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domingo, maio 01, 2022

'Yanomamis foram ameaçados e silenciados', diz líder indígena sobre suspeita de estupro

Domingo, 01 de Maio de 2022 - 07:20

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por Júlia Barbon | Folhapress

'Yanomamis foram ameaçados e silenciados', diz líder indígena sobre suspeita de estupro
Helicóptero das Forças Armadas usado para ir à Roraima. Foto: Arquivo Pessoal

Os yanomamis estão com muito medo de falar sobre o suposto estupro e morte de uma menina de 12 anos porque foram silenciados e ameaçados, disse à reportagem o líder indígena Júnior Hekurari Yanomami, presidente do Conselho Distrital de Saúde Indígena Yanomami e Ye'kwana (Condisi-YY).
 

Foi ele quem trouxe o caso à tona em um vídeo nas suas redes sociais na última segunda (25) e quem visitou a região em Roraima na quarta (27) e na quinta (28), junto a equipes da Polícia Federal, Ministério Público Federal, Funai (Fundação Nacional do Índio) e Sesai (Secretaria Especial de Saúde Indígena).
 

No primeiro dia, o grupo encontrou um acampamento ilegal de garimpeiros que fica a 500 metros da aldeia. Ele conta que avistou dois helicópteros indo embora quando estavam chegando. Pousaram e, 40 minutos depois, apareceram três adultos e três adolescentes indígenas. Conversaram com dois deles.
 

"Os yanomamis estavam com muito medo de falar. Eles diziam: 'Não sei, não sei', 'eu sou gerente dos garimpeiros', 'tem pistola, tem pistola'. Aí perguntei onde estava a comunidade e disseram que estava no mato. Eles não falavam absolutamente nada. Foram bem orientados, eu percebi isso", afirma Júnior.
 

Um vídeo gravado por garimpeiros dias antes mostra um homem falando com parte desses indígenas: "Estão dizendo que mataram uma índia, estupraram e jogaram, viemos aqui para relatar que isso é uma mentira. Isso é uma verdade ou uma mentira? Aconteceu?", pergunta ele às quatro pessoas, que apenas balançam a cabeça e dizem "não".
 

Júnior acrescenta que, na quarta-feira, "os indígenas só queriam salvar materiais dos garimpeiros: geladeira, freezer, televisão. O delegado falou que não podiam levar, mas mesmo assim levaram algumas coisas". Durante as duas horas em que permaneceu ali, a PF destruiu parte do ponto de logística.
 

Segundo ele, havia cerca de seis barracos, pontos de internet, geradores, milhares de litros de combustível para os helicópteros e barcos (que foram inutilizados ou queimados), muitas anotações e documentos, carne e quilos de cassiterita, um minério encontrado na região.
 

Apenas cinco a dez minutos de barco e caminhada separam o acampamento da aldeia Aracaçá, para onde a comitiva seguiu no dia seguinte, quinta. Ali, porém, eles só encontraram as casas queimadas, sem ninguém. Antes moravam cerca de 25 pessoas.
 

"[Não tinha] nenhum sinal dos yanomamis nem de quem apareceu no primeiro dia. Percebi que tinha a marca de cremação de um corpo. Quando um yanomami morre, a gente crema o corpo para ritual, para ficar junto da família. Em seguida abandonaram a comunidade. Estão dentro da mata", acredita Júnior.
 

A reportagem procurou a PF e o MPF neste sábado (30) para confirmar as informações, mas não obteve resposta. Após a ida à aldeia, os órgãos divulgaram notas parecidas informando apenas que não encontraram indícios de crimes na região e afirmando que as apurações continuariam.
 

"É uma situação muito grave. Não pode concluir a investigação com duas horas de visita. Tem que ser continuado", cobra Júnior. "A Polícia Federal só queria ver se o corpo estava lá", acrescenta o líder indígena, que também pede a apuração de outros supostos crimes contra yanomamis.
 

Ele recebeu informações da comunidade vizinha de que uma criança de cerca de 3 anos da aldeia Aracaçá também caiu no rio na última semana e está desaparecida. Um outro bebê recém-nascido teria sido levado recentemente para Boa Vista por um garimpeiro que alegava ser pai da criança.
 

Com o medo de denunciar, as informações seguem desencontradas, afirma. "Queremos que o governo federal, o Exército, retire os garimpeiros urgentemente. Estão sujando o rio, retirando tudo, afastando os animais. O povo Yanomami está ameaçado, tomando água contaminada de mercúrio, não consegue mais buscar sua espiritualidade", critica.

