Certificado Lei geral de proteção de dados

Certificado Lei geral de proteção de dados
Certificado Lei geral de proteção de dados

sexta-feira, janeiro 22, 2010

TJBA MANTÉM LIMINAR CONTRA CÂMARA DE JEREAMOBO SOBRE CONTAS DE SPENCER


TRIBUNAL DE JUSTIÇA DA BAHIA.

QUARTA CÂMARA CÍVEL.

DJE de edição 166, de 21.01.2010, pág. 0081.

AGRAVO Nº 0000086-10.2010.805.0000-0 – JEREMOABO

AGRAVANTE: CÂMARA MUNICIPAL DE JEREMOABO

ADVOGADO: OAB/BA 14620 - MICHEL SOARES REIS.

AGRAVADO: SPENCEDR JOSÉ DE SÁ ANDRADE, PREFEITO MUNICIPAL DE JEREMOABO ADVOGADO: OAB/BA 4425 - ANTONIO FERNANDO DANTAS MONTALVÃO

RELATOR: DES. ANTONIO PESSOA CARDOSO

DECISÃO

Cuida-se de agravo que tem por objeto o enfrentamento de decisão que deferiu liminar, em sede de mandado de segurança, para sustar o procedimento de julgamento das contas públicas do Município, para viabilizar a produção de provas, requeridas pelo Prefeito no referido procedimento legislativo.

Sustenta a impetrante mostrar-se descabida a impetração, por carecer a inicial de elementos essenciais, resultando, assim, nula a notificação dela decorrente. Afirma, ademais, descaber o direcionamento da impugnação à Câmara Municipal, quando busca vulnerar ato de um a de suas comissões, restando, ademais, ultrapassado o objeto da ação mandamental, visto já ter sido tal tema submetido à votação.

Da análise prefacial para apreciação do postulado efeito suspensivo, não se pode vislumbrar na decisão impugnada mácula capaz de autorizar sua imediata suspensão, nem se poderia considerar a ocorrência de perigo na demora advindo de tal decisão.

As preliminares arguidas remetem ao mérito, podendo-se antecipar a flagrante contradição entre a alegação de ilegitimidade e declaração de que o tema foi submetido a votação; assim também quanto ao argumento de faltarem documentos anexos á inicial, quando o procedimento tramita pelo próprio órgão legislativo. Não se cogita de perda de objeto, quando a decisão estabelece descaber o julgamento das contas sem a produção das provas requeridas, mesmo se já realizado. Ademais, conforme bem pontuou o despacho agravado, vislumbra-se a ocorrência de irregularidades no procedimento legislativo impugnado, com aparentes violações a princípios constitucionais.

Indefiro, portanto, o requerido efeito suspensivo.

Intime-se a parte agravada para oferecer contrarrazões, no prazo de lei, podendo o Julgador de primeiro grau prestar informações , querendo, independentemente de notificação específica para tal finalidade.

Publique-se. Salvador, 20 de janeiro de 2010.

DES. ANTONIO PESSOA CARDOSO

RELATOR

QUARTA CÂMARA CÍVEL

CARDOSO, Antonio. PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO DE INSTRUMENTO EM MANDADO DE SEGURANÇA. PREFEITO MUNICIPAL. CONTAS. NEGATIVA DE EFEITO SUSPENSIVO. Montalvão Advogados Associados. Paulo Afonso-BA, 22 de janeiro de 2010. Disponível em: http://www.montalvao.adv.br/plexus/julgados_decisoes_Inter.asp


Em destaque

Relatório robusto da PF comprova que golpismo bolsonarista desabou

Publicado em 28 de novembro de 2024 por Tribuna da Internet Facebook Twitter WhatsApp Email Charge do Nando Motta (brasil247.com) Pedro do C...

Mais visitadas