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domingo, dezembro 25, 2011

O DIREITO DE AÇÃO E INTERVENÇÃO DO PODER JUDICIÁRIO.


I – IMPASSE EXECUTIVO X LEGISLATIVO.

Na manhã do dia 21 fui entrevistado na RBN sobre a novela burlesca e mexicana que se tornou o caso do vereador Paulo Sérgio e de quebra foi pedido que eu externasse minha opinião a cerca da liminar deferida pelo Judiciário Local, autorizando o Prefeito Municipal abrir crédito adicional por excesso de arrecadação a assegurar o pagamento da folha de pessoal, 13º e salário de dezembro aos servidores públicos do Município e aos fornecedores.

Embora eu não seja afeito aos Murais já que as opiniões externadas não são assinadas e sem identificação prévia, sob anonimato nos diversos sites e blogs, em seguida as matérias já publicadas encontramos alguns equívocos de leitores refutando a intervenção do Poder Judiciário como invasão de competência de um Poder sobre outro, e até como usurpação de função pública.

Historicamente participei de campanhas políticas em Paulo Afonso pari passu com as chamadas forças progressistas que se contrapunham aos detentores do poder, inicialmente na campanha do ex-prefeito Zé Ivaldo e nos anos pós Zé Ivaldo, posição que mantenho até hoje e mesmo respeitando os que administraram ou administram Paulo Afonso, coligados as antigas forças carlistas, nunca depositei um voto em favor do grupo dominante. Assim como sem vinculação política com o Min. Mário Negromonte o defendi em artigo recente no exercício de minha cidadania, resolvi me manifestar de público sobre a liminar deferida pelo MM Juiz de Direito Plantonista que autorizou ao Chefe do Poder Executivo Municipal abrir crédito suplementar por excesso de arrecadação.

Como nos municípios interioranos se respira política 24 horas, se alguém emite uma opinião na imprensa quem entende que a opinião externada vai ao encontro do seu grupo político ou o desagrada, emite seus comentários. Seguem-se os comentários pós e contra. Eu quando emito uma opinião de natureza jurídica ou no exercício do direito de cidadania, a manifesto dentro de minha ótica sem a preocupação de agradar ou desagradar.

Vamos aos fatos. O Prefeito Anilton Bastos pessoa que nos anos de exercício de seu mandato encontrei apenas uma noite de domingo numa Farmácia enquanto comprova remédios, enviou Projeto de Lei à Câmara Municipal solicitando abertura de créditos suplementares por excesso de arrecadação, cujos projetos foram negados pela Câmara Municipal em duas oportunidades, a última no dia 09, e isso estava inviabilizando o pagamento da folha de pessoal da Prefeitura referente ao mês de dezembro, do 13º salário e aos fornecedores.

Como tenho em meu escritório muitos clientes empreendedores, comerciantes, donos de supermercados e empresários da construção civil, fui indagado de como o problema institucional Prefeito X Câmara poderia resolvido e o que poderia ser feito, pois, mantida a situação haveria uma retração nas vendas natalinas e para alguns, a impossibilidade de pagar o 13º e salário de dezembro de seus empregados, o que demonstra que o embate Câmara Municipal-Prefeito saiu do plano político para se tornar um problema de ordem econômico-social. Minha resposta imediata é que o diálogo era o primeiro caminho.

Posteriormente o Dr. Flávio Henrique, Procurador Geral do Município, na sexta-feira à noite veio até a minha residência com um Mandado de segurança, de redação primorosa e irretocável, com vasta documentação, pedindo que eu fizesse uma revisão e emitisse minha impressão sobre a viabilidade técnico-jurídica e sua operosidade. Antes ele houvera ajuizado um Mandado de Segurança de natureza preventiva e como a Câmara já se reunira e rejeitara os Projetos do Prefeito, esse primeiro ficara prejudicado.

II – INTERVENÇÃO DO PODER JUDICIÁRIO. LIMINAR TECNICAMENTE PERFEITA E SOCIALMENTE JUSTA.

