Fim de (des)governo, a disputa agora é para saber quem é mais corrupto, o prefeito ou a Câmara de Vereadores de Jeremoabo - Mais uma vez estamos dainte da Cultura da Improbidade, da maldição dos capuchinhos.
Tornou-se um ato suicida ostentar status de improbos. Infelizmenetb é o que vem acotecendo em Jeremoabo; os vereadores usam as emissoras de rádio para denunciar a corrupção as improbidades cometidas pelo prefeito e seu conluio, o prefito usa do mesmo método para denunciar os vereadores por malversação com recursos públicos inclusive lavagem de dinheiro, só que quando o prefeito chama a Câmara de corrupta está colocando no mesmo balaio os vereadores da oposição juntamenet com tdos os vereadores da situação.
Abençoada canalhice, preciosa para quem a pratica, mais preciosa ainda para os que dela se servem como assunto invariável; há quem não compreenda que um ato administrativo seja isento de lucro pessoal.
(RAMOS, Graciliano)
Para que o Estado Democrático de Direito sobreviva, é urgente que a moralidade e a probidade administrativa sejam impostas e os atos que atentem contra a boa Administração Pública sejam extirpados de nosso meio, excluindo, em definitivo, os gestores inabilitados moral e eticamente para o exercício das funções públicas.
Não irei comentar, porém reproduzir:
NÃO CULPE O PREFEITO OU OS VEREADORES, CULPE O POVO!
O buraco na sua rua, a falta de merenda, a falta de médico, a farra da família, o nepotismo, as obras paradas, as luzes dos postes acesas 24 horas, buracos, falta de respeito a história e a tradição da cidade e do seu povo, por exemplo, a culpa é do próprio povo, principalmente de quem não se interessa por política.
A nossa vida é movida por política. O valor do combustível, os impostos, tudo é movido por política. Quem gosta de politica, acaba pagando o preço, por quem não gosta. Quem não gosta, paga o preço de ser dominado por quem tanto “ama politica”.
Tem gente que odeia política, talvez por não saber o significado sequer da palavra. Existe prefeito, então é preciso que exista vereadores, para que o prefeito não se sinta um “um rei”, sem dar satisfação, sem ter ninguém para fiscalizar. E se com a câmara de vereadores os “prefeitos” pintam e bordam, sem ter quem os fiscalize, a culpa também é do povo, que não escolhe um vereador com responsabilidade e respeito, comprometido com a cidade e seus munícipes. Se existem incontáveis “políticos” corruptos, a culpa também é do povo que os elegem e mesmo sabendo de práticas, não plausives, praticadas por eles, ainda os reelegem, pois vários são perpetuados no poder e ainda ramificam familiares.
O problema não está na prefeitura, na câmara dos vereadores. Na verdade, o problema está no eleitor, na sociedade. Não devemos esperar que o político corrupto mude, quem tem que mudar é o povo, dono da prática de que se o político não der, um medicamento, um milheiro de bloco, um telhado completo, dez sacos de cimento, uma cesta básica, esse político não presta. Coitado do povo que não sabe que com esse gesto só está fazendo do voto comércio e alimentando a corrupção e a permanência de corruptos no poder.
Existem pessoas que prestam na cidade, existem pessoas que querem prestar serviço para a cidade, existem pessoas comprometidas com o bem desenvolvimento da cidade, mas, tem também na cidade pessoas que querem prestar desserviço, se aproveitar dos bens da cidade. Mas, o povo finge não querer ver e nem quer saber e continua se escondendo atrás da desculpa: Vendo meu voto, sim! Vendo porque nenhum presta!
O povo tem que ver político como um empregado do povo, com obrigações de fazer bem os deveres que lhe compete e se assim não faz, o povo tem que despedir do seu serviço ou cargo. (Não é assim que fazem as empesas quando o seu funcionário não está dando conta do serviço?). Devemos deixar de adorar políticos como se fossem Deus. Tudo que fazem não é favor e nem é porque são bonzinhos, é pura e simples obrigação. Aliás, para isso o povo paga a eles.
O povo precisa se interessar e entrar na política. Mas, não com o espírito de rato de alguns, e sim com o espírito de servir a cidade e a comunidade. Se o povo entende ou se interessa por politica, fica bem mais fácil observar quem tem boas intenções com a cidade, e assim acaba escolhendo melhor os seus representantes.
O ignorante político diz: Eu odeio política! Tenho pavor a política! Não suporto políticos! Nem me fale em política! Para ele isso é uma grande virtude. Aí o mesmo, quando vai ao hospital e não tem médico, quando o seu filho sai cedo do colégio por que não tem merenda, quando ver algum amigo ou familiar com o salário atrasado, por exemplo, fala mal do político e toda sua família, e esquece que quem fez isso foi o povo. A culpa é do povo! Ou o prefeito e vereadores assumiram o cargo por livre vontade?
O povo, que em cada eleição, vota, escolhendo os seus representantes. Às vezes, sabe que existem outros candidatos ou candidato melhor, mas recusa-se em votar, pelo simples e “idiota” fato de achar que político é tudo igual, que nenhum presta, quando na verdade, o povo é que tem que ser e pensar diferente. ( Fonte: Maruim News).