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sábado, outubro 08, 2022
Guerra na Ucrânia: por que o sonho de Putin de vitória no conflito está ruindo
Freire dissolve diretório do Cidadania na Bahia para preservar 'dignidade do partido'
Sexta, 07 de Outubro de 2022 - 19:21
por Mauricio Leiro
O diretório do Cidadania na Bahia foi destituído. A informação foi confirmada pelo Bahia Notícias, nesta sexta-feira (7), pelo presidente nacional da legenda, Roberto Freire. A motivação do ato foi a confirmação do apoio do deputado federal e presidente estadual, Joceval Rodrigues, à candidatura de Jerônimo Rodrigues (PT) (veja aqui).
"É um processo. Tínhamos numa convenção, [o partido] coligado com ACM Neto. E ele de forma completamente pessoal, sem nenhuma responsabilidade com o partido, rompe com isso e anuncia apoio ao adversário, de uma convenção que o partido tinha referendado", indicou Freire ao BN.
Segundo o presidente nacional, Joceval entrou em contato com ele avisando que faria o movimento. "Ele avisou que ia fazer, avisei que se desfiliou-se, ele não desafiou e me restou aplicar a convenção", comentou.
Freire reforçou que a dissolução garante que o partido não permita que o nome da legenda fique "enxovalhado”. "Nós do partido aprendemos que se cumpre com palavra dada, a convenção aprovou. Não tem justificativa para não cumprir. Antes de tudo, a dignidade do partido está preservada. Aqueles que se mantêm fiéis à convenção adotada, como vamos recompor o partido no estado, talvez no primeiro momento para convocar um novo congresso e comissão provisória", completou.
Única mandatária no estado, a vereadora Isabela Sousa também participou do processo, apesar de Roberto Freire indicar que os atos internos do partido não serão feitos apenas por uma pessoa. "Ela é uma liderança, das maiores que temos no estado, evidente que fará parte, podendo ser presidente", finalizou.
Bahia Notícias
'O governo federal colocou o orçamento à disposição da campanha', critica especialista
Sexta, 07 de Outubro de 2022 - 19:40
por Anderson Ramos
O bloqueio de cerca de R$ 2,4 bilhões de verbas destinadas para universidades e institutos federais feito no último dia 30 pelo Ministério da Educação (MEC) serviria para bancar a reeleição do presidente Jair Bolsonaro (PL) e garantir o pagamento do orçamento secreto. Quem faz essa afirmação é o especialista em finanças públicas Antônio Ribeiro. Para o Bahia Notícias, Ribeiro se mostrou perplexo com a manobra, algo que ele garante nunca ter visto em suas mais de quatro décadas atuando no setor. O MEC recuou da decisão e anunciou o descontingenciamento (veja aqui), porém a avaliação de Ribeiro é de uma posição crítica.
“Contingenciamento em gestão orçamentária não é algo novo. O que é algo novo são as razões pelas quais esse governo está fazendo o contingenciamento. O governo colocou o orçamento desse país à disposição da campanha do presidente, da campanha dos seus correligionários do centrão e do Poder Legislativo. Nunca vi isso em mais de 40 anos de atuação no setor”, desabafou.
Ele explica que o contingenciamento é um recurso utilizado quando ocorrem imprevistos, como quando as despesas de uma área são maiores que as suas receitas. “Pode acontecer em casos específicos como na pandemia, por exemplo, em que se pode contingenciar outras áreas menos urgentes para garantir receitas para a saúde”, explicou.
“O orçamento secreto é a maior excrescência do que se tem notícia. Viola o artigo 37 da constituição que tem o princípio da publicidade, ou seja da transparência. Ele está contingenciando todas áreas mais sensíveis do país para bancar o orçamento secreto, que nada mais é que compra de votos. É um desrespeito à sociedade brasileira. Nunca vi algo tão grave em toda minha vida de adminstrador público. O contigenciamento da universidade está dentro desse contexto.O único compromisso que resta para ele é a reeleição”, reforçou a indignação.
PREJUÍZOS
As instituições de ensino federais da Bahia se preparam para a diminuição no orçamento. Em nota a Universidade Federal da Bahia (Ufba) não detalhou valores, mas informou que o corte de 5,8% se soma aos R$ 12,8 milhões já cortados em junho, que pode resultar em uma perda de cerca de 18% do total orçado para este ano.
