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quarta-feira, janeiro 09, 2019

Promoção de filho de Mourão causa revolta entre funcionários do Banco do Brasil


O vice-presidente Hamilton Mourão e o presidente Jair Bolsonaro Foto: Evaristo Sá/AFP/07-01-2019
Bolsonaro prometeu que não haveria nomeações políticas…
Gabriela ValenteO Globo
A promoção do filho do vice-presidente Hamilton Mourão causou revolta no corpo técnico do Banco do Brasil. Ela foi feita um dia depois de o presidente Jair Bolsonaro dizer que pela primeira vez, os bancos públicos tinham sido blindados de nomeações políticas. Bastou o novo presidente do BB, Rubem Novaes, assumir o cargo para alçar Antônio Hamilton para o cargo de assessor especial.
O ex-ministro do Turismo Alberto Alves também será nomeado para a assessoria do novo comandante do banco. Ele ocupou o cargo de ministro interinamente no governo Michel Temer. E também foi diretor de Relações Institucionais da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automores (Anfavea).
OPERAÇÃO ZEOTES – O nome de Alberto Alves foi citado na Operação Zelotes numa troca de e-mail com um lobista, mas ele não se tornou réu no processo.
Será mais uma nomeação de Rubem Novaes que causa polêmica dentro da instituição. O cargo de assessor especial da presidência de BB é de escolha livre, ou seja, não tem de passar pelo processo de promoção da instituição. Novaes pode tanto escolher gente do banco ou de fora dele para ocupar esse cargo.
No caso de Antônio Hamilton, a promoção significa um aumento imediato de 157% no salário. Quando era da diretoria de Agronegócios ganhava R$ 14 mil. Agora, receberá R$ 37,5 mil como assessor do presidente. Apesar de ter causado revolta a sua nomeação, há quem defenda o funcionário.
PRETERIDO? – Ele teria sido preterido na carreira por ser filho de Mourão no governo Dilma Rousseff. Depois da eleição do pai, se tornou uma personalidade dentro do BB. Além do nome, ele se parece bastante com o vice-presidente da República.
— Ele carrega o peso do nome do pai para o mal e para o bem — resumiu um colega.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
 – O general Mourão, que era um ícone, de repente mostrou ser um herói de pés de barro, como se dizia antigamente. É um homem que não tem cultura, nunca ouviu falar na mulher de César. Essa “preterição” do filho no governo de Dilma é justificativa sem pé nem cabeça num órgão público que estaria “blindado” a nomeações políticas… (C.N.)

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