Certificado Lei geral de proteção de dados

Certificado Lei geral de proteção de dados
Certificado Lei geral de proteção de dados

sábado, maio 01, 2010

Blog mineiro revê envolvimento de José Carlos Aleluia (DEM-BA) no esquema dos “anões do orçamento”

Vale a pena conferir o Blog do Gleber Naime. Tem artigo assinado pelas jornalistas Sônia Filgueiras a Antônia Márcia Vale intitulado “Desvio de verbas do Orçamento fez o Congresso cortar a própria carne, mas ainda há impunidade”. O artigo relata como o Orçamento era tratado pelos arautos da ética nos dias de hoje. O deputado federal José Carlos Aleluia está entre os parlamentares citados como integrante do esquema da corrupção do Orçamento. Ele foi inocentado na CPI, mas, o fato do relator Roberto Magalhães (PFL-PE) tê-lo inocentado gerou suspeitas na época. Falava-se em uma troca. Livraram Aleluia em troca de livrar Sérgio Guerra (ex-PSB). Vale a pena reler.


Desvio de verbas do Orçamento fez o Congresso cortar a própria carne, mas ainda há impunidade

Sônia Filgueiras e Antônia Márcia Vale

No final de 1993, quando se esperava que o Congresso pós-impeachment iniciasse uma onda de moralização, um verdadeiro furacão levantou outro caso de corrupção: as negociatas feitas em torno do Orçamento da União. A manipulação dos recursos era feita por um grupo de deputados que centralizava o trabalho e atingiu em cheio o Parlamento.

De empreiteiros, eles cobravam propina para incluir previsão de recursos para as obras. De prefeitos, exigiam pedágio para ajudar na liberação dos recursos. Por serem quase todos de baixa estatura, entraram para a história como os “anões do orçamento”. As irregularidades foram reveladas pelo ex-chefe da Assessoria de Orçamento do Senado, José Carlos Alves dos Santos. Ele desmontou o esquema, foi preso e acusado de assassinar a esposa, Ana Elizabeth Lofrano, que ameaçava denunciar os podres da máfia. Na casa dele foi achada uma mala com mais de US$ 600 mil.

Quase dez anos depois, José Carlos amarga uma vida no limbo. Não frequenta mais as festas da corte, aposentou-se, mas teve o benefício cortado pelo Senado. Hoje, vive em liberdade condicional. Mas, ao contrário do que ocorre com a CPI do PC, onde os personagens começam a revelar bastidores, muitos segredos dos anões continuam guardados.

José Carlos se nega a falar sobre o assunto. Conta apenas que ainda tem muitas informações sigilosas. “Durante todo o tempo em que estive preso, lembrei de muita coisa, mas não posso falar. É o meu seguro de vida.” Por que o ex-assessor tem medo? A resposta é direta: “Eles são muito poderosos.” José Carlos acredita que guardar os segredos preserva sua integridade. Mas garante que, se algo lhe acontecer, os envolvidos, principalmente os que saíram impunes, vão ficar em situação difícil com as informações registradas em dossiês espalhados entre seus amigos.

Os deputados Sérgio Guerra (PSDB-PE) e José Carlos Aleluia (PFL-BA) estão entre os parlamentares citados por José Carlos Alves como integrantes do esquema da corrupção do Orçamento e que foram inocentados pela CPI, aberta diante da gravidade das denúncias. Mas o fato de o relator, deputado Roberto Magalhães (PFL-PE), tê-los inocentado gerou suspeitas na época. Falava-se em uma troca.

Magalhães teria aceitado livrar o correligionário Aleluia se em troca seu partido aceitasse liberar o conterrâneo Sérgio Guerra, que à época era filiado ao PSB. Mas, apesar das denúncias, ambos negam a existência do acordo. “Eu fui inocentado porque não havia nada a investigar contra mim”, afirma o pernambucano. Raciocínio seguido pelo baiano.

Foram investigados 37 parlamentares. No final, Magalhães pediu a cassação de 18 companheiros. Mas apenas seis foram para a degola: Carlos Benevides (PMDB-CE), Fábio Raunhetti (PTB-RJ), Feres Nader (PTB-RJ), Ibsen Pinheiro (PMDB-RS), Raquel Cândido (PTB-RO) e José Geraldo (PMDB-MG). Quatro renunciaram antes: o chefe do bando, João Alves (sem partido-BA), Manoel Moreira (PMDB-SP), Genebaldo Correia (PMDB-BA) e Cid Carvalho (PMDB-MA). Oito foram absolvidos: Ricardo Fiúza (PFL-PE), Ézio Ferreira (PFL-AM), Ronaldo Aragão (PMDB-RO), Daniel Silva (PPR-RS), Aníbal Teixeira (PTB-MG), Flávio Derzi (PP-MS), Paulo Portugal (PP-RJ) e João de Deus (PPR-RS).

Após a CPI, o Congresso implantou uma série de normas para controlar as emendas parlamentares. Propostas individuais, antes livres de qualquer amarra, foram limitadas em número e em valor. Somadas, não podem passar de R$ 2 milhões. Para democratizar as discussões, as emendas graúdas passaram a ser submetidas à votação de toda as bancadas.

No entanto, nada disso impediu a produção de novos casos de roubalheira, como o desvio de R$ 169 milhões no prédio do TRT de São Paulo. Por cinco anos, a despeito das denúncias de ilegalidades e superfaturamentos, os parlamentares paulistas reservaram milhões à obra. O Tribunal de Contas da União – responsável por fiscalizar a aplicação dos recursos – demorou sete anos para condenar a obra. “O processo de elaboração do Orçamento melhorou, mas não barrou esquemas de intermediação de emendas”, diz o deputado Sérgio Miranda (PCdoB-MG), um especialista em escarafunchar as mazelas orçamentárias.

Os esquemas de produção de propina a partir de verbas públicas são variados: fundações e empresas em nome de laranjas de deputados, senadores ou executivos dos governos locais recebem verbas públicas; prefeitos e parlamentares desviam recursos de emendas destinadas a suas cidades para campanhas políticas; empreiteiras pagam pedágio a autoridades do Executivo e Legislativo em troca da liberação de verbas. “É difícil impedir este tipo de coisa. São casos que envolvem uma relação direta entre o parlamentar e a empreiteira”, reconhece o deputado Giovanni Queiroz (PDT-PA), outro crítico do processo orçamentário.

PODE CONFERIR NO BLOG DO GLEBER
# posted by Oldack Miranda/Bahia de Fato

Fotos do dia

Ticiane Pinheiro é a capa da revista "Corpo a Corpo" Incêndio destruiu uma transportadora no bairro do Ipiranga em SP O técnico santista confirmou ontem que Rodrigo Mancha será titular
Diego Souza não comentou gestos que fez para torcida Abrigo de cães dentro da USP, tocado por voluntários, ameaça ser  fechado Preparativos para a festa de Primeiro de Maio da Força Sindical Fiel oferece auxílio, mas cobra empenho dos atletas

Leia Notícias do seu time

vencer


Corinthians São Paulo Palmeiras Santos Portuguesa Guarani Ponte preta São Caetano Santo André Prudente Paulista Bragantino Flamengo Vasco Fluminense Botafogo Grêmio Internacional Cruzeiro Atlético Mineiro

A hora das alterosas

dora kramer


Quanto ao PT, Minas Gerais é protagonista pelos votos que possa dar a Dilma Rousseff, mas também por articulações preliminares em face da eleição nacional, da disputa regional e da aliança com o PMDB, que guarda relação com os dois cenários


Fazia tempo que os políticos mineiros andavam ressentidos com o fato de as eleições presidenciais não “passarem por Minas”. Entrava eleição saía eleição e todas “passavam” mesmo por São Paulo, deixando, Minas há de reconhecer, o restante do país ao largo em matéria de relevância de peso nas decisões.

Pois bem, eis que chegou o momento tão ansiado por essa gente tão brejeira das alterosas: as campanhas presidenciais de governo e de oposição só querem saber de Minas Gerais, é o estado que atrai todas as atenções, tido como o colégio (o segundo maior do país, com quase 14 milhões de eleitores) que vai definir o vencedor.

A campanha nem começou e os dois principais pré-candidatos, Dilma Rousseff e José Serra, não tiram os olhos de lá.

O tucano só não está com a vida ganha pela vantagem do apoio de Aécio Neves porque ainda precisa convencer os mineiros de que não deu uma rasteira em Aécio, tirando dele a chance de ser o candidato a presidente.

A história de fazer dele vice na chapa presidencial tampouco é vista como uma honraria. Antes como mais uma tentativa de deixar Minas no papel secundário de sempre.

Quanto ao PT, Minas Gerais é protagonista pelos votos que possa dar a Dilma Rousseff, mas também por articulações preliminares em face da eleição nacional, da disputa regional e da aliança com o PMDB, que guarda relação com os dois cenários.

O PT joga ali sua aliança local mais complicada. Não tem margem para erro. Realiza amanhã uma prévia entre Fernando Pimentel e Patrus Ananias alegadamente para escolher o candidato a senador na chapa encabeçada pelo PMDB com Hélio Costa como candidato a governador.

Como nunca se ouviu falar em prévias nesse molde, o PMDB desconfia das boas intenções do parceiro. Baseia sua suspeita em declarações do PT local segundo as quais a prévia é para escolher o candidato a governador.

O que faz o PMDB? Abre conversações com outros partidos, inclusive o PSDB, e espalha que se não houver acerto em Minas fica “difícil” a aliança nacional. Blefe? Tem todo jeito.

Mas o presidente Lula faz saber ao PT mineiro 48 horas antes da prévia que a intervenção no diretório local está no gatilho. Tradução: Minas é assunto de Estado.

Tempo ao tempo

O presidente da Ordem dos Advogados do Brasil, Ophir Cavalcante, poderia ter manifestado seu desagrado com a manutenção do texto da Lei da Anistia sem precisar ser ofensivo com o passado da entidade que hoje preside e foi capitã do movimento pró-anistia em 1979.

