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segunda-feira, junho 01, 2020

52% dos brasileiros são contra a presença fardada no poder político, aponta pesquisa do Datafolha


Charge do Nani (nanihumor.com)
Igor Gielow
Folha
Em tempos de rumores sobre o papel dos militares na política, a forte presença de fardados no governo do capitão reformado do Exército Jair Bolsonaro (sem partido) divide opiniões no Brasil, com ligeiro predomínio daqueles que condenam a prática.
Segundo pesquisa do Datafolha, 52% dos brasileiros são contra a presença fardada no poder político, enquanto 43% a aprovam e 5%, não sabem responder. O levantamento foi feito na segunda e na terça-feira, dias 25 e 26, ouvindo 2.069 adultos possuidores de telefone celular — ele não foi presencial para evitar riscos de contágio pelo novo coronavírus. A margem de erro é de dois pontos percentuais.
FORTE PRESENÇA – Hoje, 8 dos 22 ministros do governo são egressos das Forças, e dois deles (o general Luiz Eduardo Ramos, secretário de Governo, e o almirante Bento Albuquerque, das Minas e Energia) ainda são parte do serviço ativo.
Um nono oficial, o general da ativa Eduardo Pazuello, ocupa interinamente o Ministério da Saúde, centro da coordenação de combate à Covid-19. Lá, após as traumáticas saídas de Luiz Henrique Mandetta e Nelson Teich, promoveu uma militarização de cargos vitais, nomeando 17 fardados.
Por fim, o vice-presidente é um general de quatro estrelas da reserva, Hamilton Mourão. Espraiam-se pela Esplanada cerca de 2.500 outros militares, ocupando cargos diversos, pelo menos 1.200 deles emprestados da ativa.
APROVAÇÃO – A militarização, fenômeno inédito no escopo mas que tem sua origem já no governo de Michel Temer (MDB, 2016-18), agrada mais os mais ricos e instruídos: 62% dos que ganham mais de 10 salários mínimos aprovam o movimento, assim como 50% dos que têm curso superior –neste caso, empatando com os 47% contrários à ocupação.
A presença desagrada mais as mulheres (57% de rejeição) do que homens (51% de aprovação). Como seria de se esperar, e amplamente aprovada (76%) pelos que consideram o governo ótimo ou bom, e igualmente rejeitada (78%) por quem o acha ruim ou péssimo.
DIVISÃO – A discussão sobre a militarização bolsonarista divide as Forças Armadas desde o começo do governo. Em entrevista à Folha logo após a eleição de Bolsonaro, o então comandante do Exército, Eduardo Villas Bôas, tentou dissociar os militares do então futuro governo.
Caso perdido, como a recente aliança dos fardados com o Centrão em prol da governabilidade e contra um impeachment mostra.Além de sua origem fardada, aliás uma distorção dado que ele saiu do Exército após passar por um processo disciplinar por suposta trama de atentados em 1988, Bolsonaro cercou-se de generais da reserva na campanha.
A estrela era Augusto Heleno, colega seu e de Mourão no curso de paraquedismo da Força. Hoje com menos poder do que já teve, o militar segue como chefe do Gabinete de Segurança Institucional.
ALA MILITAR – Com o governo em curso, formou-se a ala militar, para a crítica constante de Heleno, hoje na chefia do Gabinete de Segurança Institucional. Na realidade, são várias as alas, e a configuração atual passa pelo eixo Fernando Azevedo (Defesa)-Walter Braga Netto (Casa Civil)-Ramos (Secretaria de Governo).
Os três generais já serviram juntos no Comando Militar do Leste, no Rio, com Azevedo à frente e hoje servindo de pivô do grupo e contato com o serviço ativo devido a seu cargo.
Ramos, contudo, se destaca pela relação pessoal com Bolsonaro, com quem dividiu quarto como cadete, e foi especulado pelo presidente como um nome para comandar o Exército, já que a relação com o atual chefe, Edson Pujol, não é das mais azeitadas. Azevedo, por sua vez, se equilibra numa corda após ver o enfraquecido chefe buscar mais apoio entre seu esteio militar.
NOTAS – Foi obrigado a divulgar notas reforçando o comprometimento das Forças com a Constituição após Bolsonaro participar de atos golpistas, mas também apoiou Heleno em sua nota em que apontava riscos à estabilidade em decisões do Supremo Tribunal Federal.
O serviço ativo, contudo, é outra história. Nem todos os membros do Alto-Comando do Exército se sentem confortáveis com a associação a um governo tão polêmico quanto o de Bolsonaro, e o temor expresso por Villas Bôas em 2018 de que uma militarização da política se transfigurasse numa politização dos quartéis permanece.
Até aqui, indícios disso são vistos muito em redes sociais, com a popularidade das mensagens bolsonaristas entre médios e baixos escalões das Forças. A atração que o discurso exerce sobre PMs pelo país, contudo, é mais notória, como se viu na greve da corporação no Ceará neste ano.
VITÓRIAS – Azevedo tem logrado diversas vitórias corporativas no cargo, enquanto Bolsonaro busca associar-se cada vez mais aos fardados durante a crise política embutida na emergência da Covid-19. O plano de reestruturação de carreira e reforma previdenciária dos militares foi aprovado no ano passado, após duas décadas de protelação, além de várias benesses acessórias.
A Marinha, Força mais afastada do núcleo do poder, ganhou R$ 7,6 bilhões para construção de novos navios, numa operação criticada dentro da área econômica. Já a Força Aérea, ainda mais distante do bolsonarismo, manteve seu cronograma de programas estratégicos, como o caça Gripen ou o cargueiro C-390 Millenium.

