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sábado, maio 26, 2018

Aeroporto de Brasília cancela 40 voos por falta de combustível; confira quais são eles

A viagem como metáfora para a transposição da identidade, por Fábio Flora
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Caminhoneiros mantêm bloqueios parciais nas rodovias federais da Bahia


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Carro da Secretaria de Educação estacionado na calçada

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Recebi essa foto cujo remetente diz tratar-se de veículo da Secretaria de Educação da Prefeitura de Jeremoabo.
Inicio dizendo que é mais um desmando das Secretárias do desgoverno do " interino", primeiro porque é falta de educação e cidadania parar carro sobre calçadas, passeios;  em segundo lugar porque os motoristas flagrados estacionados sobre a calçada infringem o inciso VIII do artigo 181 do Código de Trânsito Brasileiro (CTB). A  infração neste caso é considerada grave, com perda de cinco pontos na Carteira Nacional de Habilitação, além de multa de R$ 127,69.
Porém, a pergunta que o povo quer saber é: o que um Fiorino Baú da Secretaria de Educação está fazendo na porta de Claudiana, já que há suspeita de que a mesma estava estocando cestas básicas na sua residência?

Programa denuncia baixaria e falta de ética da ex -prefeita juntamente com vereador Dedé de Manoel de Pedrinho...

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A todos os eleitores de Jeremoabo independente de partido político, hoje inicio esse meu artigo falando de Política e caráter
Segundo o filósofo grego Aristóteles, a política é a ciência que tem por objetivo a felicidade humana e divide-se em ética (que se preocupa com a felicidade individual do homem na Cidade-Estado, ou pólis), e na política propriamente dita (que se preocupa com a felicidade coletiva). A política situa-se no âmbito das ciências práticas, ou seja, as ciências que buscam conhecimento como meio para a ação."

Uma pessoa de boa índole pauta suas atitudes segundo as normas da moral do local e época em que vive. Uma pessoa de caráter tem firmeza e coerência de atitudes, tem firmeza nas suas escolhas. O contrário é o indivíduo mau-caráter.


Para o mau-caráter trair e enganar é algo normal, ele é um canalha que não tem misericórdia nem compaixão de ninguém. É um ser ambicioso, falso, egoísta e maléfico.( Opensador - Izzo Rocha).
Hoje ao escutar certo programa eleitoral de rádio fiquei estarrecido, indignado, com o baixo nível e a falta de personalidade de certas pessoas que se dizem civilizadas e representantes do povo de Jeremoabo, embora, sabendo que na democracia existem representantes qualificadas e desqualificados.
Mas o que me causou espécie foi uma ex-prefeita juntamente com um vereador, no simples intuito de angariar votos para perpetuar no poder, de forma vil e covarde, tentar denegrir a imagem de um profissional da saúde que durante mais de 18(dezoito)anos prestou de forma competente e honesta serviços relevantes na saúde de Jeremoabo salvando vidas humanas.
Conforme gravações essa senhoras que deveria está em Salvador prestado serviços em Secretária do Governo Estadual para fazer jus ao dinheiro que ganha, permanece em Jeremoabo fazendo politicagem de baixo nível, usando palavras de baixo calão. na tentativa de macular a imagem de cidadão de bem no intuito de angariar votos.

Maquiavel disse"Não importa os meios mas sim os fins"

  No meu entender Vitória nenhuma será completa se tiver que deixar o resto do caráter no meio do caminho.
Afinal, voto não tem preço, mas tem consequência.



