Posted on by Tribuna da Internet
Fransciny AlvesO Tempo
Seja tratando de religiões, da cadeia produtiva do coco e até mesmo da contagem pública de votos, há 331 Frentes Parlamentares na Câmara dos Deputados, criadas desde fevereiro do ano passado. Nem mesmo estamos na metade desta Legislatura, mas os parlamentares parecem que querem ultrapassar a última, quando foram instauradas 345 frentes em quatro anos.
Desde o início da pandemia, os grupos deixaram de ser instalados na Casa, mas já há outros nove requerimentos que pedem a criação de mais nove dessas frentes. Entre elas, uma para defesa do comércio de material de construção e outra para democratização do Ministério Público.
Assim. ficarão faltando apenas mais cinco frentes parlamentares para igualar o total da legislatura passada.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Recordar é viver. Já houve tempo em que esses grupos realmente eram importantes. O principal deles, a meu ver, foi a Frente Parlamentar Nacionalista (FPN), que entre 1956 e 1964 reuniu deputados de vários partidos comprometidos em defender políticas nacionalistas para os problemas brasileiros. Em 1987, na Constituinte, a Frente foi ressuscitada sob a liderança de parlamentares como Miguel Arraes, que a presidia, Fernando Gasparian e Mário Covas, tendo defendido com firmeza os interesses nacionais, enfrentando os congressistas que defendiam as multinacionais e os banqueiros. Lembro que à época havia uma frente que reunia os evangélicos, que já eram muitos, e uma outra integrada por ex-gerentes do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal. (C.N.)
NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Recordar é viver. Já houve tempo em que esses grupos realmente eram importantes. O principal deles, a meu ver, foi a Frente Parlamentar Nacionalista (FPN), que entre 1956 e 1964 reuniu deputados de vários partidos comprometidos em defender políticas nacionalistas para os problemas brasileiros. Em 1987, na Constituinte, a Frente foi ressuscitada sob a liderança de parlamentares como Miguel Arraes, que a presidia, Fernando Gasparian e Mário Covas, tendo defendido com firmeza os interesses nacionais, enfrentando os congressistas que defendiam as multinacionais e os banqueiros. Lembro que à época havia uma frente que reunia os evangélicos, que já eram muitos, e uma outra integrada por ex-gerentes do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal. (C.N.)