domingo, maio 31, 2020

 Sergipe tem mais de 6.800 casos registrados da Covid-19 e 149 óbitos

Secretaria da Saúde registra 343 novos casos da doença e mais sete óbitos

Cotidiano | Por Saullo Hipolito
31/05/2020 08h26 - Atualizado em 31/05/2020 09h14

O boletim epidemiológico do Novo Coronavírus (Covid-19),
O boletim epidemiológico do Novo Coronavírus (Covid-19), divulgado neste sábado (30) pela Secretaria de Estado da Saúde (SES), registrou 343 novos casos e mais sete mortes nas últimas 24 horas. Com isso, Sergipe passa a ter 6.805 pessoas infectadas e 149 óbitos. 
Entre as vítimas que constam no atual boletim, quatro são homens: dois aracajuanos, um com 76 anos, hipertensão arterial sistêmica e diabetes, outro de 63 anos, com diabetes, hipertensão e cardiopatia; um de 29 anos, morador de Areia Branca, com doença renal crônica; e um de 59 anos, de Nossa Senhora do Socorro, com diabetes.. 
As outras três vítimas são mulheres: uma senhora de 70 anos, de Aracaju; uma de 64 anos, moradora de Santana de São Francisco; e outra senhora de 80 anos, de Nossa Senhora do Socorro. Nenhuma tinha comorbidades.
Sergipe tem 2.953 pessoas curadas até o momento. Foram realizados 18.914 exames, dos quais 12.109  negativados. Estão internados 365 pacientes, sendo 146 em leitos de UTI (72 na rede pública e 74 na rede privada) e 219 em leitos clínicos (138 na rede pública e 81 na rede privada). São investigados mais 27 óbitos.
* com informações da SES.
Edição de texto: Will Rodriguez

Petrobrás e Eletrobrás patrocinam sites que pedem fechamento do Congresso e do STF


