Por Blogsfera 14/10/2006 às 10:11
SE O BRASILEIRO FICAR SABENDO QUEM APOIA ALCKMIN NÀO VOTARIA NO MESMO DE JEITO NENHUM.
Os motivos para não votar no candidato Alckmin, candidato da Fiesp, Fenaban, Antonio Ermirio de Morais, do Banco Votorantin, Ciesp, e da oligarquia nativa de Bornahusen a Antonio Carlos Magalhaes, Robert civita, Familia Marinho das OrganizaCões Globo, Familia Mesquita do Estadão, familia Sirostiky da RBS (monopolio de midia no Rio Grande do Sul, e Santa Catarina,Arnaldo Jabor, Merval Pereira, Dora Kramer, Rogerio Mendelski, Aloisio Nunes, do empreiteiro Tanure do Jornal do Brasil, Caetano Veloso, OPUS DEI, seita religiosa, cevada no fascimo espanhol, do ditador Franco,São Paulo não é o Brasil, alberto dines, Clovis rossi, Familia Frias,aquela que emprestava a as peruas que distribuiam seus jornais, para recolher brasileiros, para serem torturados na Operação Bandeirantes, financiada por empresários paulistas, etc
SE O BRASILEIRO FICAR SABENDO QUEM APOIA ALCKMIN NÀO VOTARIA NO MESMO DE JEITO NENHUM.
Blogosfera (11/10/06)
90 motivos para você não votar no chuchu
Aqui estão 90, eu disse 90 motivos para você não votar na ala que representa a eleite conservadora desse país, encabeçada por Geraldo Alckmin (PSDB/PFL/OPUS DEI)
1- Em 1995, quando o PSDB assumiu o governo do Estado de São Paulo, a participação paulista no PIB era de 37%. Em 2004, ela era apenas de 32,6% - ou seja, o Estado perdeu 12% de participação na riqueza nacional no tucanato. Isto significa menor crescimento econômico e menos geração de renda e empregos;
2- Segundo o Dieese, o declínio econômico explica a taxa de desemprego de 17,5% em 2004, que cresceu 33,6% ao longo do governo tucano. Ela é superior à média nacional - cerca de 10%. Para agravar o drama dos desempregos, Alckmin ainda reduziu em R$ 9 milhões o orçamento das frentes de trabalho;
3- Antes de virar governador, Alckmin conduziu todo processo de privatização das estatais, que arrecadou R$ 32,9 bilhões entre 1995-2000. Apesar da vultuosa soma arrecadada, o Balanço Geral do Estado mostra que a dívida paulista consolidada cresceu de R$ 34 bilhões, em 1994, para R$ 138 bilhões, em 2004;
4- No exercício financeiro de 2003, as contas do Estado atingiram um déficit (receita menos despesa) de mais de R$ 572 milhões. E Alckmin ainda se gaba de ser um "gerente competente";
5- São Paulo perdeu R$ 5 bilhões na venda do Banespa, considerando o total da dívida do banco estatal com a União paga às pressas por Alckmin para viabilizar sua venda ao grupo espanhol Santander;
6- De 1998 a 2004, o orçamento estadual apresentou estimativas falsas de "excesso de arrecadação" no valor de R$ 20 bilhões. Boa parte deste dinheiro foi desviada para campanhas publicitárias;
7- Alckmin isentou os ricos de impostos. De 1998 a 2004, a arrecadação junto aos devedores de tributos caiu 52%, representando uma perda de quase R$ 1 bilhão que poderiam ser investidos nas áreas sociais;
8- Os investimentos também declinaram no desgoverno Alckmin. Sua participação percentual nos gastos totais caiu para 3,75%, em 2004 -bem inferior o montante de 1998, de 5,3% dos gastos;
9- Alckmin arrochou os salários dos servidores públicos. O gasto com ativos e inativos caiu de 42,51% das despesas totais do Estado, em 1998, para 40,95%, em 2004, resultado da política de arrocho e redução das contratações via concurso público. Já os cargos nomeados foram ampliados na gestão tucana;
10- Alckmin não cumpriu a promessa do desenvolvimento regional do Estado. Das 40 agências previstas em 2003, nenhuma foi criada. Os R$ 5,8 bilhões orçados para o desenvolvimento não foram aplicados;
11- Alckmin cortou os gastos nas áreas sociais. Apesar do excesso de arrecadação de R$ 12 bilhões, entre 2001-2004, o governo deixou de gastar os recursos previstos. No ano de 2004, a área de desenvolvimento social perdeu R$ 123 milhões;
12- Alckmin concedeu regime tributário especial às empresas, o que explica a fragilidade fiscalizatória na Daslu, que teve a sua proprietária presa por crimes de sonegação fiscal e evasão de divisas. Vale lembrar que Alckmin esteve presente na abertura desta loja de luxo; ele até cortou a sua fita inaugural;
13- No desgoverno Alckmin, houve redução de 50% no orçamento do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), que existe há 106 anos e é responsável por estudos sobre desenvolvimento econômico, geração de renda e fortalecimento da indústria paulista. Em julho passado, o IPT demitiu 10% dos seus funcionários; 14- Alckmin extinguiu o cursinho pré-vestibular gratuito (Pró- Universitário), deixando de investir R$ 3 milhões, o que impediu a matrícula de 5 mil alunos interessados na formação superior;
15- Alckmin vetou a dotação orçamentária de R$ 470 milhões para a educação. A "canetada" anulou a votação dos deputados estaduais. O ex-governador mentiu ao afirmar que investia 33% do orçamento em educação, quando só aplicava o mínimo determinado pela Constituição Estadual - 30%; 16- O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais avaliou que a qualidade do ensino paulista é o pior do Brasil. Segundo esta fonte oficial, a porcentagem de alunos que se encontram nos estágios crítico e muito crítico representava 41,8% do total de alunos - 86,6% pior do que a média nacional;
17- O programa de transferência de renda de Alckmin atendia 60 mil pessoas com um benefício médio de R$ 60. Durante a gestão da prefeita Marta Suplicy, o mesmo programa atendia 176 mil famílias com um complemento de renda de R$ 120;
18- Após 12 anos de reinado tucano, as escolas continuaram sem a distribuição gratuita de uniformes, material escolar e transporte, ao contrário da experiência na administração da prefeita Marta Suplicy;
19- Geraldo Alckmin, que na mídia se diz contra aumento de impostos, elevou a taxa de licenciamento dos veículos em mais de 200% (em valores reais) ao longo de seu desgoverno;
20- A Comissão de Fiscalização da Assembléia Legislativa rejeitou as contas de Alckmin de 2004, após encontrar um saldo de R$ 209 milhões de recursos do Fundef que jamais foram investidos na educação e verificar que o aumento custo das internações hospitalares, apesar da diminuição do tempo de internação;
21- Alckmin vetou projeto de lei que instituía normas para democratizar a participação popular em audiências públicas e na elaboração do orçamento, o que revela seu caráter autoritário e antidemocrático;
22- O investimento em saúde no desgoverno Alckmin não atingiu sequer os 12% da receita de impostos, conforme determina a Lei. Para maquiar esta ilegalidade, o governo retirou da receita estadual os R$ 1,8 bilhão que o governo estadual recebeu pela lei Kandir, prejudicando a saúde pública;
23- Desafiando a Lei e o próprio Tribunal de Contas do Estado, Alckmin contabilizou nas contas da saúde programas que não guardam relação com o setor, como a assistência aos detentos nas penitenciárias;
24- A ausência de políticas públicas e a redução dos investimentos resultaram na flagrante precarização dos serviços de saúde. Muitos leitos ficaram desativados e desocupados por falta de pessoal e material. Só no Hospital Emílio Ribas, menos de 50% dos leitos ficaram desocupados e maioria deles foi desativada;
25- Devido à incompetência gerencial de Alckmin, o Hospital Sapopemba, que atende uma vasta parcela da população da periferia, ficou durante muito tempo com cerca de 90% dos seus leitos desocupados;
26- A média salarial dos servidores estaduais da saúde ficou 47% abaixo da rede municipal na gestão de Marta Suplicy. A ausência de contratações e os salários aviltados resultaram no aumento das filas, na demora para se marcar consultas e no abandono de postos de atendimento - como o de Várzea do Carmo;
27- O prometido Hospital da Mulher ficou mais de dez anos no papel. Alckmin ainda teve a desfaçatez de estender uma faixa no esqueleto do prédio com publicidade da inauguração da obra inacabada;
28- Alckmin fez alarde das unidades de computadores do Acessa-SP. O saldo de doze anos de tucanato foi de um Acessa para cada 158.102 habitantes. Em apenas quatro anos de gestão de Marta, a proporção foi de um Telecentro para cada 83.333 habitantes;
29- Alckmin foi responsável pelo maior déficit habitacional do Brasil, segundo a ONU. O déficit é de 1,2 milhão de moradias. Desde 2000, o governo não cumpre a lei estadual que determina, no mínimo, 1% do orçamento em investimentos na área de habitação. Os recursos não aplicados somaram R$ 548 milhões;
30- Alckmin fez com que São Paulo declinasse no ranking nacional do IDH (Índice de Desenvolvimento Humano), o que atesta a brutal regressão social no Estado durante o reinado tucano;
31- Desde a construção do primeiro trecho do Metrô, em setembro de 1974, os tucanos foram os que menos investiram na ampliação das linhas - apenas 1,4 km de linhas/ano, abaixo da média de 1,9 km/ano da história da empresa. O Metrô de São Paulo é o mais caro do Brasil e um dos mais caros do mundo;
32- Ao deixar o governo, Alckmin voltou a atacar a educação ao vetar o aumento em 1% no orçamento, aprovado pela Assembléia Legislativa. Numa fraude contábil, ele ainda transferiu parte da receita do setor para a área de transporte, o que representou um corte de R$ 32 milhões na educação;
33- Apesar do silêncio da mídia, Alckmin esteve envolvido em várias suspeitas de corrupção. Um diálogo telefônico entre os deputados estaduais Romeu Tuma Jr. e Paschoal Thomeu revelou o flagrante esquema de compra de votos na eleição do presidente da Assembléia Legislativa de São Paulo, em março passado;
34- Durante 12 anos de governo do PSDB, cerca de 60 mil professores foram demitidos. O valor da hora aula no Estado é uma vergonha; não passa de R$ 5,30! Alckmin também tem inaugurado Fatecs (escolas técnicas) de "fachada", sem as mínimas condições de funcionamento;
35- O governo tucano expulsou mais do que assentou famílias no campo. Da promessa de assentar 8 mil famílias, apenas 557 foram contempladas. Outro descaso aconteceu na habitação: os tucanos prometeram construir 250 mil casas, mas, desde 1999, só foram erguidas 37.665 unidades;
36- Alckmin impôs a maior operação-abafa de Comissões Parlamentaresde Inquérito no país para evitar a apuração das denúncias de corrupção. Ao todo, 65 pedidos de CPIs foram engavetados. Entre elas, as que investigariam ilícitos na Febem, nas obras de rebaixamento da Calha do Tietê, na CDHU e no Rodoanel;
37- Somente na obra de rebaixamento da calha do rio Tietê foram registrados aditivos que ultrapassaram o limite legal de 25%. O valor inicial da obra era de R$ 700 milhões, mas o custo efetivo ultrapassou R$ 1 bilhão. Além disso, o valor inicial do contrato de gerenciamento saltou de R$ 18,6 para R$ 59,3 milhões;
38- O Tribunal de Contas da União (TCU) também detectou irregularidades em 120 contratos da CDHU, que recebe 1% do ICMS arrecadado pelo Estado, ou seja, cerca de R$ 400 milhões. Mais uma evidência dos atos ilícitos cometidos pelo PSDB paulista de Geraldo Alckmin;
39- Alckmin também deve explicações sobre a privatização da Eletropaulo, ocorrida em 1998. A empresa acumulou uma dívida superior a R$ 5,5 bilhões, incluindo mais de R$ 1 bilhão com o BNDES, que foi bancado pelo Estado. Entre 1998-2001, a empresa privatizada remeteu US$ 318 milhões ao exterior;
40- Já na privatização dos pedágios, Alckmin doou à empresa Ecovias R$ 2,6 milhões ao reajustar a tarifa do sistema Anchieta-Imigrantes acima da inflação, o que feriu o Código de Proteção ao Consumidor. Em apenas um ano, a empresa privatizada arrecadou nas tarifas excorchantes R$ 2.675.808,00;
41- Alckmin vetou o estacionamento gratuito nos shoppings de São Paulo e o projeto de lei que garantia a liberação das vagas nos hipermercados, tudo para beneficiar os poderosos conglomerados comerciais;
42- Alckmin abusou da repressão no seu governo. Ele usou a tropa de choque da PM para reprimir os 500 estudantes e docentes que protestaram contra o veto às verbas para educação na Assembléia Legislativa, transformada numa praça de guerra. A PM também reprimiu duramente as ocupações de terra do MST;
43- Alckmin gastou R$ 5,5 milhões nas obras do aeroporto "fantasma" em Itanhaém, no litoral sul. Ele tem capacidade para receber um Boeing 737, com cem passageiros, mas até o ano passado foi usado, em média, por cinco pessoas ao dia. O aeroporto é motivo de justificadas suspeitas de irregularidades;
44- Alckmin reduziu os investimentos públicos, apesar dos excedentes de arrecadação entre 2001-2004. O Estado deixou de gastar cerca de R$ 1,5 bilhões na saúde; R$ 4 bilhões na educação; R$ 705 milhões na habitação; R$ 1,8 bilhão na segurança pública; e R$ 163 milhões na área de emprego e trabalho;
45- Em 2004, a Secretaria de Agricultura e Abastecimento de Alckmin deixou de aplicar R$ 51 milhões previstos no orçamento. Programas nas áreas de alimentação e nutrição devolveram a verba. Os recursos poderiam ser convertidos em 53.346 cestas básicas, 780.981 refeições e 670.730 litros de leite por mês.
AQUI JÁ BASTAVA, MAS SEGUE ABAIXO MAIS 45 RAZÕES PARA NÃO VOTAR NA LAIA FORMADA POR PSDB E PFL:
O Brasil não esquecerá 45 escândalos que marcaram o governo FHC O documento "O Brasil não esquecerá - 45 escândalos que marcaram o governo FHC", de julho de 2002, é um trabalho da Liderança do PT na Câmara Federal de Deputados. O objetivo do levantamento de ações e omissões dos últimos sete anos e meio do governo FHC, segundo o então líder do PT, deputado João Paulo (SP), não é fazer denúncia, chantagem ou ataque. "Estamos fazendo um balanço ético para que a avaliação da sociedade não se restrinja às questões econômicas", argumentou.
Entres os 45 pontos estão os casos Sudam, Sivam, Proer, caixa-dois de campanhas, TRT paulista, calote no Fundef, mudanças na CLT, intervenção na Previ e erros do Banco Central. A intenção da Revista Consciência.Net em divulgar tal documento não é apagar ou minimizar os erros do governo que se seguiu, mas urge deixar este passado obscuro bem registrado. Leia a seguir:
46 - Conivência com a corrupção O governo do PSDB tem sido conivente com a corrupção. Um dos primeiros gestos de FHC ao assumir a Presidência, em 1995, foi extinguir, por decreto, a Comissão Especial de Investigação, instituída no governo Itamar Franco e composta por representantes da sociedade civil, que tinha como objetivo combater a corrupção. Em 2001, para impedir a instalação da CPI da Corrupção, FHC criou a Controladoria-Geral da União, órgão que se especializou em abafar denúncias.
47 - O escândalo do Sivam O contrato para execução do projeto Sivam foi marcado por escândalos. A empresa Esca, associada à norte-americana Raytheon, e responsável pelo gerenciamento do projeto, foi extinta por fraudes contra a Previdência. Denúncias de tráfico de influência derrubaram o embaixador Júlio César dos Santos e o ministro da Aeronáutica, Brigadeiro Mauro Gandra.
