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segunda-feira, abril 24, 2023

De capacete e escudo, militares do GSI descansavam durante o quebra-quebra

Publicado em 24 de abril de 2023 por Tribuna da Internet

Militares do GSI observam o celular enquanto Planalto é ocupado

Militares ficaram descansando e se divertindo no Anexo 1

Deu em O Globo

Câmeras do circuito interno do Palácio do Planalto captaram um grupo de funcionários e militares do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) descansando no Anexo I do edifício enquanto golpistas ocupavam e depredavam outras áreas do prédio principal.

Nas novas imagens, disponibilizadas pelo próprio gabinete por ordem do Supremo Tribunal Federal (STF), os militares conversam, mexem nos celulares e riem no saguão do anexo por quase uma hora.

OMISSÃO CLARA – Cerca de dez militares entram no saguão do anexo às 16h25. Neste momento, o prédio principal está tomado por golpistas. Armados, de capacete e escudo, o grupo fica no local junto aos funcionários que já estavam lá.

O clima é de descontração e eles chegam a dar risadas. Alguns se sentam e deixam os capacetes em cima da mesa e os escudos escorados na parede.

Às 16h35, militares da Força Nacional passam com pressa, acompanhados de cães farejadores. Os homens do GSI observam, mas saem do saguão somente às 17h15, em direção à ala A do Palácio, após, ao que sugerem as imagens, receberem orientações de um superior que chega ao local com caixas. Somente neste momento, começavam as prisões dos golpistas no Palácio.

ANÁLISE DAS GRAVAÇÕES – As imagens fazem parte de mais de 500 horas de gravações do circuito interno do Palácio do Planalto de 8 de janeiro, dia em que bolsonaristas invadiram e depredaram as sedes dos Três Poderes.

Ao todo, são mais de 4 mil horas de gravação divulgadas após decisão do ministro do STF Alexandre de Moraes.

Como noticiou o GLOBO, a Polícia Federal (PF) informou ao Supremo na manhã deste domingo que ainda estão sendo realizadas análises do conteúdo das câmeras do Palácio do Planalto, do Congresso e do próprio STF. Os vídeos somam 4.410 horas. Acervo histórico e obras de arte sofreram prejuízos ‘incalculáveis’.

AGENTES DEPÕEM – A PF finalizou, na noite deste domingo, o interrogatório de nove agentes do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) que atuaram no Palácio do Planalto durante a invasão da sede do governo. As informações foram prestadas em inquérito que apura os ataques, a mando de Alexandre de Moraes.

Ao determinar a tomada de depoimento, Moraes argumentou que os vídeos divulgados pela CNN Brasil, incluindo a movimentação do ex-ministro Gonçalves Dias, indicam “atuação incompetente” e “ilícita e conivente omissão”.

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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – A Reportagem de Karolini Bandeira, Daniel Gullino, Geralda Doca e Bruno Góes mostra que a definição de Moraes está correta. Com toda certeza, houve “ilícita e conivente omissão”. (C.N.)

Está na hora de conceder prisão domiciliar a Anderson Torres, que está mal de saúde

Publicado em 24 de abril de 2023 por Tribuna da Internet

Anderson Torres continuará preso até dar depoimento na próxima semana | VEJA

Torres está preso há 100 dias no 4º Batalhão da PM/DF

Bela Megale
O Globo

O laudo médico feito por um profissional de saúde do governo do Distrito Federal neste mês aponta que o delegado federal Anderson Torres teve “piora significativa” de seu quadro psiquiátrico. Nesta segunda-feira, o ex-ministro da Justiça e ex-secretário de Segurança do  Distrito Federal vai completar 100 dias preso no 4o Batalhão da Polícia Militar, no Gama, em Brasília.

O médico diz que, desde que Torres passou a ter acompanhamento, em 17 de janeiro, “houve piora significativa do estado geral do paciente, com perda de peso, mais ou menos dez quilos, aumento da frequência e intensidade das crises de ansiedade seguidas de crises de choro e nervosismo intenso acompanhada de preocupação intensa em relação às suas filhas menores”.

AQUÉM DO ESPERADO – No documento, o médico afirma que fez “várias intervenções e ajustes de medicamentos com o intuito de reduzir consequências deletérias das crises (como risco de suicídio)”, mas afirma que “houve resposta insatisfatória terapêutica aquém do esperado”.