DOAÇÃO DE CESTA BÁSICA EM TROCA DE VOTOS - CAPTAÇÃO ILÍCITA DE SUFRÁGIO



A imagem pode conter: uma ou mais pessoas e atividades ao ar livre

A turma do PISEIRO dessa vez está organizada e aprendeu como se faz uma fiscalização.
As fotos acima é concernente a suposta ALEGACAO DE INFRACAO AO ARTIGO 41-A DA LEI 9504 /97 E PRATICA DE CRIME ELEITORAL , consistente na doação de cestas básicas em troca de votos.
Para que os senhores entendam a gravidade do fato estão transcrevendo abaixo um caso semelhante:

CORONELISMO CLÁSSICO

Ex-prefeito é condenado pelo TJ-SC por trocar cestas básicas por votos


Um ex-prefeito de Calmon (SC) perdeu seus direitos políticos por três anos depois de ser condenado por unanimidade pela 1ª Câmara de Direito Público do Tribunal de Justiça de Santa Catarina por distribuir cestas básicas em troca de votos. Segundo a decisão, João Batista Mazutti de Geroni trocava as cestas por votos para ele e um de seus apoiadores, o ex-deputado federal, Carlos Fernando "Coruja" Agustini.
No esquema do ex-prefeito, classificado de "hábil e astuciosos artifício" e "promíscua de distribuição" pelo juízo de segunda instância, também eram trocados produtos por anulações de multas de trânsito. "Atingindo, assim, de uma só vez, os princípios da impessoalidade, moralidade e ilegalidade”, disse, o relator, o desembargador Luiz Fernando Boller, em seu voto. Geroni Também foi determinada multa de cinco vezes a média das remunerações dos últimos dois anos.
O relator destacou que o político tem antecedentes criminais por apropriação de rendas públicas. Criticou ainda o fato de a mulher do réu, também acusada de improbidade administrativa, administrar a cidade em sua ausência. A decisão foi (Apelação Cível 0000419-87.20132.8.24.0012).
Na denúncia, Ministério Público de SC afirmou que João Batista de Geroni manteve essa prática entre 2002 e 2003 e usou servidores da prefeitura para isso. O réu disse que nenhuma prova de participação direta ou indireta dele tinha sido apresentada. A defesa do ex-prefeito citou ainda o artigo 11 da Lei de Improbidade Administrativa. "Sem um mínimo de má-fé não se pode cogitar da aplicação de penalidades tão severas [...] (fl. 229), mormente quando 'não restou demonstrado nos  autos o dolo ou culpa [...]'(fl.229)".
"A distribuição de cestas básicas fomentada por João Batista Mazutti de Geroni ofendeu esta tríade porque: (1) instituiu uma indevida promoção eleitoral  no uso da res publica para disseminação de sua imagem; (2) repassou a falsa sensação de um governo ativista com a causa social dos menos abastados, escrachando, na verdade, o quanto  esta parcela carente da sociedade é refém de favores sazonais típicos   dos pleitos eleitorais, in casu, do arcaico 'coronelismo', e, por fim, (3)   maculou o princípio da legalidade, pois a substituição das infrações de trânsito por cestas básicas perdurou sem nenhuma previsão legal", finalizou o desembargador.
Clique aqui para ler o acórdão.
Revista Consultor Jurídico

sexta-feira, maio 25, 2018

Justiça tardia é injustiça


Resultado de imagem para foto justiça tardia é injustiça

Por Gilson Cavalcanti Ricci (*)