48 - A farra do Proer O Proer demonstrou, já em 1996, como seriam as relações do governo FHC com o sistema financeiro. Para FHC, o custo do programa ao Tesouro Nacional foi de 1% do PIB. Para os ex-presidentes do BC, Gustavo Loyola e Gustavo Franco, atingiu 3% do PIB. Mas para economistas da Cepal, os gastos chegaram a 12,3% do PIB, ou R$ 111,3 bilhões, incluindo a recapitalização do Banco do Brasil, da CEF e o socorro aos bancos estaduais.
49 - Caixa-dois de campanhas As campanhas de FHC em 1994 e em 1998 teriam se beneficiado de um esquema de caixa-dois. Em 1994, pelo menos R$ 5 milhões não apareceram na prestação de contas entregue ao TSE. Em 1998, teriam passado pela contabilidade paralela R$ 10,1 milhões.
50 - Propina na privatização A privatização do sistema Telebrás e da Vale do Rio Doce foi marcada pela suspeição. Ricardo Sérgio de Oliveira, ex-caixa de campanha de FHC e do senador José Serra e ex-diretor da Área Internacional do Banco do Brasil, é acusado de pedir propina de R$ 15 milhões para obter apoio dos fundos de pensão ao consórcio do empresário Benjamin Steinbruch, que levou a Vale, e de ter cobrado R$ 90 milhões para ajudar na montagem do consórcio Telemar.
51 - A emenda da reeleição O instituto da reeleição foi obtido por FHC a preços altos. Gravações revelaram que os deputados Ronivon Santiago e João Maia, do PFL do Acre, ganharam R$ 200 mil para votar a favor do projeto. Os deputados foram expulsos do partido e renunciaram aos mandatos. Outros três deputados acusados de vender o voto, Chicão Brígido, Osmir Lima e Zila Bezerra, foram absolvidos pelo plenário da Câmara.
52 - Grampos telefônicos Conversas gravadas de forma ilegal foram um capítulo à parte no governo FHC. Durante a privatização do sistema Telebrás, grampos no BNDES flagraram conversas de Luiz Carlos Mendonça de Barros, então ministro das Comunicações, e André Lara Resende, então presidente do BNDES, articulando o apoio da Previ para beneficiar o consórcio do banco Opportunity, que tinha como um dos donos o economista Pérsio Arida, amigo de Mendonça de Barros e de Lara Resende. Até FHC entrou na história, autorizando o uso de seu nome para pressionar o fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil.
53 - TRT paulista A construção da sede do TRT paulista representou um desvio de R$ 169 milhões aos cofres públicos. A CPI do Judiciário contribuiu para levar o juiz Nicolau dos Santos Neto, ex-presidente do Tribunal, para a cadeia e para cassar o mandato do Senador Luiz Estevão (PMDB-DF), dois dos principais envolvidos no caso.
54 - Os ralos do DNER O DNER foi o principal foco de corrupção no governo de FHC. Seu último avanço em matéria de tecnologia da propina atende pelo nome de precatórios. A manobra consiste em furar a fila para o pagamento desses títulos. Estima-se que os beneficiados pela fraude pagavam 25% do valor dos precatórios para a quadrilha que comandava o esquema. O órgão acabou sendo extinto pelo governo.
55 - O "caladão" O Brasil calou no início de julho de 1999 quando o governo FHC implementou o novo sistema de Discagem Direta a Distância (DDD). Uma pane geral deixou os telefones mudos. As empresas que provocaram caos no sistema haviam sido recém-privatizadas. O "caladão" provocou prejuízo aos consumidores, às empresas e ao próprio governo. Ficou tudo por isso mesmo.
56 - Desvalorização do real FHC se reelegeu em 1998 com um discurso que pregava "ou eu ou o caos". Segurou a quase paridade entre o real e o dólar até passar o pleito. Vencida a eleição, teve de desvalorizar a moeda. Há indícios de vazamento de informações do Banco Central. O deputado Aloizio Mercadante, do PT, divulgou lista com o nome dos 24 bancos que lucraram muito com a mudança cambial e outros quatro que registraram movimentação especulativa suspeita às vésperas do anúncio das medidas.
57 - O caso Marka/FonteCindam Durante a desvalorização do real, os bancos Marka e FonteCindam foram socorridos pelo Banco Central com R$ 1,6 bilhão. O pretexto é que a quebra desses bancos criaria risco sistêmico para a economia. Chico Lopes, ex-presidente do BC, e Salvatore Cacciola, ex-dono do Banco Marka, estiveram presos, ainda que por um pequeno lapso de tempo. Cacciola retornou à sua Itália natal, onde vive tranqüilo.
58 - Base de Alcântara O governo FHC enfrenta resistências para aprovar o acordo de cooperação internacional que permite aos Estados Unidos usarem a Base de Lançamentos Espaciais de Alcântara (MA). Os termos do acordo são lesivos aos interesses nacionais. Exemplos: áreas de depósitos de material americano serão interditadas a autoridades brasileiras. O acesso brasileiro a novas tecnologias fica bloqueado e o acordo determina ainda com que países o Brasil pode se relacionar nessa área. Diante disso, o PT apresentou emendas ao tratado - todas acatadas na Comissão de Relações Exteriores da Câmara.
59 - Biopirataria oficial Antigamente, os exploradores levavam nosso ouro e pedras preciosas. Hoje, levam nosso patrimônio genético. O governo FHC teve de rever o contrato escandaloso assinado entre a Bioamazônia e a Novartis, que possibilitaria a coleta e transferência de 10 mil microorganismos diferentes e o envio de cepas para o exterior, por 4 milhões de dólares. Sem direito ao recebimento de royalties. Como um único fungo pode render bilhões de dólares aos laboratórios farmacêuticos, o contrato não fazia sentido. Apenas oficializava a biopirataria.
60 - O fiasco dos 500 anos As festividades dos 500 anos de descobrimento do Brasil, sob coordenação do ex-ministro do Esporte e Turismo, Rafael Greca (PFL-PR), se transformaram num fiasco monumental. Índios e sem-terra apanharam da polícia quando tentaram entrar em Porto Seguro (BA), palco das comemorações. O filho do presidente, Paulo Henrique Cardoso, é um dos denunciados pelo Ministério Público de participação no episódio de superfaturamento da construção do estande brasileiro na Feira de Hannover, em 2000.
61 - Eduardo Jorge, um personagem suspeito Eduardo Jorge Caldas, ex-secretário-geral da Presidência, é um dos personagens mais sombrios que freqüentou o Palácio do Planalto na era FHC. Suspeita-se que ele tenha se envolvido no esquema de liberação de verbas para o TRT paulista e em superfaturamento no Serpro, de montar o caixa-dois para a reeleição de FHC, de ter feito lobby para empresas de informática, e de manipular recursos dos fundos de pensão nas privatizações. Também teria tentado impedir a falência da Encol.
62 - Drible na reforma tributária O PT participou de um acordo, do qual faziam parte todas as bancadas com representação no Congresso Nacional, em torno de uma reforma tributária destinada a tornar o sistema mais justo, progressivo e simples. A bancada petista apoiou o substitutivo do relator do projeto na Comissão Especial de Reforma Tributária, deputado Mussa Demes (PFL-PI). Mas o ministro da Fazenda, Pedro Malan, e o Palácio do Planalto impediram a tramitação.
63 - Rombo transamazônico na Sudam O rombo causado pelo festival de fraudes transamazônicas na Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia, a Sudam, no período de 1994 a 1999, ultrapassa R$ 2 bilhões. As denúncias de desvios de recursos na Sudam levaram o ex-presidente do Senado, Jader Barbalho (PMDB-PA) a renunciar ao mandato. Ao invés de acabar com a corrupção que imperava na Sudam e colocar os culpados na cadeia, o presidente Fernando Henrique Cardoso resolveu extinguir o órgão. O PT ajuizou ação de inconstitucionalidade no Supremo Tribunal Federal contra a providência do governo.
64 - Os desvios na Sudene Foram apurados desvios de R$ 1,4 bilhão em 653 projetos da Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste, a Sudene. A fraude consistia na emissão de notas fiscais frias para a comprovação de que os recursos recebidos do Fundo de Investimentos do Nordeste (Finor) foram aplicados. Como no caso da Sudam, FHC decidiu extinguir o órgão. O PT também questionou a decisão no Supremo Tribunal Federal.
65 - Calote no Fundef O governo FHC desrespeita a lei que criou o Fundef. Em 2002, o valor mínimo deveria ser de R$ 655,08 por aluno/ano de 1ª a 4ª séries e de R$ 688,67 por aluno/ano da 5ª a 8ª séries do ensino fundamental e da educação especial. Mas os valores estabelecidos ficaram abaixo: R$ 418,00 e R$ 438,90, respectivamente. O calote aos estados mais pobres soma R$ 11,1 bilhões desde 1998.
66 - Abuso de MPs Enquanto senador, FHC combatia com veemência o abuso nas edições e reedições de Medidas Provisórias por parte José Sarney e Fernando Collor. Os dois juntos editaram e reeditaram 298 MPs. Como presidente, FHC cedeu à tentação autoritária. Editou e reeditou, em seus dois mandatos, 5.491medidas. O PT participou ativamente das negociações que resultaram na aprovação de emenda constitucional que limita o uso de MPs.
67 - Acidentes na Petrobras Por problemas de gestão e falta de investimentos, a Petrobras protagonizou uma série de acidentes ambientais no governo FHC que viraram notícia no Brasil e no mundo. A estatal foi responsável pelos maiores desastres ambientais ocorridos no País nos últimos anos. Provocou, entre outros, um grande vazamento de óleo na Baía de Guanabara, no Rio, outro no Rio Iguaçu, no Paraná. Uma das maiores plataformas da empresa, a P-36, afundou na Bacia de Campos, causando a morte de 11 trabalhadores. A Petrobras também ganhou manchetes com os acidentes de trabalho em suas plataformas e refinarias que ceifaram a vida de centenas de empregados.
68 - Apoio a Fujimori O presidente FHC apoiou o terceiro mandato consecutivo do corrupto ditador peruano Alberto Fujimori, um sujeito que nunca deu valor à democracia e que fugiu do País para não viver os restos de seus dias na cadeia. Não bastasse isso, concedeu a Fujimori a medalha da Ordem do Cruzeiro do Sul, o principal título honorário brasileiro. O Senado, numa atitude correta, acatou sugestão apresentada pelo senador Roberto Requião (PMDB-PR) e cassou a homenagem.
69 - Desmatamento na Amazônia Por meio de decretos e medidas provisórias, o governo FHC desmontou a legislação ambiental existente no País. As mudanças na legislação ambiental debilitaram a proteção às florestas e ao cerrado e fizeram crescer o desmatamento e a exploração descontrolada de madeiras na Amazônia. Houve aumento dos focos de queimadas. A Lei de Crimes Ambientais foi modificada para pior.
70 - Os computadores do FUST A idéia de equipar todas as escolas públicas de ensino médio com 290 mil computadores se transformou numa grande negociata. Os recursos para a compra viriam do Fundo de Universalização das Telecomunicações, o Fust. Mas o governo ignorou a Lei de Licitações, a 8.666. Além disso, fez megacontrato com a Microsoft, que teria, com o Windows, o monopólio do sistema operacional das máquinas, quando há softwares que poderiam ser usados gratuitamente. A Justiça e o Tribunal de Contas da União suspenderam o edital de compra e a negociata está suspensa.
71 - Arapongagem O governo FHC montou uma verdadeira rede de espionagem para vasculhar a vida de seus adversários e monitorar os passos dos movimentos sociais. Essa máquina de destruir reputações é constituída por ex-agentes do antigo SNI ou por empresas de fachada. Os arapongas tucanos sabiam da invasão dos sem-terra à propriedade do presidente em Buritis, em março deste ano, e o governo nada fez para evitar a operação. Eles foram responsáveis também pela espionagem contra Roseana Sarney.
72 - O esquema do FAT A Fundação Teotônio Vilela, presidida pelo ex-presidente do PSDB, senador alagoano Teotônio Vilela, e que tinha como conselheiro o presidente FHC, foi acusada de envolvimento em desvios de R$ 4,5 milhões do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT). Descobriu-se que boa parte do dinheiro, que deveria ser usado para treinamento de 54 mil trabalhadores do Distrito Federal, sumiu. As fraudes no financiamento de programas de formação profissional ocorreram em 17 unidades da federação e estão sob investigação do Tribunal de Contas da União (TCU) e do Ministério Público.
73 - Mudanças na CLT A maioria governista na Câmara dos Deputados aprovou, contra o voto da bancada do PT, projeto que flexibiliza a CLT, ameaçando direitos consagrados dos trabalhadores, como férias, décimo terceiro e licença maternidade. O projeto esvazia o poder de negociação dos sindicatos. No Senado, o governo FHC não teve forças para levar adiante essa medida anti-social.
74 - Obras irregulares Um levantamento do Tribunal de Contas da União, feito em 2001, indicou a existência de 121 obras federais com indícios de irregularidades graves. A maioria dessas obras pertence a órgãos como o extinto DNER, os ministérios da Integração Nacional e dos Transportes e o Departamento Nacional de Obras Contra as Secas. Uma dessas obras, a hidrelétrica de Serra da Mesa, interior de Goiás, deveria ter custado 1,3 bilhão de dólares. Consumiu o dobro.
75 - Explosão da dívida pública Quando FHC assumiu a Presidência da República, em janeiro de 1995, a dívida pública interna e externa somava R$ 153,4 bilhões. Entretanto, a política de juros altos de seu governo, que pratica as maiores taxas do planeta, elevou essa dívida para R$ 684,6 bilhões em abril de 2002, um aumento de 346%. Hoje, a dívida já equivale a preocupantes 54,5% do PIB.
76 - Avanço da dengue A omissão do Ministério da Saúde é apontada como principal causa da epidemia de dengue no Rio de Janeiro. O ex-ministro José Serra demitiu seis mil mata-mosquitos contratados para eliminar focos do mosquito Aedes Aegypti. Em 2001, o Ministério da Saúde gastou R$ 81,3 milhões em propaganda e apenas R$ 3 milhões em campanhas educativas de combate à dengue. Resultado: de janeiro a maio de 2002, só o estado do Rio registrou 207.521 casos de dengue, levando 63 pessoas à morte.
77 - Verbas do BNDES Além de vender o patrimônio público a preço de banana, o governo FHC, por meio do BNDES, destinou cerca de R$ 10 bilhões para socorrer empresas que assumiram o controle de ex-estatais privatizadas. Quem mais levou dinheiro do banco público que deveria financiar o desenvolvimento econômico e social do Brasil foram as teles e as empresas de distribuição, geração e transmissão de energia. Em uma das diversas operações, o BNDES injetou R$ 686,8 milhões na Telemar, assumindo 25% do controle acionário da empresa.
78 - Crescimento pífio do PIB Na "Era FHC", a média anual de crescimento da economia brasileira estacionou em pífios 2%, incapaz de gerar os empregos que o País necessita e de impulsionar o setor produtivo. Um dos fatores responsáveis por essa quase estagnação é o elevado déficit em conta-corrente, de 23 bilhões de dólares no acumulado dos últimos 12 meses. Ou seja: devido ao baixo nível da poupança interna, para investir em seu desenvolvimento, o Brasil se tornou extremamente dependente de recursos externos, pelos quais paga cada vez mais caro.
79 - Renúncias no Senado A disputa política entre o Senador Antônio Carlos Magalhães (PFL-BA) e o Senador Jader Barbalho (PMDB-PA), em torno da presidência do Senado expôs publicamente as divergências da base de sustentação do governo. ACM renunciou ao mandato, sob a acusação de violar o painel eletrônico do Senado na votação que cassou o mandato do senador Luiz Estevão (PMDB-DF). Levou consigo seu cúmplice, o líder do governo, senador José Roberto Arruda (PSDB-DF). Jader Barbalho se elegeu presidente do Senado, com apoio ostensivo de José Serra e do PSDB, mas também acabou por renunciar ao mandato, para evitar a cassação. Pesavam contra ele denúncias de desvio de verbas da Sudam.
