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quinta-feira, novembro 14, 2024

PF apura possível fraude em licitação de combate ao Covid-19

 em 14 nov, 2024 8:41


Fraude em licitação para Covid-19 é alvo de operação da PF em Sergipe (Foto: PF)

A Polícia Federal de Sergipe, com apoio da Controladoria-Geral da União (CGU), deflagrou nesta quinta-feira, 14, a Operação Embuste, que investiga fraudes em um processo de dispensa de licitação voltado ao combate à Covid-19.

A operação ocorre em Aracaju, Capela, Nossa Senhora das Dores e Areia Branca. Ao todo estão sendo cumpridos nove mandados de busca e apreensão em endereços de empresas, repartições públicas e residências de envolvidos.

Segundo a PF, 37 policiais federais e três servidores da CGU estão envolvidos nas diligências. As investigações indicam que empresas participantes do processo licitatório e possíveis agentes públicos teriam manipulado o certame, com indícios de superfaturamento de 23% sobre o valor contratado, estimado em cerca de R$ 300 mil. Além disso, há suspeita de inadimplência parcial na entrega dos produtos previstos no contrato.

Nome da operação

O nome da operação, “Embuste”, reflete o caráter enganoso dos documentos e práticas fraudulentas utilizadas, sugerindo que as justificativas formais não correspondiam à realidade e configuravam um engano. A investigação aponta para a possível prática de crimes como fraude em licitação, corrupção, peculato e associação criminosa.

por João Paulo Schneider 

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Nota da redação deste Blog - A suspeita de desvio de recursos públicos destinados ao enfrentamento da pandemia de Covid-19 é uma questão crítica e que causa indignação, especialmente quando se trata de dinheiro que deveria ter sido usado para salvar vidas e proteger a saúde da população. Em Jeremoabo, as denúncias feitas por vereadores na tribuna da Câmara levantaram questões graves sobre a gestão desses recursos, destacando alegações de uso indevido do dinheiro que, ao invés de ser destinado ao combate à pandemia, teria sido direcionado para outros fins, incluindo pagamento de pensão alimentícia do chefe de gabinete do prefeito e aluguel de um veículo usado pela administração.

A gravidade das denúncias, se comprovadas, revela um quadro alarmante de descaso com a transparência e a responsabilidade na administração dos recursos públicos. Durante as sessões da Câmara, os vereadores da oposição, reiteradamente, cobraram esclarecimentos sobre o destino dos recursos do Covid-19. Segundo os relatos, muitas perguntas foram feitas, mas as respostas concretas não vieram. E se houve encaminhamento dessas denúncias ao Ministério Público, à Polícia Federal ou à Controladoria-Geral da União (CGU), não se tem notícias de uma investigação ou ações que possam esclarecer a situação e garantir a devida prestação de contas à população.

Em Sergipe, a Polícia Federal, com o apoio da CGU, deflagrou recentemente a Operação Embuste, investigando fraudes em contratos de dispensa de licitação voltados ao combate à pandemia. Essa operação ocorreu em cidades como Aracaju, Capela, Nossa Senhora das Dores e Areia Branca, com foco em identificar práticas de superfaturamento, falta de entrega de insumos essenciais e possíveis casos de corrupção. As investigações indicam uma elevação de 23% no valor contratado, cerca de R$ 300 mil, com evidências de fraudes e uso de documentos enganosos.

O nome “Embuste” escolhido para a operação ilustra o caráter ilusório e enganoso dos documentos usados no processo licitatório, refletindo o possível esquema de manipulação e desvio de recursos. As denúncias de Jeremoabo, embora ainda não comprovadas judicialmente, parecem seguir um padrão semelhante de aparente falta de transparência e prestação de contas, com recursos destinados à saúde pública sendo usados de forma inadequada.

O impacto de uma gestão pública descuidada dos recursos de combate à Covid-19 é devastador. Em um momento de crise sanitária global, a falta de itens básicos, como máscaras e luvas, e a ausência de suporte adequado ao pessoal da linha de frente é inadmissível. Além disso, se tais desvios forem confirmados, eles representariam uma afronta direta ao direito da população a uma administração pública honesta e eficiente.

Casos como esses reforçam a necessidade de órgãos de fiscalização atuantes e de uma participação mais ativa da população na cobrança de ações concretas contra a corrupção

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