Por que é crime pedir o fechamento do Congresso e do STF?
Ilustração da Gazeta do Povo
Pedro do Coutto
Reportagem de Leandro Prazeres, O Globo de hoje, domingo, revela que a Petrobrás e a Eletrobrás vêm destinando verbas de publicidade para sites que pregam o fechamento do Congresso Nacional e do Supremo, assim como uma intervenção militar no Brasil. Além disso, espalham torrentes de fake news. Leandro Prazeres obteve esses dados através da Lei de Acesso à Informação.
Nos últimos anos a irrigação financeira desses canais totalizou 28.845 anúncios que geraram 390.714 reproduções de matérias dessa procedência com a mesma origem financeira. O Globo publica a relação dos anúncios divididos pelos canais desse tipo de comunicação.
E OS ACIONISTAS? – Na minha opinião, tal atividade atinge o próprio governo Bolsonaro, pois, afinal de contas, os desembolsos influem negativamente, é claro, nos resultados obtidos pelas duas estatais. Como as duas empresas possuem ações na Bolsa de Valores, os débitos são lançados nas contas dos acionistas. Quem são os grandes acionistas?
Nas duas empresas a União controla mais de 51% das ações. Como se vê são injeções financeiras que não produzem retorno. Ao contrário: atingem, como se constata agora, a credibilidade da onda de comunicação que se espalha pelo universo das redes sociais.
Aliás, é quase incrível a atuação governamental na área publicitária de modo geral. São contratos que envolvem publicações nos jornais que seriam publicadas inteiramente sem pagamento desde que vão ao encontro do interesse público.
ANÚNCIOS REAIS – O caso dos anúncios caracterizados como tal, são outra história. Tratam de informações de sentido institucional e construtivo. Mas nas sombras dos setores de comunicação, que deveriam ser jornalísticos, atuam assessorias que nada entendem do assunto.
O repórter Renato Onofre, na Folha de São Paulo, também aborda o assunto e afirma que existem fake news que atacam negócios com a China, como se sabe. a maior fonte no comércio internacional brasileiro.
DEFESA DA DEMOCRACIA – Em matéria publicitária publicada hoje pela Folha de São Paulo, profissionais de direito, advogados e magistrados, pronunciam-se contra campanhas antidemocráticas que ameaçam o futuro próximo de nosso país, e ameaçam os poderes constitucionais, como é o caso do Congresso Nacional e do STF. O título (“Basta”) reproduz um artigo do Correio da Manhã de 30 de março de 1964 contra o governo João Goulart. Este artigo foi sucedido por três outros: “Fora”, “Basta e Fora”, e o quarto, “Basta: Fora a Ditadura”. O artigo foi confirmado pela realidade dos fatos.
MARCOS SÁ CORREA – Está no Google: o brilhante jornalista Marcos Sá Correa, filho de Villas Boas Correa, retornou às atividades que o consagraram como grande analista e repórter na política brasileira. O jornalismo portanto está de parabéns.
Marcos Sá Correa é o autor da reportagem que com base em pesquisa na Biblioteca Lindon Johnson revelou a interferência do governo americano num movimento político militar de 31 de março de 64. Não foi a causa principal da queda, mas vale o registro histórico. Devemos fixar na memória que Jango Goulart rompeu com as forças com as quais não podia ter rompido. Estatizou refinarias particulares, ameaçou a desapropriação de terras, lançou as bases de uma reforma urbana, além de ter se reunido com sargentos no fatídico encontro de 31 de março no Automóvel Clube do Brasil. O Automóvel Clube do Brasil desapareceu. Mas o local deve ficar na memória dos historiadores.
JK E DOM HELDER – Por falar em historiadores lembro um fato que marcou a favor da posse de Juscelino Kubitschek na presidência da República.
Foi a carta aberta que D. Helder Câmara dirigiu a Carlos Lacerda, que pregava o golpe contra o resultado das urnas de 1955. Um dos trechos da carta deve ter realçada sua importância. Escreveu D. Helder Câmara:
” Carlos, você fala em tanques e canhões. Você os teme ou os deseja? Faz-me parecer que você os deseja se eles estiverem a seu lado”    

