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sábado, janeiro 11, 2025

Temperatura da Terra supera limiar e provoca um alerta mundial

 


A máscara da Meta caiu Caixa de entrada

 

Sábado, 11 de janeiro de 2025

A máscara da Meta caiu

Donald Trump ainda não assumiu a presidência, mas as big techs já mostraram seus reais interesses por trás da suposta “luta pela liberdade de expressão”. 

No dia do anúncio da Meta, bati um papo com o Francisco Brito Cruz, diretor-executivo do InternetLab, um centro independente de pesquisa que atua na intersecção entre direito e tecnologia.


Quando eu perguntei o que a Meta teria a ganhar abraçando o trumpismo e com essa “Elon Muskização”, o Chico disse que, na verdade, a pergunta certa é: o que ela tinha a ganhar antes, tentando agradar aos democratas e à imprensa? “É mais uma renúncia a esse lado do que qualquer coisa. Eles vão parar de performar essa tentativa de agradar,” ele explicou.


Talvez isso valha para o combate à desinformação também. Ao longo dos últimos anos, nós assistimos à empresa declarar para autoridades, tribunais e jornalistas que estava fazendo de tudo para combater a desinformação que se espalhou como fogo em mato seco nas suas plataformas. Até 2022, a empresa dizia ter investido mais de US$ 100 milhões em seus programas de checagem de fatos.


Apesar dessas declarações, vimos em repetidas ocasiões como a desinformação espalhada e distribuída nas redes da Meta causou danos na vida real. Em Mianmar, o discurso de ódio e fake news disseminada no Facebook contribuíram para o genocídio contra a minoria étnica Rohingya.


Nem é preciso ir longe: ficou amplamente documentado como o Facebook foi usado para organizar e amplificar a invasão do Congresso norte-americano em 6 de janeiro de 2021.


Fora o impacto mais granular, no nível individual, de pessoas cujas vidas foram afetadas pela desinformação e que não viraram notícia. Tudo isso mostra que, apesar de dizer que tinha o combate à desinformação como prioridade, os esforços ainda eram, no mínimo, insuficientes.


Por anos, a Meta contou com a parceria com agências de checagem de fatos como forma de dar mais contexto ao conteúdo mais viral de suas plataformas. É verdade que, pela escala, a checagem esteve longe de dar conta do universo desinformativo das plataformas, mas é uma atividade crucial e necessária para manter a sociedade informada.

Nesta semana, a Meta não só anunciou que vai encerrar a parceria com as agências como puxou o tapete delas: em seu vídeo, Mark Zuckerberg acusou os checadores de terem viés político e disse que o sistema promovia censura.


Se a desinformação era uma preocupação da empresa, agora não é mais. Ou, pelo menos, não é mais necessário fingir e performar. Mas essa virada não passou batido pelas autoridades brasileiras. Em um ofício enviado à Meta na quarta-feira, 8 de janeiro, o Ministério Público Federal pediu que a empresa explique se as medidas anunciadas valerão para o Brasil e detalhe as mudanças.


Na nota, o MPF apontou que as novidades “alteram radicalmente” o que a Meta havia informado anteriormente ao próprio MPF sobre as providências tomadas a fim de enfrentar a desinformação.


Mas nem tudo está perdido. Pessoalmente, não acredito que sair das redes sociais seja o caminho. Talvez eu até já tenha desejado isso e concordo que devemos discutir como usar esses espaços de modo mais saudável.


Mas não acho justo que tenhamos que abdicar das relações e conexões que construímos nessas arenas virtuais cada vez que um bilionário decide pivotar a maneira como as empresas operam, tornando as plataformas piores. É hora de retomar o controle e fazer valer o poder que nós, usuários, temos. Sem nós, as redes sociais não são nada.


Qual é o caminho, então? Especialistas, advogados e ativistas mundo afora estão tentando descobrir e viabilizar novas alternativas. Uma grande aposta tem sido redes como Mastodon e, mais recentemente, o Bluesky.