80 - Racionamento de energia A imprevidência do governo FHC e das empresas do setor elétrico gerou o apagão. O povo se mobilizou para abreviar o racionamento de energia. Mesmo assim foi punido. Para compensar supostos prejuízos das empresas, o governo baixou Medida Provisória transferindo a conta do racionamento aos consumidores, que são obrigados a pagar duas novas tarifas em sua conta de luz. O pacote de ajuda às empresas soma R$ 22,5 bilhões.
81 - Assalto ao bolso do consumidor FHC quer que o seu governo seja lembrado como aquele que deu proteção social ao povo brasileiro. Mas seu governo permitiu a elevação das tarifas públicas bem acima da inflação. Desde o início do plano real até agora, o preço das tarifas telefônicas foi reajustado acima de 580%. Os planos de saúde subiram 460%, o gás de cozinha 390%, os combustíveis 165%, a conta de luz 170% e a tarifa de água 135%. Neste período, a inflação acumulada ficou em 80%.
82 - Explosão da violência O Brasil é um país cada vez mais violento. E as vítimas, na maioria dos casos, são os jovens. Na última década, o número de assassinatos de jovens de 15 a 24 anos subiu 48%. A Unesco coloca o País em terceiro lugar no ranking dos mais violentos, entre 60 nações pesquisadas. A taxa de homicídios por 100 mil habitantes, na população geral, cresceu 29%. Cerca de 45 mil pessoas são assassinadas anualmente. FHC pouco ou nada fez para dar mais segurança aos brasileiros.
83 - A falácia da Reforma agrária O governo FHC apresentou ao Brasil e ao mundo números mentirosos sobre a reforma agrária. Na propaganda oficial, espalhou ter assentado 600 mil famílias durante oito anos de reinado. Os números estavam inflados. O governo considerou assentadas famílias que haviam apenas sido inscritas no programa. Alguns assentamentos só existiam no papel.Em vez de reparar a fraude, baixou decreto para oficializar o engodo.
84 - Subserviência internacional A timidez marcou a política de comércio exterior do governo FHC. Num gesto unilateral, os Estados Unidos sobretaxaram o aço brasileiro. O governo do PSDB foi acanhado nos protestos e hesitou em recorrer à OMC. Por iniciativa do PT, a Câmara aprovou moção de repúdio às barreiras protecionistas. A subserviência é tanta que em visita aos EUA, no início deste ano, o ministro Celso Lafer foi obrigado a tirar os sapatos três vezes e se submeter a revistas feitas por seguranças de aeroportos.
85 - Renda em queda e desemprego em alta Para o emprego e a renda do trabalhador, a Era FHC pode ser considerada perdida. O governo tucano fez o desemprego bater recordes no País. Na região metropolitana de São Paulo, o índice de desemprego chegou a 20,4% em abril, o que significa que 1,9 milhão de pessoas estão sem trabalhar. O governo FHC promoveu a precarização das condições de trabalho. O rendimento médio dos trabalhadores encolheu nos últimos três anos.
86 - Relações perigosas Diga-me com quem andas e te direi quem és. Esse ditado revela um pouco as lações suspeitas do presidenciável tucano José Serra com três figuras que estiveram na berlinda nos últimos dias. O economista Ricardo Sérgio de Oliveira, ex-caixa de campanha de Serra e de FHC, é acusado de exercer tráfico de influência quando era diretor do Banco do Brasil e de ter cobrado propina no processo de privatização. Ricardo Sérgio teria ajudado o empresário espanhol Gregório Marin Preciado a obter perdão de uma dívida de R$ 73 milhões junto ao Banco do Brasil. Preciado, casado com uma prima de Serra, foi doador de recursos para a campanha do senador paulista. Outra ligação perigosa é com Vladimir Antonio Rioli, ex-vice-presidente de operações do Banespa e ex-sócio de Serra em empresa de consultoria. Ele teria facilitado uma operação irregular realizada por Ricardo Sérgio para repatriar US$ 3 milhões depositados em bancos nas Ilhas Cayman - paraíso fiscal do Caribe.
87 - Violação aos direitos humanos Massacres como o de Eldorado do Carajás, no sul do Pará, onde 19 sem-terra foram assassinados pela polícia militar do governo do PSDB em 1996, figuram nos relatórios da Anistia Internacional, que recentemente denunciou o governo FHC de violação aos direitos humanos. A Anistia critica a impunidade e denuncia que polícias e esquadrões da morte vinculados a forças de segurança cometeram numerosos homicídios de civis, inclusive crianças, durante o ano de 2001. A entidade afirma ainda que as práticas generalizadas e sistemáticas de tortura e maus-tratos prevalecem nas prisões.
88 - Correção da tabela do IR Com fome de leão, o governo congelou por seis anos a tabela do Imposto de Renda. O congelamento aumentou a base de arrecadação do imposto, pois com a inflação acumulada, mesmo os que estavam isentos e não tiveram ganhos salariais, passaram a ser taxados. FHC só corrigiu a tabela em 17,5% depois de muita pressão da opinião pública e após aprovação de projeto pelo Congresso Nacional. Mesmo assim, após vetar o projeto e editar uma Medida Provisória que incorporava parte do que fora aprovado pelo Congresso, aproveitou a oportunidade e aumentou alíquotas de outros tributos.
89 - Intervenção na Previ FHC aproveitou o dia de estréia do Brasil na Copa do Mundo de 2002 para decretar intervenção na Previ, o fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil, com patrimônio de R$ 38 bilhões e participação em dezenas de empresas. Com este gesto, afastou seis diretores, inclusive os três eleitos democraticamente pelos funcionários do BB. O ato truculento ocorreu a pedido do banqueiro Daniel Dantas, dono do Opportunitty. Dias antes da intervenção, FHC recebeu Dantas no Palácio Alvorada. O banqueiro, que ameaçou divulgar dossiês comprometedores sobre o processo de privatização, trava queda-de-braço com a Previ para continuar dando as cartas na Brasil Telecom e outras empresas nas quais são sócios.
90 - Barbeiragens do Banco Central O Banco Central - e não o crescimento de Lula nas pesquisas - tem sido o principal causador de turbulências no mercado financeiro. Ao antecipar de setembro para junho o ajuste nas regras dos fundos de investimento, que perderam R$ 2 bilhões, o BC deixou o mercado em polvorosa. Outro fator de instabilidade foi a decisão de rolar parte da dívida pública estimulando a venda de títulos LFTs de curto prazo e a compra desses mesmos papéis de longo prazo. Isto fez subir de R$ 17,2 bilhões para R$ 30,4 bilhões a concentração de vencimentos da dívida nos primeiros meses de 2003. O dólar e o risco Brasil dispararam. Combinado com os especuladores e o comando da campanha de José Serra, Armínio Fraga não vacilou em jogar a culpa no PT e nas eleições.
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domingo, outubro 15, 2006
Mulher de Cristovam vai votar em Lula
Por Bob Fernandes do Terra Magazine 14/10/2006 às 10:17
cONFIRA O QUE A GRANDE MIDIA NÃO MOSTRA. E O JORNALISTA BOB FERNANDES, UM DOS GRANDES JORNALISTAS BRASILEIROS MOSTRA.
Mulher de Cristovam vai votar em Lula
Sexta, 13 de outubro de 2006, 15h35
Bob Fernandes
Cristovam Buarque, candidato à Presidência pelo PDT, aguarda decisão do partido, na segunda-feira, para anunciar em quem votará no segundo turno. Enquanto isso, sua mulher, Gladys Buarque, já decidiu: "Eu vou votar no Lula. Decidi há duas semanas que temos que deixar tudo como está. Por isso, vou votar no Lula". Ela disse ainda: "Quanto ao Critovam, ele é muito disciplinado e vai esperar pela decisão do PDT, mas, como aqui em casa temos mútua liberdade de opinião, o meu voto já está decidido".
Cristovam, por seu lado, vive um drama. Na segunda, 250 integrantes do diretório nacional se reúnem, e ele sabe:
- De qualquer forma, eu terei uma perda política. O PDT, hoje, é majoritariamente anti-Lula, mas eu não sou, eu aceito o Lula como aceito o Alckmin. Minha relação com Fernando Henrique foi muito boa e respeitosa.
Cristovam fala sobre o seu dilema:
- É uma decisão muito difícil, inclusive entre os meus próprios amigos. Uns dizem que votar no Lula seria falta de coerência. Outros dizem que votar no Alckmin é ir para a direita, e eu percebo que, ao ajudar a levar a eleição para o segundo turno, criei um grande problema político para mim mesmo.
URL:: http://www.terra.com.br/terra magazine
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cONFIRA O QUE A GRANDE MIDIA NÃO MOSTRA. E O JORNALISTA BOB FERNANDES, UM DOS GRANDES JORNALISTAS BRASILEIROS MOSTRA.
Mulher de Cristovam vai votar em Lula
Sexta, 13 de outubro de 2006, 15h35
Bob Fernandes
Cristovam Buarque, candidato à Presidência pelo PDT, aguarda decisão do partido, na segunda-feira, para anunciar em quem votará no segundo turno. Enquanto isso, sua mulher, Gladys Buarque, já decidiu: "Eu vou votar no Lula. Decidi há duas semanas que temos que deixar tudo como está. Por isso, vou votar no Lula". Ela disse ainda: "Quanto ao Critovam, ele é muito disciplinado e vai esperar pela decisão do PDT, mas, como aqui em casa temos mútua liberdade de opinião, o meu voto já está decidido".
Cristovam, por seu lado, vive um drama. Na segunda, 250 integrantes do diretório nacional se reúnem, e ele sabe:
- De qualquer forma, eu terei uma perda política. O PDT, hoje, é majoritariamente anti-Lula, mas eu não sou, eu aceito o Lula como aceito o Alckmin. Minha relação com Fernando Henrique foi muito boa e respeitosa.
Cristovam fala sobre o seu dilema:
- É uma decisão muito difícil, inclusive entre os meus próprios amigos. Uns dizem que votar no Lula seria falta de coerência. Outros dizem que votar no Alckmin é ir para a direita, e eu percebo que, ao ajudar a levar a eleição para o segundo turno, criei um grande problema político para mim mesmo.
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Assim nasceram as sanguessugas?
Por Marcos Loures 14/10/2006 às 11:58
A demonstração do nascimento de uns bichinhos hematófagos...
Panorama Político 1999
O eterno retorno Nenhum processo decisório exige mais transparência do que o do Orçamento, prerrogativa conjunta do Executivo e do Legislativo de distribuir a receita que a sociedade entrega ao Estado. A denúncia do jornal ??Estado de Minas??, de que uma verba de R$ 9,5 milhões foi liberada para a Fundação Cristiano Varela, ligada ao presidente da comissão, Lael Varela, reforça os rumores de que as práticas anteriores a 1993 estão de volta. No Orçamento deste ano, a verba aparece genericamente destinada à construção de hospitais em Minas. O normal seria um entendimento entre as bancadas e o Governo do estado com o Governo federal sobre as prioridades de aplicação. Entretanto, todo o dinheiro foi destinado a uma fundação filantrópica para a construção de um hospital do câncer em Muriaé. Os anões usaram muito o truque das filantrópicas fantasmas para desviar o seu, o meu, o nosso dinheiro, diria Armínio Fraga. Nasceu aí o termo pilantrópicas hoje em voga. Diz-se na bancada mineiro que não é o caso da fundação ligada a Varela. Ela existe mesmo. - O mais grave neste caso nem é a destinação de dinheiro público a um entidade de direito privado, violando a LDO. O preocupante é a promiscuidade entre o Executivo e o Legislativo na votação e na execução do Orçamento, segundo critérios pouco transparentes - diz o deputado Sérgio Miranda (PC do B-MG), membro da Comissão de Orçamento. Em miúdos: há um cambalacho entre a área orçamentária do Governo e a cúpula da comissão para controlar os recursos, e isso resulta em manipulação. O Ministério da Saúde, por exemplo, afirma ter recebido instruções do Planejamento para firmar convênio com a Fundação Varela e assim possibilitar a liberação da verba. O Planejamento é responsável pelo Orçamento e certamente assegurou os recursos ao presidente da comissão na época da votação. A LDO permite investimentos públicos apenas em hospitais filantrópicos que mantenham convênio com o SUS. Não é este o caso. As Santas Casas de Misericórdia, que estão em situação periclitante, lembra Miranda, foram socorridas pelo Governo com empréstimos da CEF, que terão de pagar, e não com recursos a fundo perdido. Além do mais, há obras paradas e muitas outras necessidades no estado. - Com qual critério decidiu-se que esta obra é prioritária? - pergunta Miranda. Os líderes têm sua parcela de culpa no caso. Quando indicam deputados para a mais poderosa comissão mista do Congresso não leva em conta o preparo ou qualificação, mas simplesmente o crédito político junto ao partido. Há algum tempo circulam rumores de que as práticas banidas pela CPI do Orçamento ressurgem discretamente. O próprio presidente FH já perguntou por isso, em conversas com jornalistas. Há um grupo de vigilância instalado ali, do qual Sérgio Miranda faz parte, porém, minoritário diante da engrenagem monopolista. A mais influente é o grupo de deputados do PMDB que controla a destinação de todas as verbas para o Transportes. Há algum tempo vem também o senador ACM manifestando preocupação com o Orçamento. A oposição buscou e teve o apoio dele algumas vezes para introduzir mudanças ou evitar desatinos. Agora, o PFL já escolheu o novo relator, que será o também mineiro Carlos Meles (é incrível como os mineiros gostam desta comissão). O PMDB indicará o presidente. Os partidos devem ter cuidados nas escolhas. O Orçamento de 2000, tudo indica, será agora mais vigiado. Canga
Está no Senado uma emenda do senador Geraldo Melo (PSDB-RN) que dará o que falar. Propõe que o Senado, por um terço dos votos, possa a qualquer tempo retirar a aprovação concedida aos presidentes e diretores do Banco Central e ao Procurador-Geral da República. Chefes de missão diplomática também poderiam ser desaprovados, mas por três quintos dos votos. O peso da espada do Senado tornaria as instituições afetadas mais transparentes, acha Mello.
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A demonstração do nascimento de uns bichinhos hematófagos...
Panorama Político 1999
O eterno retorno Nenhum processo decisório exige mais transparência do que o do Orçamento, prerrogativa conjunta do Executivo e do Legislativo de distribuir a receita que a sociedade entrega ao Estado. A denúncia do jornal ??Estado de Minas??, de que uma verba de R$ 9,5 milhões foi liberada para a Fundação Cristiano Varela, ligada ao presidente da comissão, Lael Varela, reforça os rumores de que as práticas anteriores a 1993 estão de volta. No Orçamento deste ano, a verba aparece genericamente destinada à construção de hospitais em Minas. O normal seria um entendimento entre as bancadas e o Governo do estado com o Governo federal sobre as prioridades de aplicação. Entretanto, todo o dinheiro foi destinado a uma fundação filantrópica para a construção de um hospital do câncer em Muriaé. Os anões usaram muito o truque das filantrópicas fantasmas para desviar o seu, o meu, o nosso dinheiro, diria Armínio Fraga. Nasceu aí o termo pilantrópicas hoje em voga. Diz-se na bancada mineiro que não é o caso da fundação ligada a Varela. Ela existe mesmo. - O mais grave neste caso nem é a destinação de dinheiro público a um entidade de direito privado, violando a LDO. O preocupante é a promiscuidade entre o Executivo e o Legislativo na votação e na execução do Orçamento, segundo critérios pouco transparentes - diz o deputado Sérgio Miranda (PC do B-MG), membro da Comissão de Orçamento. Em miúdos: há um cambalacho entre a área orçamentária do Governo e a cúpula da comissão para controlar os recursos, e isso resulta em manipulação. O Ministério da Saúde, por exemplo, afirma ter recebido instruções do Planejamento para firmar convênio com a Fundação Varela e assim possibilitar a liberação da verba. O Planejamento é responsável pelo Orçamento e certamente assegurou os recursos ao presidente da comissão na época da votação. A LDO permite investimentos públicos apenas em hospitais filantrópicos que mantenham convênio com o SUS. Não é este o caso. As Santas Casas de Misericórdia, que estão em situação periclitante, lembra Miranda, foram socorridas pelo Governo com empréstimos da CEF, que terão de pagar, e não com recursos a fundo perdido. Além do mais, há obras paradas e muitas outras necessidades no estado. - Com qual critério decidiu-se que esta obra é prioritária? - pergunta Miranda. Os líderes têm sua parcela de culpa no caso. Quando indicam deputados para a mais poderosa comissão mista do Congresso não leva em conta o preparo ou qualificação, mas simplesmente o crédito político junto ao partido. Há algum tempo circulam rumores de que as práticas banidas pela CPI do Orçamento ressurgem discretamente. O próprio presidente FH já perguntou por isso, em conversas com jornalistas. Há um grupo de vigilância instalado ali, do qual Sérgio Miranda faz parte, porém, minoritário diante da engrenagem monopolista. A mais influente é o grupo de deputados do PMDB que controla a destinação de todas as verbas para o Transportes. Há algum tempo vem também o senador ACM manifestando preocupação com o Orçamento. A oposição buscou e teve o apoio dele algumas vezes para introduzir mudanças ou evitar desatinos. Agora, o PFL já escolheu o novo relator, que será o também mineiro Carlos Meles (é incrível como os mineiros gostam desta comissão). O PMDB indicará o presidente. Os partidos devem ter cuidados nas escolhas. O Orçamento de 2000, tudo indica, será agora mais vigiado. Canga
Está no Senado uma emenda do senador Geraldo Melo (PSDB-RN) que dará o que falar. Propõe que o Senado, por um terço dos votos, possa a qualquer tempo retirar a aprovação concedida aos presidentes e diretores do Banco Central e ao Procurador-Geral da República. Chefes de missão diplomática também poderiam ser desaprovados, mas por três quintos dos votos. O peso da espada do Senado tornaria as instituições afetadas mais transparentes, acha Mello.