Bahia Notícias

Em busca de emprego? Especialista ensina como organizar seu currículo

  1 maio, 2022 8:05

Dados pessoais, objetivos profissionais e experiências bem descritas são a chave para uma entrevista de emprego (Foto: Freepik)

Ir em busca de emprego não é fácil. A primeira coisa que os recrutadores podem é um currículo organizado e com objetivos claros. Mas, antes de colocar tudo no papel, o candidato deve ter em mente o que quer para a sua vida profissional e ter atitudes assertivas na hora de digitar o currículo.

“O currículo é a chave, o segredo para conquistar uma entrevista de emprego. Um bom currículo abre portas. Por isso, é importante que as pessoas tenham zelo em fazer um currículo. Um currículo arrumado, dentro das normas é necessário para que os recrutadores batam o olho e digam ‘esse eu vou chamar para uma entrevista’’, diz a gerente do Unit Carreiras, Janaína Machado.

Essa organização do currículo começa pelos dados pessoais: nome, endereço e contato de telefone. “Se a pessoa tem 10 contatos, basta colocar um, mas que seja um que atenda. Porque se no momento em que o recrutador ligar e ela não atender, esse candidato vai para o fim da fila para a vaga”, orienta.

Gerente do Unit Carreiras, Janaína Machado (Foto: Unit)

“O outro ponto são os objetivos profissionais. Com o que pretende trabalhar? É assistente? Coloca lá ‘assistente’, ‘vendedor’… Isso precisa estar muito claro. Para muitos desses cargos, não é necessário curso superior, então, é preciso que os objetivos estejam bem definidos”, explica a gerente.

As experiências profissionais também devem estar descritas no currículo, mesmo que não tenha registro na carteira de trabalho. De forma, o candidato pode apresentar suas qualidades objetivamente na hora da entrevista.

Deve-se observar também a necessidade de colocar uma foto. Muitas empresas não requerem mais que o currículo tenha a foto do candidato, mas para vagas de atendimento direto, como vendedor em lojas ou shoppings, muitas empresas vêem a aparência do candidato. Então, optando pela inserção da foto, é essencial que seja uma fotografia profissional, com fundo claro e roupa básica

Como entregar o currículo?

Uma dúvida que muita gente tem é se o currículo deve ser entregue pessoalmente ou se vale enviar via e-mail. “Muitas empresas não recebem mais o currículo presencialmente. Nesses casos, o candidato vai precisar também de uma carta de apresentação escrita no corpo do e-mail. Um texto simples, mas direto, dizendo que deseja uma oportunidade de entrevista naquela empresa mesmo que não haja vaga naquele momento, e já se colocando à disposição para vagas futuras”, orienta Janaína.

Uma outra maneira de cadastrar o currículo é através do ‘Trabalhe Conosco’ nos sites das empresas.
Unit Carreiras

O Unit Carreiras é um espaço dedicado aos alunos da graduação, pós-graduação e egressos da Universidade Tiradentes com foco na capacitação profissional, no gerenciamento e divulgação de oportunidades profissionais e de estágios, na orientação individual ao plano de carreira e na interação social por meio das redes sociais.

Fonte: Unit 

INFONET

Daniel Silveira sonha ser eleito senador, mas Bolsonaro declara apoio a Romário

Publicado em 30 de abril de 2022 por Tribuna da Internet

Bolsonaro condiciona sua participação nas eleições ao voto impresso

Em entrevista à rádio, Bolsonaro confirma apoio a Romário

Paulo Cappelli
Metrópoles

Horas após Romário afirmar à coluna que é ele próprio — e não Daniel Silveira — que tem o apoio de Jair Bolsonaro ao Senado, o presidente manifestou publicamente adesão à candidatura do ex-jogador. Em busca da reeleição, Romário trava uma espécie de guerra fria com o deputado federal Daniel Silveira, do PTB, pelo voto bolsonarista no Rio de Janeiro.

Disse Bolsonaro após a declaração de Romário: “Quando se fala em Senado, temos dois estados, Rio de Janeiro e Mato Grosso, que nossos senadores são do PL. Então, obviamente é Wellington aí (no Mato Grosso), Romário no Rio de Janeiro. Eles têm prioridade e o direito de concorrer à reeleição”. A entrevista foi concedida à rádio Metrópole, de Cuiabá.

BEBETO NÃO APOIA – Parceiros históricos na conquista do tetracampeonato mundial em 1994, os ex-jogadores Bebeto e Romário não jogam mais no mesmo time da política e estarão em lados opostos na eleição deste ano.