Já a Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB) disse que o corte atinge pouco mais de R$ 2 mi, o que impede “a realização de novos empenhos de despesas discricionárias”.
O Instituto Federal da Bahia (Ifba) informou que cerca de R$ 2,5 milhões foram bloqueados, o que equivale a cerca de 4,6% do orçamento da instituição, que já foi afetado pelo corte da ordem de R$ 6,3 milhões realizado em junho deste ano, quando o orçamento dos Institutos e Universidades Federais sofreu um corte de 7%.
“Estes cortes, bloqueios e contingenciamentos fazem parte de ações deliberadas que objetivam o enfraquecimento da autonomia acadêmica e a precarização da oferta de educação pública de qualidade para os(as) brasileiros(as) que mais precisam dos bens públicos mantidos com impostos dos mais pobres”, afirmou o Ifba em comunicado.
Reitores e pró-reitores ouvidos pelo site Uol, disseram que o corte vai afetar a rotina de estudantes, funcionários e até o funcionamento de hospitais ligados a universidades e institutos federais. O contingenciamento pode afetar o pagamento de contas de luz e água, inclusive para hospitais; funcionamento de restaurantes universitários; pagamentos de terceirizados, como seguranças, vigilantes e profissionais de limpeza; contratação de profissionais de atenção à saúde mental de alunos; auxílios estudantis e editais para bolsa.
RECUO
O ministro da Educação, Victor Godoy, após negar corte de verbas nas universidades federais na quinta-feira (6) (relembre aqui), recuou nos bloqueios e disse que a Economia vai recompor recursos para as universidades federais, liberando os valores que estariam bloqueados até dezembro. O anúncio foi feito através de um vídeo publicado nas redes sociais, na tarde desta sexta-feira (7).
"O limite de empenho será liberado para as universidades federais, institutos e para a Capes. Nós temos uma gama muito grande de instituições, então eu conversei com o ministro da Economia, [Paulo] Guedes, que foi sensível, e nós vamos facilitar a vida de todo mundo. Eu já tinha dito que não haveria impacto para as universidades, para os institutos, que nós trataríamos caso a caso. E agora nós estamos liberando para todo mundo para facilitar e agilizar a vida de todo mundo”, disse Victor Godoy.
Bahia Notícias
STF: Mourão e Bolsonaro falam sobre aumento de cadeiras na Corte
Sexta, 07 de Outubro de 2022 - 21:14
por Redação
O vice-presidente do Brasil e senador eleito pelo Rio Grande do Sul, Hamilton Mourão (PL), defendeu nesta sexta-feira (7) uma ampla reforma do Supremo Tribunal Federal (STF). Mourão, na ocasião, citou um possível aumento no número de cadeiras, a redução da idade de aposentadoria dos magistrados e a imposição de mandatos com período limitado. As falas foram durante entrevista ao canal Globonews.
“Não é só uma questão de aumentar o número de cadeiras da Suprema Corte. Eu vejo que a gente trabalha em cima do que são decisões monocráticas, tem que trabalhar em cima do que vem a ser um mandato para os mandatários da Suprema Corte. Eu acho que não pode ser até os 75 anos, né?”, disse Mourão.
O presidente e candidato à reeleição Jair Bolsonaro (PL) também já havia comentado o tema, nesta sexta-feira. Bolsonaro disse que recebeu sugestões para que passasse "para mais cinco" o total de ministros na Corte, que atualmente conta com 11 membros. O chefe do Executivo, porém, disse que "isso se discute depois das eleições".
“Isso aí já chegou na gente, apresentou, "passa para mais cinco". Não posso passar (sozinho) para mais cinco, se quiser passar, tem que conversar com o Parlamento. Isso se discute depois das eleições. Essa proposta não é de hoje, há muito tempo outros presidentes pensaram em fazer isso daí”, falou Bolsonaro à revista Veja.
Bahia notícias
Campanha do PT na Bahia procura forçar ACM Neto a apoiar Jair Bolsonaro
Publicado em 7 de outubro de 2022 por Tribuna da Internet
Gustavo Zucchi
Metrópoles
A campanha de Jerônimo Rodrigues (PT) ao governo da Bahia decidiu reagir à declaração de “neutralidade” de ACM Neto (União Brasil) no segundo turno da eleição presidencial. A estratégia do petista, segundo apurou a coluna, será tentar desmentir a afirmação e colar a imagem do rival na de Jair Bolsonaro (PL), que disputa o segundo turno com Lula (PT).
