Deu em O Tempo(ESTADÃO Conteúdo)
Pelo Twitter, o vice-presidente da República, Hamilton Mourão, voltou a defender a promoção do filho, Antônio, para a assessoria especial do Banco do Brasil. A nomeação aconteceu nesta segunda-feira, 7, mesmo dia em que o novo presidente do banco público, Rubem Novaes, assumiu o comando da instituição.
“Meu filho, Antônio, ingressou por concurso no BB há 19 anos. Com excelentes serviços, conduta irrepreensível e por absoluta confiança pessoal do Presidente do Banco foi escolhido por ele para sua assessoria. Em governos anteriores, honestidade e competência não eram valorizados”, disse o vice-presidente.
POR MÉRITO – Mais cedo, ao Broadcast Político, Mourão disse que a indicação ocorreu por mérito e que o filho era perseguido anteriormente. “Sem comentários. Possui mérito e foi duramente perseguido anteriormente justamente por ser meu filho”, disse Mourão ao ser questionado.
Na prática, o salário do filho do vice-presidente triplicou. O novo posto equivale a uma cadeira de um executivo no banco com um salário de cerca de R$ 37,5 mil. A renda da função anterior de assessor empresarial girava em torno de R$ 12 a R$ 14 mil.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Meu Deus, essa gente não tem medo do ridículo. A promoção do funcionário não tem sustentação, a não ser o prestígio do pai. É um ato público que joga no lixo a meritocracia. O presidente do BB, Rubem Novaes, não conhece nem nunca viu o filho de Mourão, diz que ele foi indicado por sua “assessoria”. Promoveu o rebento do general no mesmo dia em que tomou posse no BB. A nomeação fede a quilômetros de distância. Mesmo que o jovem Mourão tenha méritos, não deveria ter aceitado a promoção, para não sujar o nome do pai. E tudo isso quer dizer que a gente varreu um gentalha do governo anterior e elegeu outra gentalha para substituí-la. Desse jeito, fica claro que o Brasil não tem jeito. (C.N.)
NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Meu Deus, essa gente não tem medo do ridículo. A promoção do funcionário não tem sustentação, a não ser o prestígio do pai. É um ato público que joga no lixo a meritocracia. O presidente do BB, Rubem Novaes, não conhece nem nunca viu o filho de Mourão, diz que ele foi indicado por sua “assessoria”. Promoveu o rebento do general no mesmo dia em que tomou posse no BB. A nomeação fede a quilômetros de distância. Mesmo que o jovem Mourão tenha méritos, não deveria ter aceitado a promoção, para não sujar o nome do pai. E tudo isso quer dizer que a gente varreu um gentalha do governo anterior e elegeu outra gentalha para substituí-la. Desse jeito, fica claro que o Brasil não tem jeito. (C.N.)