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Veja: Bastos "limpou" investigação sobre dossiê
Por Congresso em foco 14/10/2006 às 13:14
Em mais uma capa de denúncia contra o governo Lula, a nova edição de Veja, que acaba de ser publicada na internet, afirma que foi montada uma operação com a participação do ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, para ocultar a origem do dinheiro do dossiê Vedoin.
"Dossiêgate - Limpeza de alto risco - A operação para encobrir a origem do dinheiro pode ser ainda mais devastadora para o governo", estampa a capa. Nas páginas internas, a matéria, assinada por Marcio Aith, com reportagem de Policarpo Junior e Camila Pereira, diz que "uma operação abafa foi deflagrada para tentar apagar as chamas mais destruidoras levantadas pelo escândalo da compra do dossiê". O texto, intitulado "Um enigma chamado Freud", questiona o que teria levado o petista Gedimar Pereira Passos a mudar seu depoimento para negar que Freud Godoy, ex-assessor especial do presidente Lula, tenha sido o mandante da compra do dossiê.
Confira a íntegra da reportagem da revista Veja no Congresso em Foco.
Email:: 09:00 14/10
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DOSSIÊ PT - DINHEIRO PODE TER ORIGEM NO PEDAGIO.
luiz pereira carlos 14/10/2006 15:57
pterpan@veloxmail.com.br
http://www.pedagiourbano.kit.net
DOSSIÊ PT - DINHEIRO PODE TER ORIGEM NO PEDAGIO.
Só o pedágio urbano Municipal tem um BANCO PARTICULAR com caixa forte abaixo das cabines de arrecadação (sem a devida autorização do Banco Central), só um pedágio poderia dispor de tanta grana miúda de uma só vez. Depois dessa descoberta eles não vão mais querer saber a origem do dinheiro. VAMOS EXIGIR A ORIGEM DO DINHEIRO DESTE DOSSIÊ.
Logo que instalaram o PEDAGIO NA AVENIDA CARLOS LACERDA (Linha Amarela), eu estive na ALERJ para fazer contato com algum político que por ventura tivesse interesse em me ajudar a combater o PEDAGIO INCONSTITUCIONAL, no entanto fui interceptado por um desses politiqueiros, talvez um cabo eleitoral, alguém que não conhecia E NÃO CONHEÇO.
Relatou-me a boca miúda o seguinte:
Não adianta o Sr. tentar nada contra o PEDAGIO DA AVENIDA CARLOS LACERDA, pois trata-se de um ESQUEMA BLINDADO COM REDE DE PROTEÇÃO. Existem noticias na casa ? ALERJ - que o Pedágio mantem verbas de gabinetes, não só aqui na ALERJ como no PODER JUDICIARIO e em todos os poderes que possam intervir numa possível ação direta de inconstitucionalidade ou até mesmo em outros tipos de ações publicas para acabar com o Pedágio. Como por exemplo Ministério Publico e Tribunal de Contas do Município, etc.
Fiquei estarrecido, e indaguei sobre a oposição; Onde estão? - Não existe oposição, o que comentam é que antes das eleições, independente de partidos, a uma reunião para definir quanto o Pedágio deve distribuir em dinheiro para a campanha dos partidos e candidatos, ficando acordado que ninguém deve se opor ou falar do Pedágio LAMSA. Ao final da campanha os eleitos devem voltar para uma nova rodada de negociações, e os perdedores devem retornar nas próximas campanhas. Quanto a imprensa deve ser moderada nos comentários para não perderem a conta de publicidade e outras.
Se for verdadeiro ou não, isso é com a POLICIA FEDERAL, bem como; Se o dinheiro veio do JOGO ou dos PEDAGIOS MUNICIPAIS.
veja?
Deiverson Ribeiro 14/10/2006 19:27
deiverson_ribeiro@yahoo.com.br
veja?!
veja!?
veja!!
só falta agora tirar notícia do jornal nacional...
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Em mais uma capa de denúncia contra o governo Lula, a nova edição de Veja, que acaba de ser publicada na internet, afirma que foi montada uma operação com a participação do ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, para ocultar a origem do dinheiro do dossiê Vedoin.
"Dossiêgate - Limpeza de alto risco - A operação para encobrir a origem do dinheiro pode ser ainda mais devastadora para o governo", estampa a capa. Nas páginas internas, a matéria, assinada por Marcio Aith, com reportagem de Policarpo Junior e Camila Pereira, diz que "uma operação abafa foi deflagrada para tentar apagar as chamas mais destruidoras levantadas pelo escândalo da compra do dossiê". O texto, intitulado "Um enigma chamado Freud", questiona o que teria levado o petista Gedimar Pereira Passos a mudar seu depoimento para negar que Freud Godoy, ex-assessor especial do presidente Lula, tenha sido o mandante da compra do dossiê.
Confira a íntegra da reportagem da revista Veja no Congresso em Foco.
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DOSSIÊ PT - DINHEIRO PODE TER ORIGEM NO PEDAGIO.
luiz pereira carlos 14/10/2006 15:57
pterpan@veloxmail.com.br
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DOSSIÊ PT - DINHEIRO PODE TER ORIGEM NO PEDAGIO.
Só o pedágio urbano Municipal tem um BANCO PARTICULAR com caixa forte abaixo das cabines de arrecadação (sem a devida autorização do Banco Central), só um pedágio poderia dispor de tanta grana miúda de uma só vez. Depois dessa descoberta eles não vão mais querer saber a origem do dinheiro. VAMOS EXIGIR A ORIGEM DO DINHEIRO DESTE DOSSIÊ.
Logo que instalaram o PEDAGIO NA AVENIDA CARLOS LACERDA (Linha Amarela), eu estive na ALERJ para fazer contato com algum político que por ventura tivesse interesse em me ajudar a combater o PEDAGIO INCONSTITUCIONAL, no entanto fui interceptado por um desses politiqueiros, talvez um cabo eleitoral, alguém que não conhecia E NÃO CONHEÇO.
Relatou-me a boca miúda o seguinte:
Não adianta o Sr. tentar nada contra o PEDAGIO DA AVENIDA CARLOS LACERDA, pois trata-se de um ESQUEMA BLINDADO COM REDE DE PROTEÇÃO. Existem noticias na casa ? ALERJ - que o Pedágio mantem verbas de gabinetes, não só aqui na ALERJ como no PODER JUDICIARIO e em todos os poderes que possam intervir numa possível ação direta de inconstitucionalidade ou até mesmo em outros tipos de ações publicas para acabar com o Pedágio. Como por exemplo Ministério Publico e Tribunal de Contas do Município, etc.
Fiquei estarrecido, e indaguei sobre a oposição; Onde estão? - Não existe oposição, o que comentam é que antes das eleições, independente de partidos, a uma reunião para definir quanto o Pedágio deve distribuir em dinheiro para a campanha dos partidos e candidatos, ficando acordado que ninguém deve se opor ou falar do Pedágio LAMSA. Ao final da campanha os eleitos devem voltar para uma nova rodada de negociações, e os perdedores devem retornar nas próximas campanhas. Quanto a imprensa deve ser moderada nos comentários para não perderem a conta de publicidade e outras.
Se for verdadeiro ou não, isso é com a POLICIA FEDERAL, bem como; Se o dinheiro veio do JOGO ou dos PEDAGIOS MUNICIPAIS.
veja?
Deiverson Ribeiro 14/10/2006 19:27
deiverson_ribeiro@yahoo.com.br
veja?!
veja!?
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só falta agora tirar notícia do jornal nacional...
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quinta-feira, outubro 12, 2006
SISTEMAS AGROFLORESTAIS – SAF’s
A Poesia que segue foi elaborada e apresentada no III Módulo “Introdução a Agrofloresta” realizado entre os dias 03 e 07 de outubro de 2006, em Viçosa do Ceará, no Ceará e orientada por David Barroso.
SISTEMAS AGROFLORESTAIS – SAF’s
Com o nosso Mundo de hoje
costuma se questionar
sobre o modelo de agricultura
que hoje se ver plantar.
Contudo não desanimes
vamos mudar a situação.
Implantar Agrofloresta
essa é a nossa Missão.
Observe a Natureza e Aprofunda
uma nova Versão
se tu não queres plantar milho
plante mandioca e feijão
também capim elefante
maracujá e pimentão.
No consórcio de leguminosas
cabe também bananeiras
também cana de açúcar
pimenta e laranjeiras.
Dentro do Sistema Agroflorestal
podemos ainda implantar
vários tipos de culturas
que agora vou citar
a banana e mais espécies
para o sistema melhorar.
Com a penetração da Luz
e Matéria Orgânica no chão
o Solo tem mais capacidade
para reter Água com precisão.
Não vamos usar o velho manejo
que atrapalha o sistema
pois a Agrofloresta
é a Solução do problema.
Para a Vida do Ser Humano
o Solo é um dos fatores principais
por isso nós apostamos.
Nos Sistemas Agroflorestais
garantimos um Solo Fértil
Preservando as Culturas Naturais.
Essa prática de Agrofloresta
é uma Lição de doutor.
Aquele que Aprende com a Natureza
gasta suor e sente dor
é uma situação difícil
de ser entendida pelo agricultor.
Faça Tudo para melhorar a Vida
e a sua Agricultura
dê de presente ao Solo
uma boa Cobertura
não se sinta perturbado
diante dessas funções
vamos Cuidar da Natureza
com Amor nos Corações.
Deixo a minha mensagem
pro meu querido agricultor.
Foi um Poema bem simples
mas feito com muito Amor.
A Natureza é a nossa Mãe
digo isso com certeza.
Vamos nos conscientizarmos
para Lutar com Firmeza.
SISTEMAS AGROFLORESTAIS – SAF’s
Com o nosso Mundo de hoje
costuma se questionar
sobre o modelo de agricultura
que hoje se ver plantar.
Contudo não desanimes
vamos mudar a situação.
Implantar Agrofloresta
essa é a nossa Missão.
Observe a Natureza e Aprofunda
uma nova Versão
se tu não queres plantar milho
plante mandioca e feijão
também capim elefante
maracujá e pimentão.
No consórcio de leguminosas
cabe também bananeiras
também cana de açúcar
pimenta e laranjeiras.
Dentro do Sistema Agroflorestal
podemos ainda implantar
vários tipos de culturas
que agora vou citar
a banana e mais espécies
para o sistema melhorar.
Com a penetração da Luz
e Matéria Orgânica no chão
o Solo tem mais capacidade
para reter Água com precisão.
Não vamos usar o velho manejo
que atrapalha o sistema
pois a Agrofloresta
é a Solução do problema.
Para a Vida do Ser Humano
o Solo é um dos fatores principais
por isso nós apostamos.
Nos Sistemas Agroflorestais
garantimos um Solo Fértil
Preservando as Culturas Naturais.
Essa prática de Agrofloresta
é uma Lição de doutor.
Aquele que Aprende com a Natureza
gasta suor e sente dor
é uma situação difícil
de ser entendida pelo agricultor.
Faça Tudo para melhorar a Vida
e a sua Agricultura
dê de presente ao Solo
uma boa Cobertura
não se sinta perturbado
diante dessas funções
vamos Cuidar da Natureza
com Amor nos Corações.
Deixo a minha mensagem
pro meu querido agricultor.
Foi um Poema bem simples
mas feito com muito Amor.
A Natureza é a nossa Mãe
digo isso com certeza.
Vamos nos conscientizarmos
para Lutar com Firmeza.
quarta-feira, outubro 11, 2006
MANIFESTO POR UMA MÍDIA DEMOCRÁTICA E INDEPENDENTE
View Current Signatures - Sign the Petition
--------------------------------------------------------------------------------
To: MINISTÉRIO PÚBLICO ELEITORAL
MANIFESTO POR UMA MÍDIA DEMOCRÁTICA E INDEPENDENTE
Considerando que o direito ao acesso à informação é um direito fundamental nas sociedades democráticas modernas; que os meios de comunicação são concessões públicas e, portanto, devem prestar contas à opinião pública — ao invés de pretenderem conduzi-la e adestra-la —, e que não pode haver eleições livres quando apenas um lado detém o monopólio das menções positivas na mídia, nós, que assinamos este documento na condição de consumidores de informação e eleitores brasileiros, manifestamos nossa indignação e nosso repúdio diante da acintosa parcialidade e do completo partidarismo com que parcela muito expressiva da grande mídia brasileira, isto é, os meios de comunicação de alcance nacional, têm atuado na presente conjuntura eleitoral.
Dados divulgados pelo Observatório Brasileiro de Mídia, referentes à semana que antecedeu ao primeiro turno das eleições, registram uma brutal escalada de parcialidade e improbidade da grande mídia brasileira. Os cinco grandes jornais de circulação nacional pesquisados — Folha de São Paulo, Estado, Jornal do Brasil, O Globo e Correio Braziliense — dedicaram, entre os dias 23 e 29 de setembro, 465 matérias à cobertura dos dois principais candidatos (Lula e Alckmin). Estes são os resultados, divididos entre reportagens positivas e negativas para cada candidato incluindo também, já que Lula além de candidato é o presidente da república, as reportagens dedicadas a Lula como presidente:
A Lula, como candidato, foram dedicadas 388 reportagens, das quais apenas 20,6% eram positivas, enquanto para Alckmin de 77 matérias, 42 % foram positivos. Logo, percentualmente, Alckmin ganhou da imprensa 100% a mais de boas referências que Lula.
Das matérias negativas, Lula foi o objeto de 226 enquanto Geraldo Alckmin recebeu apenas 17 reportagens negativas. Ou seja, em termos absolutos, tivemos 1.329% a mais de matérias com referências negativas a Lula.
Como Presidente da República Lula teve 31 reportagens negativas e apenas 10 com referências positivas. Com isso, somando a situação de candidato com a de presidente, obtemos 257 matérias negativas, isto é, em termos absolutos na comparação com Alckmin, 1.511% de referências negativas para Lula.
(Cf. http://www.observatoriodemidia.org.br/relatorio.asp, Obs: Desconsideramos aqui as matérias neutras para ambos os candidatos)
Julgamos que esse abuso do poder de informar deve ser considerado tão grave quanto o abuso de poder econômico. Estamos diante de uma asfixia sem precedentes da opinião pública na história de qualquer democracia conhecida. Faz-se renascer no Brasil uma imprensa que há muito parecia morta e enterrada, como a que grassava na época em que Assis Chateaubriand, o todo poderoso dono dos Diários Associados, era chamado “o Rei do Brasil”, fazendo e destituindo presidentes. A denúncia da parcialidade da imprensa não é, de modo algum, como quis um jornalista de má fé, um surto de “esquizofrenia aguda”, nem as denúncias do candidato Lula ao massacre da imprensa “soam como ameaças”. Ameaçados, sim, estamos todos a quem é negado o direito de informação eqüitativa que permita a formação de um juízo refletido e uma decisão livre de pressões.