A ideia, segundo integrantes da campanha do petista, é mostrar que não há neutralidade nas posturas de ACM e que, dessa forma, Jerônimo representa Lula e ACM Neto, Bolsonaro.
“NEUTRALIDADE” – Nesta semana, ACM Neto decidiu que não vai declarar apoio formal a Bolsonaro no segundo turno, mesmo tendo como adversário na eleição baiana um político do mesmo partido que Lula.
A avaliação da campanha do ex-prefeito de Salvador é de que, com o grande eleitorado lulista na Bahia, uma declaração de apoio a Bolsonaro poderia fazê-lo perder votos de eleitores de Lula.
No primeiro turno, Jerônimo teve 49,45% dos votos e ACM, 40,88%. Ex-ministro de Bolsonaro, João Roma (PL) ficou em terceiro, com 9,08%, e declarou voto no ex-prefeito, no segundo turno.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Situação difícil para ACM Neto. No primeiro turno havia um acordo tácito entre ACM e Lula, dispondo que o ex-prefeito ficaria neutro em relação à sucessão presidencial, e o PT colocaria um candidato pouco conhecido. Foi assim que o engenheiro e administrador público Jerônimo Rodrigues foi lançado, sem jamais ter se candidatado a nada. E virou a grande atração da política baiana. Agora, o jogo virou e Jerônimo é o favorito, mas o segundo turno é uma armadilha e tudo pode acontecer, como diz o cantor baiano Pepeu Gomes. (C.N.)
Datafolha: Lula estaria eleito com 53% a 47% nos votos válidos, mas há controvérsias…
Publicado em 7 de outubro de 2022 por Tribuna da Internet
Levy Teles
Estadão
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) está à frente do candidato à reeleição pelo PL, Jair Bolsonaro, nas intenções de voto da mais recente pesquisa Datafolha publicada nesta sexta-feira, 7. O petista tem 49% ante 44% do chefe do Executivo. A margem de erro é de dois pontos para mais ou para menos.
A soma de votos brancos e nulos é de 6%; os indecisos são 2% da amostra. Nos votos válidos, Lula tem 53% das intenções de voto e Bolsonaro aparece com 47%.
HÁ INDECISOS – Apenas 7% dos entrevistados dizem não saber em quem irão votar para presidente. 93% já definiram o seu voto no dia 30 de outubro. 95% dos eleitores de Lula estão certos da decisão. 94% dos apoiadores do presidente afirmam o mesmo.
Mesmo com o apoio formal de Simone Tebet a Lula no segundo turno, mais da metade de quem votou na emedebista (52%) dizem que não irão votar no petista de jeito nenhum. 22% afirmam ter certeza em votar no ex-presidente e 24% afirmam que talvez votem em Lula.
Entre quem votou em Ciro Gomes (PDT), 32% dizem que vão votar em Bolsonaro ante 25% para Lula.
REJEIÇÃO AINDA ALTA – A avaliação do governo teve mudanças após a primeira semana do primeiro turno. 40% dos brasileiros dizem que o governo Bolsonaro é ruim ou péssimo – variação de quatro pontos porcentuais para baixo em comparação ao levantamento anterior, do dia 1º de outubro.
A aprovação da gestão aparece seis pontos porcentuais acima e chega aos 37%. 22% dizem que o chefe do Executivo faz uma gestão regular.
De acordo com o levantamento, Bolsonaro segue como candidato à Presidência mais rejeitado. 51% dizem que não irão votar nele de jeito nenhum ante 46% de Lula no recorte.
ERROS NO 1º TURNO – No primeiro turno, Lula obteve 57,2 milhões de votos válidos, ou 48,43% do contabilizado pela Justiça Eleitoral. Bolsonaro, candidato à reeleição, recebeu 51 milhões de votos, ou 43,20% do total. Os números foram divergentes com os dados divulgados na véspera do primeiro turno por parte de pesquisas.
“A gente não pode dizer que houve erro. A pesquisa não prevê acertar resultados, não é prognóstico”, disse diretora do instituto Datafolha, Luciana Chong, em entrevista à GloboNews.