O Poder Judiciário peca clamorosamente contra o direito de todos quantos dele se valem para a busca de justiça, por motivo de várias falhas funcionais – a maior de todas a morosidade injustificada. Neste sentido, o imortal jurisconsulto brasileiro, Rui Barbosa, discursando na Faculdade de Direito de São Paulo em 1920, condena com veemência o juiz moroso: “Justiça tardia não é justiça, senão injustiça qualificada e manifesta. Porque a dilação ilegal nas mãos do julgador contraria o direito das partes, e, assim, as lesa no patrimônio, honra e liberdade”.
Reporto-me à morosidade injustificada, quando a concretização do provimento judicial depende tão somente de mera assinatura do magistrado, como caso de expedição de alvará judicial, para saque de dinheiro depositado a crédito da parte. Neste caso, a morosidade é flagrantemente injustificada. Nas andanças pelos fóruns sinto que a reclamação neste sentido é geral e mais do que justa, pois o processo, que já teve uma espinhosa e longa tramitação até ao trânsito em julgado da sentença condenatória – muitas vezes décadas inteiras - e, após o cumprimento da sentença pelo devedor depois do trâmite de outro cansativo processo, o de execução, finalmente, depositado o crédito do credor na conta do juízo, surge outro entrave burocrático, desta feita a necessidade de expedição de alvará judicial para o saque.
O magistrado então protela a assinatura do referido documento, ficando o dinheiro retido na conta judicial indefinidamente, muitas vezes por meses seguidos, enquanto a parte submete-se à uma verdadeira via crucis em busca da autorização judicial para ter em mãos o benefício pelo qual litigou anos a fio. O fato não é esporádico, é até contumaz nos juízos por onde tramitam ações de cunho econômico.
O grande Rui, no alto de sua sabedora jurídica, condena categoricamente tal procedimento atentatório ao patrimônio, honra e liberdade, como exposto no preâmbulo deste modesto artigo. O cidadão que litigou em juízo por seu direito patrimonial, deve imediatamente entrar na disponibilidade do benefício decorrente do provimento judicial. Não deve esperar por mais tempo para tê-lo em mãos, uma vez que aguardou pacientemente pelo desfecho da ação, não sendo justo que o Poder Judiciário retenha o benefício depositado à sua disposição.
Seria de bom alvitre a existência de norma regimental específica, que imponha ao magistrado a imediata ou automática liberação de toda e qualquer importância depositada na conta judicial em favor da parte, e o impeça dessa forma lesar o patrimônio de alguém. Muitos criticam a atitude injusta dos magistrados, que deixam de efetuar a liberação de alvará em tempo razoável, chegando a duvidarem da honestidade deles, com o que não concordo absolutamente, eis que neste caso estaria o togado praticando crime de apropriação indébita à luz do dia.
É Rui Barbosa quem conceitua o julgador moroso como “lesador do patrimônio alheio”, pois disse alhures alto e bom som que “a dilação ilegal nas mãos do julgador, contraria o direito das partes, e, assim, as lesa no patrimônio, honra e liberdade”. Logo, a morosidade injustificada, no caso de expedição de alvará, enquadra-se na sábia e sempre atual conceituação do “Águia de Haia”.
(*) Gilson Cavalcanti Ricci é advogado.

Prefeitura de Jeremoabo nem a água paga, bom exemplo para o cidadão comum

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Enquanto isso prestem atenção para onde vai o dinheiro do povo.

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Por amor a Jeremoabo o " interino" presenteou o povo com um ginásio de esporte de primeiro mundo











Essas fotos é do Ginásio de Esporte da Cidade de Jeremoabo, parece mais um chiqueiros de cidade pequena do interior sem nenhum asseio.
É mais um setor abandonado pelo desgoverno municipal, quando não é obra inacabada, é obra abandonada sem nenhuma manutenção.
Atualmente Jeremoabo está entregue as baratas.
 Uma cidade abandonada, com inúmeros pequenos problemas que i cresceram com o tempo, exemplos temos em toda a cidade, buracos que se formam e sequer tentam passar um cimento ou até mesmo um bolo de barro para amenizar o problema.
Ruas escuras, estradas vicinais sem reparos, buracos nas pontes, postos de saúde fechados e sem remédios, escolas fechadas, insegurança nas ruas com roubos de celulares e arrombamentos de casas comerciais, . Um caos total!
O pior é que os fanáticos não enxergam essa degradação, isso é uma vergonha não só para o prefeito mas também para quem o apoia.
Será que essa juventude sente-se bem num ambiente, porco, sem asseio, asqueroso igual a esse?
Essa eleição suplementar está oferecendo a todos uma oportunidade para mudança, cabe a cada um escolher mudanças, ou permanecer no atraso, na sujeira, escravo da corrupção e da improbidade.
Jeremoabo perdeu a tranquilidade para dar espaço a incompetência, a brutalidade, e servir aos parcos membros da elite que está enfiada por toda a vida nos governos.