O Município ajuizou o Mandado de Segurança contra o ato de Câmara Municipal e o Juiz de Direito Plantonista deferiu medida liminar autorizando ao Prefeito Municipal abri os créditos suplementares. Com abertura dos créditos o Município não pagou somente as despesas com o funcionalismo, 13º e salário de dezembro, como ainda créditos de seus fornecedores pendentes de pagamento de até de 90 dias atrás. Pelo que o Dr. Flávio Henrique me falou, autorizada a abertura dos créditos e alteração das dotações orçamentárias o Município de Paulo Afonso despejaria no comércio local ainda no decorrer da semana recursos financeiros na ordem de mais de oito milhões de reais. Segundo Francisco (Chico da Rio malha), Presidente da CDL, o comércio que teria perda nas vendas na ordem 10% em relação a dezembro do ano anterior se mantida a situação, com a liberação dos créditos recuperaria as perdas em 5%.

A medida liminar do Dr. Rosalino dos Santos Almeida, Juiz de Direito Plantonista a qual tive acesso ao obter cópia nos autos, foi tecnicamente perfeita e atendeu aplicação da lei.

Para alguns, uma vez que a Constituição Federal prevê a divisão entre os Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário não poderia o Poder Judiciário suprimir a vontade da Câmara Municipal e autorizar a abertura dos créditos, por se constituir tal ato invasão de competência e usurpação de função pública. Isso não aconteceu e nem acontece. Vou tentar traduzir para o cidadão leigo nas ciências jurídicas o ato judicial.

A Constituição Federal no art. 2º diz que os Poderes são independentes e harmônicos entre si, o que vale dizer, enquanto é garantida a independência de cada Poder, o legislador constitucional brasileiro exige harmonia entre eles. Pelo princípio da harmonia cada Poder exerce a sua competência sem o direito de interferir nas prerrogativas funcionais do outro.

O que se exige para a abertura de crédito suplementar? Existe no Brasil a Lei Financeira que tem o nº 4.320/64 que no seu art. 43 prevê que a abertura do crédito dependerá da existência de recursos disponíveis e autorização do Poder Legislativo. Em Paulo Afonso, no caso específico, nos Projetos do Prefeito se indicou os recursos disponíveis com o excesso de arrecadação e faltou autorização legislativa.

Na Câmara Municipal, atualmente, as oposições são maioria em relação à bancada de vereadores do Prefeito. De um total de 11 vereadores, a base parlamentar do Prefeito é composta apenas de 04 vereadores, enquanto a banca de oposição tem 07 vereadores, 6 X4, na prática já que o Presidente da Câmara só participa de votação para desempate ou nas votações que se exija maioria qualificada (maioria qualificada corresponde a 2/3 dos vereadores = 08 votos).

A Lei Orgânica do Município de Paulo Afonso no seu art. 2º estabelece como objetivos fundamentais a construção de uma sociedade livre, justa e solidária, garantia do desenvolvimento local e regional, erradicar a pobreza e as desigualdades e promover o bem estar de todos. Com isso é exigido que entre os poderes harmonia e Prefeito e Câmara busque alcançar as atividades fins do Município. Quando faltar a harmonia entre os Poderes, qualquer dos Poderes pode provocar a intervenção do Poder Judiciário para garantir as suas prerrogativas funcionais.

Temos o que é chamado de “execução orçamentária” que fica a cargo do Prefeito a quem autoriza a realização de despesas e pagamentos. Se o Município dispõe de recursos por excesso de arrecadação ou anulação de dotações orçamentárias para atender a prestação dos serviços públicos a comunidade e cumprir com suas obrigações funcionais, comerciais, fiscais e parafiscais e sem explicação de ordem legal ou técnica a Câmara nega autorização para utilização de tais recursos, se diz que há interferência pela Câmara sobre as prerrogativas funcionais do Prefeito Municipal em razão dos princípios constitucionais da harmonia entre os poderes e o da razoabilidade.

Feridos tais princípios o Poder prejudicado poderá exercer o que chamamos de direito de ação (art. 5º, inciso XXXV, da Constituição) que é uma garantia dada a toda e qualquer pessoa jurídica de direito público ou privado, física ou jurídica para provocar a intervenção do Poder Judiciário para se dar uma solução ao conflito de interesses. Chamado o Poder Judiciário, o juiz na aplicação da lei se aterá a legislação específica, aos princípios constitucionais e princípios gerais do direito. A Lei de Introdução ao Código Civil, Dec-Lei nº 4.657, de 04.09.1942, com as alterações introduzidas pela Lei nº. 12.376, de 2010, no art. 5º é taxativo ao dizer:Na aplicação da lei, o juiz atenderá aos fins sociais a que ela se dirige e às exigências do bem comum”.

