Certificado Lei geral de proteção de dados

Certificado Lei geral de proteção de dados
Certificado Lei geral de proteção de dados

quinta-feira, julho 01, 2021

Cada vez mais mentiroso, o general Pazuello diz que apurou mas não encontrou irregularidades…

Publicado em 1 de julho de 2021 por Tribuna da Internet

O ex-ministro Eduardo Pazuello: recados do Exército para se apresentar à paisana na CPI

Pazuello é apenas um farsante, que desonra as Forças Armadas

Mariana Muniz
O Globo

Em manifestação encaminhada à Procuradoria-Geral da República (PGR) no âmbito da notícia-crime apresentada por três senadores ao Supremo Tribunal Federal (STF) sobre irregularidades na compra da vacina Covaxin, o ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello disse que tanto o presidente Jair Bolsonaro quanto ele adotaram providências para apurar possíveis irregularidades. A versão de Pazuello é a mesma que vem sendo dada pelo Palácio do Planalto, onde agora ele está trabalhando.

Segundo o ex-ministro da Saúde, após o encontro de Bolsonaro com o deputado Luis Miranda, em 20 de março, “o Presidente da República entrou em contrato com este então Ministro da Saúde, em 22.3.2021 (segunda-feira), a fim de solicitar a realização de uma apuração preliminar acerca dos fatos relatados quanto ao contrato de compra da vacina Covaxin”.

PEDE ARQUIVAMENTO – “No regular exercício do Poder de Autotutela da Administração Pública (súmula 473 do STF) – ato contínuo após a ordem do Presidente da República – determinei que o então Secretário-Executivo, Élcio Franco, realizasse uma averiguação prévia sobre alegados indícios de irregularidades e ilicitudes”, relata Pazuello, que pede à PGR que arquive a notícia-crime apresentada pelos senadores. A manifestação é assinada pelo próprio general, e não apresenta qualquer documento a respeito da alegada apuração interna.

Ainda na mesma linha do que vem sendo dito pelo Planalto, o ex-ministro da Saúde, que atualmente é Secretário de Assuntos Estratégicos, diz que “após a devida conferência, foi verificado que não existiam irregularidades contratuais, conforme já previamente manifestado, inclusive, pela Consultoria Jurídica da Pasta da Saúde”.

MAIS UMA TENTATIVA – A narrativa de Pazuello à Procuradoria-Geral da República é mais uma tentativa do governo de mostrar que Bolsonaro não deixou sem resposta as denúncias de que houve pressão no Ministério da Saúde para liberar a importação da vacina Covaxin.

O ex-ministro mandou o ofício à PGR como resposta a um pedido feito por senadores para abertura de inquérito contra Bolsonaro pelo crime de prevaricação, sob acusação de não ter tomado providências a respeito das denúncias do deputado.

O documento chegou apenas depois que a própria PGR pediu ao Supremo Tribunal Federal, na noite de ontem, que o caso só fosse analisado após a conclusão dos trabalhos da CPI. Entretanto, Pazuello nem havia sido intimado para apresentar esclarecimentos e mandou o ofício por conta própria. O vice-procurador-geral da República Humberto Jacques de Medeiros vai analisar o documento.

###
NOTA DA REVISÃO DO BLOG
 – Esse pessoal do Planalto é muito amador. Será que eles realmente acham que alguém possa engolir essas justificativas de que o procedimento administrativo foi arquivado porque não existiam irregularidades contratuais, quando o que se discute é ética, moral, honestidade, interesse público e amor à pátria? Pazuello e mentiroso. Ele não apurou nada. Foi demitido do Ministério dois dias depois da denúncia dos irmãos Miranda. Esses desculpas de que não houve irregularidades são uma ofensa à opinião pública, como se os brasileiros fossem tão despreparados quanto os atuais inquilinos do eixo Planalto/Alvorada. (C.N.)


Em destaque

Em seu primeiro ano de vigência, arcabouço fiscal evidencia fragilidades

Publicado em 18 de maio de 2024 por Tribuna da Internet Facebook Twitter WhatsApp Email Charge do J. Bosco (oliberal.com) Pedro do Coutto Re...

Mais visitadas