“Ouvi aqui o mesmo discurso do passado, o discurso do medo”, disse, no conforto da vigência das liberdades democráticas conquistadas graças à coragem de homens como Seabra Fa­­gundes, então presidente da OAB.

Nesse aspecto, Cavalcante não é locutor mais abalizado para acusar, como acusou o Supremo Tribunal Federal, de ter perdido “o bonde da história”.

O atual presidente da Ordem não parece compreender – bem como alguns críticos da decisão – que não há no STF nem em setor algum “medo” de reação militar. A correlação de forças hoje é inversa.

Tampouco se trata de celebrar a impunidade. Para se excluir os torturadores da anistia o caminho é a alteração dos termos do pacto firmado em 1979. Isso se faz via Congresso, por proposta de mudança da Lei de Anistia.

Sem hostilidade, na lógica do tempo presente.

Assim é

A foto da atriz Norma Bengell que provocou a polêmica sobre a tentativa de fabricar a “presença” de Dilma Rousseff na passeata dos 100 mil em 1968, continua no mesmo lugar no blog dilmanaweb.com.br.

Só pode ser teimosia baseada na avaliação de que a insistência “prova” que não houve má-fé no ato e sim “interpretação equivocada” de quem enxergou fraude numa sequência de fotos em que na primeira Dilma é Dilma, na segunda é Norma e na terceira é Dilma de novo.

Fonte: Gazeta do Povo

Curitiba é três vezes mais violenta que São Paulo. E empata com o Rio

Dados oficiais mostram que já temos 34 homicídios a cada 100 mil habitantes. São Paulo tem 11. O Rio, 34,8

Aline Peres e Diego Ribeiro

Curitiba é três vezes mais violenta do que a cidade de São Paulo. De acordo com os dados oficiais apresentados pelo Mapa do Crime, di­­vul­­gado pela Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp), a capital paranaense – com uma população estimada em 1,8 milhão de pessoas – registrou 632 homicídios em 2009, o que representa uma taxa de 34 homicídios a cada 100 mil habitantes. A cidade de São Paulo – com 11 milhões de pessoas – atingiu 1.235 homicídios no mesmo ano, segundo o go­­verno estadual paulista. A média da maior cidade do país é de 11 assassinatos por 100 mil habitantes. A comparação só foi possível agora que a Sesp divulgou os dados oficiais, depois da saída de Roberto Requião (PMDB) do governo.

Quando os crimes da região me­­­­tropolitana de Curitiba são so­­mados aos da capital, os números são ainda mais preocupantes: fo­­ram 1.523 assassinatos em 2009 – o que, para 3,3 milhões de habitantes, re­­sulta em 46 homicídios por 100 mil ha­­bitantes. “A taxa de Curi­­­­tiba é bastante elevada em re­­la­­ção ao contexto nacional e de­­mons­­tra uma de­­­­terioração na cidade”, afirma Igná­cio Cano, doutor em Socio­­lo­­gia e integrante do La­­bo­­ra­­tório de Análise da Violência da Uni­­ver­si­­da­­de Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

Se comparada com a capital flu­­minense, que tem uma população menor que São Paulo, o número ainda assusta. Enquanto Curi­­tiba vive com 34 homicídios/100 mil habitantes, no Rio de Janeiro, cidade sempre criticada pelo do­­mínio do tráfico de drogas, o índice é de 34,8, quase igual ao da capital do Paraná. Os cariocas registraram uma população de 6,1 milhões de pessoas no ano passado.

Os especialistas garantem: a es­­calada do crime contra a vida é preo­­cupante e não pode ser explicada de forma simples. “Existe uma combinação de fatores que po­­de explicar essa taxa alta. Pri­­mei­­ro, Curitiba é uma cidade que tem se desenvolvido muito rápido. Se­­gundo, a cidade tem uma posição geográfica de passagem no país”, explica o sociólogo e coordenador do programa de mestrado e doutorado em Educação da Ponti­­fí­­cia Universidade Católica do Para­­ná, Lindomar Bonetti.

Na opinião dele, Curitiba está en­­tre as capitais com infraestrutura mais precária na periferia da ci­­da­­de, o que favorece a violência. A so­­lução para frear a disparada dos ho­­micídios também é complexa. Os especialistas ouvidos pela Gaze­­ta do Povo são unânimes: apenas aumentar o efetivo policial não resolve. “Não basta apenas a presença policial. Hoje, a con­­cepção de segurança não pode descartar a participação dos municípios, principalmente no que diz respeito à prevenção”, enfatiza Tião Santos, integrante do Conselho Nacional de Segurança Pública e coordenador da ONG Viva Rio.

Para Santos, as prefeituras po­­dem se envolver mais na qualidade de vida do cidadão, desde a me­­lhoria da moradia, passando pelas atividades para a juventude, iluminação pública, até a criação de um programa que integre de forma mais concreta a guarda municipal com as polícias. “Tem de haver uma ação estratégica combinada. É preciso que os prefeitos assumam o papel que é deles também quando o assunto é prevenção.”

A Sesp, procurada pela reportagem, não quis se pronunciar sobre a comparação dos índices de homicídios.

São Paulo

Segundo Cano, da UFRJ, a queda na taxa de ho­­micídios na cidade de São Paulo é uma resposta a diversos fatores. Ele lembra que as políticas públicas têm tido contribuições na diminuição dos homicídios. Outro ponto destacado pelo sociólogo é um tanto curioso: a falta de concorrência entre os criminosos na capital pau­­lista. “A monopolização do crime é um item que impede os conflitos”, explica. Ou seja, o domínio da facção criminosa Primeiro Co­­man­­do da Capital (PCC) evita a guerra entre criminosos, contribuindo para baixar as estatísticas de homicídios.

Fonte: Gazeta do Povo

Guerra por apoios é instalada na Bahia

Fernanda chagas

A corrida eleitoral ganha corpo a cada dia. Além da definição das chapas majoritárias, os postulantes travam uma verdadeira guerra em prol da ampliação do leque de alianças. No embate, que está apenas começando, o PMDB do deputado federal Geddel Vieira Lima sai na frente. Pela primeira vez na disputa pelo governo, o peemedebista já reúne dez partidos em sua chapa (PR, PRTB, PSC, PTB, PPS, PRP, PMN, PTdoB e PSDC). E, pelo andar da carruagem, deverá emplacar mais um na próxima semana.

Apesar de não confirmado oficialmente, rumores dão conta de que o PTC vai oficializar na terça-feira, às 11 horas, sua entrada na coligação. O presidente nacional da sigla, Daniel Tourinho, deverá estar presente. De acordo com o presidente estadual do PMDB, Lúcio Vieira Lima, o partido trabalha de forma intensa neste sentido. “E muito em breve outras forças políticas se integrarão ao projeto de construir uma nova alternativa de governo para a Bahia”. Reiterou ainda que para eles não existe partido grande nem pequeno. “Todos são parceiros. São irmãos e como irmãos serão tratados. Aqui não existe coligação de primeira e de segunda”.

O PT, do governador Jaques Wagner, também está reunindo vários partidos em torno do seu projeto de reeleição. Até o momento, já conta com o apoio do PP, PSB, PCdoB, PRB, PTB e PDT. No rol dos pretensos aliados estariam o PHC e o PSL, embora o último esteja ainda com dúvidas em relação ao DEM.

LEGISLAÇÃO - Contudo, em meio aos “casamentos e divórcios”, consequentemente, o sinal vermelho se acende para alguns deputados e até mesmo vereadores. Como exemplo, é possível citar os parlamentares ligados aos nanicos como o PMN e PTdoB, antes governistas e agora oposição. Segundo a lei eleitoral, quem integrar uma coligação terá que segui-la de forma integral e irrevogável. Se for constatada infidelidade, na época das convenções, as legendas podem, por lei, negar o direito à reeleição. Nas Câmaras não é diferente.

De acordo com o advogado especialista em Direito Eleitoral Ademir Ismerim, a Lei 9.504/97 prevê a impugnação da candidatura para quem fizer campanha para outra coligação. Esta condição, segundo ele, persiste em qualquer cargo que o “infiel” for disputar.

Com isso, inevitavelmente, figuras como Maria Luíza Laudano (PTdoB), Maria Luíza Carneiro (PSC) e Getúlio Ubiratan (PMN) terão que repensar seus posicionamentos contrários às siglas que abrigam. Laudano chegou a cogitar não migrar para a oposição, conforme nova orientação do PTdoB. Oliveira foi ainda mais longe e afirmou que nada o fará votar contra o governo. “Quando me filiei ao PRP, Jorge Aleluia (presidente da sigla) me disse que não iria interferir na posição dos deputados. Se for pressionado a mudar de posição, acionarei a Justiça para fazer valer o compromisso firmado por Aleluia”, disparou.

Fonte: Tribuna da Bahia

A memória não prescreve

Carlos Chagas

Torna-se necessário um passo adiante na decisão do Supremo Tribunal Federal de manter o texto da Lei de Anistia de 1979, negando excluir do perdão os agentes públicos envolvidos em crimes de tortura. Afinal, essa exclusão só passou a valer depois da Constituição de 1988, constituindo princípio basilar de Direito que a lei só retroage para beneficiar, jamais para prejudicar.

Acresce que até crimes de homicídio prescrevem em vinte anos. O que não prescreve, porém, é a memória. Sendo assim, torna-se dever da sociedade identificar e divulgar o nome de agentes do estado envolvidos em práticas de tortura durante o regime militar, bem como as diversas formas de sua ação deletéria. E mais o nome dos torturados, se possível com seus depoimentos.

Da mesma forma, não há que restringir investigações e denúncias ao período dos generais-presidentes. Em quantas delegacias de polícia torturou-se antes e depois de a Nova República haver sido instaurada, já se vão mais de vinte anos?