Temos assim que o Poder Judiciário foi provocado por meio da ação constitucional do mandado de segurança e na interpretação da lei garantiu a harmonia entre os Poderes do Município e a preservação do princípio da razoabilidade. Por outro lado, como a não autorização da abertura dos créditos suplementares impediria a circulação de recursos financeiros na economia local, o que foi expresso pela imprensa por partes dos dirigentes de estabelecimentos comerciais, a decisão atendeu ao que preconiza o art. 5º da Lei de Introdução ao Código Civil, a finalidade social.

Os Partidos Políticos de oposição emitiram nota questionando a liminar do Juiz Plantonista que autorizou a abertura de dos créditos suplementares em ato de retórica. Pensemos agora em sentido contrário.

Digamos que a Câmara aprovasse Projeto de Lei autorizando abertura de crédito suplementar em seu favor e o Prefeito vetasse e não fosse possível reverter o veto, inviabilizando o pagamento da folha de pessoal da Câmara, dos subsídios dos vereadores e outras despesas, o que deveria fazer a Câmara: Não realizar os pagamentos e deixá-los para o próximo exercício financeiro? Suspender suas atividades funcionais? Ou ingressar em juízo com mandado de segurança para o juiz autorizar a abertura do crédito? Autorizada a abertura de crédito pelo Juiz Plantonista garantindo o exercício das atividades da Câmara haveria invasão de competência do Poder Judiciário sobre o Poder Executivo? Claro que a resposta seria não.

Deferida a medida liminar, se a Câmara entender que deve pedir revisão da decisão pelo Tribunal de Justiça poderá fazê-la mediante recursos processuais previstos na lei processual Civil.

Tanto o Poder Executivo poderá recorrer ao Judiciário para defesa de suas prerrogativas como o próprio Legislativo em idêntica situação poderá a qualquer tempo reclamar idêntica providência do Poder Judiciário, sem que ai haja invasão de competência.

Não faço juízo de valor sobre o problema político local do embate Câmara X Prefeitura. Isso fica a cargo dos diretamente envolvidos. Lembro apenas que todo político deverá ter consigo uma antena a capitar a sensibilidade da opinião pública e o interesse da comunidade, declinando do menos relevante sob pena de mais tarde sucumbir ao julgamento popular. Rejeitar a abertura solicitada pelo Prefeito só porque se é de oposição é o mesmo que viver a Bolívia anterior “Hay gobierno soi contra”. Não se faz política assim.

Paulo Afonso, 25 de dezembro de 2011.

Fernando Montalvão. Advogado.




Judiciário: PPS vai levar ao Congresso debate para garantir autonomia do CNJ

Partido acionou assessorias técnica e jurídica para analisar se é preciso mudar legislação

O Partido Popular Socialista (PPS) quer propor um debate sobre a polêmica que pôs em pé de guerra os membros do Judiciário e que tem como ponto central os poderes de investigação do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

“O Congresso tem obrigação de se manifestar sobre o caso e, se for necessário, alterar a legislação para garantir que o CNJ cumpra o seu papel fiscalizador e abra a caixa preta da Justiça”, defende o líder do PPS, deputado federal Rubens Bueno, que afirma que é temerário o Supremo Tribunal Federal (STF) julgar as atribuições de um órgão criado justamente para fiscalizar suas ações. “Muito menos por meio de liminares”, reforça o parlamentar.

Eliana Calmon, presidente do CNJ
Eliana Calmon, presidente do CNJ

Para analisar o imbróglio que toma conta da Justiça e coloca em confronto a presidente do CNJ, ministra Eliana Calmon, e ministros do STF, como o presidente da Corte, Cezar Peluso, e o ministro Ricardo Lewandowski, o partido já acionou suas assessorias técnica e jurídica para analisar se será preciso mudar a legislação. “Podemos apresentar uma emenda constitucional ou alguma outra medida para garantir o controle interno e a transparência dos gastos do Judiciário”.