Com a palavra os advogados de Deri, isso ê crime Eleitoral.

A entrevista do interino no rádio

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O " interino" comenta que destruíram o governo competente de Spencer. Quem destruiu o governo Spencer foi ele e seu grupo, que até a prefeitura invadiram e tentaram assumir na marra; isso sem falar no bombardeio  de denúncias, tanto no TCM quanto na Justiça.
Mais uma vez deturpou o assunto quando falou que queriam culpar o Papa, foi muito longe. porque o Papa não entra numa baixaria dessa, está muito acima disso tudo.
Mais uma vez mentiu para o povo ao querer induzir que Lula não compareceu ao rádio por falta de preparo.
Quem es tu para falar em falta de preparo, uma pessoa que destruiu Jeremoabo em tão pouco tempo.
Uma verdade que o " interino" falou e que eu concordo, foi que quem não tiver conhecimento e preparo não se candidate.
O exemplo concreto foi o desgoverno dele, que colocou Jeremoabo no fundo do poço.
Vou encerrando por aqui porque foi muito bla-bla-bla e de proveitoso nada.
O " interino" está fazendo com Spencer o que Judas fez com Cristo, com uma diferença, ele e o grupo conseguiram crucificar Spencer com inúmeros processos tanto na Justiça Federal quanto na Estadual, atrapalharam toda uma vida.
  

ÁGUA BENTA VENCIDA

Foto: Divulgação









ÁGUA BENTA VENCIDA


De nada adiantou a reunião, na calada da noite, na casa do padre, para montar a estratégia da recuperação da imagem do interino, nocauteado por Deri no debate.  A entrevista desta tarde, na rádio do padre, foi pior do que o debate.
O interino nocauteou a si mesmo.
Não apresentou projetos de governo nem como faria para resolver os problemas que aí estão.
Embora as perguntas, que provavelmente já conhecia, fossem de fáceis respostas, enrolou-se em quase todas e não respondeu a quase nenhuma. E vejam que tinha até uma voz feminina lhe soprando palavras!
Mas teve uma coisa que fez questão de repetir algumas vezes que foi a defesa do padre e da rádio, que vem sendo criticados nas redes sociais pela canalhice de terem manipulado para que pessoas atacassem a honra e dignidade do candidato a vice Lula de Dalvinho, que não compareceu a uma entrevistada agendada por motivos que justificou.
Mesmo o candidato estando ausente, o padre abriu os microfones e as linhas telefônicas para que o candidato e familiares fossem atacados em sua honra e dignidade. E a prova de que tudo foi acertado na reunião na calada da noite foi a defesa feita hoje.
Diante da reação a tanta canalhice, que repercutiu até na mídia de Paulo Afonso, e no bombardeamento de mensagens ao Senhor Bispo, a canalhada ontem ficou quieta, diante da recusa de Deri comparecer a entrevista, em solidariedade a Lula, provavelmente, e para evitar as armadilhas do padre.
Mas hoje, com candidato presente, o padre não permitiu abrir espaço para o público participar.  Para Lula ausente, sim. Para o prefeito e candidato, não!
E aí, seu padre? Adiantou o que? Nocauteado no debate e nocauteado por si mesmo numa pseudo entrevista.
Parece que bebeu água benta vencida e o coitado ficou sonolento, sem motivação para responder e animar sua torcida!

Se dependia de hoje para levantar o povo, deu tudo errado mais uma vez! Candidato sem ânimo e desmotivado é anunciante da própria derrota!