Sem esquecer a tortura privada, aquela praticada por quantos não serviam nem servem ao poder público, como os terroristas, os bandidos ou os sicários a serviço do poder econômico. E seus mandantes e responsáveis, porque tanto no âmbito de grupos, associações e empresas urbanas, quanto em propriedades rurais, também se praticaram e praticam lesões aos direitos humanos.

O que vem acontecendo depois de 1990, ainda sob a guarda da lei, deve gerar punições, valendo até mesmo para a babá que, esta semana, foi flagrada maltratando um bebê de sete meses. O importante é não esquecer, não perdoar, e denunciar constitui dever de todos. Antes e depois da prescrição só revogada pela Constituição de 1988.

Numa palavra, a tortura é abominável e, mesmo se não for mais possível levar o torturador à barra dos tribunais, precisa ser exposta.

Cabe à Justiça, à imprensa, às associações de classe, aos sindicatos, às igrejas e demais forças sociais promover ampla investigação nacional, claro que preservada do denuncismo que sempre rondará essa atividade.

Dividendos duvidosos

Atribui-se ao presidente Lula o comentário de que o vice-presidente na chapa de Dilma Rousseff já é Michel Temer. Deveria precaver-se o presidente da Câmara, porque a contrapartida de sua sagração, para o governo, é o apoio maciço do PMDB à candidata. Como diversas seções do maior partido nacional não se decidiram, e algumas até já manifestaram apoio a José Serra, eis aí um arremedo de pretexto para a palavra do rei voltar atrás.

Que o presidente Lula gostaria de outra indicação, é incontestável. Que tentou solução diversa, também, fosse em torno de Henrique Meirelles ou de Hélio Costa. Houve até um momento em que a cúpula do PMDB tremeu, supondo que o palácio do Planalto inclinava-se por Ciro Gomes como vice de Dilma. Foi no momento em que a candidata cresceu demais nas pesquisas e o maior partido nacional parecia descartável.

Michel Temer, hoje, é o favorito, mas como a decisão final ficou para junho, tanto na indicação quanto na sua aceitação, é bom tomar cuidado.

Fonte: Tribuna da Imprensa

Padres suspeitos de pedofilia são indiciados em Alagoas

Redação CORREIO

Os três padres suspeitos de terem cometido exploração sexual contra adolescentes em Arapiraca (AL) foram indiciados pela Polícia Civil de Maceió nesta terça-feira (27). Um dos religiosos cumpre prisão preventiva em regime domiciliar desde terça-feira (20), em Arapiraca, após prestar depoimento na CPI da Pedofilia. O relatório da investigação ainda indiciou um dos padres pelos crimes de ameaça e importunação ofensiva ao pudor, de acordo com a Lei de Contravenções Penais.

Segundo a delegada Bárbara Arrais, uma das responsáveis pelo inquérito policial, o crime mais grave cometido pelos padres foi o de exploração sexual. 'Segundo o Estatuto da Criança e do Adolescente, a pena para o crime pode variar de 4 a 10 anos. Esse, sem dúvida alguma, é a mais grave de todas as acusações contra eles que coletamos no inquérito.'

Um dos envolvidos fez acordo com a Justiça e aceitou a proposta de delação premiada. De acordo com a delegada, o depoimento prestado por esse religioso foi importante para ajudar a investigação do caso. Agora, de acordo com Bárbara, o relatório será analisado pelo Ministério Público Estadual. 'Os promotores podem decidir pela realização de novas diligências ou oferecer denúncia contra os indiciados', disse a delegada.

Afastamento dos padres
Os três religiosos foram afastados de suas funções pelo bispo dom Valério Breda, da Diocese de Penedo (AL), de acordo com nota divulgada pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). Dois deles foram impedidos pela polícia de deixar a cidade.

A CNBB informou ainda que foi instaurado um Processo Administrativo Penal, de acordo com o Código de Direito Canônico. No texto, o bispo disse 'reprovar, de forma irrestrita e com o coração despedaçado pela vergonha e pela tristeza, os fatos, mesmo que ainda não provados'. Breda informou que, 'nenhuma das supostas vítimas citadas nos supostos atos de abuso, tampouco seus familiares, procuraram oficialmente o bispo diocesano para denunciar o caso.'

No documento, o bispo informou ainda que foi aberto um Processo Administrativo Penal, nos termos do Código de Direito Canônico. Ele disse ainda que vai ajudar a polícia e a Justiça no esclarecimento do caso

Prisão domiciliar
O advogado Edson Maia, que representa um dos monsenhores, disse ao G1 que pediu a revogação da prisão preventiva com base da Lei de Execuções Penais, que prevê o benefício para réus e investigados com mais de 70 anos de idade e problemas de saúde. De acordo com a delegada, o religios permanecia cumprindo prisão domiciliar até a manhã desta sexta-feira (30).

Maia explicou que a prisão domiciliar terá efeito até que o juiz John Silas, da 8ª Vara Criminal de Arapiraca, analise o pedido do advogado pela revogação da prisão preventiva. 'A prisão não tem limite de prazo para acabar.'

O advogado disse que o religioso segue com o mesmo discurso que prestou à Polícia Civil e aos integrantes da CPI da Pedofilia. 'Ele confirma que manteve relações sexuais com os coroinhas, mas quando estes já estavam na fase adulta. Ele afirma categoricamente que não manteve relações com eles enquanto eram menores de idade. O monsenhor nega que seja pedófilo.' As informações são do G1

Fonte: Correio da Bahia

Google introduz teclado virtual para buscas em 35 línguas

Redação CORREIO

Usuários do sistema de pesquisas do Google de línguas como grega, árabe, búlgara e outras 32 no mundo sofriam para tentar realizar uma busca no site. Isso porque as pesquisas por meio de texto feitas no endereço não foram desenvolvidas para tais idiomas.


Google introduz teclado virtual para buscas em 35 línguas

Para facilitar a vida destes usuários, o Google lançou um teclado virtual, permitindo que se insiram tais ideogramas na barra de buscas – basta clicar na teclas para inserir o caractere. Quem está em um dos 35 países verá o ícone do pequeno teclado virtual no site.

Desse modo, também, é possível usar teclados “de verdade” em qualquer língua e fazer pesquisas no idioma nativo. O Google também disponibilizou o código para que o sistema possa ser integrado em outros sites.

A lista completa de idiomas é: albanês, árabe, armênio, basco, bielorrusso, bósnio, búlgaro, catalão, croata, tcheco, finlandês, galego, georgiano, grego, hebraico, híndi, húngaro, islandês, cazaque, quirguiz, macedônio, malaio, mongol, persa, polonês, russo, sérvio, eslovaco, esloveno, sueco, tártaro, tailandês, turco, ucraniano e uzbeque. As informações são do G1.

Fonte: Correio da Bahia

Avó namora neto biológico e quer filho dele aos 72 anos

Redação CORREIO | Foto: Reprodução

A senhora americana de 72 anos, Pearl Carter,assumiu o namoro com seu neto biológico, Phil Baile, de 26 anos, com quem terá um filho concebido com a ajuda de uma barriga de aluguel.


Phil Baile abraça sua avó e amante, Pearl Carter

Pearl engravidou aos 18 anos e foi obrigada pelo pais católicos a dar sua filha para adoção a fim de evitar um escândalo na família. Phil só ficou sabendo que a mãe era adotada também aos 18 anos, mesmo ano em que descobriu que a mãe tinha um câncer no cérebro.

Assim que a mãe morreu, Phil começou a procurar membros da família biológica da mãe até conhecer a avó, que hoje é sua namorada. 'Quando o vi pela primeira vez, sabia que nunca teríamos uma relação de neto-avó', disse Pearl.

Confusa com seus sentimentos, a avó afirma ter procurado conselhos de uma amiga, que lhe falou sobre a 'Atração Sexual Genética' (GSA, em inglês), um tipo de atração sexual que se desenvolve em familiares que se conhecem apenas em idade adulta.

'Não estou interessada no que as pessoas pensam. Estou apaixonada pelo Phil e ele por mim. Em breve, abraçaremos nosso filho e tenho certeza que Phil será um excelente pai', contou Pearl Carter à revista 'New Idea'.

O casal gastará US$ 54 mil em uma inseminação artificial e contará com a ajuda de uma barriga de aluguel. Pearl contou ainda que tem uma vida sexual bem ativa com o neto. 'Amo Pearl. Sempre fui atraído por mulheres mais velhas e a acho maravilhosa', disse o jovem de 26 anos.

Fonte: Correio da Bahia

Norovírus: nova virose assusta a população da capital baiana

Carmem Vasconcelos | Redação CORREIO

Febre alta, dor de barriga, vômito e diarréia. Esses são os sintomas mais ouvidos pelos profissionais de saúde nas emergências de hospitais e postos de saúde nos últimos dias. A razão de tantas queixas atende pelo nome de norovírus. Desde as primeiras horas da manhã de ontem, a agente de portaria Patrícia Simões de Araújo, 38 anos, foi buscar alívio para o mal-estar que a tem afastado do seu trabalho.

Na emergência do 5º Centro, no Vale dos Barris, estava acompanhada de amigos e vizinhos, que também reclamavam dos mesmos sintomas. “Tem mais de uma semana que tenho sentido muita dor de cabeça e febre”, dizia. No local, no entanto, o que mais se observava era a presença de crianças. Célia Santos Reis foi levar a pequena Iasmin, de apenas 7 meses, que tinha febre, diarréia e vomitava.

De acordo com o médico do Centro de Informações Estratégicas para Vigilância em Saúde (Cieves), o sanitarista Ênio Souza, o crescimento de atendimento no serviço de saúde ainda não caracteriza um surto, co- Muitas pessoas foram ontem ao 5º Centro de Saúde, no Vale dos Barris mo aconteceu há dois anos, mas já preocupa os poderes públicos.