Além de citar os medicamentos que passaram a ser usados pelo ex-ministro desde sua prisão, em 14 de janeiro, o profissional de saúde do GDF relata queixas apresentadas por Anderson Torres nos últimos meses, como “sensação de desconforto e angústia física, pressão na cabeça associada a sintomas psíquicos como nervosismo, pensamentos ruins” e “episódios de medo de insegurança relacionada a familiares”.

PRISÃO MANTIDA – Na semana passada, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes manteve a prisão de Torres, mesmo com manifestação favorável do Ministério Público Federal para que ele fosse solto. Entre os dados levados em conta pelo MPF estão as informações do laudo médico citadas anteriormente.

Torres está preso por suposta omissão durante atos golpistas do 8 de janeiro, enquanto era secretário de Segurança do DF. Nesta segunda-feira, foi marcado o depoimento dele à Polícia Federal no caso que investiga sua atuação em bloqueios ilegais feitos pela Polícia Rodoviária Federal no segundo turno da eleição. A ação foi realizada em regiões onde Lula tinha mais votos que Bolsonaro.

A defesa pediu o adiamento do depoimento do ex-ministro da Justiça, alegando o estado de saúde constatado pelo psiquiatra do governo do Distrito Federal.

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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG 
– Bem, está na hora de o ministro Alexandre de Moraes cumprir a lei e aceitar que Anderson Torres responda a processo em liberdade. Não há justificativa legal para prisão preventiva ou provisória, porque o réu não oferece risco à ordem pública nem tem como prejudicar as investigações. Além disso, seu precário estado de saúde é mais um motivo para que seja autorizada, pelo menos, a prisão domiciliar. (C.N.)

Uma pergunta que o Ministério Público não responde: Por que o Nepotismo não é coibido em Jeremoabo?

 

O Ministério Público do Tocantins recomendou a exoneração de familiares de secretários do Município de Araguaína após identificar casos de nepotismo

A investigação foi realizada após uma denúncia anônima

Com a instalação da CPI, acelera-se o debate político nesta semana

Publicado em 24 de abril de 2023 por Tribuna da Internet

Oposição tenta comprometer o governo nas depredações de bolsonaristas

Pedro do Coutto 

Na próxima quarta-feira será instalada a CPI sobre a invasão de Brasília e as selvagens depredações praticadas no Palácio do Planalto, no Congresso e no Supremo Tribunal Federal. A oposição traçou uma estratégia na qual pretende, a meu ver sem sucesso, comprometer o governo nos fatos, transformando a vítima em meio culpado pelos crimes praticados.

Será difícil o bolsonarismo alcançar êxito nesta manobra porque os filmes sobre o episódio, partindo de diversos ângulos e se estendendo a vários panoramas, revelam os autores, inclusive os que se encontram presos e outros que começam a ser processados pelo próprio STF,de acordo com a decisão do ministro Alexandre de Moraes, relator dos dramáticos acontecimentos e seus reflexos no mundo legal.  
DEPOIMENTOS – Os fatos não param por aí. Vão incluir o depoimento do ex-ministro Anderson Torres, do general Gonçalves Dias e de militares que integravam o comando do Gabinete de Segurança Institucional, cujos vultos foram nitidamente captados pelas câmeras do circuito interno do Palácio do Planalto. Há filmes também colhidos nos circuitos internos do Congresso e da Suprema Corte do país.

No O Globo, a reportagem sobre as perspectivas do confronto na CPI é de Camila Turtelli, Dimitrius Dantas e Lauriberto Pompeu. No Estado de S.Paulo a matéria é de Julia Affonso, Weslley Galzo, Tacio Lorran e André Borges. A reportagem de O Estado de S. Paulo inclui fotografias revelando que invasores do Planalto tentaram roubar  o caixa eletrônico instalado na sede do governo. Esta é uma face nova a ser acrescentada às ações subversivas de 8 de janeiro.

O próprio ex-presidente Jair Bolsonaro encontra-se convocado a depor à Polícia Federal e, provavelmente, deve ser convocado pela CPI. Não tenho certeza se na condição de testemunha ou de acusado pelo comando à distância da violência desfechada contra as instituições e a democracia brasileira. A semana estará bastante movimentada no plano do choque político e influenciará para adiar o debate e talvez a decisão do Legislativo sobre as Medidas Provisórias do presidente Lula da Silva que determinam a nova estrutura administrativa do governo.