Nós, eleitores brasileiros, que assinamos este MANIFESTO POR UMA MÍDIA DEMOCRÁTICA E INDEPENDENTE, queremos deixar bem claro aos meios de comunicação de massa, e aos forjadores de opiniões, que imaginam estar vivendo naquele Brasil em que os reis da imprensa eram os donos do país e o eleitorado era desdenhado como passiva massa de manobra, que os tempos mudaram. Exigimos respeito ao princípio da igualdade de condições — neste caso: de equilíbrio informativo nas referências positivas e negativas aos dois candidatos —, sem o qual não se poderá falar em ELEIÇÕES LIVRES. Exigimos que cesse imediatamente o desequilíbrio criminoso na repartição de matérias negativas e positivas entre os dois candidatos. Exigimos, igualmente, que o MINISTÉRIO PÚBLICO ELEITORAL investigue e o TSE puna estas absolutamente claras intervenções da grande mídia no processo eleitoral e penalize devidamente, nos termos da legislação vigente, os seus responsáveis. Assim, expressamos nossa intenção de vir a fazer deste MANIFESTO uma REPRESENTAÇÃO contra a “utilização indevida de veículos ou meios de comunicação social, em benefício de candidato ou de partido político” pela grande mídia brasileira (Art. 22, Lei Complementar nº 64/1990) que, na qualidade de concessões públicas e agentes na trama de uma sociedade democrática, não pode alvejar a IGUALDADE DE CONDIÇÕES que rege um processo de eleições livres. (Cf. Pesquisa do Observatório Brasileiro de Mídia: (http://www.observatoriodemidia.org.br/relatorio.asp)
Sincerely,
The Undersigned
View Current Signatures
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The MANIFESTO POR UMA MÍDIA DEMOCRÁTICA E INDEPENDENTE Petition to MINISTÉRIO PÚBLICO ELEITORAL was created by and written by Bajonas Teixeira de Brito Junior (bbritojr@yahoo.com.br). This petition is hosted here at www.PetitionOnline.com as a public service. There is no endorsement of this petition, express or implied, by Artifice, Inc. or our sponsors. For technical support please use our simple Petition Help form.
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To: MINISTÉRIO PÚBLICO ELEITORAL
MANIFESTO POR UMA MÍDIA DEMOCRÁTICA E INDEPENDENTE
Considerando que o direito ao acesso à informação é um direito fundamental nas sociedades democráticas modernas; que os meios de comunicação são concessões públicas e, portanto, devem prestar contas à opinião pública — ao invés de pretenderem conduzi-la e adestra-la —, e que não pode haver eleições livres quando apenas um lado detém o monopólio das menções positivas na mídia, nós, que assinamos este documento na condição de consumidores de informação e eleitores brasileiros, manifestamos nossa indignação e nosso repúdio diante da acintosa parcialidade e do completo partidarismo com que parcela muito expressiva da grande mídia brasileira, isto é, os meios de comunicação de alcance nacional, têm atuado na presente conjuntura eleitoral.
Dados divulgados pelo Observatório Brasileiro de Mídia, referentes à semana que antecedeu ao primeiro turno das eleições, registram uma brutal escalada de parcialidade e improbidade da grande mídia brasileira. Os cinco grandes jornais de circulação nacional pesquisados — Folha de São Paulo, Estado, Jornal do Brasil, O Globo e Correio Braziliense — dedicaram, entre os dias 23 e 29 de setembro, 465 matérias à cobertura dos dois principais candidatos (Lula e Alckmin). Estes são os resultados, divididos entre reportagens positivas e negativas para cada candidato incluindo também, já que Lula além de candidato é o presidente da república, as reportagens dedicadas a Lula como presidente:
A Lula, como candidato, foram dedicadas 388 reportagens, das quais apenas 20,6% eram positivas, enquanto para Alckmin de 77 matérias, 42 % foram positivos. Logo, percentualmente, Alckmin ganhou da imprensa 100% a mais de boas referências que Lula.
Das matérias negativas, Lula foi o objeto de 226 enquanto Geraldo Alckmin recebeu apenas 17 reportagens negativas. Ou seja, em termos absolutos, tivemos 1.329% a mais de matérias com referências negativas a Lula.
Como Presidente da República Lula teve 31 reportagens negativas e apenas 10 com referências positivas. Com isso, somando a situação de candidato com a de presidente, obtemos 257 matérias negativas, isto é, em termos absolutos na comparação com Alckmin, 1.511% de referências negativas para Lula.
(Cf. http://www.observatoriodemidia.org.br/relatorio.asp, Obs: Desconsideramos aqui as matérias neutras para ambos os candidatos)
Julgamos que esse abuso do poder de informar deve ser considerado tão grave quanto o abuso de poder econômico. Estamos diante de uma asfixia sem precedentes da opinião pública na história de qualquer democracia conhecida. Faz-se renascer no Brasil uma imprensa que há muito parecia morta e enterrada, como a que grassava na época em que Assis Chateaubriand, o todo poderoso dono dos Diários Associados, era chamado “o Rei do Brasil”, fazendo e destituindo presidentes. A denúncia da parcialidade da imprensa não é, de modo algum, como quis um jornalista de má fé, um surto de “esquizofrenia aguda”, nem as denúncias do candidato Lula ao massacre da imprensa “soam como ameaças”. Ameaçados, sim, estamos todos a quem é negado o direito de informação eqüitativa que permita a formação de um juízo refletido e uma decisão livre de pressões.
Nós, eleitores brasileiros, que assinamos este MANIFESTO POR UMA MÍDIA DEMOCRÁTICA E INDEPENDENTE, queremos deixar bem claro aos meios de comunicação de massa, e aos forjadores de opiniões, que imaginam estar vivendo naquele Brasil em que os reis da imprensa eram os donos do país e o eleitorado era desdenhado como passiva massa de manobra, que os tempos mudaram. Exigimos respeito ao princípio da igualdade de condições — neste caso: de equilíbrio informativo nas referências positivas e negativas aos dois candidatos —, sem o qual não se poderá falar em ELEIÇÕES LIVRES. Exigimos que cesse imediatamente o desequilíbrio criminoso na repartição de matérias negativas e positivas entre os dois candidatos. Exigimos, igualmente, que o MINISTÉRIO PÚBLICO ELEITORAL investigue e o TSE puna estas absolutamente claras intervenções da grande mídia no processo eleitoral e penalize devidamente, nos termos da legislação vigente, os seus responsáveis. Assim, expressamos nossa intenção de vir a fazer deste MANIFESTO uma REPRESENTAÇÃO contra a “utilização indevida de veículos ou meios de comunicação social, em benefício de candidato ou de partido político” pela grande mídia brasileira (Art. 22, Lei Complementar nº 64/1990) que, na qualidade de concessões públicas e agentes na trama de uma sociedade democrática, não pode alvejar a IGUALDADE DE CONDIÇÕES que rege um processo de eleições livres. (Cf. Pesquisa do Observatório Brasileiro de Mídia: (http://www.observatoriodemidia.org.br/relatorio.asp)
Sincerely,
The Undersigned
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Manifesto por uma Mídia Democrática e Independente
Por Brito Jr
Caros Editores,
Estou repassando para divulgação o MANIFESTO POR UMA MIDIA DEMOCRÁTICA E INDEPENDE. O manifesto foi construido por alguns intelectuais brasileiros e
denuncia, com base nos dados do Observatório Brasileiro de Midia para a última semana da campanha eleitoral, o comportamento da grande mídia. A assinatura é online e contamos, em apenas dois dias úteis após o lançamento
do manifesto, já com mais de 250 asssinaturas, e alguns nomes importantes no cenário intelectual do país, como a professora Regina LInhares, do coneselho federal de educação e da UNB, o professor titular Giuseppe Cocco da UFRJ, a professora livre docente Walquiria Leão da Unicamp, além de muitos outros nomes. Esperamos contar com o apoio de vocês para divulgação. O link é:
http://www.PetitionOnline.com/b1a2j3o4/petition.html
O manifesto foi traduzido para o francês e o inglês para divulgação no exterior.
Um abraço
Bajonas T. de Brito Jr.
Prof. Dr. Filosofia - UFES - ES
© Copyleft http://www.midiaindependente.org:
É livre a reprodução para fins não comerciais, desde que o autor e a fonte sejam citados e esta nota seja incluída.
Caros Editores,
Estou repassando para divulgação o MANIFESTO POR UMA MIDIA DEMOCRÁTICA E INDEPENDE. O manifesto foi construido por alguns intelectuais brasileiros e
denuncia, com base nos dados do Observatório Brasileiro de Midia para a última semana da campanha eleitoral, o comportamento da grande mídia. A assinatura é online e contamos, em apenas dois dias úteis após o lançamento
do manifesto, já com mais de 250 asssinaturas, e alguns nomes importantes no cenário intelectual do país, como a professora Regina LInhares, do coneselho federal de educação e da UNB, o professor titular Giuseppe Cocco da UFRJ, a professora livre docente Walquiria Leão da Unicamp, além de muitos outros nomes. Esperamos contar com o apoio de vocês para divulgação. O link é:
http://www.PetitionOnline.com/b1a2j3o4/petition.html
O manifesto foi traduzido para o francês e o inglês para divulgação no exterior.
Um abraço
Bajonas T. de Brito Jr.
Prof. Dr. Filosofia - UFES - ES
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É livre a reprodução para fins não comerciais, desde que o autor e a fonte sejam citados e esta nota seja incluída.
UM VOTO CONTRA A CORRUPÇÃO
Por Antonio virgilio de Andrade
Procura-se: COMANDANTE PARA NAVIO SEM LENE E SEM DIREÇÃO.
UM VOTO CONTRA A CORRUPÇÃO
Procura-se: COMANDANTE PARA NAVIO SEM LENE E SEM DIREÇÃO.
Se esse anúncio fosse publicado nos classificados dos jornais, de todo país, na amanhã seguinte, haveria uma fila quilométrica na porta da redação.
Pode parecer utopia; mas é mais incontestável verdade.
Somos um navio sem leme. Um navio que de quatro em quatro anos carece de eleger um Comandante para o conduzi-lo pelo tortuoso mar das incertezas e guiá-lo para o inóspito porto das ?Terras do São Nunca?.
Cada um de nós, o mais elevado membro da tripulação ou o mais desprezível passageiro, tem o direito constitucional de postular o galardão de Comandante da paradisíaca e titaniaca galé chamada Brasil.
Advirto, no entanto, que, os postulantes que almejarem cumprir tão gloriosa e espinhosa missão, deve superar a única exigência para o cargo: estar em pleno gozo dos direitos políticos.
E neste contexto, não há muito para exigir. Se o Candidato souber soletrar o verbo gozar no indicativo presente do subjuntivo; ele é suficientemente competente para nos conduzir ao atoleiro. Nada se pode fazer.
NEM SÓ DE FALSAS PROMESSAS SE FAZ UM BOM CANDIDATO.
Se por um lado os candidatos não precisam de qualificação; de outro, logo descobrem que terão uma enorme dor de cabeça para escolher seus assessores e estrategistas de campanha. O mercado é frutífero. Oferece toda sorte de profissionais de qualidade duvidosa ou com prazo vencido. É por essa razão que a experiência nas cores partidárias sempre será o melhor e mais seguro caminho e ensinamento a ser seguido e buscado.
Caminhos ou vertentes partidárias são moedas de troca no mercado eleitoral. O Candidato não precisa se preocupar com a chamada fidelidade. Basta acordar. Acordar no sentido de fazer acordo. Um acordo aqui outro aculá e, tudo se resolve na mesa de um ?paraíso fiscal?.
Lições estratégias e outras artimanhas políticas podem ser aprendidas em qualquer manual de auto-ajuda. Contudo, três são imprescindíveis.
A primeira lição exige que o Candidatavel vista a máscara de cara-de-pau e nesse firme propósito seja capaz de enganar até a si mesmo.
A segunda, que, para separar o joio do trigo, a solução é plantá-los na mesma cova e rezar para que o pior não aconteça. Se eles se derem ás mãos e crescerem além da expectativa, certamente irá sufocar o Candidato. Aí, adeus Governo.
A terceira é uma variação das duas primeiras. Todo Candidato têm que saber chorar lágrimas de crocodilo como se fosse uma donzela desvirginada. E se for preciso, jurar que de nada sabia; que é tudo culpa da oposição, da opinião pública que se deixou manipular pelos meios de comunicação, ou de um bando de aloprados que querem desestabilizar os pais.
Assim, encerramos o capítulo das lições que não podem e não devem ser desprezadas por qualquer Candidato. Todavia, só existe uma única razão para que tudo o que foi planejado e executado atinja o resultado almejado: A pesquisa de intenções; também conhecida como IBOPE. Dizem os especialistas que essa é única ferramenta infalível para prever o imprevisível.
QUEM É CAPAZ DE PREVER O QUE O ELEITOR VAI DIGITAR NA URNA?
Este é um tema que merecia um capítulo especial. Contudo, considerando que a hora já é chegada, não temos tempo para achismos e divagações acadêmicas.
Votar é um ato insano; já afirmava Nicolau Copérnico. Não o matemático; mas o diretor do hospício das Sagradas obras de São Tomé. É preciso ver para crer.
O ato de votar é tão insano que você pode dormir eleitor e acordar derrotado. Basta que o eleitor, não vá votar por julgar que seu Candidato já ganhou. A experiência nas urnas não nos deixa mentir.
Mas esse não é o único temor a ser digerido pelo Candidato. No presente momento em que vivemos e assistimos o ressurgir de efeitos colaterais que podem jogar por terra toda uma estratégia de voto, até então bem sucedida.
Exemplificando: que tal o efeito dossiê; o efeito sanguessuga; o efeito mensaleiro; o efeito cadê meu dinheiro da cueca.
Ora direis, não me atinge.
Mas suponhamos que o eleitor resolva, com a passividade que lhe é natural, digitar um VOTO CONTRA A CORRUPÇÃO.
O que ocorreria? De certo, mingúem se elegeria.
Mas esse é um acontecimento impensável. Ninguém em são juízo, vai querer que o navio sem leme e sem direção fique, por quatro anos, sem comandante. Resta a vã esperança de, na pior das hipóteses, elejamos o menos pior.
Com bem sabemos, corrupção não tem cor nem bandeira. É possível encontrá-la nos quatros cantos da terra. Na torcida do Flamengo ou do São Raimundo. No inferno ou no paraíso. Alguém duvida? Se duvidar é porque já não é mais capaz de lembrar que Eva se deixou corromper por uma singela maça.
Antonio Virgilio Andrade
Publicado no Recanto das Letras em 29/09/2006
Código do texto: T252190
© Copyleft http://www.midiaindependente.org:
É livre a reprodução para fins não comerciais, desde que o autor e a fonte sejam citados e esta nota seja incluída.
Procura-se: COMANDANTE PARA NAVIO SEM LENE E SEM DIREÇÃO.
UM VOTO CONTRA A CORRUPÇÃO
Procura-se: COMANDANTE PARA NAVIO SEM LENE E SEM DIREÇÃO.
Se esse anúncio fosse publicado nos classificados dos jornais, de todo país, na amanhã seguinte, haveria uma fila quilométrica na porta da redação.
Pode parecer utopia; mas é mais incontestável verdade.
Somos um navio sem leme. Um navio que de quatro em quatro anos carece de eleger um Comandante para o conduzi-lo pelo tortuoso mar das incertezas e guiá-lo para o inóspito porto das ?Terras do São Nunca?.
Cada um de nós, o mais elevado membro da tripulação ou o mais desprezível passageiro, tem o direito constitucional de postular o galardão de Comandante da paradisíaca e titaniaca galé chamada Brasil.