Para Souza, as chuvas que atingiram Salvador no início do mês contribuíram para o contágio do norovírus, uma vez que, com o tempo ruim, as pessoas tendem a ficar mais aglomeradas e passam a conviver por mais tempo em ambientes fechados. “Aliado a isso, em áreas onde há problema de saneamento, as chuvas aumentaram a contaminação através das fezes”, esclarece o médico.

Para se prevenir, é fundamental lavar sempre as mãos, principalmente antes e depois de trocar a fralda de bebês ou ir ao banheiro. Também deve ser redobrada a atenção com a origem da água e dos alimentos. Muito parecida com o rotavírus, a infecção também pode trazer desidratação grave. Por isso, é fundamental manter uma boa alimentação e beber muito líquido para evitar que o corpo perca água e sais minerais.
Fonte: Correio da Bahia

DEM rechaça senador do PP como vice de Serra

Agência Estado

O assédio do PSDB ao PP e as sondagens para contar com o senador Francisco Dornelles (PP-RJ) como vice na chapa de José Serra (PSDB) pode provocar nova crise na aliança formada pelos partidos de oposição. O presidente nacional do DEM, deputado Rodrigo Maia (RJ), rechaçou hoje qualquer possibilidade da coligação ter um candidato do PP na vice. Segundo ele, os democratas vão esperar até o fim de maio para que Aécio Neves (PSDB) aceite integrar a chapa de Serra.

A mudança de rumo do ex-governador de Minas Gerais é pouco provável. Apesar do apelos de tucanos e democratas, ele mantém firme sua convicção em disputar uma vaga no Senado. Caso se confirme a inviabilidade da chapa puro sangue do PSDB, Rodrigo Maia foi taxativo sobre a posição do DEM. "Nesse caso, seremos nós que indicaremos o candidato a vice", afirmou o presidente nacional do DEM. "Sei que é importante atrair mais partidos para a nossa coligação, mas isso não significa que vamos mudar o que foi publicamente combinado. E eu acredito na palavras das pessoas".

Integrante da base aliada e com representantes no primeiro escalão do governo federal, como o ministro das Cidades, Márcio Fortes, o PP decidiu adiar para junho a decisão sobre quem apoiará na disputa pela sucessão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A Executiva do partido estabeleceu que sua prioridade será ampliar suas bancadas na Câmara dos Deputados e no Senado - onde o único representante da legenda é Dornelles.

O senador desconversa sobre o assunto e já tem frase pronta quando é questionado. "Não há política sem boato, sem lenda, sem história. Quando eles ganham força própria não adianta confirmar nem desmentir", limitou-se a repetir Dornelles, que foi ministro do Trabalho no governo Fernando Henrique Cardoso e é parente de Aécio Neves
Fonte: A Tarde

Eleições 2010: votar só com título e documento oficial com foto

A TARDE On Line

Nas eleições de 2010, haverá uma mudança na hora de votar. O eleitor vai precisar apresentar dois documentos: o título de eleitor e um documento oficial com foto. Se houver ausência de um dos dois, o cidadão não poderá votar. Essa novidade se dá em cumprimento à lei nº 12.034, aprovada pelo Congresso Nacional e sancionada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva no dia 29 de setembro do ano passado.

Carteira de identidade ou documento de valor legal equivalente (carteiras funcionais); certificado de reservista; carteira de trabalho; e a carteira nacional de habilitação são os documentos considerados oficiais com foto que comprovam a identidade do eleitor.

Para aqueles que ainda não possuem o título de eleitor têm até a próxima quarta-feira, 5, para tirar o documento no Tribunal Regional Eleitoral da Bahia – na Central de Atendimento ao Público da sede no CAB, nos cartórios eleitorais e nos SACs.

Para o eleitor que já tem inscrição na Justiça Eleitoral, mas perdeu ou teve o título extraviado, pode solicitar a segunda via até dez dias antes do pleito.

O primeiro turno das eleições ocorre no dia 3 de outubro, quando acontecem as eleições gerais para presidente da República, governadores, senadores, deputados federais, deputados estaduais e distritais.
Fonte: A Tarde

Assassino de Dorothy Stang pega 30 anos

Agência Estado

O fazendeiro Regivaldo Pereira Galvão foi condenado a 30 anos de prisão pela morte da missionária Dorothy Stang, na madrugada deste sábado em Belém, no Pará. A pena foi de 29 anos por homicídio duplamente qualificado e mais um ano de agravante por que a vítima, idosa, não teve chance de defesa.
Galvão ainda não tinha sido julgado por que estava recorrendo em instâncias superiores contra a decisão de ser submetido a júri popular. A sessão do júri foi presidida pelo juiz Raimundo Moisés Alves.
Fonte: A Tarde

Líderes decidem dar urgência ao projeto Ficha Limpa

Agência Estado

Os líderes dos partidos na Câmara decidiram nesta tarde dar urgência ao projeto de lei que impede a candidatura de políticos condenados pela Justiça. Eles acertaram com o presidente da Câmara, Michel Temer (PMDB-SP), que o projeto "Ficha Limpa" será votado em regime de urgência na semana que vem, no plenário da Casa.

Temer fez um apelo aos líderes partidários para que convençam suas bancadas a votar a favor da proposta e eliminem as resistências junto a setores contrários. "Vamos trabalhar o plenário. Tem que se trabalhar muitas bancadas porque sinto que os líderes não seguram muito os deputados. Esse é o caso que o deputado vota individualmente", disse Temer.

O secretário-geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Dom Dimas Lara Barbosa, afirmou que vai mandar mensagem para todos os padres para que, nas missas do próximo fim de semana, se faça um apelo para a aprovação do projeto. "A aprovação desse projeto para valer para esta eleição vai depender de uma mobilização maciça da população", disse Dom Dimas.
Fonte: A Tarde

Ciro Gomes é alvo de queixa-crime no STF

O deputado federal Eduardo Cunha (PMDB-RJ) ofereceu ao Supremo Tribunal Federa (STF) queixa-crime contra o também parlamentar Ciro Gomes (PSB-CE) por suposta prática de difamação e injúria.

Os crimes teriam ocorrido em dezembro de 2009 durante palestra dada por Ciro no Centro Cultural Oboé, em Fortaleza. O evento foi noticiado pelo O POVO.

De acordo com a queixa-crime, Ciro teria se referido a Cunha como "trambiqueiro" e "inútil". Ciro teria comparado o peemedebista a uma tribo indígena.

"Quando Ciro Gomes chamou Eduardo Cunha de uma espécie de -pajé- do PMDB, o insultou com a frase de que o querelante -costuma lançar feitiços na direção das arcas de Furnas--, afirmou o advogado no documento.
Fonte: O Povo

sexta-feira, abril 30, 2010

A Copa do Mundo é nossa?

Preocupado com atrasos nas obras, ministro do Esporte começa a mandar recados às sedes que receberão os jogos do campeonato de futebol em 2014. A demora acende sinal amarelo e pode até ameaçar realização do evento no Brasil

Atrasos nas obras dos estádios e de infraestrutura acendem sinal amarelo: a Copa de 2014 no Brasil está ameaçada?

Mário Coelho

Nos últimos sete dias, o ministro do Esporte, Orlando Silva, passou a mandar recados diretos para os estados e municípios que receberão os jogos da Copa do Mundo de Futebol de 2014. Cobrou agilidade na execução das obras e chegou a sugerir a diminuição das cidades sedes de 12 para oito. Depois, por meio de nota oficial, afirmou que não existe plano B para a realização do evento. O ministro faz o que lhe cabe: pressiona. Apesar desse novo ímpeto, porém, parlamentares da oposição querem saber do comandante da pasta os motivos para o atraso na realização de obras de infraestrutura e de construção de estádios e que riscos eles trazem para a ralização da Copa de 2014.

A oportunidade para Orlando Silva responder era a audiência pública marcada para a manhã de ontem (29) na Câmara. Realizada pela Subcomissão de Fiscalização da Copa de 2014, tinha a presença dele e do titular da pasta das Cidades, Márcio Fortes, confirmadas. Porém, Silva não apareceu. Aos parlamentares, disse que ocorreu um imprevisto na sua agenda. No mesmo horário previsto para iniciar a audiência, o ministro do Esporte firmou um acordo de cooperação com o Ministério do Meio Ambiente para elaborar e implantar uma agenda sustentável para a Copa do Mundo e os Jogos Olímpicos de 2016, no Rio de Janeiro.

Entre parlamentares da oposição, a avaliação é que o sinal amarelo já está aceso. Ou seja, cada vez mais o país chega no limite dos prazos estabelecidos pela Fifa, entidade que rege o esporte mundialmente. Alguns, até já passaram. As licitações dos estádios eram para estar na praça até 31 de março. Até o momento, das nove arenas públicas previstas para construção, somente três estão com os trâmites dentro do prazo: Salvador, Manaus e Cuiabá. Nos bastidores, corre cada vez mais forte a informação de que cidades serão cortadas da Copa. Uma delas seria Natal.

“Não acho que, nesse momento, seria possível tirar qualquer cidade da Copa”, afirmou a deputada Manuela D'Ávila (PCdoB-RS). A parlamentar gaúcha esteve na terça-feira (27) na sede da Confederação Brasileira de Futebol (CBF). Junto com o prefeito de Canoas, Jairo Jorge (PT), foi entregar o caderno de encargos sobre a cidade para a direção da entidade. A intenção é que o município seja subsede de Porto Alegre e receba seleções durante o período de treinamento.

Apesar da aposta feita pela deputada, membros da oposição não entendem dessa maneira. Acreditam que a frase de Silva, também membro do PCdoB, sobre a possibilidade se diminuir o número de sedes, deve ser explicada na Câmara. Por que a frase e que riscos estão embutidos nela. "Era a pergunta que a gente queria fazer ao ministro”, afirmou o deputado Sílvio Torres (PSDB-SP), presidente da subcomissão de Fiscalização da Copa, ao ser questionado sobre a possibilidade de diminuição das cidades sedes.

