por Bruno Leite
Foto: Reprodução / Informa Bahia
Uma funcionária que morreu no ano de 2017 em decorrência de um câncer ainda consta na folha de pagamento da prefeitura de Valente, na região sisaleira. As informações cedidas pela gestão municipal ao Tribunal de Contas dos Municípios (TCM), mostram que Zenildes Borges da Silva, servidora da máquina pública desde 2008 continua tendo os R$ 998, que teria direito enquanto remuneração pelos serviços prestados como auxiliar de serviços gerais, depositados em sua conta.
A falecida servidora teria morrido, segundo a sua certidão de óbito, em 19 de agosto de 2017 e estaria sepultada no cemitério do povoado de Tanquinho, na zona rural de Valente. Se somada, a quantia recebida desde a sua morte chega a mais de R$ 26 mil.
Veradores da cidade protocolaram, nesta quarta-feira (20), uma denúncia junto ao TCM contra o prefeito Marcos Adriano (PSDB) por crime de improbidade administrativa. Uma outra denúncia também foi encaminhada ao Ministério Público Federal (MPF), uma vez que os pagamentos foram feitos com recursos do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb).
A reportagem do Bahia Notícias entrou em contato com um dos vereadores que protocolou as denúncias, o edil Cezar Rios (SD). Segundo ele, o fato veio à público depois dele ter ciência após ter acesso à folha de pagamento e perceber que conhecia a servidora Zenildes Borges, que tinha o nome nos documentos mesmo depois de morta. "Fiscalizando as folhas dos pagamentos, como o município é pequeno e conhecemos algumas pessoas, checamos que essa pessoa [Zenildes], ao meu conhecimento, já tinha falecido. Verificamos que ela realmente tinha morrido e que os contracheques estavam sendo gerados", comentou.
Protocolada pelo edil junto com outros colegas de legislatura, os vereadores Zé de Zeli (MDB), Nem da Apaeb (PDT), Sissi de Daniel (PSD) e a vereadora Leninha (PT), a denúncia, segundo Cezar, foi acolhida pelos vereadores por acharem "um absurdo". "A gente não pode deixar de mostrar que o compromisso maior nosso é tirar a dúvida e provar que as coisas estão dando errado no município", completou o político. ( Bahia Notícias),
Nota da Redação deste Blog - Na Prefeitura de Jeremoabo acontece um caso semelhante, apenas com poucos pormenores, já que em Jeremoabo trata-se de um Procurador Municipal morto vivo, que só trabalha no máximo dois dias por semana, não tem horário para chegar nem tão pouco para sair, já que tinha a obrigação de trabalhar 40 horas, e o pior todo final de mês recebe o salário integral como se trabalhando estivesse.
Para complicar ainda mais, os vereadores nas reuniões da câmara denunciam a imoralidade, porém, apenas para a plateia; é o tal faz de conta que está agindo, isso porque nenhum deles cumpre com o seu dever de entrar com uma Representação Perante o Ministério Público já que é o dinheiro do povo saindo pelo ralo da improbidade.
Simplesmente os vereadores de Jeremoabo são omissão e coniventes com o crime.