Certificado Lei geral de proteção de dados

Certificado Lei geral de proteção de dados
Certificado Lei geral de proteção de dados

terça-feira, abril 14, 2009

Seguro obrigatório acaba e casa fica mais barata

Juliana Colombo
do Agora
Quem for fazer um financiamento imobiliário pelo programa "Minha casa, minha vida", do governo federal, não vai mais pagar o seguro habitacional nem vai ter de pagar uma grana todo mês para ter acesso a um fundo que cobre algumas prestações em caso de desemprego do mutuário. Essas são as principais novidades do pacote da habitação, anunciadas ontem pela Caixa Econômica Federal, quando oficialmente começou a valer em todo o país.
Cliente vai buscar informação em agências
Cidades com menos de 100 mil poderão fazer parte do pacote
Caixa não usará tabela que encarece o imóvel
As novidades valerão para todas as faixas de renda cobertas pelo pacote --até dez salários mínimos (R$ 4.650).
Na prática, a prestação do financiamento feito pelo programa vai ficar mais barata em até 25,09%, segundo cálculos do matemático José Dutra Vieira Sobrinho, vice-presidente da OEB (Ordem dos Economistas do Brasil.
Em um financiamento de R$ 80 mil, por exemplo, cuja prestação, a juros de 6% ao ano, era de R$ 647,95 com o seguro, cairá para R$ 479,64 sem a obrigação --uma economia de R$ 168,31 por mês. Nesse caso, o percentual do seguro era o mais caro, de 35,09% sobre o valor da prestação, para um mutuário de 61 anos de idade.
"Foi uma novidade acertada desses últimos dias", comentou o superintendente regional da Caixa, Válter Nunes.
O seguro habitacional é calculado de acordo com a idade do mutuário, o valor do imóvel e o Estado em que está localizado. Esse seguro serve para cobrir o saldo devedor em caso de morte ou invalidez do mutuário.
Além disso, no caso de danos físicos ao imóvel, como enchentes e vendavais, haverá indenização para cobrir os estragos. De acordo com a Caixa, essa cobertura estará assegurada sem que o mutuário pague a mais por isso.
Fundo garantidor
O governo não cobrará, ainda, 0,5% da prestação todo mês, como estava previsto anteriormente pelo programa. Esse percentual era uma ajuda a um fundo que cobrirá as prestações dos mutuários em caso de perda de emprego.
Agora, se ficar desempregado, o mutuário poderá ficar até 36 meses pagando apenas 5% da parcela, refinanciando o restante depois. O número de meses sem pagar vai depender da renda. Só terá esse benefício quem já tiver pago ao menos seis prestações.
Fonte: Agora

Em destaque

STF forma maioria para derrubar recursos que pedem a volta da revisão da vida toda do INSS

  Foto: Gustavo Moreno/STF/Arquivo Plenário do Supremo Tribunal Federal 20 de setembro de 2024 | 22:02 STF forma maioria para derrubar recur...

Mais visitadas