Nota da redação deste Blog - O autor desse artigo por tratar de servidor da prefeitura, pediu para não ser identificado com receio de represália

CERCO A PREFEITURA DE JEREMOABO, A HISTÓRIA QUE O INTERNO NÃO CONTA

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Esta matéria abaixo conta quem liquidou o governo Spencer, o " interino" só fala por cima mais emite os verdadeiros " vândalos".
Vandalismo é isso arrombaram o gabinete do prefeito, queimaram documentos, e ainda armazenaram"merda" na geladeira.

CERCO A PREFEITURA DE JEREMOABO.

Estamos no Ano de 2007, pois é há mais de 70 anos da década de 30 do Século passado e a história que vou contar é verdadeira. Trata-se do cerco e invasão a Prefeitura de Jeremoabo pela nova era do cangaço. Conta os livros especializados que Lampião nunca entrou na cidade de Jeremoabo por dois fatores: a) era sede das Volantes que combatiam Lampião; b) Jeremoabo tinha como chefe político o cel. João Sá, político de prestígio em Salvador. Lampião não invadiu, porém João Ferreira invadiu a Prefeitura, até com reforço Policial Militar do Estado. Desta feita a guarnição militar local, que anteriormente era a Volante, agora, pós invasão, atendeu aos jagunços. 
Tudo começou quando o Juiz de Direito da Comarca afastou preventivamente o Prefeito eleito em 03.10.2004, para o mandato de 04 (quatro), em ação de improbidade Administrativa de iniciativa do Ministério Público, de nº. 003/2007, por supostos danos causados ao erário público pelo Governante escolhido pelo povo. A finalidade era preservar o interesse público. Acontece que a coisa embolou o meio de campo e houve o cerco da Prefeitura Municipal e a invasão dela, por volta do meio-dia de hoje, conforme me foi contado.
Intimado o advogado de Spencer, o autor da presente narração, a cópia dos autos foi despachada para a capital do Estado, onde ali é estabelecido o advogado que assiste o Prefeito nas causas que tem curso na Capital. A partir da intimação, começou a fluir o prazo para oferecimento de embargos de declaração, o que suspende a execução da decisão. Nome meio estranho para o povo, decisão interlocutória mista. Bem, isso não importa o que importa é o cerco da Prefeitura e a invasão e estória eu vou contar.
O vice-Prefeito, João da Silva Varjão, conhecido por João Ferreira, tabaréu tinhoso e muito sabido que já fora Vereador, vice-Prefeito e Prefeito, com o peso da idade e com deficiência auditiva, já não demonstrava disposição para o cerco, bem, isso, aparentemente, porém tinha consigo o ex-Pe. Moura, é sempre assim, é da tradição de Jeremoabo a presença de um padre para atrapalhar ou jogar pragas, Pedrinho e Manu, filhos de João, ambos na mocidade e doidos pela coisa pública, Tista, ex-Prefeito e acusado em ações de improbidade e criminal na Comarca, Toureiro, paraibano, não sei se destemido, sei que conversa como um danando. É inimigo do atual Prefeito e segundo dizem, também de Tista, ex-prefeito. Desta feita tinha Tista como aliado. 
Declarado o afastamento provisório do Prefeito eleito pelo povo, pendentes medidas judiciais na Comarca e na Capital, o cheiro do dinheiro público começo a atrair e atrair, até encher a paciência. Não importa que o dinheiro seja um bem público a ser revertido para o povo. O importante é botar a mão nele sob o discurso do resgate da moralidade. Pasmem, é isso mesmo, moralidade pregada por João, condenando pelo TCU a devolver dinheiro aos cofres Federais, e Tista, que responde a mais de 12 ações na Comarca e condenando a restituir dinheiro aos cofres municipais por decisões do TCM-BA. 