O deputado lembra ainda que o Legislativo e o Executivo já adotaram, nos últimos anos, práticas para ampliar a sua transparência. “Qualquer cidadão pode ter acesso, por meio da internet, às informações sobre os gastos dos parlamentares e diárias de um ministro. No Executivo, ainda temos que romper uma certa barreira com relação aos gastos sigilosos do presidente e do vice. Mas no Judiciário há uma relutância muito grande com relação a isso. Isso gera desconfianças. Servidor público precisa prestar contas, por completo, para quem os paga. E os juízes não podem fugir a essa regra básica”, ressalta o líder do PPS, que também é autor de emenda constitucional que retira do presidente da República a exclusividade de escolher ministros do STF.





Deputados 'anônimos' conseguem jogar lei anticorruptor para 2012

Ao invés de trabalhar, o Supremo quer atrapalhar o trabalho do Conselho Nacional de Justiça

Carlos Newton


Ainda há juízes em Berlim, ou melhor, no Brasil. E a ministra Eliana Calmon não está mais sozinha.

Carlos Newton

Pagar auxilio-moradia a desembargadores estaduais e magistrados é uma afronta à Nação. Qual é a justificativa?

Carlos Newton

judiciário

Crise no CNJ reabre debate sobre falta de transparência na Justiça


Supremo vê crise do Judiciário como a mais grave desde 1999

- Mariângela Galluci, Gabriel Manzano e Lucas de Abreu Maia -

Contra investigações em tribunais, STF pode ficar com imagem de instituição avessa à transparência

Targino defende Eliana Calmon e fala em “faxina ética” no Judiciário

Targino defende Eliana Calmon e fala em “faxina ética” no Judiciário
O deputado estadual Targino Machado, líder do bloco PRP/PTN/PSC na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), condenou o cerco feito às ações do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e defendeu a juíza baiana Eliana Calmon, corregedora da entidade, a quem classificou como “uma grande mulher”, de “desempenho impoluto”. “Não tenho dúvida que a corrupção graça mais, mas no judiciário. Porque este ostenta a menor visibilidade e o menor controle social”, afirmou. Neste sábado (24), o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Cezar Peluso, decidiu manter a decisão que limita a atuação do CNJ, ao proibir o Conselho de iniciar processos disciplinares contra magistrados antes de o caso ser investigado pelas corregedorias nas esferas estaduais. Após a decisão, tomada às vésperas do recesso de fim de ano, Targino defendeu uma “faxina ética” no Judiciário. “Há que se proceder a uma faxina ética necessária no poder judiciário, a fim de assegurar ao jurisdicionado a segurança jurídica e a nós todos a segurança de que o último caminho recursal, que é o Poder Judiciário, não está morto pelo vício”, defendeu.

Coronel Djalma Beltrami tem direito à reparação por danos morais e físicos face ao grave erro de sua prisão

Milton Corrêa da Costa


Dilma em sinuca de bico

Carlos Chagas


De olho no velocímetro

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Conselho Nacional de Trânsito derruba a obrigatoriedade de placas que alertam o motorista sobre a instalação de radares fixos e móveis

Charge do Sponholz


Neste Natal, pense também nos quase 12 milhões de brasileiros que moram em favelas.

Carlos Newton

Que cachaça o quê?

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A bebida da vez no Nordeste é o whisky; região já responde por 45% do consumo nacional da bebida que tem sua origem na Europa


OLÊMICA

Médicos criticam consumo de vinho antes da maioridade

Poder

Será que Papai Noel chegou pra Ciro Gomes?

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Deputado pode ganhar de Dilma o Ministério de Ciência e Tecnologia, no lugar de Aloizio Mercadante, que vai para a Educação; a intenção seria promover a cizânia no PSB, do governador pernambucano Eduardo Campos, que, segundo o Planalto, estaria forte demais

comentários

Poder

Eliana Calmon não está só

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Magistrados contrariam suas próprias associações e defendem amplos poderes para o CNJ; na ponta inversa, STF é acusado de proteger autoridades

comentários


O melhor presente de Natal em Pernambuco é ser nomeado funcionário em Prefeitura ou Câmara Municipal.