Bebeto provocou o ex-companheiro de Seleção Brasileira e gravou um vídeo declarando apoio a André Ceciliano, o candidato petista ao Senado no Rio de Janeiro.

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NOTA DA REDAÇÃO DO LOG – 
Quanto a Romário, continua confiante no apoio de Bolsonaro para disputar o Senado, e diz que o deputado Daniel Silveira deverá ser candidato à reeleição para a Câmara Federal(C.N.)


Atos públicos do Dia do Trabalho vão servir para avaliação dos rumos da democracia no país

Publicado em 1 de maio de 2022 por Tribuna da Internet

A questão militar e as perplexidades da esquerda - Patria Latina

Charge do Alpino (Yahoo Notícias)

Roberto Nascimento

Rodrigo Pacheco e Arthur Lira, presidentes do Senado e da Câmara, respectivamente, são legítimos representantes do Poder Legislativo e não poderiam se eximir de se manifestarem sobre as declarações de Bolsonaro contra o sistema eleitoral e também contra o regime democrático de direito, ameaçando o país caso o resultado das eleições de outubro não seja favorável a ele.

São fatos repetitivos, mas numa escalada insana, que pode acabar gerando conflitos generalizados, se os apoiadores do mito de pés de barro imitarem os partidários de Donald Trump, que invadiram o Capitólio, inconformados com a derrota do empresário sonegador de impostos, nas urnas americanas.

EXEMPLO SINISTRO – A tentativa de golpe na América fracassou, mas cinco pessoas morreram. Se os seguranças do Congresso dos EUA e a Polícia não tivessem contido os extremistas do Q Annon, que apoiavam o então presidente na tentativa de melar as eleições e impedir a vitória de Joe Biden, poderia ter havido atentados contra deputados e senadores norte-americanos.

Aqui no Brasil, como ocorreu nos Estados Unidos, não faltariam aquela gasolina e um estopim para deflagrar os piores sentimentos disseminados pelo radicalismo político.

Como a História registra, em qualquer país os extremistas podem chegar ao ponto de tentar fazer justiça com as próprias mãos, agindo como bandos de desordeiros, dispostos a tudo para fazer valer suas ideias, em detrimento da estabilidade da própria nação.

GRAU DE BELIGERÂNCIA – Aqui no Brasil, neste ano eleitoral, a polarização política está atingindo um preocupante grau de beligerância, na medida em que vai se dissipando a possibilidade de surgimento de um candidato da terceira via que possa empolgar o eleitorado menos radical, que caracteriza a maioria dos brasileiros.

Sérgio Moro estava ultrapassando a marca dos dois dígitos, quando surpreendentemente abandonou o Podemos e migrou para o União Brasil, sendo rifado pelo conluio dos caciques Luciano Bivar e ACM Neto. Mesmo com a retirada de Moro, o candidato Ciro Gomes, do PDT, não está conseguindo decolar, enquanto a turma do andar de baixo oscila entre 1% e 3%.

O quadro pode mudar até outubro, mas, só um milagre ou algum imponderável da vida humana para evitar o “baião de dois” nas urnas de outubro: Bolsonaro ou Lula

ATAQUES À DEMOCRACIA – Neste domingo, vamos ter uma avaliação mais precisa dos rumos da democracia no Brasil, com a realização desses inoportunos atos de “solidariedade” ao deputado Daniel Silveira, cujos méritos políticos, profissionais e pessoais simplesmente inexistem.

Espera-se que os organizadores dessas falsas manifestações no Dia do Trabalho tenham um mínimo de responsabilidade social e que os oradores, principalmente o deputado truculento e o presidente desordenado, não procurem incitar o povo contra as instituições.

Nota-se que o senador Rodrigo Pacheco e o deputado Arthur Lira, como dirigentes do Legislativo, estão muito preocupados, porque pode vir coisa pior por aí, mirando o Congresso Nacional, já que o governo não tem como se livrar do fracasso econômico e administrativo, pois a pandemia já terminou e a guerra da Ucrânia está beneficiando as exportações brasileiras.


Mandetta errou ao permitir que dirigentes dos partidos negociassem a terceira via

Publicado em 1 de maio de 2022 por Tribuna da Internet

Entrevista com o Ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta. - Academia de  Medicina da Bahia

Mandetta lutava para unificar a candidatura da terceira via

Edoardo Ghirotto
Metrópoles

Idealizador do movimento para unificar o chamado centro democrático, o ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta disse estar arrependido das decisões que tomou no processo para formar uma candidatura única de terceira via. Em conversas com amigos, Mandetta afirmou que não deveria ter deixado o debate nas mãos dos presidentes de partidos.