Advirto, no entanto, que, os postulantes que almejarem cumprir tão gloriosa e espinhosa missão, deve superar a única exigência para o cargo: estar em pleno gozo dos direitos políticos.
E neste contexto, não há muito para exigir. Se o Candidato souber soletrar o verbo gozar no indicativo presente do subjuntivo; ele é suficientemente competente para nos conduzir ao atoleiro. Nada se pode fazer.
NEM SÓ DE FALSAS PROMESSAS SE FAZ UM BOM CANDIDATO.
Se por um lado os candidatos não precisam de qualificação; de outro, logo descobrem que terão uma enorme dor de cabeça para escolher seus assessores e estrategistas de campanha. O mercado é frutífero. Oferece toda sorte de profissionais de qualidade duvidosa ou com prazo vencido. É por essa razão que a experiência nas cores partidárias sempre será o melhor e mais seguro caminho e ensinamento a ser seguido e buscado.
Caminhos ou vertentes partidárias são moedas de troca no mercado eleitoral. O Candidato não precisa se preocupar com a chamada fidelidade. Basta acordar. Acordar no sentido de fazer acordo. Um acordo aqui outro aculá e, tudo se resolve na mesa de um ?paraíso fiscal?.
Lições estratégias e outras artimanhas políticas podem ser aprendidas em qualquer manual de auto-ajuda. Contudo, três são imprescindíveis.
A primeira lição exige que o Candidatavel vista a máscara de cara-de-pau e nesse firme propósito seja capaz de enganar até a si mesmo.
A segunda, que, para separar o joio do trigo, a solução é plantá-los na mesma cova e rezar para que o pior não aconteça. Se eles se derem ás mãos e crescerem além da expectativa, certamente irá sufocar o Candidato. Aí, adeus Governo.
A terceira é uma variação das duas primeiras. Todo Candidato têm que saber chorar lágrimas de crocodilo como se fosse uma donzela desvirginada. E se for preciso, jurar que de nada sabia; que é tudo culpa da oposição, da opinião pública que se deixou manipular pelos meios de comunicação, ou de um bando de aloprados que querem desestabilizar os pais.
Assim, encerramos o capítulo das lições que não podem e não devem ser desprezadas por qualquer Candidato. Todavia, só existe uma única razão para que tudo o que foi planejado e executado atinja o resultado almejado: A pesquisa de intenções; também conhecida como IBOPE. Dizem os especialistas que essa é única ferramenta infalível para prever o imprevisível.
QUEM É CAPAZ DE PREVER O QUE O ELEITOR VAI DIGITAR NA URNA?
Este é um tema que merecia um capítulo especial. Contudo, considerando que a hora já é chegada, não temos tempo para achismos e divagações acadêmicas.
Votar é um ato insano; já afirmava Nicolau Copérnico. Não o matemático; mas o diretor do hospício das Sagradas obras de São Tomé. É preciso ver para crer.
O ato de votar é tão insano que você pode dormir eleitor e acordar derrotado. Basta que o eleitor, não vá votar por julgar que seu Candidato já ganhou. A experiência nas urnas não nos deixa mentir.
Mas esse não é o único temor a ser digerido pelo Candidato. No presente momento em que vivemos e assistimos o ressurgir de efeitos colaterais que podem jogar por terra toda uma estratégia de voto, até então bem sucedida.
Exemplificando: que tal o efeito dossiê; o efeito sanguessuga; o efeito mensaleiro; o efeito cadê meu dinheiro da cueca.
Ora direis, não me atinge.
Mas suponhamos que o eleitor resolva, com a passividade que lhe é natural, digitar um VOTO CONTRA A CORRUPÇÃO.
O que ocorreria? De certo, mingúem se elegeria.
Mas esse é um acontecimento impensável. Ninguém em são juízo, vai querer que o navio sem leme e sem direção fique, por quatro anos, sem comandante. Resta a vã esperança de, na pior das hipóteses, elejamos o menos pior.
Com bem sabemos, corrupção não tem cor nem bandeira. É possível encontrá-la nos quatros cantos da terra. Na torcida do Flamengo ou do São Raimundo. No inferno ou no paraíso. Alguém duvida? Se duvidar é porque já não é mais capaz de lembrar que Eva se deixou corromper por uma singela maça.
Antonio Virgilio Andrade
Publicado no Recanto das Letras em 29/09/2006
Código do texto: T252190
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É livre a reprodução para fins não comerciais, desde que o autor e a fonte sejam citados e esta nota seja incluída.
Cada vez mais os evangélicos pisam na bola!!
Por Onofre
Dar apoio a alguém que primeiro não tem religião e fez o pacto com o capeta!!
Não tem ética!!
Qual o real motivo do apoio??
Vocês gostam de carregar dinheiro na cueca, em aviões??
Jesus cristo deve sofrer muito vendo pessoas pregando com a sua palavra para conseguir arrancar dos pobres o pouco dinheiro que tem.
Jesus não exigia nada além da fé em seu pai, Deus!!
Quando Judas quis pegar umas moedas doadas por pessoas locais, Jesus mandou dar imediatamente aos pobres.
Por que ele era puro de alma.
Não pensava no bem material.
E os senhores, caros evangélicos??
Se espelham num mensaleiro, sanguessuga e cuecão de ouro??
Caras de pau. Vocês e o Lullallau se merecem!!
Por sorte, a maioria da população é de "católicos", verdadeiros representantes de Deus, sem "interesses"!
Email:: Deus nos perdoe
>>Adicione um comentário
Comentários
DEUS É UM MARKETEIRO DOS INFERNOS!
rafakaaos 09/10/2006 23:20
rafakaaos@gmail.com
Pois é senhoras e senhores, esta mais que demonstrado que ``DEUS É UM MARKETEIRO DOS INFERNO!!!!``tanto para evangélicos quanto para católicos.
PEQUENAS IGREJAS GRANDES NEGÓCIOS LTDA!!!!
teu pior pesadelo
anarko español de 36 10/10/2006 00:34
Vai pra puta que te pariu Onofre
Serão eles de DEUS !!!!
carlos 10/10/2006 07:15
Gostaria de deixar um recado muito importante, estamos nos momentos finais do Apocalipse, Basta uma guerra nuclear , ou um sinal fantastico no céu para que chegue o anticristo, as igrejas de Cristo foram divididas em 7 como descrito no apocalipse, mas 5 igrejas foram repreendidas, por praticarem feitiçaria, corrupção , enriquecimento ilicito, etc.. apenas duas são corretas, Esmirra e Filadelfia , não fique indignado o noso Senhor Jesus, a de julgar justamente as 5 igrejas que estão fazendo coisas erradas, confia nele , seu julgamento é justo, em breve ele vai julgar tudo isso, que DEUS te abençoe !!!!
Sem interesses???!!!
Júlio César Montenegro 10/10/2006 10:49
julio@cerbras.com.br
Cuméquié? Quais são os catolicos representantes de Deus sem interesses? Os que criaram e mantém as nababescas estruturas e tesouros do Vaticano, de Lourdes, de Fátima, de Aparecida, de Joazeiro do Norte, do Canindé???!!! E qual é o de$intere$$e de outras igrejas igualmente ricas? Todas igualmente cultuadoras do Bezerro de Ouro condenado na Bíblia.
A maior ironia é que tudo isso usando o prestígio de quem é reverenciado justamente por ter nascido longe de berço de ouro, numa manjedoura sobre palhas, filho de um carpinteiro.
Também, vindo de gente que entende tanto do DIABO que sabe até com quem ele tem pacto...
apos calipso
joelma 10/10/2006 22:30
bush é a besta, o papa ratzinger é o anticristo e edir macedo é o falso profeta. eis a profana trindade satanica!!! aleluia, glorias ao capetalismo! o sangue de che guevara tem poder!!
© Copyleft http://www.midiaindependente.org:
É livre a reprodução para fins não comerciais, desde que o autor e a fonte sejam citados e esta nota seja incluída.
Dar apoio a alguém que primeiro não tem religião e fez o pacto com o capeta!!
Não tem ética!!
Qual o real motivo do apoio??
Vocês gostam de carregar dinheiro na cueca, em aviões??
Jesus cristo deve sofrer muito vendo pessoas pregando com a sua palavra para conseguir arrancar dos pobres o pouco dinheiro que tem.
Jesus não exigia nada além da fé em seu pai, Deus!!
Quando Judas quis pegar umas moedas doadas por pessoas locais, Jesus mandou dar imediatamente aos pobres.
Por que ele era puro de alma.
Não pensava no bem material.
E os senhores, caros evangélicos??
Se espelham num mensaleiro, sanguessuga e cuecão de ouro??
Caras de pau. Vocês e o Lullallau se merecem!!
Por sorte, a maioria da população é de "católicos", verdadeiros representantes de Deus, sem "interesses"!
Email:: Deus nos perdoe
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DEUS É UM MARKETEIRO DOS INFERNOS!
rafakaaos 09/10/2006 23:20
rafakaaos@gmail.com
Pois é senhoras e senhores, esta mais que demonstrado que ``DEUS É UM MARKETEIRO DOS INFERNO!!!!``tanto para evangélicos quanto para católicos.
PEQUENAS IGREJAS GRANDES NEGÓCIOS LTDA!!!!
teu pior pesadelo
anarko español de 36 10/10/2006 00:34
Vai pra puta que te pariu Onofre
Serão eles de DEUS !!!!
carlos 10/10/2006 07:15
Gostaria de deixar um recado muito importante, estamos nos momentos finais do Apocalipse, Basta uma guerra nuclear , ou um sinal fantastico no céu para que chegue o anticristo, as igrejas de Cristo foram divididas em 7 como descrito no apocalipse, mas 5 igrejas foram repreendidas, por praticarem feitiçaria, corrupção , enriquecimento ilicito, etc.. apenas duas são corretas, Esmirra e Filadelfia , não fique indignado o noso Senhor Jesus, a de julgar justamente as 5 igrejas que estão fazendo coisas erradas, confia nele , seu julgamento é justo, em breve ele vai julgar tudo isso, que DEUS te abençoe !!!!
Sem interesses???!!!
Júlio César Montenegro 10/10/2006 10:49
julio@cerbras.com.br
Cuméquié? Quais são os catolicos representantes de Deus sem interesses? Os que criaram e mantém as nababescas estruturas e tesouros do Vaticano, de Lourdes, de Fátima, de Aparecida, de Joazeiro do Norte, do Canindé???!!! E qual é o de$intere$$e de outras igrejas igualmente ricas? Todas igualmente cultuadoras do Bezerro de Ouro condenado na Bíblia.
A maior ironia é que tudo isso usando o prestígio de quem é reverenciado justamente por ter nascido longe de berço de ouro, numa manjedoura sobre palhas, filho de um carpinteiro.
Também, vindo de gente que entende tanto do DIABO que sabe até com quem ele tem pacto...
apos calipso
joelma 10/10/2006 22:30
bush é a besta, o papa ratzinger é o anticristo e edir macedo é o falso profeta. eis a profana trindade satanica!!! aleluia, glorias ao capetalismo! o sangue de che guevara tem poder!!
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PEDÁGIO MUNICIPAL É CRIME HEDIONDO, SAIBA POR QUÊ
Por Luiz Pereira Carlos
poder público emana, quando de uma República Federativa (ñ confederada), do Presidente da Republica consequentemente subordinado a Constituição Federal e as Leis Federais. Esse é o verdadeiro PODER PÚBLICO, os demais poderes são DISCRICIONARIOS deste único e legitimo Poder Público Federal, e suas limitações restritas e subordinadas a esse que em ultima analise é o CONGRESSO NACIONAL, cujo PODER LEGISLATIVO exerce. Não é possível ao Município e ou Estado, criar leis ou analisar normas em face da Constituição Federal.
CARIOCAS ESTÃO SENDO ENGANADOS PELA JUSTIÇA.
Você sabia que o Carioca é o único povo que:
Paga pedágio Municipal em Avenida Central para atravessar de um bairro pro outro. Em nenhum outro estado da Federação acontece isso. É Crime de Extorsão.
http://www.pedagiourbano.kit.net (No Rio a submissão).
http://www.midiaindependente.org/pt/blue/2006/07/357430.shtml http://conjur.estadao.com.br/static/text/40853,1 (Em São Paulo a reação).
Visitem:
DENUNCIA COM FOTOS E DOCUMENTOS SCANEADOS.
http://www.orkut.com/Album.aspx?xid=10082208220518657486&uid=6896329862000380207
STF - Brasília, quinta-feira, 21 de setembro de 2006 - 10:04h
http://www.stf.gov.br/noticias/imprensa/ultimas/ler.asp?CODIGO=208966&tip=UN¶m=
STF impede TJSP paulista de analisar normas Estaduais e Municipais em face da Constituição Federal. ADI-347
O que vale dizer que PEDAGIO URBANO, principalmente aqueles em AVENIDAS MUNICIPAIS, como o caso da LINHA AMARELA/RJ e a intenção do pedágio Cafuda-Charitas em Niterói/RJ e o das Marginais do Tiete/SP que constituído por ato administrativo do Executivo Municipal é inconstitucional. Pior, nesses termos tal cobrança mediante sanção de multas, pontos em CNH e outras a quem não deseja pagar, são coações ilegais, o que passa ser CRIME DE EXTORSÃO mediante o exaurimento do ato.
E agora você vai ficar sabendo que no pedágio só 20% dos usuários otários pagam, o restante trafega de graça. Que os inquilinos das Vias Públicas estão pouco se lixando para o seu direito de ir e vir ou curtir a praça que eles alugaram. Que a vistoria é obrigatória para os súditos, mas, os nobres recebem os documentos em casa mesmo. Que a Imprensa não denuncia porque também se beneficia. Com a palavra O GLOBO, O DIA e o Jornal do Brasil.
Email:: pterpan@veloxmail.com.br
URL:: http://www.youtube.com/watch?v=7EpgV8Zg7vI
© Copyleft http://www.midiaindependente.org:
É livre a reprodução para fins não comerciais, desde que o autor e a fonte sejam citados e esta nota seja incluída.
poder público emana, quando de uma República Federativa (ñ confederada), do Presidente da Republica consequentemente subordinado a Constituição Federal e as Leis Federais. Esse é o verdadeiro PODER PÚBLICO, os demais poderes são DISCRICIONARIOS deste único e legitimo Poder Público Federal, e suas limitações restritas e subordinadas a esse que em ultima analise é o CONGRESSO NACIONAL, cujo PODER LEGISLATIVO exerce. Não é possível ao Município e ou Estado, criar leis ou analisar normas em face da Constituição Federal.
CARIOCAS ESTÃO SENDO ENGANADOS PELA JUSTIÇA.
Você sabia que o Carioca é o único povo que:
Paga pedágio Municipal em Avenida Central para atravessar de um bairro pro outro. Em nenhum outro estado da Federação acontece isso. É Crime de Extorsão.
http://www.pedagiourbano.kit.net (No Rio a submissão).
http://www.midiaindependente.org/pt/blue/2006/07/357430.shtml http://conjur.estadao.com.br/static/text/40853,1 (Em São Paulo a reação).
Visitem:
DENUNCIA COM FOTOS E DOCUMENTOS SCANEADOS.
http://www.orkut.com/Album.aspx?xid=10082208220518657486&uid=6896329862000380207
STF - Brasília, quinta-feira, 21 de setembro de 2006 - 10:04h
http://www.stf.gov.br/noticias/imprensa/ultimas/ler.asp?CODIGO=208966&tip=UN¶m=
STF impede TJSP paulista de analisar normas Estaduais e Municipais em face da Constituição Federal. ADI-347
O que vale dizer que PEDAGIO URBANO, principalmente aqueles em AVENIDAS MUNICIPAIS, como o caso da LINHA AMARELA/RJ e a intenção do pedágio Cafuda-Charitas em Niterói/RJ e o das Marginais do Tiete/SP que constituído por ato administrativo do Executivo Municipal é inconstitucional. Pior, nesses termos tal cobrança mediante sanção de multas, pontos em CNH e outras a quem não deseja pagar, são coações ilegais, o que passa ser CRIME DE EXTORSÃO mediante o exaurimento do ato.