Carlos Newton


Aposentado de 1999 a 2004 pode conseguir nova revisão na Justiça

Regra de transição criada com a lei do fator prejudicou segurados, afirma advogado

sábado, dezembro 24, 2011

polêmica

Juízes iniciam ato a favor de corregedora e expõem racha

Charge do Sponholz

Ex-presidente do STF critica bloqueio de investigações do CNJ

Gilmar Mendes não concorda com decisão de colega de travar apurações do Conselho em tribunais do País


JUÍZES OFICIALIZAM PEDIDO DE INVESTIGAÇÃO SOBRE CORREGEDORA DO CNJ, ELIANA CALMON.

Posted: 23 Dec 2011 02:36 PM PST

Comentário:


Essa das Associações de Juízes

não surpreende ninguém.

Lembram daquele jantar

em solidariedade ao Juiz

DE SANCTIS, quando uma

minoria esteve presente?

Daqui de Minas não houve

um só Juiz que fosse lá

dar apoio ao colega.

Há muito, acho que a única

foram de fazer um cerco

à corrupção é o IMPOSTO

ÚNICO. Aquele de simplesmente

NO BRASIL, PRESIDENTE DE TRIBUNAL DE JUSTIÇA FALA AOS QUE "TÊM FOME E SEDE DE JUSTIÇA"

Mandados de prisão vão para a internet para melhorar serviço

Site do CNJ terá o primeiro Banco Nacional de Mandados de Prisão (BNMP) a partir de janeiro

Mucuri: Mais duas pessoas presas na operação 'Caribe'


Seis vereadores de Mucuri foram presos
Mais duas pessoas foram presas na noite de sexta-feira (23) acusadas de envolvimento em um esquema de corrupção que já prendeu seis vereadores de Mucuri, no extremo sul baiano, entre eles o presidente da Câmara e ainda um empresário da cidade. Os detidos, um edil do município vizinho de Nova Viçosa, e o seu filho, também acusados de pagar propina para a aprovação de um projeto que criaria um loteamento no distrito de Tabatã, em Mucuri. Além das nove pessoas que já foram presas, uma vereadora de Mucuri, que teria participado das denúncias contra o esquema, é investigada. De acordo com Ministério Público Estadual (MP-BA), ela teria denunciado a ação criminosa com a intenção de se isentar das acusações. No esquema, que deflagrou a "Operação Caribe", cada vereador teria recebido R$ 25 mil ou um lote e mais R$ 5 mil em troca de aprovação de projetos de leis de interesse do setor urbanístico, sem considerar questões de interesse público.

Fernando Pimentel, o ministro das consultorias-fantasmas, não responde mais entrevistas da imprensa e até ironiza os repórteres.

Carlos Newton


Balões de ensaio para pressionar Dilma

Carlos Chagas

mento

Não viu Ivete, Gil e Caetano?

Não viu Ivete, Gil e Caetano?

Relaxe, que ainda dá tempo! Confira aqui no 247 vídeo completo do especial de Natal da Rede Globo que uniu três baianos "de responsa" num único palco; programa intercala show ao vivo com cenas de making off; imperdível!

comentários


Eliana governadora?

Eliana governadora?

Em guerra com os juízes, a corregedora do Poder Judiciário que denunciou os "bandidos de toga" vem sendo cortejada por partidos; baiana, ela pode ser alternativa para o Palácio da Ondina em 2014; neste sábado, no entanto, ela também foi acusada de receber R$ 421 mil em mordomias

comentários


Se o emprego cresceu menos, é porque o desemprego avançou mais.

Pedro do Coutto



sexta-feira, dezembro 23, 2011

CNJ merece estátua

As entidades de classe da magistratura deveriam erguer uma estátua em homenagem ao CNJ (Conselho Nacional de Justiça). A varredura financeira da vida de 216.800 juízes, servidores e parentes encontrou 3.438 movimentações suspeitas --apenas 1,6% do universo investigado.

Ora, é um dado que deveria ser comemorado. Na prática, a medida resultou num atestado de boa conduta, digamos assim, de 98,4% dos CPFs que passaram pelo escrutínio do Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras), órgão subordinado ao Ministério da Fazenda.