Mesmo com o titular do Esporte negando a redução, o ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, disse na segunda-feira (26) que a ideia de diminuir o número de sedes é “sensata”. “Se tiver um lugar que não tenha estrutura, não tenha condição de fazer, nós vamos diminuir. Por que fazer de qualquer jeito? Não tem como. Parece bem sensata a possibilidade de reduzir o número de cidades", disse, de acordo com o site do jornal Folha de S. Paulo.

Exemplo do Pan

Mesmo não admitindo publicamente, os recados de Silva demonstram, segundo parlamentares ouvidos pelo site, que o governo está preocupado com o andamento das obras. Os recados do ministro do Esporte desde a semana passada são o primeiro indicativo. Além disso, Márcio Fortes afirmou ontem, durante a audiência pública que Orlando Silva não foi, que “a gente não pode errar”. “Nós temos o exemplo de 2007. Nós colocamos os recursos à disposição, mas na ponta é a prefeitura, é o governo do Estado e as empresas particulares contratadas”, afirmou, referindo-se aos Jogos Pan-Americanos de 2007, que acabaram custando muito que o orçamento inicial.

Com orçamento inicial de aproximadamente R$ 400 milhões, os jogos custaram aos cofres públicos aproximadamente R$ 3,5 bilhões. Quase três anos após o encerramento do Pan-Americano, o Tribunal de Contas da União (TCU) ainda não terminou de fiscalizar o uso de dinheiro público para o evento. Segundo reportagem publicada pelo jornal Correio Braziliense em outubro do ano passado, as suspeitas de irregularidades levantadas pelo tribunal resultaram na abertura de 35 processos.

Aeroportos

Além dos estádios, outra área com visível atraso é da mobilidade urbana e transportes. Em especial, a estrutura aeroportuária. Boa parte dos aeroportos brasileiros está com a capacidade saturada. Alguns operam acima do limite. Para piorar, a Infraero, estatal que controla as unidades, admitiu, em reportagem do jornal Folha de S. Paulo, que as obras só devem começar daqui a dois anos. Os projetos executivos para a ampliação e modernização dos terminais e pistas ficarão prontos no final de 2011, transferindo para o ano seguinte a abertura dos processos licitatórios.

“Continuo bastante preocupado. Todos os prazos que o Brasil tem que cumprir já estão furados”, disse Silvio Torres. Ele acrescenta que, durante o período eleitoral, boa parte das obras devem ser congeladas. Aquelas cujas licitações ainda não estão na praça. “Aí, caso entre um novo governo, de oposição ao anterior, vai querer fazer auditoria, examinar os contratos e a necessidade das obras”, afirmou o parlamentar tucano.

Por esse atraso, a oposição acredita que o presidente Lula deve tomar as rédeas do processo neste momento. Com a baixa capacidade de endividamento dos estados, em alguns casos até nula, restaria ao governo federal assumir o restante das obras, e não apenas o financiamento de parte dos projetos. “Ou o presidente da República adota, assume a Copa, ou chegaremos a um ponto em que a Fifa pode passar o evento para outro país”, alerta o senador Álvaro Dias (PSDB-PR).

Impacto financeiro

Na semana passada, o ministro do Esporte divulgou um estudo sobre os impactos econômicos da realização da Copa do Mundo 2014 no Brasil. Segundo ele, entre 2010 e 2019, o Mundial vai agregar R$ 183,2 bilhões à economia brasileira. Serão investidos diretamente R$ 47,5 bilhões em infraestrutura, turismo e consumo. Os investimentos indiretos serão de R$ 135,7 bilhões, provenientes da recirculação de dinheiro com a realização do evento.

Em infraestrutura, o impacto será de R$ 33 bilhões, sendo que 78% dos investimentos virão do setor público. Desse total, R$ 5,7 bilhões serão destinados aos estádios, R$ 11,6 bilhões à mobilidade urbana e R$ 5,5 bilhões serão aplicados em portos e aeroportos. Outras áreas que receberão recursos são: telecomunicações, energia, segurança, saúde e hotelaria.

Só com o turismo, o governo tem a expectativa de que o evento gere R$ 9,4 bilhões. Durante o Mundial, nos meses de junho e julho, o governo espera 600 mil turistas estrangeiros, além dos 3,1 milhões de brasileiros que vão viajar pelo Brasil. Esse número equivale a 2/3 da população da cidade do Rio de Janeiro. Além disso, serão gerados, de acordo com o estudo, 710 mil empregos. Desse total, 330 serão permanentes e 380 temporários.

Fonte: Congressoemfoco

Nos jornais: em feira agrícola, Dilma e Serra atacam invasões

O Globo

Em feira agrícola, Dilma e Serra atacam invasões

Pré-candidatos ao Planalto, a petista Dilma Rousseff e o tucano José Serra aproximaram seus discursos para agradar aos produtores agrícolas na feira de equipamentos e máquinas Agrishow, em Ribeirão Preto. Além de defender maiores incentivos para o setor, eles criticaram o MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) e foram aplaudidos pelos produtores rurais. Serra fez as críticas mais pesadas, na mesma linha que tem defendido desde a semana passada, quando afirmou a um programa de TV que os sem-terra "usam a reforma agrária como pretexto" para fazer um movimento político e que não devem ser financiados pelo governo.

Supremo confirma que anistia vale também para torturador

Num julgamento histórico, o Supremo Tribunal Federal manteve ontem, por sete votos a dois, a validade da Lei de Anistia, que desde 1979 beneficia tanto agentes do Estado como militantes da oposição que cometeram crimes na ditadura militar. A maioria dos ministros considerou que a anistia foi amplamente negociada entre civis e militares, tendo sido fator fundamental para a transição da ditadura para a democracia. O julgamento foi feito a pedido da OAB, que questionava a amplitude da lei com a intenção de excluir do perdão os crimes hediondos - como tortura, estupro e desaparecimento - praticados por militares. "Não consigo entender como a mesma OAB, que teve participação decisiva na aprovação dessa lei, venha rever o seu próprio juízo como se tivesse acordado tardiamente", disse Cezar Peluso, presidente do STF. A OAB reagiu dizendo que, na sua visão, o STF foi na contramão de uma tendência internacional, que considera a "tortura como crime imprescritível
Derrotada no julgamento, OAB diz que STF 'perdeu bonde da História'
O presidente nacional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Ophir Cavalcante, criticou duramente ontem a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de rejeitar revisão da Lei da Anistia e, com isso, impedir a punição de agentes da repressão acusados de tortura. Para Cavalcante, o STF "perdeu o bonde da História" e futuramente será julgado pela sociedade pelo suposto equívoco.

Aposentados: votação será terça-feira

O PMDB reafirmou ontem que trabalha para o partido ter posição única na Câmara e no Senado quanto ao reajuste dos aposentados que ganham acima do mínimo. Mas ainda precisa convencer os senadores do partido, que defendem 7,7% contra os 7% já acertados pelos deputados. A posição foi reforçada ao longo do dia, antes do encontro do presidente Lula com os senadores da base aliada, que ocorreu à noite. A votação foi adiada para terça-feira, mas o impasse permaneceu mesmo após a reunião com Lula. Segundo o líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), o assunto não chegou a ser debatido com o presidente, pois a reunião foi dominada pela discussão dos projetos do pré-sal. Jucá reconheceu que o impasse continua:

- As negociações continuam na semana que vem.

'Time' premia Lula com 'roteiro' de Michael Moore

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi incluído pela revista "Time" na lista das 100 personalidades mais influentes do mundo em 2010. A seleção da "Time" é dividida em quatro categorias: líderes, heróis, artistas e pensadores. Lula está entre os 25 líderes mais influentes, assim como o presidente americano, Barack Obama; o primeiro-ministro japonês, Yukio Hatoyama; e o locutor da Fox News e comentarista político conservador Glenn Back. O ex-presidente Bill Clinton está na lista dos heróis; Lady Gaga, na de artistas; e, entre os pensadores, há um brasileiro, o arquiteto e urbanista Jaime Lerner, ex-governador do Paraná. No Brasil, sites divulgaram inicialmente que Lula tinha sido eleito o mais influente do mundo, mas a revista esclareceu em seguida que ele está entre os 25 líderes - não há um primeiro entre os 25.

Serra dá parabéns a Lula e elogia conquista

O ex-governador paulista José Serra (PSDB), que felicitou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva ontem no Twitter, antes mesmo da ex-ministra Dilma Roussef, repetiu a afirmação de que a escolha do presidente como uma das 25 pessoas mais influentes do mundo "é uma conquista para o Brasil", durante entrevista na Agrishow, feira de máquinas e equipamentos de agronegócio de Ribeirão Preto. Ele havia feito o elogio no Twitter quando soube que o presidente estava listado como o primeiro da lista, o que foi corrigido pela revista "Time" algumas horas depois.

- O mundo tem o quê, uns 200 países? E o Lula estar entre os principais personagens do mundo já é uma conquista para o Brasil. Portanto, eu renovo os meus parabéns - disse Serra , na visita à Agrishow.

Para especialistas, resultado da mediação

Para pesquisadores da área de política externa, a mediação autônoma assumida pelo Brasil no governo Lula é o que explicaria a inclusão do presidente entre os 25 líderes mais influentes do mundo pela "Time". Segundo os analistas, apesar das críticas à aproximação de Lula com Venezuela, Cuba e Irã - o jornal "Financial Times" recentemente afirmou que tal aproximação poderia pôr em risco a presença do Brasil no Conselho de Segurança da ONU -, o fato de Lula manter o diálogo tanto com outros países emergentes quanto com as nações desenvolvidas o levaria a esse destaque. Professora de pós-graduação do Núcleo de Estudos Internacionais da UFRJ, Ingrid Sarti diz que uma das razões para Lula estar na lista da "Time" é a autonomia que a política externa brasileira teria adquirido.