SEM FUNDAMENTOS – O bolsonarismo prepara-se para atacar, mas os seus fundamentos são frágeis. O fato de o general Gonçalves Dias ser acusado pelo menos de omissão não absolve ou isenta os autores e a organização do atentado exposto contra o governo. Tanto que os filmes divulgados, sobretudo pela TV Globo e pela GloboNews, mostram os invasores vestindo as roupas com as quais compareceram às eleições de outubro anunciando os seus votos pela reeleição de Jair Bolsonaro.

Bastaria essa constatação para que se confirmasse a origem intelectual e financeira dos ataques desfechados e de seus propósitos sinistros. O governo deve dispor de um sistema de comunicação eficiente como o que se verificou na Comissão Parlamentar do Senado sobre a Covid e a responsabilidade do Ministério da Saúde na época. Estará em jogo o confronto com setores radicais da extrema-direita que não têm propostas construtivas. Está voltada para o negacionismo, a confusão e a destruição, como se verificou na invasão da capital brasileira.  

RECUO –  Em Lisboa, o presidente Lula ao discursar ao lado do presidente português condenou a invasão da Ucrânia pela Rússia e negou a evidência de que duas semanas antes responsabilizou os dois países pela guerra. O recuo já iniciado pouco após a afirmação da sua declaração original, foi causado pela forte reação contrária que provocou.

Ao seu lado, o presidente de Portugal foi absolutamente enfático ao apoiar a Ucrânia e condenar de forma veemente a invasão do país pela Rússia, violando o direito internacional. Ficam assinalados tanto o recuo de Lula quanto a posição de Portugal.

A CPI do 8 de janeiro dará trabalho



Por Elio Gaspari (foto)

Na quarta-feira deverá ser instalada a Comissão Parlamentar de Inquérito do 8 de janeiro. Ela tem todos os elementos para mostrar o óbvio: o Planalto, o Congresso e o Supremo Tribunal Federal foram invadidos por uma multidão que pedia um golpe de Estado contra o governo de Lula. Apesar disso, o comissariado petista se enrolou, tentando administrar uma realidade paralela implausível. Nela, fazia-se de conta que o apagão da segurança de Brasília ocorreu fora do seu alcance.

O governo continuou cultivando a realidade paralela na semana passada, ao dizer que o general da reserva Gonçalves Dias “saiu por conta própria” da chefia do Gabinete de Segurança Institucional (GSI). Ele teve que ir embora depois da divulgação, pelo repórter Leandro Magalhães, dos vídeos gravados pelas câmeras do Planalto no 8 de janeiro. Eles mostraram a cordialidade do apagão no GSI invadido.

Esses vídeos, captados por 22 câmeras, somavam 165 horas, ocupando 250 gigabytes de memória e estavam sob a guarda do GSI. Em abril, ele negou o acesso à CPI da Câmara Distrital de Brasília, informando que a tarefa era impossível, dado o tamanho do material. Patranha, não só porque ele poderia ser copiado em poucas horas, mas também porque uma semana depois da invasão do Planalto uma parte dos vídeos havia sido divulgada. Segundo Gonçalves Dias, todos os vídeos foram entregues às autoridades que investigam os acontecimentos. Nenhuma câmera estava quebrada ou desligada. Elas mostram, por exemplo, que o relógio oitocentista do Planalto foi derrubado às 15h33m, recolocado no lugar às 15h43m e derrubado de novo às 16h12m.

Gonçalves Dias contou à repórter Delis Ortiz que chegou ao Planalto quando a manifestação passava pelo Ministério da Justiça. Logo depois informou que ao chegar ao Palácio ele já estava invadido. O chefe do Gabinete de Segurança Institucional não estava no Palácio. Basta.

(Vale lembrar que na véspera GDias havia dispensado o reforço do Batalhão da Guarda Presidencial. No dia 8, essa tropa manteve-se inerte nos momentos críticos).

Desde a véspera, sabia-se que centenas de ônibus haviam chegado a Brasília. Manifestantes pedindo um golpe de Estado estavam acampados diante do QG do Exército há semanas. Nas redes sociais, monitoradas pelo governo, convocavam-se pessoas para a “festa da Selma”. Às 9h30m daquela manhã uma mensagem informava: “Não tem que invadir nada, a não ser na hora certa de comer o bolo da festa da Selma.”

O bolo da Selma foi comido entre as 15h e 15h25m, com a invasão do Congresso, do Planalto e do Supremo. Estupendo sincronismo.