E agora você vai ficar sabendo que no pedágio só 20% dos usuários otários pagam, o restante trafega de graça. Que os inquilinos das Vias Públicas estão pouco se lixando para o seu direito de ir e vir ou curtir a praça que eles alugaram. Que a vistoria é obrigatória para os súditos, mas, os nobres recebem os documentos em casa mesmo. Que a Imprensa não denuncia porque também se beneficia. Com a palavra O GLOBO, O DIA e o Jornal do Brasil.
Email:: pterpan@veloxmail.com.br
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MOÇÃO DE REPÚDIO À REPRESSÃO SOFRIDA PELO ME NAS UNIVERSIDADES
Por Movimento A Plenos Pulmões
Sobre a repressão sofrida pelo movimento estudantil nas últimas semanas em várias universidades
Diante dos diversos casos de repressão aos estudantes e ao ME em várias universidades, inclusive aqui na Unicamp, tiramos ontem (27/09) em assembléia geral de estudantes, funcionários e professores do IFCH uma moção de repúdio as punições. Segue abaixo.
MOÇÃO DE REPÚDIO À REPRESSÃO SOFRIDA PELO ME NAS UNIVERSIDADES.
Nas ultimas semanas, o Centro Acadêmico de Ciências Humanas (CACH) vem sendo avisado pela diretoria de nosso instituto sobre as diversas advertências recebidas por causa das confraternizações estudantis organizadas e realizadas no espaço de nosso centro acadêmico.
Através de uma série de notificações que insistem em chegar a diretoria de nosso instituto, a reitoria, utilizando-se da prefeitura do campus, pretende cercear nosso direito legítimo de utilizarmos o espaço de nosso centro acadêmico para confraternizações, atividades culturais e reuniões. Estes momentos visam criar uma integração entre os estudantes do nosso e de outros institutos, pois concebemos que a vida universitária está para além da lógica meritocrática, sufocante, competitiva e individualista que nos é imposta para alcançarmos o suposto reconhecimento acadêmico.
Nesse sentido, entendemos as advertências recebidas pelo CACH como uma forma de ingerência da reitoria num espaço autônomo que questiona as estruturas que a mesma reitoria em conjunto com o governo, com tanto afinco, implementa.
Este é apenas um dos muitos exemplos de ataques que vêm sendo desferidos contra as liberdades democráticas de expressão e manifestação dos estudantes. Está em curso, na Unicamp, um processo de sindicância contra alunos que faziam uma manifestação na reunião do CONSU, bem como já vêm ocorrendo com estudantes da Unesp desde o ano passado. Na USP, só na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, contabiliza-se 80 punições e uma sindicância aberta para apurar a realização de sete festas; além disso, 168 câmeras serão instaladas no campus Butantã. Na Unesp Araraquara, nem mesmo panfletagens são permitidas.
Nós, professores, funcionários e estudantes do IFCH, diante de tantos exemplos de ataques as liberdades democráticas dos estudantes, nos colocamos terminantemente contra tamanho autoritarismo e o manifestamos nessa moção de repúdio.
ATO HOJE NA USP AS 16 HORAS NO PORTÃO 1, DA VITAL BRASIL!
URL:: http://www.movplenospulmoes.org/
© Copyleft http://www.midiaindependente.org:
É livre a reprodução para fins não comerciais, desde que o autor e a fonte sejam citados e esta nota seja incluída.
Sobre a repressão sofrida pelo movimento estudantil nas últimas semanas em várias universidades
Diante dos diversos casos de repressão aos estudantes e ao ME em várias universidades, inclusive aqui na Unicamp, tiramos ontem (27/09) em assembléia geral de estudantes, funcionários e professores do IFCH uma moção de repúdio as punições. Segue abaixo.
MOÇÃO DE REPÚDIO À REPRESSÃO SOFRIDA PELO ME NAS UNIVERSIDADES.
Nas ultimas semanas, o Centro Acadêmico de Ciências Humanas (CACH) vem sendo avisado pela diretoria de nosso instituto sobre as diversas advertências recebidas por causa das confraternizações estudantis organizadas e realizadas no espaço de nosso centro acadêmico.
Através de uma série de notificações que insistem em chegar a diretoria de nosso instituto, a reitoria, utilizando-se da prefeitura do campus, pretende cercear nosso direito legítimo de utilizarmos o espaço de nosso centro acadêmico para confraternizações, atividades culturais e reuniões. Estes momentos visam criar uma integração entre os estudantes do nosso e de outros institutos, pois concebemos que a vida universitária está para além da lógica meritocrática, sufocante, competitiva e individualista que nos é imposta para alcançarmos o suposto reconhecimento acadêmico.
Nesse sentido, entendemos as advertências recebidas pelo CACH como uma forma de ingerência da reitoria num espaço autônomo que questiona as estruturas que a mesma reitoria em conjunto com o governo, com tanto afinco, implementa.
Este é apenas um dos muitos exemplos de ataques que vêm sendo desferidos contra as liberdades democráticas de expressão e manifestação dos estudantes. Está em curso, na Unicamp, um processo de sindicância contra alunos que faziam uma manifestação na reunião do CONSU, bem como já vêm ocorrendo com estudantes da Unesp desde o ano passado. Na USP, só na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, contabiliza-se 80 punições e uma sindicância aberta para apurar a realização de sete festas; além disso, 168 câmeras serão instaladas no campus Butantã. Na Unesp Araraquara, nem mesmo panfletagens são permitidas.
Nós, professores, funcionários e estudantes do IFCH, diante de tantos exemplos de ataques as liberdades democráticas dos estudantes, nos colocamos terminantemente contra tamanho autoritarismo e o manifestamos nessa moção de repúdio.
ATO HOJE NA USP AS 16 HORAS NO PORTÃO 1, DA VITAL BRASIL!
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Entrevista com Clodovil Hernandes
Por entrevista 11/10/2006 às 06:30
Clodovil Hernandes no Miss Brasil Gay, em Juiz de Fora - MG
Estilista diz que já foi convidado outras vezes, e também conta porque não vai à Parada Gay
Clodovil
Juiz de Fora - MG
Clodovil Hernandes no Miss Brasil Gay
Estilista diz que já foi convidado outras vezes e explica o motivo de só ter aceito agora e também conta porque não vai a Parada Gay
Sílvia Zoche
Repórter
17/08/2006
Um convidado há muito tempo esperado, vem pela primeira vez ao Miss Brasil Gay, evento que comemora Bodas de Pérola, em 2006. O estilista Clodovil Hernandes confirmou presença no concurso e oferecerá a oportunidade, para quem estiver presente, de assistir a duas músicas em que ele interpreta a dançarina e cantora norte-americana Josephine Baker, a Vênus Negra, que começou a fazer sucesso na década de 1920.
A equipe do Portal ACESSA.com conversou com Clodovil Hernandes com exclusividade e soube de antemão os detalhes desta apresentação. Leia e confira a entrevista:
ACESSA.com - Quando você recebeu o convite para vir ao Miss Brasil Gay?
Clodovil Hernandes - Todos os anos eles me convidam e eu nunca fui.
ACESSA.com - Por que esse ano você resolveu aceitar?
Clodovil Hernandes - Eu nunca quis me envolver neste assunto, porque é evidente que esse assunto não me diz respeito, porque é a mesma coisa que se existisse um clube de marginalizados, de aleijados, um clube de negros, um clube de não sei do quê... Essa coisa de viver em gueto não é muito a minha cabeça. Porque não é assim diante de Deus, entendeu? Pelo menos o meu Deus, que é um Deus que não é castigo, que é provedor do Universo.
Mas este ano, como eu resolvi entrar para a política, por razões que eu também não posso te dizer, porque não são minhas, são transcedentais, e é uma força maior que me forçou a fazer este tipo de trabalho, porque isso pra mim é um trabalho. Então, eu falei: bom, já que a Marta Suplicy e tanta gente usou este grupo de gente com esta coisa de Parada Gay, não sei o quê, não sei mais o quê, quer ter votos e depois não deram nem confiança para as pessoas, e elas continuaram marginalizadas como antes, eu vou mostrar pra elas que, além de eu ir lá dentro, eu ainda farei parte do grupo do jeito que eles entendem a coisa, porque, veja bem, eu não posso nem matar, nem roubar, nem fazer coisa em nome de nada, mas eu posso ter uma atitude. E essa atitude está na capa da revista Flash, que eu me vesti de Josephine Baker, que é o espetáculo que eu vou levar e que está na capa de Flash de hoje. Por quê? Porque é muito fácil você fazer lobby e campanha quando você não tem filhos com este problema, quando você não tem não tem na família, porque é sempre assim, não é assim?
Agora, eu procurei a beleza que tem nessa gente, por exemplo. O que é bonito é quando eles transformam em mulher - porque ficam mais bonitos - e dão esta coisa carinhosa, este abraço na mulher. Porque o homem quando se transforma em mulher, é porque sabe que vai ficar mais bonito. Tem os que ficam mais ridículos, isso é uma outra história. Mas vão pra rua pra fazer michê, quer dizer, é o fim do mundo! Aí, eles mesmos fazem a eleição da mulher e eles mesmos avacalham com ela depois. Por que, pra quê procurar beleza pra se prostituir na rua, me diga?
Ou seja, eu fiz isso para provar pra eles que eu nunca tive nada contra, e nem poderia ter - seria o roto falando do rasgado. Mas é pra mostrar pra eles que cada pessoa oferece pra outra aquilo que ela tem. Quando ela não tem nada, ela não tem nada pra oferecer, ela só tem pra tirar.
ACESSA.com - E como vai ser sua apresentação do musical Eu e Elas no evento?
Clodovil Hernandes - Eu só vou fazer duas músicas. Eu faço em cima da Josephine Baker, que é um novo espetáculo que eu vou fazer. Eu faço J'ai deux amours, que foi uma música que ela celebrizou, e La vie en rose, que não é dela, é da Piaf, mas que ela cantou também. Esteticamente, eu me visto de mulher, mas pra provar que aos 70 anos eu ainda posso fazer isso numa boa e nem precisa de photoshop.
ACESSA.com - Qual a mensagem principal que você deseja passar no seu musical?
Clodovil Hernandes - Eu acho assim, que Deus, o meu Deus é a beleza. E não existe nenhuma pessoa feia, pra alguém sempre ela é bonita, porque isso é uma mágica da vida. E que as pessoas procuram a beleza sempre pra tirar proveito, no sentido do imoral, no sentido do ganho pão. E a beleza não é isso. A beleza é pra você reverenciar Deus, porque Deus deu essa beleza para o universo e não nos cobrou nada. Ele talvez cobre uma atitude - se é que é assim, eu não sei se é, mas eu nunca me senti obrigado a fazer nada, tanto que eu não tenho medo de Deus. Eu não posso ter medo de quem eu amo, não é? Aquilo que eu amo, eu não tenho medo. E também um pouco de dignidade, porque eu cheguei aos 70 anos, relutando com tudo, não dei a cara nunca pra bater, essa é a primeira vez que eu me exponho, mas as pessoas não vão poder falar nada. Sabe quando não pode falar nada? Não vão poder falar nada.
ACESSA.com - O papel da moda em sua vida é muito importante, não é?
Clodovil Hernandes - Porque isto é uma vontade superior também. Quando você tem um nome que assine qualquer coisa, a responsabilidade de bom de gosto ou de mau gosto é sua. Agora, se eu fui o melhor estilista que esse país já teve, tudo que eu faço agora, eu tenho o aval da minha própria etiqueta.
ACESSA.com - Você conhece Juiz de Fora?
Clodovil Hernandes - Conheço. Eu estive uma vez aí para atender uma casa de crianças para angariar fundos pra essa casa. Essa é a segunda vez que vou à Juiz de Fora.
ACESSA.com - E você vai participar também da Parada Gay ou só do Miss Brasil?
Clodovil Hernandes - Não, não vou, porque não gosto. Eu não me exponho a esse ponto. Nada contra, mas é aquilo que eu disse a você. Uma coisa é você se ajudar, porque eu também estou me ajudando. Outra coisa é você fazer carnaval fora de data. Não acho que seja motivo pra este tipo de manifestação. Não é uma revanche, não é nada. É simplesmente uma diversão. Tem tanta diversão que não precisa ser isso... É muito mais divertido, por exemplo, você ajudar quem precisa realmente. Quando você faz isso, dá muito mais alegria do que passar pela rua fazendo carnaval. Não vou fazer isso.
ACESSA.com - Na sua visão, como é a questão da homossexualidade no Brasil ainda hoje?
Clodovil Hernandes - Eu acho que no mundo inteiro é sempre a mesma coisa. Na verdade, os homossexuais se juntam sempre em boate, sauna e coisas desse tipo. E eu não sei por que isso? É uma coisa que eu não consigo entender! A Rainha da Holanda, por exemplo, estabeleceu que os homossexuais tinham direito de freqüentar os porões das igrejas e fazer disso os bares, boates. Isso aconteceu, e ainda tem lugares que são dentro das igrejas, onde eles se reúnem pra tomar um copo de vinho e porque ela achou de bom alvitre fazer isso, porque as pessoas não estão num endereço profano e tal. Agora, claro que atrás tem um monte de coisa, como toda religião tem. Agora, a gente se juntar pra nada, eu não me conformo.
Então, eu prefiro seguir Leonardo da Vinci, Santos Dumont, Garcia Lorca, Tennessee Wiliams e um monte de gente, que foram homossexuais sérios e que deixaram coisas para humanidade. Eu prefiro pensar por esse caminho... Na verdade, eu não quero pensar por nenhum, porque minha vida não é pra... Enfim, eu estou aqui para atender a um pedido ou alguma coisa superior e o que eu faço da minha vida é exatamente aqui o que eu vou levar de volta. A vida é um carimbo para as atitudes que você tem, eu acho. É como se você estivesse reconhecendo a firma de alguma documentação que você precisa apresentar.
ACESSA.com - Gostaríamos que você deixasse uma mensagem para os internautas do ACESSA.com, que acessam o caderno Zona Pink.
Clodovil Hernandes - No sentido da vida, não da homossexualidade, porque todos nós temos direito a ela, o que eu diria é o seguinte: é preferível afrontar o mundo para servir a nossa consciência do que afrontar a nossa consciência para ser agradável ao mundo. Você entendeu por que eu não vou na Parada?
URL:: http://www.acessa.com/zonapink/2006/materias/clodovil/
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Clodovil Hernandes no Miss Brasil Gay, em Juiz de Fora - MG
Estilista diz que já foi convidado outras vezes, e também conta porque não vai à Parada Gay
Clodovil
Juiz de Fora - MG
Clodovil Hernandes no Miss Brasil Gay
Estilista diz que já foi convidado outras vezes e explica o motivo de só ter aceito agora e também conta porque não vai a Parada Gay
Sílvia Zoche
Repórter
17/08/2006
Um convidado há muito tempo esperado, vem pela primeira vez ao Miss Brasil Gay, evento que comemora Bodas de Pérola, em 2006. O estilista Clodovil Hernandes confirmou presença no concurso e oferecerá a oportunidade, para quem estiver presente, de assistir a duas músicas em que ele interpreta a dançarina e cantora norte-americana Josephine Baker, a Vênus Negra, que começou a fazer sucesso na década de 1920.
A equipe do Portal ACESSA.com conversou com Clodovil Hernandes com exclusividade e soube de antemão os detalhes desta apresentação. Leia e confira a entrevista:
ACESSA.com - Quando você recebeu o convite para vir ao Miss Brasil Gay?
Clodovil Hernandes - Todos os anos eles me convidam e eu nunca fui.
ACESSA.com - Por que esse ano você resolveu aceitar?
Clodovil Hernandes - Eu nunca quis me envolver neste assunto, porque é evidente que esse assunto não me diz respeito, porque é a mesma coisa que se existisse um clube de marginalizados, de aleijados, um clube de negros, um clube de não sei do quê... Essa coisa de viver em gueto não é muito a minha cabeça. Porque não é assim diante de Deus, entendeu? Pelo menos o meu Deus, que é um Deus que não é castigo, que é provedor do Universo.