Em cadeia nacional de TV, defesa da continuidade

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi ontem à televisão exaltar os resultados de quase oito anos de mandato e, numa mensagem subliminar, desejou a continuidade do seu modelo de governo. Lula convocou cadeia de rádio e televisão para comemorar o Dia do Trabalho e disse que tem só mais oito meses de mandato, mas que o povo brasileiro, "com decisões corretas", saberá manter o modelo atual de governar. O pronunciamento foi antecipado para atingir mais gente, já que 1ºde maio é sábado.

- Meu período de governo está chegando ao fim. Algo me diz que este modelo de governo está apenas começando. Algo me diz, fortemente, em meu coração, que este modelo vai prosperar. Porque este modelo não me pertence: pertence ao povo brasileiro. Que saberá defendê-lo e aprofundá-lo, com trabalho honesto e decisões corretas - afirmou Lula.

Marina se licencia do Senado para fazer campanha

A senadora Marina Silva (PV-AC) decidiu ontem tirar licença do mandato até o dia 17 de junho para se dedicar à campanha à Presidência. A licença será sem ônus para o Senado - a Constituição prevê que licença para assuntos particulares é sem remuneração. Ela não receberá o salário de R$16,5 mil nem os benefícios. Nesse período, o Senado ficará com um senador a menos, já que o Regimento Interno prevê o afastamento do parlamentar para interesses particulares, desde que não ultrapasse 120 dias. Como a licença de Marina não será superior a quatro meses, seu suplente, Sibá Machado, não deve ser convocado. A volta da pré-candidata ao Senado está prevista para 17 de junho. A pré-candidata anunciou a decisão no seu Twitter: "Quero contar para vocês aqui em primeira mão: estou me licenciando do cargo de senadora".

Pré-campanha de Dilma é criticada por aliados

Dois ex-assessores do presidente Luiz Inácio Lula da Silva na área de comunicação criticaram a campanha da pré-candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff. O jornalista Ricardo Kotscho, secretário de Imprensa da Presidência entre 2003 e 2004, afirmou que a ex-ministra da Casa Civil começou em "maré baixa". Já o publicitário Duda Mendonça, marqueteiro de Lula em 2002, disse que a petista foi "desvirtuada". Até Fernando Pimentel, um dos coordenadores da campanha, admitiu que Dilma precisa mudar o linguajar nas entrevistas. Ontem, em visita à Agrishow, em Ribeirão Preto, no interior de São Paulo, Dilma se irritou quando foi perguntada sobre o assunto.

- Críticas são normais - disse ela, afirmando que a pergunta não cabia no local.

Sarney diz ter ligações pessoais com Arruda

O presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), disse ontem não ter ligações políticas, mas pessoais, com o ex-governador do Distrito Federal José Roberto Arruda, que perdeu o mandato em meio a denúncias de corrupção. De acordo com reportagem publicada ontem pelo jornal "Estado de S.Paulo", o nome Sarney aparece escrito com a letra de Arruda em suposto documento de contabilidade de caixa dois da campanha ao GDF. À frente do nome Sarney, estaria registrado "250/150 PG".

- Fomos colegas no Senado durante bastante tempo, oito anos. Temos relações pessoais, mas nunca tivemos relações políticas. Eu sempre pertenci aqui ao PMDB, e as minhas ligações eram com o PMDB do governador Roriz - observou Sarney.

Collor racha palanque de Dilma em Alagoas

A coordenação de campanha da pré-candidatura da petista Dilma Rousseff foi surpreendida ontem com a decisão do senador Fernando Collor (PTB-AL) de disputar o governo de Alagoas. Isso porque a base aliada havia decidido fechar acordo em torno da candidatura do ex-governador Ronaldo Lessa, do PDT. O próprio presidente Luiz Inácio Lula da Silva já havia pedido esforço dos petistas e aliados para um palanque único para Dilma. Uma outra decisão deixou a base de Dilma ainda mais rachada em Alagoas: o PP anunciou que apoiará a reeleição do governador tucano Teotonio Vilela Filho. O PP está na base do governo Lula. Anteontem, o partido resolvera adiar para junho a decisão sobre o apoio nacional.

Folha de S. Paulo

Por 7 votos a 2, STF mantém Lei da Anistia sem alteração

O STF (Supremo Tribunal Federal) decidiu ontem que a Lei da Anistia não pode ser alterada para possibilitar a punição de agentes do Estado que praticaram tortura durante a ditadura militar (1964-1985). Os ministros negaram, por 7 votos a 2, um pedido da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) que questionou a extensão da legislação, editada em 1979 pelo governo João Figueiredo. A entidade argumentava que a tortura é um crime comum e imprescritível e, portanto, quem o cometeu não poderia ser beneficiado pelo perdão. A tese, porém, não prevaleceu.
O julgamento, considerado histórico pelos próprios ministros, encerra uma polêmica que dividiu o governo Lula. Após dois dias de julgamento e mais de dez horas de discussão, o tribunal entendeu que a Lei da Anistia foi "bilateral" e fruto de um acordo político resultado de um "amplo debate" travado pela sociedade brasileira.

Revista "Time" inclui Lula entre os cem mais influentes do mundo

Primeiro citado na categoria líderes, o nome do presidente Luiz Inácio Lula da Silva entrou na lista das cem pessoas mais influentes do mundo em 2010 da revista americana "Time", divulgada ontem. A revista diz não se tratar de ranking, o que no mínimo deixa o brasileiro em posto tão influente quanto o do presidente dos EUA, Barack Obama, quarto mencionado na categoria. Lula já tinha aparecido na relação em 2004, início da série anual da "Time". Além de líderes, estão na lista as categorias heróis (o primeiro nome é o do ex-presidente americano Bill Clinton), artistas (como a cantora Lady Gaga) e pensadores.
Mais do que uma medida de poder, a escolha de Lula um dos mais influentes reflete a popularidade do presidente ao final de seu mandato e o impacto ao redor do mundo da imagem de "legítimo filho da classe trabalhadora da América Latina", como descreve a "Time".

Após tropeços, Lula fará "tour" com Dilma

O presidente Lula já definiu uma das estratégias para tentar vitaminar a candidatura de Dilma Rousseff a partir de julho: fará, depois da Copa, viagens em tom de despedida pelo país, quando dirá que a ex-ministra é a única que dará continuidade às políticas de seu governo. Além disso, Lula confidenciou a aliados que prepara uma "série de atos de impacto" para buscar uma virada na eleição, mantidos em sigilo por enquanto. Tudo, porém, está reservado para acontecer depois da Copa. O presidente tem insistido que a eleição só começará após os jogos na África do Sul e que não adianta ter "ansiedade" nessa fase da campanha.

Pré-candidatos evitam criticar alta dos juros

Os três principais pré-candidatos à Presidência da República evitaram criticar ontem a decisão do Banco Central de elevar a taxa básica de juros em 0,75 ponto percentual, para 9,5%. Dilma Rousseff (PT) e Marina Silva (PV) elogiaram a atitude do BC, enquanto José Serra (PSDB) afirmou que a alta é um argumento do Copom para combater a inflação, embora seja "dolorosa". Em Ribeirão Preto, interior de São Paulo, Serra disse que a subida dos juros "é um problema para a agricultura, que tem dificuldade para exportações, para a concorrência externa".

Em baixa no NE, Serra percorrerá interior

Em mais um capítulo da tentativa de conquistar o eleitorado do Nordeste, o pré-candidato do PSDB à Presidência, José Serra, prepara uma caravana pela região em maio -única na qual ele fica atrás da adversária Dilma Rousseff (PT) nas pesquisas de intenção de voto. O plano da coordenação da campanha tucana, segundo a senadora Marisa Serrano (MS), designada pelo PSDB para cuidar da agenda de Serra, é que ele passe cinco dias seguidos na região, viajando de carro pelo interior. A maratona deve ocorrer dentro de duas semanas.

Justiça confirma absolvição de ex-ministro

A segunda instância da Justiça Federal confirmou a absolvição de Luiz Carlos Mendonça de Barros (ex-ministro das Comunicações), André Lara Resende (ex-presidente do BNDES), José Pio Borges (ex-vice-presidente do BNDES) e Renato Guerreiro (ex-presidente da Anatel) da acusação de favorecimento à Telemar na privatização do Sistema Telebrás, em 1998.
A denúncia de suposta improbidade administrativa, feita pela Procuradoria, já havia sido rejeitada, pela 17ª Vara da Justiça Federal em Brasília. A decisão foi alvo de recurso. Em março deste ano, a absolvição foi confirmada pelo TRF-1. Para o relator, juiz Fernando Tourinho Neto, não há prova de irregularidade.

O Estado de S. Paulo

STF rejeita revisão da Lei da Anistia

A anistia é ampla, geral e irrestrita. O Supremo Tribunal Federal (STF) concluiu ontem que a Lei de Anistia é válida e, portanto, é impossível processar penalmente e punir os agentes de Estado que atuaram na ditadura e praticaram crimes contra os opositores do governo como tortura, assassinatos e desaparecimentos forçados. Depois de dois dias de julgamento, a maioria dos ministros do STF rejeitou ação proposta pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) que questionava a concessão de anistia a agentes da ditadura e propunha uma revisão. No debate, venceu, por 7 votos a 2, a tese defendida pelo relator da ação, Eros Grau, ele próprio uma vítima da ditadura. Grau disse não caber ao STF alterar textos normativos que concedem anistias. O ministro observou que a Lei de Anistia resultou de amplo debate, que envolveu políticos, intelectuais e entidades de classe, dentre as quais, a própria OAB.