Após a eleição do dia 2 de outubro, o ministro da Justiça, Anderson Torres, pediu à Polícia Federal para que investigue os institutos de pesquisa. Na quinta-feira, 6, o senador Marcos do Val (Podemos-ES) apresentou pedido de criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar os institutos de pesquisa de intenção de voto.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Em tradução simultânea, pelo Datafolha Lula estaria eleito. Mas não é bem isso que dizem as pesquisas Quaest e Ipec. A própria Datafolha é controversa. Se a aprovação de Bolsonaro subiu 6 pontos, como suas intenções de voto ficaram estacionárias? Há algo de podre nessas pesquisas. Vamos voltar ao assunto, que está cada vez mais ridículo e patético, conforme temos demonstrado, desde o primeiro turno. (C.N.)
Bolsonaro diz, aos gritos, que a decisão de Moraes sobre seu assessor foi ‘crime’
Publicado em 7 de outubro de 2022 por Tribuna da Internet
Iander Porcella, Julia Affonso, Sofia Aguiar e Matheus de Souza
Estadão
O presidente Jair Bolsonaro (PL) voltou a aumentar o tom contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes nesta sexta-feira, 7. Aos gritos, durante coletiva no Palácio da Alvorada, o presidente afirmou que o Supremo está “o tempo todo usando a caneta para fazer maldade” e disse que a decisão de Moraes, que determinou a quebra do sigilo bancário do tenente-coronel Mauro Cesar Barbosa Cid, seu ajudante de ordens, é um crime.
“É um crime o que esse cara faz, o que esse cara fez é um crime. O meu ajudante de ordem, em especial o Cid, é um cara de confiança meu”, disse o chefe do Executivo. “Ele vê as contas particulares da primeira-dama e fala ‘ó, movimentações atípicas’. Alexandre de Moraes mostre o valor das movimentações, tenha caráter”, continuou o presidente, afirmando que o ministro tenta desgastar sua candidatura.
QUESTÃO PESSOAL – “Deixar bem claro Alexandre de Moraes, a minha esposa não tem escritório de advocacia, mostre a verdade. Você está ajudando a enterrar o Brasil por questão pessoal, não sei qual, mas é pessoal”, continuou Bolsonaro aos gritos, com o jornalista José Luiz Datena ao lado, impassível.
O presidente seguiu aos gritos com acusações ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Bolsonaro disse, em referência ao petista, que “lugar de ladrão é na cadeia”.
“Vamos colocar os militares no lugar deles. Vamos colocar pastores e padres em seus lugares. Se lugar de militar é quartel, e pastor é igreja, lugar de ladrão é na cadeia”, disse, aos berros. Será que é difícil entender isso que está acontecendo no Brasil?”, questionou.
ORIGINALIDADE – Exaltado, Bolsonaro afirmou que continuará falando o que pensa e não irá perder o que classificou de “originalidade”. “Depois que acontecer não adianta chorar mais”, disse.
Depois de bradar contra Alexandre de Moraes, o presidente convidou os jornalistas para almoçar e, sem gritar, voltou a reclamar do presidente do TSE. Nos últimos meses, Bolsonaro travou uma série de embates públicos e nos autos de inquéritos com Moraes.
Ao comentar uma decisão do presidente do TSE, Bolsonaro ironizou. “Eu aplaudo se ele colocar embaixo das decisões, Lula livre. Só falta ele ter coragem de fazer isso.”
NÚMERO DE MINISTROS – Durante o almoço, Bolsonaro afirmou que a discussão sobre um aumento no número de ministros do Supremo ficará para depois das eleições. Questionado se achava uma boa ideia aumentar o número de ministros do Supremo, Bolsonaro riu e disse. “Um beijo para você.”
“Eu não posso passar para mais cinco (ministros). Se eu quiser passar, tem que conversar com o Parlamento. Se discute depois das eleições. Essa proposta não é de hoje, há muito tempo, outros presidentes pensaram em fazer isso aí”, afirmou, sem dizer nomes.
Durante a ditadura militar (1964-1985), por meio do Ato Institucional nº 02 (AI-2), de 27 de outubro de 1965, a quantidade de ministros da Corte passou de 11 para 16, acréscimo mantido pela Constituição de 24 de janeiro de 1967.
DUAS NOMEAÇÕES – Caso seja eleito, Bolsonaro poderá enviar mais dois nomes para ocupar as cadeiras de Rosa Weber e Ricardo Lewandowski, que se aposentarão. O presidente já indicou os ministros Kassio Nunes Marques e André Mendonça para as vagas de Celso de Mello e Marco Aurélio Mello, respectivamente.
