Juliana CastroO Globo
O Órgão Especial do Tribunal de Justiçado Rio aceitou, por unanimidade, nesta segunda-feira a denúncia contra o ex-procurador-geral de Justiça do Rio Claudio Lopes, acusado de corrupção passiva, quadrilha e violação de sigilo funcional. Assim como ele, vão responder ao processo o ex-governador do Rio Sérgio Cabral; o ex-secretário de Governo Wilson Carlos; e Sérgio de Castro Oliveira, o Serjão, um dos operadores do ex-governador.
O Ministério Público do Rio apresentou a denúncia em outubro de 2018 em que acusa Cláudio Lopes de receber R$ 7,2 milhões em propina.
PROVAS SUFICIENTES – O objetivo seria “blindar” a organização criminosa de Cabral, que não era investigada pelo órgão comandado por Cláudio Lopes. Os desembargadores entenderam que havia a narrativa de ilícito penal, com a apresentação de provas suficientes para confirmar os termos da acusação.
Os magistrados analisaram o mérito do pedido de revogação de prisão de Lopes e afirmaram que não houve alteração fática desde a última decisão do órgão de novembro de 2018. O ex-procurador-geral foi solto em dezembro de 2018 por decisão do ministro Sebastião Reis, do Superior Tribunal de Justiça (STJ). Os desembargadores retiraram o segredo de Justiça da ação.
###
NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – A maior prova foi a mudança de status. De repente, o procurador ficou milionário e comprou uma mansão em Mangaratiba, tornando-se vizinho de Cabral, que também enriqueceu de uma hora para outra. (C.N.)
NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – A maior prova foi a mudança de status. De repente, o procurador ficou milionário e comprou uma mansão em Mangaratiba, tornando-se vizinho de Cabral, que também enriqueceu de uma hora para outra. (C.N.)