Onde mora hoje o perigo para Bolsonaro não é no Congresso, é no Supremo


Presidente de CPI diz que agora Bolsonaro cria e divulga fake news ...
Charge do Duke (dukechargista.com.br)
William WaackEstadão
Onde hoje mora o perigo para Bolsonaro não é no Congresso, é no Supremo. E não é no inquérito que resultou das acusações do ex-juiz e ex-ministro Sérgio Moro ao sair do governo. É no inquérito das fake news, também no Supremo, que começou há mais de um ano atirando nos “procuradores de Curitiba” como principais suspeitos de articulações contra o STF e acabou acertando no esquema bolsonarista de pressão e propaganda que, suspeita-se, é articulado em parte desde o Palácio do Planalto.
Não cabe aqui discutir todos os aspectos jurídicos relacionados ao inquérito, que começou impondo censura a órgãos de imprensa (logo derrubada), corre em sigilo e transforma o STF em investigador e juiz ao mesmo tempo. Integrantes da corte acham que o tal inquérito virou uma metralhadora giratória nas mãos do ministro Alexandre de Moraes – o mesmo se ouve na Procuradoria-Geral da República, que foi contra, depois a favor, e agora contra de novo, mas são coisas que ninguém admite em público.
INQUÉRITO AMPLO – Em outras palavras, o mundo correto jurídico acha o inquérito abominável, porém ainda mais abominável o que representam as redes bolsonaristas. Uma vez que essa ação dirigida pelo Supremo tem como alvo quem se organizou para destruir a institucionalidade, o inquérito é amplo o suficiente para, eventualmente, levar a uma acusação política grave, além de criminal contra seus alvos. Difícil de calcular são as consequências do tipo de ambiente que provoca.
Os alvos da vez são personalidades das redes bolsonaristas, empresários amigos do presidente e parlamentares que o apoiam. Na lista figura também um ministro, o da Educação, que deverá ser ouvido pelo que disse na já célebre reunião ministerial do dia 22 de abril não no inquérito relacionado a Moro, mas no inquérito das… fake news contra o Supremo. No Legislativo o mesmo inquérito do Supremo reforça uma CPMI para apurar… fake news nas eleições.
EX-AMIGO MARINHO – Outra voz que ganhou destaque nos últimos dias, a do empresário Paulo Marinho, ex-adepto convertido em inimigo do presidente, também deve ser incluída no que o TSE tem investigado, via corregedoria (considerada mais contundente pelos especialistas) como abuso de poder econômico e político nas eleições de 2018, incluindo disparos em massa de mensagens em redes sociais e, claro, fake news.
Por um lado, o empenho dos atingidos por operações da PF deflagradas por Alexandre de Moraes em caracterizar os ministros do STF como meros adversários políticos, fora o resto, vai em boa parte ao encontro do que pensam militares graúdos que manifestam (tão somente nos bastidores) descontentamento com os rumos gerais do governo, mas não escondem a fúria com o que consideram ingerência indevida do Judiciário nos negócios do Executivo. A reação ao STF forja um tipo de “união”.
SUPREMO UNIDO – Por outro, o que as redes bolsonaristas em geral e o presidente em particular conseguiram com os sucessivos ataques às pessoas dos ministros foi levar o STF a uma inusitada convergência de posturas entre ministros divididos por querelas pessoais ou pelas sérias dúvidas quanto ao inquérito das fake news. Em outras palavras, em que pesem as divergências internas, a resposta do STF tem sido mais institucional do que “pessoal”.
Os ministros do STF reiteram em uníssono que o Judiciário está sendo atacado pelos que não aceitam fiscalização ou limitação de poderes, não respeitam o pacto federativo, interferem em órgãos do Estado (como Polícia e Receita Federal) por motivos pessoais ou políticos, agem contra a saúde pública ao desrespeitar critérios técnicos e científicos no combate ao coronavírus, desprezam a educação e mobilizam setores do eleitorado contra instituições como Legislativo e Judiciário. Em resumo, Jair Bolsonaro.
Nos bastidores do mundo do direito em Brasília admite-se que não surgiram até aqui evidências contundentes para basear eventual denúncia da Procuradoria que “automaticamente” encurtaria a permanência de Jair no Planalto. Tal desfecho só poderia surgir de um julgamento político no Congresso, reitera-se. É exatamente o que um grupo dentro do STF espera conseguir.