Estabeleceu-se que houve um apagão da segurança em Brasília naquele dia. Ele também foi relativamente sincrônico, e a investigação da Polícia Federal e do ministro do STF Alexandre de Moraes reúnem os dados para esclarecer os dois sincronismos.

Às 17h55m, Lula decretou a intervenção federal na segurança pública de Brasília. O presidente desprezou diversas sugestões para que decretasse um regime de Garantia da Lei e da Ordem, entregando a questão a um comandante militar. Essa ideia era defendida por aliados, como o ministro da Defesa, José Múcio, e também por adversários, como o senador e general da reserva Hamilton Mourão. Lula sentiu na GLO o cheiro do golpe.

Até agora, o melhor levantamento dos fatos do 8 de janeiro veio do interventor na segurança de Brasília, Ricardo Cappelli, atual chefe interino do Gabinete de Segurança Institucional. Nele, vê-se uma parte de quem fez o que e de quem não fez o que, antes e durante as invasões. Na última quinta-feira, Cappelli identificou para o ministro Alexandre de Moraes os servidores civis e militares que estavam no Palácio do Planalto no dia 8. G. Dias devia ter feito isso há meses.

O general matou a charada noturna

O 8 de janeiro teve dois momentos críticos. Um, diurno, deu-se com as invasões. O outro, noturno, esteve envolvido em brumas. Ele aconteceu quando o país, surpreso, viu que uma tropa do Exército barrou viaturas da PM de Brasília que pretendiam desmontar o acampamento montado em frente ao QG do Exército, onde pessoas pediam um golpe.

Durante mais de três meses acreditou-se que havia ocorrido uma queda de braço, com generais desafiando o governo. O comandante militar do Planalto, Gustavo Henrique Dutra de Menezes saiu do silêncio e revelou que, naquela noite, falou por telefone com Lula, explicando-lhe o risco de uma operação noturna. Acertaram que o acampamento seria desmontado na manhã seguinte, e assim foi feito.

A ideia de que o Exército havia escorraçado a PM injetou uma tensão desnecessária àquele ambiente carregado. O que poderia ter sido limonada virou limão.

Arquivo vivo

Seja qual for o governo, o chefe do serviço de segurança sabe, e guarda, segredos dos titulares.

O general GDias chefiou a segurança de Lula durante seus dois primeiros governos.

Nos últimos quatro anos, com Bolsonaro na Presidência, GDias mostrou que tinha boa memória.

Moral variável

Depois de deixar o cargo, GDias deu uma entrevista à repórter Delis Ortiz: lembrou seus 40 anos de serviços ao Exército, defendeu sua moral e criticou a reportagem de Leandro Magalhães, que expôs seus movimentos no Planalto no dia 8 de janeiro. Tudo bem.

No mesmo dia, o general da reserva deveria ter comparecido à Comissão de Segurança Pública da Câmara dos Deputados para falar sobre o dia dos atos, mas faltou, apresentando um atestado médico da Coordenação de Saúde da Presidência.

Seu quadro clínico exigiria medicação e observação, “devendo ter ausência em compromissos justificados por motivo de saúde”.

Noves fora o mau português, ficaram mal o paciente e o médico que assinou a peça.

941 na transição

Vitorioso nas urnas, Lula mobilizou uma equipe de 941 pessoas, divididas em 31 grupos temáticos que lidavam com 217 assuntos. Cinco pessoas cuidavam da área da Defesa, 40 da Justiça e Segurança Pública.

Ao que se sabe, nenhum servidor civil ou militar do Gabinete de Segurança Institucional de nível médio foi substituído.

O major que no dia 8 de janeiro dava literalmente refresco um invasor, passando-lhe uma garrafa de água, era o responsável pela segurança do Palácio naquele domingo.

Risco no agro

As invasões do MST, bem como a presença de seu líder João Pedro Stédile na comitiva de Lula na viagem à China, debilitaram a banda do agronegócio que se opõe aos agrotrogloditas bolsonaristas.

Madame Natasha

Madame Natasha adora uma CPI, mas teme que a Comissão de Inquérito do 8 de janeiro lhe lese os nervos, trazendo de volta a onipresente palavra “narrativa” para designar o que se pode chamar de versão, entendimento e, às vezes, de opinião.

Um bolsonarista dizendo que Lula tolerou os planos e as ações golpistas, não estaria apresentando uma narrativa, mas apenas dando sua opinião ou, talvez sua versão.