Conhecidas como plataformas federadas, elas funcionam através de uma rede de instâncias e servidores independentes construídos sobre um mesmo protocolo. No caso do Mastodon, essas diferentes instâncias têm, cada uma, suas próprias regras, definidas pelos membros.


Viabilizar esse futuro das redes federadas não é simples. Hoje, a grande discussão está ligada ao financiamento e à governança, que acaba ficando na mão de voluntários que administram essas diferentes instâncias.


Qual é a beleza dessas alternativas? O poder fica diluído, impedindo que uma tomada de poder unilateral destrua a rede como um todo e permitindo que as regras sejam construídas de maneira mais democrática e coletiva, em vez de impostas pela direção de uma empresa.


Se um Elon Musk ou um Mark Zuckerberg assumir o controle de uma das instâncias, a rede social pode prosperar independentemente deles. O futuro das redes está em tirar o controle delas das mãos dos oligarcas do Vale do Silício.

Entenda melhor

Desrespeito e Desinformação: A Polêmica Entrevista do Ex-Secretário de Jeremoabo

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Na entrevista concedida à Jeremoabo FM, o ex-secretário de Administração e Obras do governo Deri do Paloma demonstrou uma atitude lamentável ao desrespeitar a emissora que tanto foi utilizada durante sua gestão. Ao afirmar que a rádio deveria ser chamada de “Jeremoabo FM e não Prefeitura FM”, o ex-secretário cuspiu no prato que comeu, colocando em dúvida a credibilidade e a imparcialidade de uma instituição que sempre serviu como espaço para divulgação de suas ações. Essa atitude grotesca e desrespeitosa reflete o despreparo de quem tenta justificar o injustificável.

Tanto o ex-prefeito quanto seu ex-secretário perderam uma grande oportunidade de permanecerem calados. A entrevista foi repleta de desinformações e argumentos desgastados que o povo de Jeremoabo já não acredita mais. É como uma música repetida que ninguém quer ouvir novamente.

Um dos exemplos mais absurdos foi a tentativa de justificar os veículos sucateados expostos na Praça do Forró, alegando que são remanescentes do governo do ex-prefeito Antônio Chaves. No entanto, o ex-prefeito parece sofrer de amnésia seletiva, esquecendo-se do Leilão Público 001/2023, realizado em 14 de abril de 2023, que incluiu 24 veículos, duas retroescavadeiras e sucatas. Será que estamos diante da ressuscitação de veículos? Contra fatos, não há argumentos.

Outro ponto risível foi a tentativa de desviar o foco mostrando imagens de animais pastando no pátio da Academia de Saúde durante governos anteriores. No entanto, o ex-secretário parece esquecer que, em seu desgoverno, animais também pastavam nas praças da cidade. Atualmente, a Academia de Saúde, além de abandonada, está transformada em um verdadeiro sanitário a céu aberto, com fezes por todos os lados e o prédio em avançado estado de deterioração.

Por fim, a tentativa de deslegitimar o prefeito Tista de Deda ao chamá-lo de “interino” é uma piada sem graça. Tista é o prefeito eleito pelo povo de Jeremoabo, assumindo o cargo com respaldo na Constituição e na Legislação Eleitoral. Para o bem da população, ele permanecerá no cargo até 2028, salvo mudanças na legislação sobre reeleição.