Mandetta disse a interlocutores que foi “enrolado” por dirigentes partidários. Na visão do ex-ministro, os presidentes das siglas queriam lançar candidatos fracos ou abdicar de chapas majoritárias para priorizar a eleição de deputados.

TUDO POR DINHEIRO – O tamanho das bancadas na Câmara dos Deputados é o fator que determina o tamanho da verba pública (Fundo Partidário e Fundo Eleitoral) e do tempo de TV destinado aos partidos.

Mandetta foi um dos primeiros nomes a se colocar como pré-candidato à Presidência, mas teve o projeto esvaziado por Luciano Bivar durante o processo de fusão do DEM com o PSL.

Ainda filiado ao União Brasil, o ex-ministro da Saúde pretende disputar a vaga no Senado pelo Mato Grosso do Sul. Enfrentando a ex-ministra da Agricultura, Tereza Cristina, que também era do DEM mas agora está no PP.

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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Mandetta tem razão. Os dirigentes do partidos estão fazendo uma trapalhada que está prejudicando a possibilidade de acordo. (C.N.)

Indulto a Silveira pode acabar sendo mais negativo do que positivo para Bolsonaro

Publicado em 1 de maio de 2022 por Tribuna da Internet

Atitudes de Bolsonaro não acrescentaram votos à reeleição

Pedro do Coutto

Diante dos reflexos em cadeia, com origem no indulto ao deputado Daniel Silveira e com a pouca oculta investida contra o regime democrático, as últimas atitudes do presidente Jair Bolsonaro não acrescentaram votos para a sua candidatura à reeleição e, pelo contrário, terminaram prejudicando seu desempenho no quadro político do país, despertando preocupações em aliados do Centrão.

As reações dos presidente do Senado e da Câmara, Rodrigo Pacheco e Arthur Lira, somadas às respostas dos ministros Edson Fachin, presidente do TSE, e Alexandre de Moraes, relator da matéria que condenou Silveira, repercutiram com intensidade na estrutura política brasileira.

FECHAMENTO DO CONGRESSO – Isso porque Silveira, ao defender a reedição do Ato Institucional nº 5, de dezembro de 1968, implicitamente revelou-se adversário do Congresso Nacional que ele integra como deputado. Assim agindo, ele tocou em um ponto nevrálgico tanto no quadro partidário, quanto no quadro institucional, colocando sob risco o mandato dos senadores e deputados federais, entre os quais  ele se inclui. Isso de um lado.

De outro, levou à preocupação eleitores ainda indecisos sobre o desfecho das urnas de novembro, os quais, mesmo preenchendo uma facção minoritária,  podem ter efeito decisivo no rumo do pleito, sobretudo quanto à perspectiva de que haverá ou não segundo turno.

No meio da tempestade, a reação do ministro Edson Fachin, presidente do Tribunal Superior Eleitoral, afirmando que não haverá interferência militar na eleição. Respondeu assim à afirmativa do próprio presidente Jair Bolsonaro que defendeu uma apuração paralela por parte das Forças Armadas. Fachin sustentou seus posicionamentos frontalmente contrário à hipótese, destacando o texto da Constituição Federal.

INDULTO – Entre as nuvens que dão o sinal da tempestade, a opinião da Advocacia Geral da União de que o ato de indulto praticado por Bolsonaro não pode ser apreciado por nenhuma instância e também por nenhum outro poder. A reportagem que destaca a resposta de Edson Fachin, edição deste sábado de O Globo, é de André de Souza, Gabriel Sabóia e Daniel Gullino.

Ao que se refere, se considerar inapreciável o ato de indulto firmado por Bolsonaro, deve-se considerar uma questão paralela, de caráter substantivo. Trata-se de se decidir, conforme o caso, sobre o conteúdo do ato, pois se uma vez tiver sido baseado num absurdo, a forma constitucional não poderá assegurar a legitimidade do indulto fixado.

HOMENAGEM – O fato essencial é que, na minha opinião, indultando Daniel Silveira, Jair Bolsonaro perdeu mais votos do que ganhou. Inclusive, tem que se levar em conta que o destaque obtido por Silveira ao ser homenageado no Planalto pelo chefe do Executivo cria problemas muito mais para os candidatos do PTB, seu partido, nas urnas de novembro, do que para os adversários que integram as outras legendas. Mas isso se ele puder ser candidato em novembro, perspectiva contestada pela própria Corte Suprema.

