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sábado, agosto 08, 2020

Aras, cadê as provas de crimes da lava Jato? A opinião pública está esperando…

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Ataque de Aras à Lava Jato é para acoitar corrupção de Bolsonaro e ...
Charge do Éton (Hora do Povo)
Carlos Newton
Escolhido a dedo pelo presidente Jair Bolsonaro fora da lista tríplice dos mais votados no Ministério Público Federal, nem candidato foi, o atual procurador-geral Augusto Aras é um fracasso monumental. Na semana passada, depois de ter anunciado publicamente que tinha provas de irregularidades e crimes cometidos pelos membros da força-tarefa de Curitiba, Aras refluiu e entrou num silêncio constrangedor.
Desde então, os jornalistas vêm assediando o procurador-geral, na tentativa de saber os erros cometidos pela Lava Jato, mas Augusto Haras está fugindo da imprensa como o Diabo foge da cruz. Ninguém consegue arrancar uma palavra dele.
RESISTÊNCIA – Enquanto Sérgio Moro esteve no Ministério da Justiça, o farsante Augusto Aras não teve coragem de enfrentá-lo. Depois de sua saída, em 24 de abril, o procurador-geral pensou que não encontraria mais resistência. No final de junho, mandou à Curitiba a subprocuradora-geral Lindôra Araújo, com objetivo de coletar todos os dados sigilosos da Lava Jato. Mas a força-tarefa reagiu.
Na calada do recesso do Poder Judiciário, o ministro Dias Toffoli, presidente do Supremo, atendeu Aras e determinou à força-tarefa que compartilhassem as informações com a Procuradoria-Geral. Mas os senadores Alessandro Vieira (Cidadania-SE), Eduardo Girão (Pode-CE), Randolfe Rodrigues (Rede-AP), Styvenson Valentim (Pode-RN), Lasier Martins (Pode-RS), Jorge Kajuru (Cidadania-GO) e Leila Barros (PSB-DF) recorreram e na semana passada o ministro Edson Fachin, como relator da Lava Jato, revogou o compartilhamento.
QUEIXA AO CONSELHO – Simultaneamente, os senadores encaminharam uma reclamação ao Conselho Nacional do Ministério Público, para que que apure a conduta do procurador-geral quanto a Lava Jato. Os parlamentares argumentam que Aras está quebrando o decoro da função, ou seja, descumprindo a postura exigida aos membros do Ministério Público Federal.
“É evidente que a sequência de atos do procurador-geral da República pretende esvaziar as prerrogativas de que gozam os membros das forças-tarefas, em especial da Lava Jato em Curitiba, São Paulo e no Rio de Janeiro, em grave prejuízo à independência funcional de cada qual”, afirmam os parlamentares.
As próximas etapas são as seguintes: 1) notificação de Aras para prestar esclarecimentos; 2) apuração se os fatos apresentados na denúncia são verdadeiros; 3) se as provas não forem suficientes, a corregedoria pode fazer diligências; 4) instauração de processo administrativo disciplinar caso haja indícios da infração ou arquivamento da reclamação.
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P.S. 1 –
 Na ânsia se agradar ao presidente Bolsonaro e ser indicado ao Supremo, o procurador Aras tem se comportado de maneira patética. Nesta segunda-feiratoma posse a nova composição do Conselho Superior do Ministério Público, na qual Aras deixará de ter maioria, no transcurso da reclamação. Pena que no seu caso a punição máxima seja apenas a aposentadoria precoce, que equivale a um prêmio. É por essa leniência que existem os abusos(C.N.)

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