Celso de Mello compara Brasil à Alemanha nazista: “É preciso resistir à destruição da ordem democrática”


Decano diz que bolsonaristas querem ‘abjeta ditadura’
Mônica Bergamo
Folha
O ministro Celso de Mello, do STF (Supremo Tribunal Federal), enviou mensagem a ministros da Corte alertando que a “intervenção militar, como pretendida por bolsonaristas e outras lideranças autocráticas que desprezam a liberdade e odeiam a democracia”, nada mais é “senão a instauração, no Brasil, de uma desprezível e abjeta ditadura militar!!!!”.
O magistrado, que é o decano da Corte, compara o momento vivido pelo Brasil com o da Alemanha sob Adolf Hitler.”Guardadas as devidas proporções, o ‘ovo da serpente’, à semelhança do que ocorreu na República de Weimar (1919-1933) parece estar prestes a eclodir no Brasil”, diz ele.
RESISTÊNCIA – “É preciso resistir à destruição da ordem democrática, para evitar o que ocorreu na República de Weimar quando Hitler, após eleito pelo voto popular e posteriormente nomeado pelo presidente Paul von Hindenburg como chanceler da Alemanha, não hesitou em romper e em nulificar a progressista, democrática e inovadora Constituição de Weimar, impondo ao país um sistema totalitário de Poder”, diz Celso de Mello.
Na semana passada, Bolsonaro compartilhou o vídeo de uma entrevista em que o jurista Ives Gandra Martins defende que as Forças Armadas podem agir como poder moderador, de forma pontual, quando houver impasse entre os demais poderes. Segundo ele, a hipótese estaria prevista no artigo 142 da Constituição, que trata do papel institucional dos militares no país.
O título do vídeo retuitado por Bolsonaro era “A politização no STF e a aplicação pontual da 142”. As falas de Ives Granda têm sido invocadas por defensores de uma intervenção dos militares nos outros poderes. Juristas de outras correntes dizem, no entanto, que a ideia defendida por Ives Gandra e Bolsonaro é descabida.
CONTRARIADOS – O presidente e seus seguidores passaram a levantar a hipótese depois que foram contrariados por decisões do STF, que apura a tentativa de Bolsonaro de influir politicamente na Polícia Federal. Num outro inquérito, militantes e parlamentares que apoiam o presidente são investigados por disseminar fake news e ameaças contra autoridades _entre elas, os próprios ministros do STF.
Celso de Mello relata o inquérito que investiga as acusações de Sergio Moro contra Bolsonaro sobre tentativas do presidente de interferir politicamente na PF.
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CÓPIA DA MENSAGEM
“GUARDADAS as devidas proporções, O “OVO DA SERPENTE”, à semelhança do que ocorreu na República de Weimar (1919-1933) , PARECE estar prestes a eclodir NO BRASIL ! É PRECISO RESISTIR À DESTRUIÇÃO DA ORDEM DEMOCRÁTICA, PARA EVITAR O QUE OCORREU NA REPÚBLICA DE WEIMAR QUANDO HITLER, após eleito por voto popular e posteriormente nomeado pelo Presidente Paul von Hindenburg , em 30/01/1933 , COMO CHANCELER (Primeiro Ministro) DA ALEMANHA (“REICHSKANZLER”), NÃO HESITOU EM ROMPER E EM NULIFICAR A PROGRESSISTA , DEMOCRÁTICA E INOVADORA CONSTITUIÇÃO DE WEIMAR, de 11/08/1919 , impondo ao País um sistema totalitário de poder viabilizado pela edição , em março de 1933 , da LEI (nazista) DE CONCESSÃO DE PLENOS PODERES (ou LEI HABILITANTE) que lhe permitiu legislar SEM a intervenção do Parlamento germânico!!!! “INTERVENÇÃO MILITAR”, como pretendida por bolsonaristas e outras lideranças autocráticas que desprezam a liberdade e odeiam a democracia, NADA MAIS SIGNIFICA, na NOVILÍNGUA bolsonarista, SENÃO A INSTAURAÇÃO , no Brasil, DE UMA DESPREZÍVEL E ABJETA DITADURA MILITAR !!!!”