Mas pensam diferente a AMB (Associação dos Magistrados Brasileiros), a Anamatra (Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho) e a Ajufe (Associação dos Juízes Federais do Brasil). Essas entidades enxergaram a varredura como uma afronta à lei.

Esquisito.

A demonização dos juízes deve ser evitada. Os dados recomendam isso. Afinal, o levantamento do CNJ mapeou suspeitas a respeito de uma minoria. A corregedora do CNJ, Eliana Calmon, disse que boa parte dessas suspeitas poderá ser esclarecida com o exame detalhado caso a caso. Portanto, esse 1,6% tende a ficar menor.

Por que tanto barulho?

Porque o CNJ resolveu investigar peixes graúdos. Decidiu comprar briga com as cúpulas dos tribunais estaduais e com o presidente do STF, Cesar Peluso, que tem agido com um corporativismo que incomoda colegas seus do Supremo Tribunal Federal.

As entidades de classe da magistratura e o ministro Peluso não querem dar satisfações à opinião pública. Não enxergaram que o Brasil mudou. Não aceitam que a sociedade faça uma distinção entre o que é legal e o que é moralmente correto. Apelam ao formalismo jurídico, esquecendo-se de que o direito não é imutável. Por isso, não querem jogar luz sobre pagamentos milionários de auxílio-moradia dos anos 90.

Peluso e o ministro do STF Ricardo Lewandovski receberam esse benefício. Integrantes do Tribunal de Justiça de São Paulo e do STJ (Superior Tribunal de Justiça) também se encontram na mesma situação.

Nada mais justo, para usar a palavra precisa no caso, do que fornecer à sociedade uma explicação dos valores e dos motivos dos pagamentos.

O que a AMB, a Anamatra, a Ajufe e alguns ministros de tribunais superiores querem é usar um escudo legalista para deixar na sombra assuntos que merecem uma explicação política. Parece que vão perder essa batalha.

*

JOGO DE EXPECTATIVA

No pronunciamento oficial de hoje (23/12), a presidente Dilma Rousseff dirá que 2012 será melhor do que 2011. Dilma pretende estimular expectativas positivas para a economia. Tentará animar o auditório, como fez o então presidente Lula na crise de 2008-2009.

O governo sabe que a China poderá comprar menos do Brasil em 2012, o que trará algum impacto negativo sobre o nosso crescimento. Mas aposta que o mercado interno mais uma vez vai segurar a onda e surpreender.
Kennedy Alencar

Kennedy Alencar escreve na Folha.com às sextas. Na rádio CBN, é titular da coluna "A Política Como Ela É", no "Jornal da CBN", às 8h55 de terças e quintas. Na RedeTV!, apresenta o "É Notícia", programa dominical de entrevista, e o "Tema Quente", atração diária com debate sobre assuntos da atualidade.

kalencar@uol.com.br
Twitter

Fonte: Folha




A Justiça brasileira não deve ser tocada. A ministra Eliana Calmon foi mexer nela, agora o fedor é insuportável.

Carlos Newton



Presidente da Assembleia por três mandatos consecutivos, Marcelo Nilo (PDT) se acha o candidato natural da base na sucessão de Wagner, mas não gosta de falar em números

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Comissionados do PDT têm que pagar 'dízimo' ao partido, sob ameaça de 'sérias consequências'

por José Marques

Comissionados do PDT têm que pagar 'dízimo' ao partido, sob ameaça de 'sérias consequências'
O Bahia Notícias teve acesso a um comunicado interno do PDT baiano – assinado pelo presidente estadual, Alexandre Brust, e pelo tesoureiro Eduardo Rodrigues – que cobra 5% da remuneração (descontados imposto de renda e INSS) dos filiados que exercem cargos comissionados e recebem até 15 salários mínimos mensais. O ofício é acompanhado de um boleto para que os chamados “companheiros” possam saldar a “contribuição partidária” em lotéricas, caixas eletrônicos e internet, o que facilitaria “o pagamento por parte do contribuinte”. No fim, o documento deixa um “recado” para os devedores. “Esclarecemos, outrossim, que a sua inadimplência poderá gerar sérias consequências”, ameaça. O BN ligou, durante a noite de quinta-feira (22) e a tarde de sexta (23) para Brust, mas o presidente nem atendeu o celular, nem retornou o contato. Confira aqui a mensagem na íntegra.