Depois da publicação da decisão judicial de afastamento do prefeito na 2ª feira, dia 27, os destemidos de uma suposta moralidade pública começaram o cerco a Prefeitura. Inicialmente o cerco foi feito sobre o juiz e o Promotor. Este veio a dizer que publicado o afastamento, o Vice poderia assumir. A partir daí o caldo engrossou. Na 3ª feira a cidadela, leia-se, a Prefeitura, estava de pé e o desafio era sua invasão e tomada. Vira e mexe os ânimos se exaltavam embora o povo não se importasse e nem se importa com isso, o interesse é particular.
O cerco efetivo começou na 4ª feira e na primeira arremetida os jagunços tiveram êxito. Chegaram até a sala de espera do primeiro pavimento. Os pobres barnabés da Prefeitura esbugalharam os olhos com receio das conseqüências. Dessa parada seu criado participou. Tudo ficou no bate boca. A jagunçada recuou, desceu as escadas e seus líderes discursaram na porta da Prefeitura com microfone e tudo. Moral da estória, 50 ou 60 pessoas assistia do lado de fora. Eu que não sou besta, mandei trancar as portas das salas e a porta de entrada e fomos embora. 
Como em Canudos, a primeira Coluna falhou e feio. Na 5ª feira, já no dia 30, a tentativa ficou no boca a boca. A 2ª Coluna fez nova tentativa na sexta-feira. Esbarrou em Dr. Adelmo, advogado da Prefeitura e em Márcia, uma baiana destemperada que peitou os revoltosos. A Guarda Municipal foi chamada e os ânimos foram acalmados. No sábado a estória seria outra.
Muitos dos moradores deram seus testemunhos. Segundo eles, a invasão foi marcada para o sábado, por volta das 12:00. O comando do ataque era coordenado por João Ferreira, o vice-Prefeito, do PMDB, ligado ao Ministro Gedel Vieira, e Tista, do DEM (demo), ligado ao Dep. Antonio Carlos Neto. Tudo foi bem estudado. A Prefeitura fica na Rua José Gonçalves, em prédio colado, tendo uma porta de frente e outra de fundos. Pelo lado direito depois de duas casas, tem um beco que vai para a Câmara de Vereadores. De frente, a rua é de duas pistas e mais adiante tem o beco que vai para a antiga lavanderia pública e os cajueiros. O problema era á tática a ser empregada, poderia haver resistência feroz. 
Como parte do estratagema de guerra, foi estudada o seguinte. No fim de semana o Juiz da Comarca estaria em Feira de Santana - BA, acompanhando familiares por necessidade. O Promotor Público também ali não estaria, já que substitui em outra Comarca. Se bem que não seja juiz para mandar fazer ou deixar de fazer, ele poderia atrapalhar a invasão na defesa do patrimônio público, chamando a Polícia Militar que com ele seria a Volante e sem ele faria parte da jagunçada, e foi o que aconteceu. 
João Ferreira partiria do Brejo Grande, seu povoado de nascimento, distante 40 km da sede municipal, com alguns companheiros, com cartucheira passada, chapéu tipo lampião, capanga e punhal. Manu e Pedrinho e mais dois saíram da rua onde moram, José Lourenço de Carvalho e cercaria pela Rua Duque de Caxias, fundos da Prefeitura. Esses além da indumentária de João, tinham algumas fitas coladas aos chapéus de diversas cores. Tista viria do Bonfim, bairro onde reside, chefiando a Cavalaria com um chapéu prateado pregado de moedas opacas para não refletir a luz do sol. As fitas dele seriam vermelhas, sangue do povo sugado por oito anos de administração. Toda tropa tem um Capelão, esse seria o Pe. Moura, ex-padre, rapaz afrontado, piauiense morador de Jeremoabo e sua grande obra era chamar João Ferreira de ladrão, quando esse foi Prefeito. O nezinho do jegue. Outra parte do exército de brancaleone viria do Posto Pé de Serra, de Toureiro. 
Pronto. Chegou a hora. A concentração se daria por voltas das oito horas da manhã. Pelas esquinas, espreitaram o prédio da Prefeitura. Nada podia falhar. A resistência que se anunciava seria terrível. Ali a Guarda Municipal poderia se aquartelar por dias. O Secretariado poderia fazer parte da defesa, uma vez que o Prefeito não voltara de Salvador. 
