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sexta-feira, outubro 10, 2008

O vírus da corrupção

Editorial
O maior rigor por parte do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) fez com que, neste ano, pelo menos 777 candidatos a prefeito no país concorressem no primeiro turno sem a garantia de tomar posse, na hipótese de serem eleitos. A pressão feita diretamente pela sociedade, ou pela decisão de entidades como a Associação dos Magistrados do Brasil (AMB) de divulgar uma lista de candidatos com problemas judiciais, ainda que em primeira instância, fez com que o funil das candidaturas se estreitasse. O esforço por mais moralização é positivo, mas preocupa o fato de a Justiça Eleitoral não ter conseguido atualizar as urnas eletrônicas depois de mudanças de última hora ou de não ter conseguido julgar em tempo hábil muitas ações de impugnação de candidaturas.
Diante do descompasso entre a vontade da Justiça Eleitoral de atender ao clamor da sociedade em geral por mais ética e a falta de condições nas quais esbarra para sustar candidaturas com problemas, o eleitor enfrentou e segue enfrentando uma série de problemas. Em Gravataí, por exemplo, um dos postulantes à prefeitura continuou aparecendo com foto e número na urna eletrônica, mesmo depois de ter sido substituído na última hora. E, nos casos de registros pendentes, há município sem prefeito definido, além de muitos vereadores com número de votos zerado, o que pode implicar mudanças nas composições do Legislativo mais adiante.
Ainda assim, esses contratempos são resultantes do que o procurador regional eleitoral Vitor Hugo Gomes da Cunha atribuiu em entrevista a Zero Hora à maior conscientização do eleitorado, graças à realização de uma série de campanhas, quanto à necessidade de dizer não a práticas consagradas mas condenáveis, como a compra de voto. Ao mesmo tempo, houve uma maior articulação entre as instituições que fiscalizam as eleições.
Como ressalta o procurador eleitoral, os brasileiros começam a perceber que grande parte da corrupção registrada depois da posse já tem início na campanha eleitoral. É importante, por isso, que recorram ao voto para contribuir na eliminação desse vírus, que se constitui numa verdadeira chaga da política.
Fonte: Zero Hora (RS)

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