Caso ainda pode chegar às cortes internacionais

Embora proferida pela mais alta corte de Justiça do País, a decisão tomada ontem sobre o alcance da Lei de Anistia não representa o ponto final do debate. Ele pode ser retomado em cortes internacionais. Na verdade isso já ocorre. Neste momento o Brasil é réu em uma ação de responsabilidade na Corte Interamericana de Direitos Humanos, acusado de detenção arbitrária, tortura e desaparecimento forçado de integrantes da Guerrilha do Araguaia, movimento armado sufocado pelo regime militar nos anos 70. A próxima audiência do caso está agendada para o dia 20. O debate ampliado é possível porque o Brasil faz parte de instituições internacionais, como a Organização das Nações Unidas (ONU), e endossa declarações segundo as quais o julgamento de certos crimes transcende a fronteira da legislação nacional. São declarações que limitam, portanto, o poder soberano do Estado.

Lula dá sinal verde para PT intervir em Minas

Disposto a obrigar o PT a apoiar a candidatura do senador Hélio Costa (PMDB) ao governo de Minas, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva deu sinal verde para o Diretório Nacional petista intervir na seção mineira, caso o partido não saia pacificado da prévia marcada para o próximo domingo. Lula está convencido de que Dilma Rousseff, pré-candidata do PT à sua sucessão, precisa não apenas do apoio do PMDB como de palanque único em Minas para chegar ao Planalto. Trata-se do segundo colégio eleitoral do País, depois de São Paulo, administrado pelo PSDB.
Há, porém, uma crise à vista: a disputa no PT de Minas envolve justamente o ex-prefeito de Belo Horizonte, Fernando Pimentel ? um dos coordenadores da campanha de Dilma ?, e o ex-ministro do Desenvolvimento Social, Patrus Ananias, que comandou o Bolsa-Família. Ao que tudo indica, quem ganhar não vai levar e pode, no máximo, ser candidato ao Senado ou a vice na chapa liderada por Costa.

Presidente pede na TV para manter 'modelo de governo'

Em rede nacional de rádio e TV, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva pediu ontem que a população tome "decisões corretas" para manter o "modelo de governo" atual. Lula é o padrinho da pré-candidatura da ex-ministra Dilma Rousseff à Presidência. Lula falou que esse "modelo" de gestão ainda está no início e citou a segunda fase do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2) como exemplo de investimentos para o futuro. Lula já chamou Dilma de "mãe do PAC". "Olhando para o calendário, meu período de governo está chegando ao fim. Mas algo me diz que este modelo de governo está apenas começando", disse.

Lula leva Dilma a festas sindicais no 1º de Maio; Serra vai a evangélicos

No calor da sucessão, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva participará, pela primeira vez desde que foi eleito, dos atos do 1.º de Maio das centrais sindicais em São Paulo, na função de cicerone de Dilma Rousseff. Em contrapartida, o tucano José Serra deve se encontrar com lideranças evangélicas em Camboriú (SC). A estratégia dos petistas é usar a presença histórica de Lula, num momento de pouca rivalidade entre as centrais, para tentar aumentar a inserção de Dilma entre servidores estaduais. Seria um contraponto com os tucanos, que têm larga vantagem eleitoral em São Paulo, mas não neste segmento. No 1.º de Maio de 2004, 2005 e 2006, Lula participou de missa em homenagem aos trabalhadores em São Bernardo do Campo, mas nunca prestigiou eventos das centrais na capital como presidente.

Marina é contra criar mais ministérios

A pré-candidata do PV à Presidência, Marina Silva, discordou ontem da proposta do presidenciável do PSDB, José Serra, de criar os Ministérios da Segurança Pública e do Deficiente. Objeção semelhante já tinha sido feita pela pré-candidata do PT, Dilma Rousseff. "Se a gente não pensar em reforma do sistema, criar mais ministérios é ir empilhando cada vez mais estruturas sem o cuidado em relação à visão e a gestão", afirmou Marina.

Sarney nega relação com caixa 2 de Arruda

O presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), negou ontem ligações políticas com o governador cassado do Distrito Federal, José Roberto Arruda, com quem disse ter apenas "relações pessoais". A expressão "Sarney" surge numa contabilidade de caixa 2 da campanha de 2006, ao lado do termo "250/150 PG", conforme revelou ontem o Estado.
"Fomos colegas aqui no Senado. Temos relações pessoais, mas não políticas. Eu sempre pertenci ao PMDB e minhas ligações com o PMDB eram com o governador Joaquim Roriz", disse Sarney. Anteontem, a assessoria de Sarney afirmou ao Estado que ele e Arruda "nunca tiveram relacionamento de parceria política nem de amizade".

'Time' lista Lula entre influentes

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi eleito pela revista americana Time um dos líderes mais influentes do mundo em 2010, ao lado de figuras como o colega americano, Barack Obama. Embora o nome de Lula seja o primeiro da lista, a publicação afirma que isto não o qualifica como o líder mais influente, pois não se trata de um ranking. Em 2004, o presidente brasileiro já figurara na relação ? ocasião em que foi descrito como "a voz dos países em desenvolvimento". A lista das 100 pessoas mais influentes do mundo deste ano, divulgada ontem, é dividida em quatro categorias: líderes, heróis, artistas e pensadores. Lula divide o título com outros 25 líderes, de empresários a políticos. O perfil do brasileiro é assinado pelo documentarista Michael Moore. No texto ? altamente elogioso ?, ele descreve Lula como "um autêntico filho da classe trabalhadora latino-americana". "O que Lula quer para o Brasil é o que costumávamos chamar de o sonho americano", compara.

TV Brasil começa a operar rede nacional na segunda

A TV Brasil começa a operar oficialmente na segunda-feira a Rede Nacional de Comunicação Pública (RNCP), a ser formada pelos 4 canais da Empresa Brasileira de Comunicação (EBC), 7 emissoras universitárias e 15 estações estaduais. A meta é atingir 1.716 dos 5.562 municípios brasileiros (30,8%), onde moram 100 milhões de pessoas ? mais da metade da população do País. O acordo para criação da nova estrutura foi fechado na terça-feira. O objetivo é que a Rede Nacional de Comunicação Pública veicule por dia programação nacional conjunta por até dez horas e meia. A nova estrutura terá três categorias de membros: os associados retransmitirão a grade conjunta na íntegra; os parceiros, de seis horas a menos de dez horas e meia; e os colaboradores, três horas.

Correio Braziliense

Cenas explícitas de uma campanha

Eles estavam na mesma cidade, no mesmo evento, mas não se encontraram. Os pré-candidatos ao Palácio do Planalto Dilma Rousseff, do PT, e José Serra, do PSDB, adotaram ontem o mesmo roteiro no interior paulista. E seguiram na maior feira do agronegócio do país, a Agrishow, a tradicional cartilha da campanha eleitoral: distribuíram beijos, abraços, tiraram fotos, subiram em tratores expostos, conversaram com lideranças da região. Também despejaram palavras de apoio ao setor e fizeram promessas. Dilma e Serra enfrentaram também uma prova de fogo no setor(1). A decisão do governo de aumentar a taxa de juros repercutiu negativamente entre os produtores, que apresentaram uma pauta de reivindicações aos dois.

Lula entre os mais influentes

O trabalho de engraxate para ajudar a família, a perda do dedo em acidente como operário de fábrica e a morte da primeira mulher na sala de parto de um hospital público constam da apresentação de Luiz Inácio Lula da Silva na revista Time, que o elegeu, ontem, um dos 25 líderes e uma das 100 pessoas mais influentes do mundo. Além de passagens sobre a origem humilde do presidente do Brasil, o texto escrito pelo cineasta Michael Moore, a pedido da publicação, aponta o Bolsa Família como um dos maiores feitos de Lula. O pré-candidato ao Planalto pelo PSDB, José Serra, principal oponente do nome petista para a sucessão, Dilma Roussef, elogiou a indicação do presidente pelo Twitter. Para especialistas em marketing político, estar na lista da Time é uma conquista invejável, mas sem grandes frutos no campo político. “É um verdadeiro prêmio ser indicado por uma das publicações mais sérias do mundo. Não só para o Lula, mas para o Brasil. Na cabeça da maioria da população, porém, essa é só uma das tantas reverências que ele já recebeu, como quando Obama o chamou de ‘o cara’”, compara o presidente da Associação Brasileira de Consultores Políticos, Caio Manhanelli. O presidente dos Estados Unidos é outro da lista dos 25 mais influentes. Logo que a revista divulgou os nomes, chegou-se a pensar que Lula era o número um entre os premiados, por estar no topo do comunicado. Em seguida, a Time esclareceu que não existe ranking.

Perdão mantido a torturadores

O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu ontem, por sete votos a dois, manter o texto original da Lei da Anistia, conforme promulgado em 1979. Ao julgarem uma ação protocolada pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), os ministros da Suprema Corte negaram o pedido de exclusão do perdão dado aos agentes públicos que torturaram ou mataram durante a ditadura militar brasileira (1964-1985). Recheado de polêmicas, o histórico julgamento foi iniciado na quarta-feira, quando o relator do processo, Eros Grau, seguiu entendimento do Ministério Público e da Advocacia-Geral da União (AGU) ao votar pela manutenção da lei, que beneficiou militares, servidores públicos, dirigentes e representantes sindicais. A legislação de 1979 deixou de fora apenas os acusados de terrorismo, assalto, sequestro e atentado.

Pagamentos agilizados

Aprovada com o objetivo de agilizar o pagamento de cerca de R$ 100 bilhões devidos pelo poder público a milhares de pessoas em todo o país, a Emenda Constitucional 62 — que trouxe novas regras para a quitação dos precatórios — tem provocado efeito contrário. Por falta de estrutura e preparo de vários tribunais de Justiça, na maioria dos estados a liberação dos recursos está suspensa desde o fim do ano passado. Uma das alegações é que os tribunais precisam unificar a lista de credores e débitos, antes dividida em três: trabalhistas, aqueles que envolvem estados e municípios em conjunto com órgãos federais e os demais precatórios alimentares e comuns. Outro motivo é a dificuldade em verificar quantos são os maiores de 60 anos e os portadores de doenças graves, que agora têm preferência sobre os demais para receber um teto de R$ 33 mil.