Enfim, pode-se concluir que o episódio, que ainda não terminou, produzirá mais efeitos negativos ao governo do que avanços junto aos grupos de extrema-direita. Daniel Silveira ao tentar intoxicar o Poder Judiciário e atentar contra ministros e contra a democracia, intoxicou-se a si mesmo, já que ele é membro de um parlamento cujo fechamento ele indiretamente defende ao destacar diretamente o conteúdo e a forma do AI-5.

PREÇO DO GÁS –  Já sob novo comando, a Petrobras anunciou na sexta-feira, mais um reajuste no preço do gás natural em todo o país. A reportagem, edição de ontem de O Globo, é de Bruno Rosa, Leticia Lopes e Júlia Noia. O reajuste nas refinarias é de 19%, mas a empresa estima que o preço médio para o consumidor será de 4%. A Naturgy, concessionária do Rio, ao contrário, anunciou um aumento de 7% para os consumidores residenciais.

Esse é o terceiro aumento verificado este ano e conduz à certeza de que a mudança no comando da estatal não trouxe consigo uma nova política de preços para os consumidores. O reflexo vai se fazer sentir no poder aquisitivo da população. E na eleição, é claro.


sábado, abril 30, 2022

“Bolsonaro só conhece ódio”, diz Lula ao citar ataques ao STF e indulto a Daniel Silveira

Publicado em 30 de abril de 2022 por Tribuna da Internet

Em visita a Brasilândia, periferia de SP, Lula condena inflação: "o Brasil  não quer viver só de cesta básica" - Brasil 247

“Bolsonaro não gosta de gente, ele gosta de policial”, diz Lula

Arthur Stabile
G1 SP

O pré-candidato do PT à presidência, Luiz Inácio Lula da Silva, disse na tarde deste sábado (30) que Jair Bolsonaro (PL) “só conhece o ódio”, ao comentar hostilidades do presidente com o Supremo Tribunal Federal. A fala ocorreu durante encontro com mulheres na Brasilândia, zona norte da cidade de São Paulo.

Ao falar da necessidade de o Brasil ter um presidente capaz que “converse com o mundo inteiro”, como Estados Unidos, China e Argentina, o petista disse que “nós temos um Zé Ninguém que não conversa com ninguém, que só sabe levantar 5h da manhã para contar mentiras”.

ÓDIO, ÓDIO E ÓDIO – “Um homem que não conhece a palavra solidariedade, um homem que não conhece a palavra afeto, um homem que não conhece a palavra amor, um homem que não conhece a palavra cultura, um homem que não conhece a palavra educação, ele só conhece ódio, ódio, ódio e ódio”, afirmou.

Na sequência, o ex-presidente citou o indulto dado por Bolsonaro ao deputado federal Daniel Silveira (PTB-RJ), condenado pelo STF a cumprir 8 anos e 9 meses de prisão por incentivar atos antidemocráticos e ataques a ministros do Supremo.

“Ele, agora, resolveu brigar com a Suprema Corte. Está cheio de menino de 17, 18, 19, 20 anos que foram presos, nem se sabe os crimes que cometeram, não têm advogado porque não podem pagar. E esse presidente, em vez de visitar uma cadeia e dar indulto a quem merece indulto, ele resolveu dar indulto para um amigo seu que tinha cometido a barbaridade de ofender a Suprema Corte”, disse Lula.

CARRINHO DE COMPRAS – Lula participou de encontro com lideranças femininas do PT na zona norte de São Paulo, de bairros como Brasilândia e Perus, que levaram ao palco dois carrinhos de mercado. Segundo as militantes, um que estava cheio de alimentos foi abastecido com R$ 100 em compras no ano de 2010, e outro, esvaziado, com R$ 100 nos dias atuais.

Segundo ele, o “gesto mais importante que vocês podem ter com a vida de vocês é reestabelecer a democracia desse país no dia 2 de outubro mandando esse cidadão ir viver com os filhos dele a onde ele quiser e deixe o Brasil ser governado por alguém democrático.”

Ainda ao se referir a Bolsonaro, o petista disse que “nós temos um presidente que não derramou nem uma lágrima por 650 mil pessoas que morreram por conta do Covid”. “Não derramou uma lágrima, não derramou uma lágrima com a catástrofe que houve em Petrópolis no Rio de Janeiro porque ele não tem sentimento. Ele não tem sentimento. Ele não gosta de gente, ele gosta de policial”, disse.

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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG –
 Entendi errado ou Lula está dizendo que policial não é gente? Fiquei na dúvida, mas talvez seja “menas” verdade, porque Lula sempre sabe o que diz. (C.N.)

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