A entrevista foi um verdadeiro desserviço, marcada por ataques infundados e tentativas frustradas de desviar o foco dos problemas deixados pela gestão anterior. A população de Jeremoabo merece respeito e uma comunicação baseada em fatos e não em falácias. É hora de olhar para o futuro e deixar para trás a retórica vazia que já não convence mais ninguém.

sexta-feira, janeiro 10, 2025

Quaquá defende os irmãos Brazão e compra briga com Gleisi e Anielle

Publicado em 10 de janeiro de 2025 por Tribuna da Internet

Quaquá e familiares dos Brazão

Quaquá recebeu diversos membros da família Brazão

Fernanda Alves e Caio Sartori
O Globo

Vice-presidente nacional do PT, o prefeito de Maricá (RJ), Washington Quaquá, rebateu Anielle Franco após a ministra reagir a uma postagem do petista ao lado de familiares de Domingos e Chiquinho Brazão, presos no ano passado sob acusação de mandar matar a vereadora Marielle Franco, do PSol. Ao Globo, Quaquá disse que “não conhece direito” a ministra e que seus “princípios socialistas” o fazem não culpar alguém sem ter lido o processo.

“O que eu postei hoje é que quero (o que ela presumivelmente deva querer) que os brutais assassinos da Marielle não tenham regalias e nem penas diminuídas. Tem muita gente que só ganhou notoriedade na vida e construiu carreira a partir da morte de Marielle, que surfa nesse infeliz e brutal acontecimento. Eu não sou e nunca fui um desses” – disse Quaquá.

LEU O PROCESSO – “Tem gente na esquerda que nunca leu o processo e acusa as pessoas de culpadas. Tem um peso e duas medidas. Eu não ajo assim. É contra minha ética e meus princípios socialistas”, acrescentou o prefeito.

A ministra da Igualdade Racial havia pedido para Quaquá “tirar o nome da minha irmã da boca” e disse que vai acionar a Comissão de Ética do partido. Anielle classificou como “inacreditável” ver pessoas “se aproveitarem e usarem o nome de minha irmã sem qualquer responsabilidade”.

“Vou protocolar nas instâncias do partido um pedido na comissão de ética pro dirigente que se utiliza desse caso de maneira repugnante e que é contra a postura do próprio governo e do partido”, publicou.

SOLIDARIEDADE – Na publicação original, Quaquá disse que recebeu “com muita dor no coração, mas muita consideração e solidariedade, a esposa e os filhos de Domingos Brazão”, antes de evocar a suposta inocência do conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE-RJ) e do deputado federal.

“Eu quero afirmar o que já afirmei diversas vezes, porque não só conheço Domingos e Chiquinho Brazão, mas, além disso, li todo o processo e NÃO HÁ SEQUER UMA prova contra eles!”, escreveu o prefeito.

“Não sou um rato que se esconde no esgoto para fugir da luz. Eu tenho honra e não vou trocar a verdade por medo de prejuízos de imagem! Deus, o cristianismo e o marxismo me ensinaram que só a verdade liberta, só a verdade e a realidade são critérios de validade!”

BOLSONARO E FILHO – Segundo o petista, “usaram a família Brazão de bucha de canhão para ocultar, inclusive, o fato de que o assassino brutal (Ronnie Lessa) esteve um dia depois no condomínio onde moram Bolsonaro e seu filho. Isso foi deixado de lado pela investigação!”

E mais: “Eu não vou assistir à dor desta família que vê dois entes queridos apodrecerem numa cadeia desumana, enquanto os assassinos confessos armam uma delação para reduzir a pena e viver numa boa, numa cadeia boutique. A verdade tem que ser defendida, até mesmo em honra à memória da Marielle!”.

A presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, chamou o posicionamento de Quaquá de exclusivamente pessoal. “Os irmãos Brazão respondem a ação penal no STF pela denúncia da Procuradoria Geral da República de serem os mandantes do assassinato de Marielle e Anderson. Encontram-se presos, conforme a lei, aguardando julgamento, instruído por investigações criteriosas da Polícia Federal que embasaram a denúncia e a abertura da ação penal por unanimidade dos ministros”, escreveu Gleisi.

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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
 – É impressionante a coragem do vice-presidente do PT. A única prova que há contra os irmãos Brazão é a delação do pistoleiro Ronnie Lessa. A lei determina que a delação somente seja válida se houver provas materiais que comprovem a veracidade. Mesmo assim, os irmãos Brazão serão condenados(C.N.)

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