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segunda-feira, agosto 10, 2020

Até o final do ano, mais 100 mil brasileiros devem morrer, completando 200 mi

Até o final do ano, mais 100 mil brasileiros devem morrer, completando 200 mil

Brasil ultrapassa marca de 95 mil mortes por Covid-19 – Money Times
Brasil caminha para ser o recordista em mortos da covid
Pedro do Coutto
A inação do governo Bolsonaro permanece, sem o devido combate à covid-19, que vem registrando a média de mil mortes por dia, o que vão se somar aos 100 mil que morreram no desenrolar dos meses deste ano. Se considerarmos setembro, outubro, novembro e dezembro, chegaremos à triste escala de falecimentos, que se somam às consequências da inação do Ministério da Saúde, portanto do próprio governo.
Reportagem de Natália Canzian, Folha de São Paulo de hoje, analisa objetivamente a série sinistra que atinge a vida dos que não puderam receber assistência adequada.  O ministro da Saúde, Eduardo Pazuelo, encontra-se interinamente à frente do MS completando 86 dias nessa situação. É general especializado em logística, mas como é natural há de ser reduzido seu conhecimento no campo da medicina.
CONTRADIÇÕES – Pazuelo, agora, depois de ter aceito a cloroquina destacada por Bolsonaro, recomenda que a pessoa tão logo sinta os sintomas procure assistência médica. Isso de um lado. De outro ele no momento recomenda o isolam
ento, o que é o oposto do que prega o presidente da República. Uma tragédia brasileira encontra-se em pleno curso e ameaça se eternizar no espaço e no tempo. Num país em que apenas metade das 5.600 cidades possui tratamento de esgoto, é difícil recomendar normas básicas de higiene.
Lavar as mãos várias vezes ao dia esbarra com a falta de dinheiro para adquirir o sabonete e o sabão. Há comunidades inclusive que não contam sequer com água. É impressionante como tal ausência prolongou-se nas últimas décadas. Nenhum governo, na verdade, tocou no assunto. Talvez ele seja muito complicado ou então acrescente muito trabalho às classes dirigentes.
LONGE DO PROBLEMA – O ministro Paulo Guedes, por exemplo, que acumula na sua Pasta os ministérios da Fazenda, Previdência, Trabalho e Planejamento, demonstrou já com clareza sua distância ao problema de um velho conhecido nosso: o ser humano.
De outro lado o índice percentual de mortes sobre o total de contaminados mantêm-se oscilante entre 3 e 4%. Na mesma escala registra-se a realidade dos novos contaminados sobre os contaminados que se encontram sob tratamento médico. Dou os números da letalidade. No momento temos 3 milhões de contaminados para 100 mil mortes e caminhamos para o primeiro lugar, em relação ao número de habitantes.
Nessa tragédia, inclui-se também a morte de seres humanos pela inação do governo.

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