Salário mínimo será
de R$ 622 em janeiro

Havia a expectativa de que o valor do mínimo pudesse ser de R$ 625 a partir do dia 1º




Natal & Ano Novo

"Há mais, muito mais, para o Natal do que luz de vela e alegria; É o espírito de doce amizade que brilha todo o ano. É consideração e bondade, é a esperança renascida novamente, para paz, para entendimento, e para benevolência dos homens. Que as realizações alcançadas este ano, sejam apenas sementes plantadas, que serão colhidas com maior sucesso no ano vindouro.”

Desejo a todos os meus amigos um

Feliz Natal e um Ano Novo cheio de realizações!


A Justiça brasileira não deve ser tocada. A ministra Eliana Calmon foi mexer nela, agora o fedor é insuportável.

Carlos Newton


O saldo de um ano

Carlos Chagas

Lista de devedores de luz em AL é liderada por usina de governador

Lista de devedores de luz em AL é liderada por usina de governador
O governador de Alagoas, Teotônio Vilela Filho
Uma usina de açúcar e álcool do governador de Alagoas, Teotônio Vilela (PSDB), está no primeiro lugar da lista dos maiores devedores de energia no estado, denunciou matéria do portal Terra. Enquanto, isso três apagões foram registrados este ano na unidade da Federação. O débito das Usinas Reunidas Seresta é de R$ 30,5 milhões, mas uma liminar na Justiça impede o corte no fornecimento. A empresa alega em seu site que a usina é "autossuficiente em energia elétrica e vem investindo neste setor para suprir as necessidades dos projetos de irrigação e exportação", mas a lista da Eletrobras aponta o contrário, com o não pagamento de 1.914 faturas. O diretor financeiro da Seresta, Carlos de Jesus, chegou a admitir a existência de um débito com a Eletrobras, mas afirmou que a estatal também tem uma dívida com a usina. Em segundo lugar na lista dos devedores, está a Companhia de Desenvolvimento do Vale do São Francisco (Codevasf). A estatal deve R$22 milhões. Os 100 maiores devedores acumulam um débito de R$ 265,3 milhões


Crescimento das favelas desmente a redistribuição de renda

Pedro do Coutto


Reflexões sobre a derrocada do comunismo e o capitalismo com psicopatas no poder

Luiz Felipe


TUDO SOBRE O DEBATE "A PRIVATARIA TUCANA E O SILÊNCIO DA MÍDIA" E O PEDIDO DA CPI


DEPUTADOS DO PT QUE NÃO ASSINARAM A CPI DA PRIVATARIA (Por que será? Estão com o rabo preso?)



CORRUPÇÃO NO BRASIL É LEI


Histórico relatório da decisão do desembargador que libertou o comandante do 7º Batalhão da PM do Rio

(Colaboração de Milton Corrêa da Costa)

Jornais: STJ pagou R$ 2 milhões a nove ministros

Associação de juízes responde a Eliana Calmon


Dilma só cai abatida… a moedas


Eliana Calmon: ação corporativa das entidades que congregam os juízes espalha "maledicências" na imprensa

Eliana Calmon reage à “maledicência” dos juízes

Depois de denunciar a existência de “bandidos de toga” no Judiciário, corregedora nacional de Justiça, Eliana Calmon, agora acusa entidades da magistratura de corporativismo e de repasse de informações “mentirosas” para a imprensa

Congresso aprova Orçamento de 2012 sem previsão de reajustes

Parlamentares tinham até a meia-noite de quinta-feira para aprovar o texto

Congresso dá verba a 22 obras que TCU barrou


AFP / Dilma entrega presente de Natal para Lula
Dilma e Lula se reúnem reservadamente em SP

O encontro durou cerca de duas horas e a assessoria de imprensa do ex-presidente não revelou o teor da conversa

Dilma diz que é presidente dos pobres

Servidor público tem de entregar declaração de renda


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