Receita caça 500 sonegadores no DF

Operação da Receita Federal, Polícia Federal e Ministério Público desbaratou ontem uma quadrilha que fraudava a declaração do Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF) há pelo menos cinco anos em Brasília. O golpe, que consistia em inflar as deduções de despesas com educação, saúde e previdência privada para obter gordas restituições, causou um prejuízo estimado em R$ 100 milhões aos cofres públicos. Três escritórios de contabilidade encabeçavam o esquema, que beneficiou entre 400 e 500 contribuintes brasilienses. Em muitos casos, a devolução conseguida com a armação chegou a R$ 50 mil por ano. Em média, os envolvidos terão de recolher ao governo R$ 200 mil em imposto devido, multa e juros — o volume diz respeito a todo o período investigado.

Fonte: Congressoemfoco

Subir escadas...eu num guentummmmmm!!!


Tesoureiro de Pedro Alexandre está preso na delegacia de Paulo Afonso por homicídio

Joziel de Almeida, vulgo “Ziel” e Antônio Nunes da Silva, vulgo “Tonho do Rosário” confessaram ontem (29), na delegacia de Paulo Afonso, que mataram no último domingo, o popular "Bigode" no centro de Pedro Alexandre. Motivos políticos teriam sido a causa do homicício.

Redação
redacao@ozildoalves.com.br


Crédito: Divulgação

O delegado titular da delegacia de Paulo Afonso Hidelbrando Alves e os policiais Varjão e Leal do SI (Serviço de Investigação), com o apoio de Cícero Gomes delegado de Jeremoabo e do Capitão da PM Adilson, prenderam na noite desta quarta-feira (28), Joziel de Almeida, vulgo “Ziel” e Antônio Nunes da Silva, vulgo “Tonho do Rosário”.

Os dois estão sendo acusados de terem assassinado com vários tiros na cabeça e na região do abdômen, na noite do último domingo, no centro de Pedro Alexandre, o popular conhecido por “Bigode”. Ontem (29), por volta das 16h, ao prestarem depoimento ao delegado Erivaldo de Pedro Alexandre, os acusados confessaram o crime.

Para a polícia, “Tonho Rosário” que é o tesoureiro da prefeitura de Pedro Alexandre foi o mentor do homicídio, o crime teria acontecido por motivações políticas. O mandado de prisão foi expedido pelo juiz substituto da Comarca de Jeremoabo, Leonardo Santos Vieira Coelho por solicitação do delegado de Paulo Afonso Hidelbrando Alves.

Fonte: Ozildo Alves

Viagra gen�rico poder� custar 35% menos do que o original

A versão genérica do Viagra, medicamento que combate a disfunção erétil, pode custar até 35% menos do que o original. A estimativa é do presidente da Associação Brasileira das Indústrias de Medicamentos Genéricos (PróGenéricos), Odnir Finotti. O Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu hoje (28) não estender o prazo de validade da patente do remédio.

De acordo com Finotti, quatro laboratórios farmacêuticos já demonstraram interesse em produzir a versão genérica do medicamento. “Vamos ter muita concorrência, os preços tendem a cair e quem sai ganhando é o consumidor brasileiro, que terá preços mais acessíveis”, disse ele, acrescentando que o preço do genérico do Viagra deve ficar em torno de R$ 40. Uma caixa do Viagra, fabricado pela multinacional farmacêutica Pfizer, custa cerca de R$ 60.

Em nota à imprensa, a Pfizer declarou que acata a decisão do STJ, mas “discorda da decisão do tribunal por acreditar que o prazo de validade da patente é uma forma de garantir o retorno do investimento realizado para o desenvolvimento do produto em questão e de outros em estudo”. A companhia somente se manifestará após tomar conhecimento do inteiro teor da decisão judicial. O laboratório poderá continuar produzindo o Viagra com o nome original, de acordo com a determinação do STJ.

Para quebrar a patente, o STJ acatou recurso do Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI) contra uma decisão anterior que favorecia o fabricante Pfizer e prorrogava o prazo de vigência da patente até 7 de junho de 2011. Por cinco votos a um, os ministros do STJ determinaram o fim do direito da Pfizer de exclusividade de fabricação e comercialização do medicamento.

Fonte: Jornal Feira Hoje
Carlos  Augusto Carlos Augusto
E-mail

Dia Mundial da Liberdade de Imprensa tamb�m ter� cartas de protesto

Ainda tempo para comemorar o Dia Mundial da Liberdade de Imprensa. A Wan est� oferecendo materiais para serem veiculados no dia 3 de maio.

Milhares de jornais em todo o mundo vão comemorar o Dia Mundial da Liberdade de Imprensa, no dia 3 de Maio, com publicação de editorial e material publicitário feito pela Associação Mundial de Jornais e Editores de Notícias (WAN-IFRA) sobre o tema.

A WAN-IFRA fez ensaios de opinião, entrevistas, infográficos, charges editoriais, fotografias, anúncios e muito mais para publicação em torno do dia 3 de maio e acaba de acrescentar cartas de protesto que os leitores. Esse material poderá ser enviado aos governos em países onde a intimidação e ataques contra jornalistas estão difundidos (Irã, México, Filipinas, China e Sri Lanka). Para enviar um protesto, basta entrar no endereço http://www.wan-press.org/3may/2010/sendprotest.php?id=1221 .
Os materiais citados estão disponíveis, gratuitamente, no endereço www.worldpressfreedomday.org .O pacote, que incide sobre o tema, "Os Jornalistas no Exílio" e está disponível em inglês, francês, espanhol, alemão e russo.
O Dia Mundial da Liberdade de Imprensa incide com o aniversário da Declaração de Windhoek de 1991, um documento pedindo uma mídia livre, independente e pluralista em todo o mundo.A Declaração afirma que uma imprensa livre é essencial para a existência da democracia e um objetivo fundamental do ser humano.


Fonte: Jornal Feira Hoje


Sérgio  Jones Sérgio Jones

Diretor do DIAP descarta a possibilidade do DEM em eleger candidato ao senado na Bahia

De acordo com avaliação feita pelo Diretor do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap), Antonio Augusto de Queiroz, durante entrevista concedida a imprensa sulista, as possibilidades do DEM de eleger representantes no Poder Legislativo em 2010, em especial para os cargos de senador são mínimas, ele garante que a legenda em todo o Brasil passa por grandes dificuldades e deve encolher nesta Casa.
A situação da Bahia ele aponta como uma das mais graves. E vai mais fundo em suas considerações ao afirmar que os senadores escolhidos deverão ser um da chapa do governador Jaques Wagner e César Borges.
Jornal Feira Hoje
Sérgio  Jones Sérgio Jones

Para reflex�o

Julio Cesar Cardoso

Deveria fazer parte da moralidade pública o político não particularizar os recursos obtidos, com suas propostas ou emendas parlamentares, para aplicação estadual. Pega mal essa pseudobondade de que foi determinado parlamentar que conseguiu verbas públicas para suas circunscrições regionais. Esse pretexto político, de impressionar eleitorado, já está tão manjado, que deveria ser combatido. As velhas práticas políticas precisam ceder espaço para um novo modelo de seriedade do processo parlamentar brasileiro.

O sistema político brasileiro carece de ampla reforma. A nossa Constituição, até hoje, não foi revisada como manda o Ato das Disposições Constitucionais Transitórias - Art. 3º. Os nossos parlamentares só têm visão de antagonismo político, mesmo sendo representantes, por exemplo, do mesmo ente federativo. E isso fica muito claro quando um partido governa qualquer Estado que não seja da mesma bandeira do governo federal. Parlamentares apoiadores do governo federal chegam a boicotar verbas para seus próprios Estados por questões mesquinhas de politicagem barata. Isso não tem cabimento.

Da mesma forma, deve-se criticar esse egocentrismo descabido de muitos políticos ao aprovarem verbas para seus Estados. Transformam os atos em vitrine ou palanque eleitoreiro para evidenciarem o seu nome como os autores da benevolência. Será que os senhores políticos pensam que todos os cidadãos são tão idiotas a ponto de não entenderem as suas manobras eleitoreiras?

É muito bonito ouvir ou ler que o deputado federal ACM Neto trouxe R$ 600 mil para obras em Itabuna, ou que foi o deputado que mais conseguiu recursos para a Bahia. Nada contra o deputado. Apenas fiz a referência, para exemplificar, por ser esse um procedimento antigo utilizado pelos políticos brasileiros. Dever-se-ia repensar o pacto federativo para que a maior parcela dos impostos arrecadados ficasse dentro de seus próprios Estados, para justamente custear as suas obras e as necessidades sociais.

Todas as necessidades levantadas por cada Estado, independente de quem seja o governante do momento, deveriam fazer parte de um "pacote" para que fosse defendido por todos os seus representantes federais na elaboração do Orçamento Geral da União. Os interesses estaduais não podem ficar prejudicados por divergências partidárias. Isso é um retrocesso político. Uma prática nociva aos interesses gerais da coletividade social.

Os senhores parlamentares têm que ter mais seriedade, mais respeito com os Estados que representam. É inadmissível essa eterna rixa política a ponto de prejudicar os interesses estaduais, boicotando recebimento de verbas, apenas porque o governador não pertence a seu partido. É preciso que os senhores políticos respeitem o Art.37 da Constituição Federal ao tratar dos princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade etc.
Fonte: Jornal Feira Hoje

Em destaque

Resposta do Supremo sobre viagens de ministros é um desaforo inaceitável

Publicado em 13 de maio de 2024 por Tribuna da Internet Facebook Twitter WhatsApp Email Charge do Alpino (Yahoo Notícias) Carlos Andreazza E...

Mais visitadas