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terça-feira, março 23, 2021

A pedido da PGR, Gilmar arquiva inquérito contra Aécio por suposta corrupção em Furnas

Publicado em 22 de março de 2021 por Tribuna da Internet

Investigação não reuniu provas de que tucano desviou dinheiro

André de Souza
O Globo

A pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR), o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou o arquivamento do inquérito em que o deputado Aécio Neves (PSDB-MG) era investigado por desvios na estatal do setor elétrico Furnas.

O pedido de arquivamento é assinado pela subprocuradora-geral da República Lindôra Araújo, que afirmou haver indícios contra Aécio e o ex-diretor da empresa Dimas Toledo, mas insuficientes para iniciar uma ação penal contra eles.

CONTAS NO EXTERIOR – “Esse panorama traz fortes indícios de que as famílias de Dimas Toledo e de Aécio Neves mantiveram contas no exterior, possivelmente utilizadas para o recebimento de valores espúrios oriundos dos crimes cometidos em prejuízo de Furnas. Contudo, após a realização de diversas diligências investigativas, não se obteve êxito na produção de lastro probatório apto à deflagração de ação penal efetiva e com perspectiva de responsabilização criminal dos investigados, ante a ausência de confirmação plena dos fatos afirmados pelos colaboradores”, diz trecho do documento da PGR.

Em delação premiada, o senador cassado Delcídio Amaral acusou o tucano de receber propina referente a contratos de Furnas. Em troca, Aécio forneceria apoio político para a indicação e manutenção de ocupantes de cargos na empresa.

“Em que pese a comprovação de elementos informativos acerca da existência de contas bancárias de titularidade de familiares do parlamentar no exterior, não foi possível comprovar o recebimento de vantagem indevida por Aécio Neves da Cunha no esquema de Furnas”, diz trecho do pedido de arquivamento.

FALTA DE PROVAS – O inquérito já havia sido arquivado em junho de 2018 por Gilmar, que é o relator do caso, por falta de provas. Mas, em novembro do mesmo ano, a Segunda Turma do STF decidiu desarquivar o inquérito após recurso apresentado pela então procuradora-geral da República Raquel Dodge. Ela argumentou que havia documentos obtidos no exterior por meio de um acordo internacional que ainda seriam analisados.

Na época, Gilmar Mendes e o ministro Dias Toffoli votaram pelo arquivamento, mas outros três ministros decidiram reabrir a investigação: Edson Fachin, Celso de Mello e Ricardo Lewandowski.

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