O Globo

Eólicas tiram o sono e danificam a saúde e Inglaterra oferece em troca “pão e circo”



Ditatorialismo ambientalista pouco liga para o bem-estar da população

Por Luis Dufaur, escritor, jornalista

Um argumento habitualmente usado pelo ambientalismo para frear projetos consiste em exigir um estudo provando a priori que ele não causará danos ambientais ou relevantes. Trata-se das tão abusadas "análises de impacto ambiental".

Porém, quando se trata do capricho ideológico verde esse argumento não vale. E assim as turbinas eólicas, decretadas fonte de energias “limpas” e “boas”, invadiram a paisagem europeia.

E o bem-estar dos cidadãos? A pergunta soa como uma blasfêmia. Se os verdes dizem que são “limpas” e “boas”, os cidadãos que engulam!

Agora, após instalarem milhares dessas turbinas, a saúde dos sofridos vizinhos desses engenhos dá sinais de graves prejuízos.

Os parques de energia eólica causam danos “claros e significativos” à saúde mental e ao sono dos vizinhos, como ficou constatado pelo primeiro estudo científico “full peer-reviewed” sobre o problema, vinha informando o jornal inglês “The Daily Telegraph”.

Cientistas americanos e britânicos compararam a saúde de dois grupos de residentes no estado americano de Maine, um dos quais morava no raio de uma milha de um parque de energia eólica, enquanto o outro não.

Embora os dois grupos fossem socialmente semelhantes, os pesquisadores descobriram importantes diferenças na qualidade do sono dos dois.

Os pesquisadores usaram duas escalas de medição científica: 1) o Pittsburgh Sleep Quality Index, que mede a qualidade do sono; 2) o Epworth Sleepiness Scale, que mede a sonolência das pessoas acordadas.

    “As pessoas que vivem perto de parques eólicos industriais têm pior sono”, segundo os dois critérios, observou o trabalho dos pesquisadores Michael Nissenbaum, Jeffery Aramini e Chris Hanning.

    “Houve clara e significativa relação, com a diminuição dos efeitos na medida em que aumenta a distância das turbinas”, acrescenta.

Os pesquisadores também acharam “significativa” relação com uma saúde mental empobrecida, provavelmente por causa do mau sono.

Mais de 25% das pessoas disseram que foram diagnosticadas com depressão e ansiedade desde que as eólicas começaram a funcionar perto de suas casas. Também 25% passaram a tomar comprimidos para dormir.

No outro grupo não houve nenhum caso registrado.

O estudo “Effects of industrial wind turbine noise on sleep and health” foi publicado na revista “Noise and Health”.

Diferentemente de outros fatores perturbadores do sono, o ruído das turbinas eólicas varia muito em função da direção e da velocidade do vento, durante períodos muito longos de tempo.

A lei inglesa fixa o barulho máximo dessas turbinas em 42 decibéis, o que equivale a dizer que não podem ser instaladas a menos de 320-502 metros das residências, segundo os moradores locais.

Agora a Comissão Nacional de Infraestrutura (NIC) recomendou para persuadir as comunidades que se opõem às eólicas e seus maus efeitos que sejam tranquilizadas com compensações do gênero playgrounds e instalações esportivas, informou o mesmo “The Daily Telegraph”.

'Vizinhos das turbinas têm que frequentar psiquiatra e tomar psicotrópicos para dormir'

Porém, as queixas da população estão crescendo e os municípios pedem um maior afastamento. Wiltshire, por exemplo, adotou distâncias mínimas entre 1.300 e 2.900 metros, dependendo do tamanho das turbinas.

O Dr. Lee Moroney, diretor da Renewable Energy Foundation, declarou que “esta situação obviamente é inaceitável e está criando um monte de vizinhos zangados, mas a indústria e o governo respondem de modo lerdo e com muita relutância”.

O então ministro de Energia britânico, John Hayes, denunciou que as turbinas eólicas “pipocaram em todo o país sem prestar atenção nos interesses das comunidades locais ou nos seus desejos”.

Dizendo “demais é demais” Hayes pareceu defender uma moratória de novas instalações, mas essas continuaram atropelando a paz dos moradores do interior.

Na ocasião, também o ministro da Justiça em cargo, George Osborne, manifestou-se cada vez mais cético quanto à eficácia dessas turbinas, que são pesadamente subsidiadas pelo Estado, peso econômico que não cessa de aumentar.

Na realidade, os parques de energia eólica só geram a quarta parte de sua capacidade teórica, devido à mutação dos ventos. Em 2013, 100 deputados conservadores pediram ao primeiro ministro para deter a expansão dessa insensatez.

