Foto Divulgação do Google
José Mário Varjão Varjão
Quando o uso do veneno recebido se torna no antídoto contra a doença a ser curada.
Em 2016, o empréstimo tomado para fazer calçamento, tornou-se em 2018, em uma arma contra o então Gestor, Senhor Antônio Chaves.
Hoje que a situação mudou de lado, mas novamente em pleno ano de eleição, surge outra proposta para liberar recursos para obras, que antecipadamente, podemos classificar como sendo eleitoreira, é no mínimo, uma irresponsabilidade com a coisa pública, pois esta história de fiscalizar não funciona, e digo por que: uma denúncia junto ao TCM por qualquer desvio a norma legal, no máximo vai gerar uma multa, e acaso gere uma punição, quando essa chegar, possivelmente o infrator já tenha desencarnado. Por outro lado, acaso se faça a denúncia via judiciário, aí é que fica difícil, pois quando chegar a decisão do último recurso, só as novas gerações terão conhecimento, infelizmente, este é o sistema, logo, os recursos recebidos não apodrecem, não há condição que exija retorno do recurso ao agente repassador, então, que se elebere projetos com estudo de viabilidade e que através de cada comunidade a ser beneficiada, seja discutida a necessidade de maior impacto para a população ali residente, chega de construir quadras dentro de praças, destruindo a estética local, mas fazendo apenas porque a visibilidade da obra é maior, enquanto se ignora a utilidade e a promoção do bem-estar social.
Quadras poliesportivas e pavimentação são importantes, mas primeiro deve-se saber se são essas as necessidades com maior prioridade, lembrando, pavimentação requer que antes ocorra a implantação de rede hidráulica e de esgoto.
Essa pressão, precedida de anminésia sobre a retórica passada, apenas reflete vontade de agradar a quem manda, pois não se conhece diálogo anterior, por conseguinte, a pressão é a única arma para aqueles que pisaram na argumentação, quando tiveram oportunidade de preparar o terreno para o amanhã, mas prevaleceu a arrogância e o ignorar, pois vigora a ideia do quem manda sou eu, mas ao final descobre que precisa de outros até então ignorados e desrespeitados. Agora, como única saída, utilizam-se de suposta pressão popular e mais vez, a prepotência se sobrepõe ao diálogo e ao uso do bom senso. Por fim, digo, é uma temeridade, quando analisada a situação que o nosso povo tem vivido nos últimos momentos, autorizar gastos sem um estudo de viabilidade e de atendimento às necessidades dessa ou daquela população, afinal, chega de obras eleitoreiras.acrescida do desrespeito por si mesmo. Quem não protesta contra os erros cometidos dentro da administração pública, perde o direito de reclamar sobre o desrespeito aos próprios direitos subtraídos. Frente a esta realidade é sempre bom lembrar que a vida não favorece os que esperam acontecer, pois a sorte, via de regra, é o resultado de uma escolha, alicerçada por uma procura..
Nota da redação deste Blog - Desses cidadães eu eu não duvido mais nada. Conseguiram enganar o povo de Jeremoabo, das regiões circunvizinhas, a imprensa local e até da capital Usaram a TV, a internet, rádios, jornais para engabelar a população dizendo que não pagava por causa do ex-interino e dos bloqueios do INSS, enquanto isso, eles já haviam recebido seu gordo 13º salário.