Tudo parado em frente na Prefeitura. De fora não dava para enxergar o que se passava na parte de dentro. Observadores foram designados para espreitar do alto das casas em frente. O primeiro subiu na casa de Zé de Manelinho. A tropa revoltosa contava com dois reforços vindos de Salvador, dois moços de calça e culote. Tudo dando certo contaria para seus colegas dotores que foram em Jeremoabo, arrombaram a Prefeitura e entregaram o Governo a República do Brejo Grande. A Bandeira da República já fincada com os brasões, tremulava. O armamento era de bacamartes e um velho canhão usados na Guerra de Canudos, espingarda de socar, de tempero, punhais, cartucheiras e espadas para os comandantes militares. 
O tempo passava e o suor cobria a testa de cada um. A adrenalina subia cada vez mais e vinha aquele amargozinho do medo. O medo era da resistência. A Prefeitura de Jeremoabo na frente tem várias pequenas janelas de vidro e dali viriam os disparos. A coisa piorava. Quando disseram dali viriam os tiros o negócio ficou feio, exalava mau cheiro de todo canto, todo mundo tremia e veio o inesperado, a dor de barriga que afligia a todos. 
O cerco já ia por mais de duas horas e todos estavam de pé desde as três horas da manhã, exceto os comandantes militares que não dormiram. Traçavam os planos. Todos já cobravam de João uma decisão, enfim, ele era o vice-prefeito, o Comandante Geral das tropas e ele mal escutando, perguntava: Cuma? Até que um lembrou: João, vamos tomar a janelinha de Romário. Nesse momento ele se ouriçou e deu ordem de comando à tropa rumando para a cidadela. Não se ouviu nenhum disparo ou refrega. Nenhuma resistência. Caminho livre. Cadeado quebrado, porta aberta e ninguém no prédio. Tudo em silêncio, nenhum disparo defensivo e nenhuma resistência. Pronto, agora era somente proclamar a República do Brejo Grande e nomear os capitães de guerra e os guarda-livros. Finalmente foi tomada a Prefeitura. 
Depois de tomada da Prefeitura alguns servidores públicos ali compareceram e foram retirados, já pela Polícia Militar que atendeu ao apelo do Chefe. Nos anos 30 do Século passado a Polícia Militar era a Volante e hoje atende aos jagunços quando convocada. Ou Capitão danado! No São João se omitiu e deixou a pancadaria correr frouxa. 
Essa é a estória da tomada da Prefeitura de Jeremoabo por João Ferreira.
Quem me contou essa história jurou que era verdade e afirmou que a tudo assistiu com os olhos que a terra há de comer. Ele mesmo me disse que chegou perto de João e dos seus comandantes militares de empreitada e perguntou a eles: E agora, vão também invadir o banco do Brasil? O interesse não é o erário público? Resposta: Ai nós não pode. Aqui, na Polícia Militar quem manda é nós, já na Polícia Federal a coisa é preta, eles algemam e chama a TV Globo para firmar nós. A refrega é maior e o buraco é mais embaixo. 
Paulo Afonso, 01 de setembro de 2007. Fernando Montalvão.
Montalvão, Fernando. CERCO A PREFEITURA DE JEREMOABO. Inserido em 21.05.2007. Paulo Afonso – BA. Disponível em: http://www.montalvao.adv.br/plexus/artigos_conxoespoliticas.asp

Apresento fotos de uma cidade abandonada sem prefeito


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Será que essa é a Jeremoabo que vocês querem?
Uma cidade nessas condições indigna qualquer cidadão que possua o mínimo de amor próprio.
Se o Brasil fosse um país sério, esses artistas já estariam era na cadeia, e não mais uma vez pedindo votos, e enganando o povo.
É. Parece que estamos no mato sem cachorro; sem faca e sem queijo nas mãos, apenas um desejo, o de que tudo mude.

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