Porém, o governo parece importar-se pouco com o que pensam e sofrem os cidadãos. E a União Europeia, não para de preparar novas diretivas para impor mais dessas instalações insalubres à Grã-Bretanha e à Europa.

Além de imposições ditatoriais baixadas por Bruxelas, o Parlamento Europeu aprovou aumentos obrigatórios na produção dessas energias renováveis até 2030.

O dirigismo ambientalista não pensa sequer nos humanos, como que um velho imperador romano que não pensava muito em seus escravos e no máximo oferece em troca o vil "pão e circo".

Verde: a cor nova do comunismo

As pessoas não são obrigadas a gostar de mim, diz Lula sobre polêmica com Parlamento português




Partidos portugueses de direita prometeram protestos contra a participação de Lula em evento no Parlamento na segunda-feira (24), motivados sobretudo pelas recentes declarações sobre a guerra na Ucrânia

Por Fernanda Pinotti

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) falou sobre a polêmica com partidos de direita do Parlamento português envolvendo sua visita e disse que “as pessoas não são obrigadas a gostar do Lula”, em entrevista ao veículo português RTP Notícias.

O presidente brasileiro poderia participar da sessão solene de comemoração da Revolução dos Cravos, na segunda-feira (24), no parlamento de Portugal. Mas decidiu não incluir o evento na agenda após partidos de direita afirmarem que não aceitariam a participação de Lula no evento.

“Não sei da polêmica, mas é bem possível. Em Portugal também me parece que tem uma certa polarização, um lado mais extremista de direita com os outros partidos políticos. Eu não tenho nenhum problema, eu não vim aqui para entrar na polêmica com o Parlamento português”, disse Lula na entrevista.

“Eu vim aqui convidado para fazer uma tarefa, para cumprir agenda e eu vou cumpri-la sem nenhum problema. As pessoas não são obrigadas a gostar do Lula, não são obrigadas a gostar do presidente do Brasil. O que é importante é que as pessoas respeitem as instituições do seu país e as autoridades de outros países”, completou. “Não é uma oposição que vai me impedir de vir.”

Entenda a polêmica

Tudo começou quando o ministro dos Negócios Estrangeiros português, João Gomes Cravinho, anunciou a presença do petista na sessão do 25 de abril, provocando revolta de partidos como o Partido Social Democrata (PSD), “Chega” e da Iniciativa Liberal (IL).

Os partidos de direita se dizem incomodados por conta das declarações recentes de Lula sobre a guerra na Ucrânia.

De acordo com a CNN Portugal, o PSD afirmou não aceitar que o presidente brasileiro discursasse na Assembleia da República durante a sessão solene comemorativa, e o líder da IL declarou que os deputados deixariam o local se isso ocorresse.

Após reunião com líderes dos partidos, ficou acertado que Lula seria recebido em uma outra sessão, de boas-vindas.

De acordo com a agenda oficial do parlamento, a sessão de boas-vindas para o presidente brasileiro acontecerá às 10h (horário de Lisboa), na segunda-feira, no plenário da Assembleia. Já a sessão da Revolução dos Cravos acontecerá a partir das 11h30.

Mesmo que o presidente brasileiro não discurse em homenagem ao 25 de abril português, Lula deve ter uma sessão de boas-vindas agitada.

A CNN Portugal reportou que ao menos dois partidos planejam realizar protestos contra o petista – motivados sobretudo pelas recentes declarações polêmicas sobre a guerra na Ucrânia.

Na sexta-feira (21), ucranianos em Portugal se reuniram em frente à embaixada brasileira em Lisboa para protestar contra a chegada de Lula no país.

Lula nega ter igualado responsabilidades, mas diz que nem Rússia e nem Ucrânia querem parar a guerra

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse, na manhã de sábado (22), que “nunca” igualou as responsabilidades de Rússia e Ucrânia em relação à guerra, mas também afirmou: “A Rússia não quer parar, a Ucrânia não quer parar.”

As declarações foram dadas durante uma entrevista coletiva que o petista concedeu ao lado do presidente português Marcelo Rebelo de Sousa, com quem se reuniu, em Lisboa.

Lula foi questionado por repórteres sobre suas recentes posições expressas sobre o conflito entre Rússia e Ucrânia, como o apontamento de que EUA e UE teriam propiciado o prolongamento do conflito e que a decisão da batalha teria sido tomada “por dois países”.

Com informações de Léo Lopes

CNN

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