmou sobre o irmão que “num cardume de pintados, o Vavá parece um lambari nessa história”, disse. “Qual é a vantagem? É que é um lambari especial porque é irmão do presidente da República.” Segundo ele, não há intermediários fazendo lobby para empresários: “Quando esses caras querem fazer negócio, procuram direto o ministro”. Lula voltou a defender o trabalho da PF nas investigações e diz que não há favorecimento: “Todos os meus irmãos sabem o comportamento. Não existe favor a irmão, amigo ou adversário”. Lula também falou sobre o outro irmão, José Ferreira da Silva, o Frei Chico, que teria ligado para prevenir Vavá, de acordo com a Polícia Federal. Lula disse que não tem controle sobre seus dois irmãos, até porque eles são mais velhos que ele. “Eles é que deveriam ter controle sobre mim porque são mais velhos do que eu. E é assim que ocorre no Nordeste. Os irmãos mais velhos cuidam dos mais novos”, afirmou. Apesar da defesa que fez dos irmãos, Lula disse que se eles erraram, devem pagar por isso. “A lei é para todos”, afirmou, mas emendou: “Se o Vavá foi a algum Ministério e entregou um papel, duvido que tenha conseguido fazer um lobby na vida. Pois o conheço há 61 anos. Duvido que ele tenha feito algum lobby no governo”, afirmou. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva criticou duramente o papel da Polícia Federal na divulgação de processos que correm sob sigilo. “Estou vivendo um momento de reflexão, porque temos uma escuta telefônica que faz parte de um processo, que deveria ser sigiloso. Ao delegado (da PF) cabe investigar e não ficar passando informação para a imprensa”, criticou. Segundo o presidente, a Polícia Federal “é uma instituição que tem um poder enorme e, por essa razão, sua responsabilidade aumenta, e destacou que não é possível que eventuais problemas internos da instituição possam servir de instrumento para a divulgação de processos sigilosos”.
Greve de professores acirra clima político
Nos últimos dias, a greve dos professores repercutiu politicamente mais ainda, principalmente com os boatos da ameaça de prisão do presidente da APLB, Rui Oliveira, e a preocupação com a possível perda do ano letivo por parte dos alunos. O diretor da APLB, Joel Câmara, estranha a situação. “Nem os governos passados agiram dessa forma. Como voltar, se a greve existe justamente porque o governo não quis negociar?”. Já o secretário de Educação, Adeum Sauer, acusa que foram os sindicalistas que abandonaram as negociações. Ontem, através de sua assessoria, ele negou as acusações de que o governo tenha ameaçado de prisão o presidente do sindicato, Rui Oliveira. Na Assembléia Legislativa, João Carlos Bacelar (PTN) disse: “Estranhamos a posição do governador Jaques Wagner, um sindicalista que teve a APLB como aliada, e agora nega um aumento justo e não recebe os representantes dos professores”. Já Zé das Virgens, líder da bancada do PT, cauteloso, advertiu que houve precipitação do sindicato em se afastar da mesa de negociação.
Fonte: Tribuna da Bahia

Em destaque

Águas enfim estão descendo e surgem cenas emocionantes do resgate de cães e de gatos

Publicado em 16 de maio de 2024 por Tribuna da Internet Facebook Twitter WhatsApp Email Mais de 11 mil animais foram resgatados no Rio Grand...

Mais visitadas