Questionado se o próximo ministro seria “terrivelmente evangélico”, como ele próprio classificou Mendonça, Bolsonaro disse que “não tem compromisso meu com nenhum perfil”. Em seguida, definiu um perfil.
“Conservador, não praticar o ativismo judicial, seguir a Constituição à risca e tomar tubaína comigo”, declarou. “É lógico, e a gente onversar antes.”
SUPREMAS VISITAS – Segundo Bolsonaro, os ministros Kassio Nunes e André Mendonça “de vez em quando” vão ao Alvorada. “Os dois vêm aqui de vez em quando, conversam comigo numa boa”, afirmou. “Raramente converso com o (ministro Luiz) Fux. O (ministro) Gilmar há muito tempo não vem aqui. Já veio aqui algumas vezes.”
O presidente relatou que teve uma conversa recente com o ex-juiz Sérgio Moro (União Brasil), recém-eleito senador pelo Paraná. Bolsonaro e seu ex-ministro da Justiça, cortaram relações após Moro sair do governo acusando o presidente de interferir na Polícia Federal.
Os dois voltaram a se falar após o início do período eleitoral, quando Moro passou a apoiar Bolsonaro contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Aos jornalistas, Bolsonaro disse ter “uma capacidade de acalmada” e contou que perguntou ao ex-juiz. “Moro, tu acha que passaria na sabatina do Senado?”, relatou. “Olha a dificuldade que foi para passar o André Mendonça que é um cara tranquilo. Hoje, o Senado tem um perfil mais simpático a nós.”
Para quem acredita em pesquisa, Quaest diz que apoiadores de Bolsonaro sobem para 50%
Publicado em 8 de outubro de 2022 por Tribuna da Internet
Carlos Newton
Quem acompanha a Tribuna da Internet sabe a péssima opinião que o editor do blog tem a respeito das pesquisas eleitorais. Mesmo assim, se vê obrigado a informar que nesta quinta-feira, dia 6, foi anunciado o mais recente resultado da Quaest, indicando que já subiu de 44% para 50% o índice de eleitores que pretendem dar uma segunda chance para Bolsonaro.
Em tradução simultânea, o instituto está dizendo que Bolsonaro pode ganhar esta eleição, porque entrou em viés de alta, já que nas quatro pesquisas anteriores o percentual encontrava-se estável em 44%.
EM ALTA? -No dia 28 de setembro, antes do primeiro turno, 54% dos eleitores confirmaram à Quaest os levantamentos anteriores e responderam que Bolsonaro não merecia ganhar um novo mandato. Mas o índice desabou para 48% na pesquisa publicada nesta quinta-feira, mostrando que teria crescido em 6% o número de eleitores que concordam com uma segunda chance para Bolsonaro.
Bem, antes que os bolsonaristas saiam em motociata, carriata e jeguiata, comemorando a possível vitória, a mesma pesquisa traz resultados altamente conflitantes.
Embora diga que Lula da Silva tinha 51% das intenções de voto, teria caído apenas 3 pontos, descendo para 48%, enquanto Bolsonaro, que tinha 40% teria subido um solitário ponto, para 41%.
E AGORA? – Como explicar que 50% dos entrevistados defendam que seja dada uma segunda chance a Bolsonaro, porém apenas 41% queiram votar nele? Que maluquice é essa? Quer dizer que 9% dos entrevistados aceitam reeleger Bolsonaro, mas sem votar nele?
Outro instituto, o Ipec (ex-Ibope) tem outra versão, dando Lula com 51% e Bolsonaro com 43% das intenções de votos. Ou seja, em votos válidos, Lula estaria eleito com 55% contra 45% de Bolsonaro.
E nesta sexta-feira saiu a nova Datafolha, considerada uma espécie de Oráculo de Delfos para TV Globo, anunciou que Lula já estaria vencedor, com 53% dos votos válidos, contra 47% de Bolsonaro. A pesquisa é contraditória, porque a aceitação do governo Bolsonaro subiu 6 pontos, mas suas expectativas de voto continuariam estacionárias…
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P.S. – Portanto, fica claro que os institutos de pesquisa querem mesmo enlouquecer os eleitores, os candidatos e os partidos políticos. É por essas e outras que não dou a menor importância a essa eleição entre um ex-presidiário e um político que tinha tudo para também ser ex-presidiário, mas continua impune. Os tais institutos podem pesquisar à vontade e até cometer erros de digitação dos números, conforme alegam, porque estou pouco ligando. (C.N.)
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