Certificado Lei geral de proteção de dados

Certificado Lei geral de proteção de dados
Certificado Lei geral de proteção de dados

terça-feira, novembro 10, 2009

Começa o julgamento de Beira-Mar em Campo Grande


Preso em presídio de segurança máximo em MS, traficante já soma 100 anos em condenação

Divulgação O traficante Luiz Fernando da Costa, o Fernandinho Beira-Mar, soma mais de 100 anos de prisão UOL NOTÍCIAS

Teve início às 9h43 (horário de Brasília) desta terça-feira (10), no Fórum de Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, o julgamento do traficante Luiz Fernando da Costa, o Fernandinho Beira-Mar. Ele é acusado de ser mandante da morte de seu ex-comparsa João Morel, assassinado dentro do presídio de segurança máxima da capital, em 2001. A previsão é de que a sessão dure 12 horas.
O traficante carioca, que cumpre pena no Presídio Federal de Campo Grande, foi escoltado por agentes penitenciários e integrantes da Força Nacional e Polícia Federal até o tribunal na manhã de hoje.
O Ministério da Justiça não revelou detalhes da operação, por medida de segurança, mas sabe-se que Beira-Mar chegou ao fórum em um comboio formado por três vans, por volta das 7h15 (horário de Brasília). A presença de Beira-Mar é obrigatória por determinação do juiz da 1ª Vara do Tribunal do Júri, Carlos Alberto Garcete.
A audiência estava marcada para começar às 8h, mas os advogados de defesa do réu, Wellington Correa da Costa e Luis Gustavo Battaglin, só chegaram ao fórum por volta das 9h, e o início do julgamento atrasou.
Ao todo, 150 policiais, entre militares da Companhia de Policiamento de Trânsito (Ciptran) e da Companhia de Gerenciamento de Crises e Operações Especiais (Cigcoe), fazem a segurança do local. Ao menos três ruas no entorno do fórum estão interditadas desde às 6h, e somente foi liberada a passagem dos carros dos funcionários. O espaço aéreo é monitorado pelo helicóptero da polícia.
A diretoria do fórum informou que o expediente será normal nos gabinetes dos juízes, mas a Polícia Militar isola pontos do prédio considerados vulneráveis. "Quem entrar vai ser revistado, seja funcionário, advogado, credenciado ou quem tiver que ir para outra audiência", afirma o coronel Sebastião Henrique de Oliveira Bueno, comandante do Policiamento Metropolitano de Campo Grande.
A imprensa acompanhará o júri de uma sala adjacente, por meio de um telão. No plenário, somente será permitida a entrada mediante credenciamento. Estão proibidos máquinas fotográficas, celulares ou filmadoras.
Os 111 lugares do plenário, reservados desde outubro por interessados em assistir à sessão, devem ser ocupados por estudantes de direito, advogados e familiares da vítima, informou o juiz.
O promotor do caso, Paulo Cézar Passos, um dos três que farão a acusação no julgamento, disse que o Ministério Público "tomou todas as precauções para garantir a integridade dos promotores". Um exemplo, segundo ele, é a presença de policiais à paisana no plenário.
A acusação
Fernandinho Beira-Mar é acusado de ter ordenado, por telefone, a execução de João Morel, com quem disputava o controle do tráfico na fronteira, na rota do Paraguai. O crime aconteceu no dia 21 de janeiro de 2001, na cela 38 do Presídio de Segurança Máxima de Campo Grande. Morel foi assassinado a golpes de faca artesanal.
Odair Moreira da Silva assumiu a autoria e foi condenado a 16 anos de prisão pelo homicídio. Silva nega que tenha recebido qualquer ordem para executar Morel. Beira-Mar também nega envolvimento na morte do traficante.
Fonte: Midia News

Em destaque

Pacheco defende corte de gastos, mas diz que valorizar servidores públicos também é importante

  Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado Presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG) 05 de novembro de 2024 | 13:54 Pacheco defende corte d...

Mais visitadas