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quarta-feira, abril 27, 2011

Negromonte ameniza tensão política

O ministro das Cidades, Mário Negromonte, foi ao Senado, ontem, para conversar com o presidente da Casa, José Sarney (PMDB-AP), e aproveitou para amenizar o clima de tensão instalado no governo em função dos atrasos nas obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e da Copa do Mundo de 2014.

Em entrevista ao G1, Negromonte confirmou que a presidente Dilma Rousseff está preocupada com a situação das ações em torno do Mundial e do PAC, mas não fez nenhuma cobrança exagerada aos integrantes do governo.

“A presidenta é uma senhora educada, não puxa a orelha de ninguém. Logicamente que ela fica preocupada com o que está acontecendo, a questão de alguns atrasos. Tivemos uma reunião com ela ontem [segunda] e outros ministros para levar um relatório sobre como estariam as obras do PAC na área de mobilidade. Estamos fazendo um alerta a prefeitos e governadores para que acelerem projetos”, afirmou Negromonte.

O ministro das Cidades também negou que haja desorganização nas ações do governo relacionadas ao Mundial de 2014: “Tem muita organização, muita reunião, muito planejamento. O que falta realmente é ter algumas ações. Os estados têm problemas ambientais, problemas jurídicos, problemas em terrenos.

Então, prefeitos e governadores estão buscando as soluções”.
No dia 20 de abril, o ministro das Cidades disse que seis das 12 cidades brasileiras que irão sediar a Copa do Mundo de 2014 estavam com obras atrasadas.

“Nossa parte [do Ministério das Cidades] é mobilidade urbana e vamos ter que ter a responsabilidade de levar o torcedor até a catacra. São 12 capitais-sede da Copa. Boa parte está com problema. Eu diria meia dúzia”, disse, durante cerimônia de formatura de novos diplomatas, no Itamaraty.

Negromonte admitiu ainda que será preciso aumentar o ritmo de trabalho para concluir todas as obras de mobilidade urbana que viabilizarão o Mundial.

“Nós estamos monitorando essas obras, mas muitas têm problemas jurídicos, ambientais, problemas de licitação. Tem gargalos que estamos desobstruindo. Depois que iniciar essas obras, vamos ter que trabalhar de manhã, de tarde e de noite para avançarmos”, afirmou.

Segundo o ministro, a “única certeza” do governo é a de que a Copa tem data certa para ser realizada. “Existe uma preocupação de que não vai trazer prejuízo para o andamento das obras. A única certeza que temos é que a data da Copa não pode ser adiada”.

Critérios para as obras

O ministro Antonio Palocci (Casa Civil) anunciou ontem que a presidente Dilma Rousseff autorizou a Secretaria da Aviação Civil a definir os critérios para a concessão das obras dos aeroportos de Guarulhos (SP), Viracopos (SP) e Brasília (DF). O ministro disse ainda que o governo vai acelerar os estudos para a concessão das obras em Confins (MG) e Galeão (RJ).

Palocci lembrou que essa é uma das medidas analisadas pelo governo para acelerar os empreendimentos estratégicos para a Copa de 2014 e a Olimpíada de 2016.

“Para que a gente possa dar uma resposta a essas questões em um menor espaço de tempo possível”, disse, durante reunião do CDES (Conselho de Desenvolvimento Economico e Social).

A Folha mostrou ontem que o governo analisa três modelos simultâneos de concessão para ampliar a capacidade dos aeroportos brasileiros em razão da Copa-2014 e da Olimpíada-2016. Além do sistema puramente privado, a ideia é viabilizar um regime misto de concessão, com a gestão conjunta entre empresas privadas e poder público.

O terceiro é uma espécie de modelo de permuta, no qual o governo concede um projeto específico ao setor privado -lojas de um terminal, por exemplo - em troca de investimentos em aeroportos deficitários ou pouco atrativos do ponto de vista comercial.

A presidente Dilma Rousseff está “muito preocupada” e ficou bastante irritada também ao constatar que nenhuma providência efetiva foi tomada em relação à construção do estádio que deverá sediar, em São Paulo, a abertura da Copa do Mundo de 2014.

Dilma ficou inconformada porque, diferentemente do que haviam lhe prometido o prefeito Gilberto Kassab e o governador Geraldo Alckmin, as obras não começariam mais em abril.

Dilma também ficou bastante contrariada com a constatação de que nada do que ela pediu que fosse providenciado e apressado em relação aos aeroportos foi executado.

Fonte: Tribuna da Bahia

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