Ato pró-Bolsonaro pede intervenção militar para fechar Congresso e Supremo

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Manifestantes durante ato deste domingo (31) com mensagens contra o Congresso e o Supremo — Foto: Isabella Calzolari / GloboNews
Todo domingo é a mesma coisa na manifestação dos fanáticos
Gustavo Garcia e Márcio FalcãoG1 e TV Globo
Manifestantes fizeram neste domingo (31) em Brasília um ato a favor do governo Jair Bolsonaro e em defesa de medidas inconstitucionais e antidemocráticas, como o fechamento do Congresso, o fechamento do Supremo Tribunal Federal (STF) e uma intervenção militar.
Pela Constituição, vigora no Brasil o regime democrático. Portanto, uma intervenção militar seria ilegal. A Constituição também determina que Congresso e STF fazem parte dos poderes da República e devem ter autonomia.
DE HELICÓPTERO – Os manifestantes desceram pela Esplanada dos Ministérios, a maioria de carro, em direção à Praça dos Três Poderes, onde estão localizados o Congresso, o Palácio do Planalto (sede do poder Executivo), e o prédio do STF. Alguns deles optaram por se concentrar em outro ponto, no gramado em frente ao Congresso.
Bolsonaro usou o helicóptero da Presidência para sobrevoar o ato de apoio a seu governo. Do alto, acenou para os manifestantes.
Depois de o helicóptero pousar, Bolsonaro foi para a frente do Palácio do Planalto e, a pé, percorreu o cercado onde se aglomeravam os manifestantes. Sem máscara para prevenção do coronavírus, contrariando decreto do governo do Distrito Federal, Bolsonaro acenou para os apoiadores.
MONTOU NUM CAVALO – Em outro momento do ato, Bolsonaro montou em um cavalo da patrulha militar e cavalgou entre os manifestantes, acenando.
Parte dos manifestantes também não usava máscara. A multa prevista para quem desrespeitar o decreto é de até R$ 2 mil reais. Também por conta da pandemia, o governo do Distrito Federal não recomenda aglomerações.
O G1 questionou a Polícia Militar e o Governo do Distrito Federal se houve punições aos manifestantes que estavam sem máscara. Na última semana, a Polícia Civil indiciou dois manifestantes que estavam sem máscara em protesto realizado no dia 1º de maio.
DIREITO FUNDAMENTAL – O governo do Distrito Federal não informou quais orientações deu às equipes de segurança. Neste domingo, a Polícia Militar do Distrito Federal divulgou a seguinte nota: “A PMDF informa que atua em apoio aos órgãos de fiscalização e vigilância sanitária, cabendo a estes estabelecer o cumprimento das normas. Não existe previsão de prisão para o descumprimento do uso de máscaras, mas uma aplicação de multa. Cabe destacar que realizar manifestação é um direito fundamental expresso no inciso XVI, do Artº 5, da Constituição Federal.”
Mais tarde, a Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP/DF) informou que monitora atos públicos de toda e qualquer natureza, respeitados os limites constitucionais. Além de auxiliar a promoção de ações de segurança pública, o trabalho integrado corrobora com a mobilidade, fiscalização e saúde da população do DF”, diz o texto da nota.

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