Mas este ano, como eu resolvi entrar para a política, por razões que eu também não posso te dizer, porque não são minhas, são transcedentais, e é uma força maior que me forçou a fazer este tipo de trabalho, porque isso pra mim é um trabalho. Então, eu falei: bom, já que a Marta Suplicy e tanta gente usou este grupo de gente com esta coisa de Parada Gay, não sei o quê, não sei mais o quê, quer ter votos e depois não deram nem confiança para as pessoas, e elas continuaram marginalizadas como antes, eu vou mostrar pra elas que, além de eu ir lá dentro, eu ainda farei parte do grupo do jeito que eles entendem a coisa, porque, veja bem, eu não posso nem matar, nem roubar, nem fazer coisa em nome de nada, mas eu posso ter uma atitude. E essa atitude está na capa da revista Flash, que eu me vesti de Josephine Baker, que é o espetáculo que eu vou levar e que está na capa de Flash de hoje. Por quê? Porque é muito fácil você fazer lobby e campanha quando você não tem filhos com este problema, quando você não tem não tem na família, porque é sempre assim, não é assim?
Agora, eu procurei a beleza que tem nessa gente, por exemplo. O que é bonito é quando eles transformam em mulher - porque ficam mais bonitos - e dão esta coisa carinhosa, este abraço na mulher. Porque o homem quando se transforma em mulher, é porque sabe que vai ficar mais bonito. Tem os que ficam mais ridículos, isso é uma outra história. Mas vão pra rua pra fazer michê, quer dizer, é o fim do mundo! Aí, eles mesmos fazem a eleição da mulher e eles mesmos avacalham com ela depois. Por que, pra quê procurar beleza pra se prostituir na rua, me diga?
Ou seja, eu fiz isso para provar pra eles que eu nunca tive nada contra, e nem poderia ter - seria o roto falando do rasgado. Mas é pra mostrar pra eles que cada pessoa oferece pra outra aquilo que ela tem. Quando ela não tem nada, ela não tem nada pra oferecer, ela só tem pra tirar.
ACESSA.com - E como vai ser sua apresentação do musical Eu e Elas no evento?
Clodovil Hernandes - Eu só vou fazer duas músicas. Eu faço em cima da Josephine Baker, que é um novo espetáculo que eu vou fazer. Eu faço J'ai deux amours, que foi uma música que ela celebrizou, e La vie en rose, que não é dela, é da Piaf, mas que ela cantou também. Esteticamente, eu me visto de mulher, mas pra provar que aos 70 anos eu ainda posso fazer isso numa boa e nem precisa de photoshop.
ACESSA.com - Qual a mensagem principal que você deseja passar no seu musical?
Clodovil Hernandes - Eu acho assim, que Deus, o meu Deus é a beleza. E não existe nenhuma pessoa feia, pra alguém sempre ela é bonita, porque isso é uma mágica da vida. E que as pessoas procuram a beleza sempre pra tirar proveito, no sentido do imoral, no sentido do ganho pão. E a beleza não é isso. A beleza é pra você reverenciar Deus, porque Deus deu essa beleza para o universo e não nos cobrou nada. Ele talvez cobre uma atitude - se é que é assim, eu não sei se é, mas eu nunca me senti obrigado a fazer nada, tanto que eu não tenho medo de Deus. Eu não posso ter medo de quem eu amo, não é? Aquilo que eu amo, eu não tenho medo. E também um pouco de dignidade, porque eu cheguei aos 70 anos, relutando com tudo, não dei a cara nunca pra bater, essa é a primeira vez que eu me exponho, mas as pessoas não vão poder falar nada. Sabe quando não pode falar nada? Não vão poder falar nada.
ACESSA.com - O papel da moda em sua vida é muito importante, não é?
Clodovil Hernandes - Porque isto é uma vontade superior também. Quando você tem um nome que assine qualquer coisa, a responsabilidade de bom de gosto ou de mau gosto é sua. Agora, se eu fui o melhor estilista que esse país já teve, tudo que eu faço agora, eu tenho o aval da minha própria etiqueta.
ACESSA.com - Você conhece Juiz de Fora?
Clodovil Hernandes - Conheço. Eu estive uma vez aí para atender uma casa de crianças para angariar fundos pra essa casa. Essa é a segunda vez que vou à Juiz de Fora.
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Clodovil Hernandes - Não, não vou, porque não gosto. Eu não me exponho a esse ponto. Nada contra, mas é aquilo que eu disse a você. Uma coisa é você se ajudar, porque eu também estou me ajudando. Outra coisa é você fazer carnaval fora de data. Não acho que seja motivo pra este tipo de manifestação. Não é uma revanche, não é nada. É simplesmente uma diversão. Tem tanta diversão que não precisa ser isso... É muito mais divertido, por exemplo, você ajudar quem precisa realmente. Quando você faz isso, dá muito mais alegria do que passar pela rua fazendo carnaval. Não vou fazer isso.
ACESSA.com - Na sua visão, como é a questão da homossexualidade no Brasil ainda hoje?
Clodovil Hernandes - Eu acho que no mundo inteiro é sempre a mesma coisa. Na verdade, os homossexuais se juntam sempre em boate, sauna e coisas desse tipo. E eu não sei por que isso? É uma coisa que eu não consigo entender! A Rainha da Holanda, por exemplo, estabeleceu que os homossexuais tinham direito de freqüentar os porões das igrejas e fazer disso os bares, boates. Isso aconteceu, e ainda tem lugares que são dentro das igrejas, onde eles se reúnem pra tomar um copo de vinho e porque ela achou de bom alvitre fazer isso, porque as pessoas não estão num endereço profano e tal. Agora, claro que atrás tem um monte de coisa, como toda religião tem. Agora, a gente se juntar pra nada, eu não me conformo.
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Radio Web-CRIE A SUA TAMBEM
Por DELFINO ALVES FILHO
MONTAR SUA PROPRIA RADIO WEB.
Montando uma rádio via Internet.
Monte Sua Web Radio de Forma Simplificada.
VOCE PODERA SO CURTIR A SAT FM OU MONTAR SUA PROPRIA RADIO WEB.
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Neste Site aprenderemos a criar uma rádio Via Internet onde você poderá:
- Tocar seus mp3 para seus ouvintes, Namorada, Amigos, Sua comunidade, Parentes, Amigos de Escola ou Amigos de Religião.
- Você poderá tambem Incluir propagandas, Vinhetas, slogans, etc;
- Fazer uma locução ao vivo ou gravada;
- Todo mundo em qualquer parte do planeta pode Ouvir sua rádio enquanto Navega na Internet.
Para criar sua rádio via internet precisaremos primeiro saber se você já dispoe de tudo que será usado:
* Um computador
* Uma boa conexão. Preferência Banda Larga. Se não tiver Banda Larga, Discada também serve.
Nosso sistema e diferente da maioria dos serviços de hospedagem de Radio Web. AJUDAMOS VOCE A TER SUA PROPRIA RADIO. AJUDAMOS A FAZER TODA CONFIGURACAO NO SERVIDOR. Entre em contato conosco.
Adicione nosso MSN: satfm@satfm.com.br
Ou entre em nosso site: www.satfm.com.br
O QUE VOCE ESTA ESPERANDO. TRANSMITA DE SUA CASA PARA O MUNDO INTEIRO. QUALQUER MUSICA QUE VOCE TIVER NO SEU COMPUTADOR SERA OUVIDA POR MILHARES DE PESSOAS LIGADAS NA INTERNET. ENTRE EM CONTATO CONOSCO E DEIXE POR NOSSA CONTA. EM 30 MINUTOS SUA RADIO WEB ESTA TRANSMITINDO PARA TODO PLANETA IGUAL A SAT FM. WWW.SATFM.COM.BR AO VIVO.
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Arnaldo Bozó
Por Júlio César Montenegro
O alckminista global, que caiu da Rede para as páginas de jornal agenciadas pelo Brasil, tenta tranformar o presunçoso e repetitivo "delegado de porta de cadeia" do debate da Band em Leonardo de Caprio na proa do Titanic. Ex-gigante dos mares, onde aliás afundou...
Arnaldo Jabô (quem deforma fatos pode ter o nome deformado) continua cada vez mais O MESMO. Copiando seus patrões, quando editaram pró Collor o debate com o Lula, Arnaldo achou pouca a mesmice de Alckmin no confronto com Lula e repetiu, em seu artigo de 10/09, agenciado para a imprensa de todo Brasil e repercutido por internautas que querem usá-lo pra convencer mesmo sem ler, o mote "Qual é a origem do dinheiro?"
A pergunta, tirada diretamente dos lábios finos e nervosos do Alckmin "delegado de porta de cadeia" do debate da Band, dá o tom de um artigo mentiroso, arrogante, pedante, longuíssimo (será que Jabô é pago por linha escrita?!) e chatissimo como sempre.
Duvidam? Com certeza vai ser empurrado pra quem tiver saco e tempo. A edição jabôsta do debate na TV concorrente é tão "honesta" quanto a que seus patrões fizeram do acontecido em 1989. As mal traçadas linhas querem construir um Alckmin que lembra mais o Leonardo di Caprio na proa do Titanic do que o mauricinho obsessivo com desonestidades ALHEIAS que eu e muita gente vimos na Band.
Já o Lula... como pode esperar ser considerado um nordestino sindicalista e barbudo por um fiel representante e comensal da "elite branca perversa" descrita por quem tão bem a conhece como o ex-vice de Alckmin e atual governador de São Paulo, Cláudio Lembo?
Quem se dispuser a enfrentar o cipoal de lorotas vai notar como, na edição jabôsta, o toque de Lula sobre o valerioduto ser o maior do mundo por vir desde Eduardo Azeredo do PSDB de Minas e das 69 CPIs esmagadas pelo rolo compressor do PSDB em São Paulo, virou meras "barragens de CPIs e caixa 2 sem provas". Como é que se pode provar o que nem foi investigado graças a ação entre amigos do Partido Só De Bicões e cumplicidade de uma mídia que vive de "edições"?
Vou pro final esclarecedor: "Tudo está óbvio. Neste momento perigosíssimo da nossa história, só resta esperar que o "povo" perceba o óbvio. Já que os intelectuais jamais o enxergarão". TUDO é demais. Mas muita coisa do sermão jabôsta fica óbvia nesta citação.
Primeiro Jabô quer passar toda a sua manipulação safada e interesseira como coisa indiscutível, "óbvia". Depois reconhece sem querer que uma história que vem sendo contruida sempre pelos mesmos há 500 anos (a qual Lula aludiu no debate da Band e Alckim fingiu(?!) não ter entendido) está passando por modificações "perigosíssimas"... para os ME$MO$. Tanto que não se refere a história do Brasil, confunde-a com a dos seus patrões e dos PATRÕES dos que o pagam para que edite uma história que querem que seja "nossa".
Em época de eleição é sempre mais oportuno "ser" povo que intelectual. Daí a besteira preconceituosa de considerar TODOS os intelectuais cegos. Mas como o uso do cachimbo faz a boca torta, "povo" só assim, ENTRE ASPAS. É que a maioria do povo votou no Lula e como já disse o guru FHC que quem vota no Lula é "atrasado" e o Jabô é "moderno", com as aspas ele quer se desvincular claramente dessa categoria.
Nem povo, nem patrão, nem intelectual... Pensando bem o escriba alugado pertence a uma categoria especial. A mesma a que pertencia um personagem do Chico Anisio que espertamente queria usar o prestígio dos tentáculos globais para bolinar incautas moçoilas. Mesmo fora da telinha, temos agora ARNALDO BOZÓ: "Eu sou da Globo!"
Email:: julio@cerbras.com.br
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É livre a reprodução para fins não comerciais, desde que o autor e a fonte sejam citados e esta nota seja incluída.
O alckminista global, que caiu da Rede para as páginas de jornal agenciadas pelo Brasil, tenta tranformar o presunçoso e repetitivo "delegado de porta de cadeia" do debate da Band em Leonardo de Caprio na proa do Titanic. Ex-gigante dos mares, onde aliás afundou...
Arnaldo Jabô (quem deforma fatos pode ter o nome deformado) continua cada vez mais O MESMO. Copiando seus patrões, quando editaram pró Collor o debate com o Lula, Arnaldo achou pouca a mesmice de Alckmin no confronto com Lula e repetiu, em seu artigo de 10/09, agenciado para a imprensa de todo Brasil e repercutido por internautas que querem usá-lo pra convencer mesmo sem ler, o mote "Qual é a origem do dinheiro?"
A pergunta, tirada diretamente dos lábios finos e nervosos do Alckmin "delegado de porta de cadeia" do debate da Band, dá o tom de um artigo mentiroso, arrogante, pedante, longuíssimo (será que Jabô é pago por linha escrita?!) e chatissimo como sempre.
Duvidam? Com certeza vai ser empurrado pra quem tiver saco e tempo. A edição jabôsta do debate na TV concorrente é tão "honesta" quanto a que seus patrões fizeram do acontecido em 1989. As mal traçadas linhas querem construir um Alckmin que lembra mais o Leonardo di Caprio na proa do Titanic do que o mauricinho obsessivo com desonestidades ALHEIAS que eu e muita gente vimos na Band.
Já o Lula... como pode esperar ser considerado um nordestino sindicalista e barbudo por um fiel representante e comensal da "elite branca perversa" descrita por quem tão bem a conhece como o ex-vice de Alckmin e atual governador de São Paulo, Cláudio Lembo?
Quem se dispuser a enfrentar o cipoal de lorotas vai notar como, na edição jabôsta, o toque de Lula sobre o valerioduto ser o maior do mundo por vir desde Eduardo Azeredo do PSDB de Minas e das 69 CPIs esmagadas pelo rolo compressor do PSDB em São Paulo, virou meras "barragens de CPIs e caixa 2 sem provas". Como é que se pode provar o que nem foi investigado graças a ação entre amigos do Partido Só De Bicões e cumplicidade de uma mídia que vive de "edições"?
Vou pro final esclarecedor: "Tudo está óbvio. Neste momento perigosíssimo da nossa história, só resta esperar que o "povo" perceba o óbvio. Já que os intelectuais jamais o enxergarão". TUDO é demais. Mas muita coisa do sermão jabôsta fica óbvia nesta citação.
Primeiro Jabô quer passar toda a sua manipulação safada e interesseira como coisa indiscutível, "óbvia". Depois reconhece sem querer que uma história que vem sendo contruida sempre pelos mesmos há 500 anos (a qual Lula aludiu no debate da Band e Alckim fingiu(?!) não ter entendido) está passando por modificações "perigosíssimas"... para os ME$MO$. Tanto que não se refere a história do Brasil, confunde-a com a dos seus patrões e dos PATRÕES dos que o pagam para que edite uma história que querem que seja "nossa".
Em época de eleição é sempre mais oportuno "ser" povo que intelectual. Daí a besteira preconceituosa de considerar TODOS os intelectuais cegos. Mas como o uso do cachimbo faz a boca torta, "povo" só assim, ENTRE ASPAS. É que a maioria do povo votou no Lula e como já disse o guru FHC que quem vota no Lula é "atrasado" e o Jabô é "moderno", com as aspas ele quer se desvincular claramente dessa categoria.
Nem povo, nem patrão, nem intelectual... Pensando bem o escriba alugado pertence a uma categoria especial. A mesma a que pertencia um personagem do Chico Anisio que espertamente queria usar o prestígio dos tentáculos globais para bolinar incautas moçoilas. Mesmo fora da telinha, temos agora ARNALDO BOZÓ: "Eu sou da Globo!"
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GRUPO CARLISTA DA BAHIA CONTINUA DE CABEÇA BAIXA
Por Renildo Carvalho
16 anos de PFL na Bahia e 5 milhões de baianos passando fome. Esta eleição foi decisiva para os baianos que deram o troco a ACM, que perdeu o governo e uma cadeira no senado. O carlismo foi derrotado.
Passados 12 dias da eleições nacionais, o suposto líder do grupo carlista que se apoderou da Bahia por 16 anos, Antônio Carlos Magalhães, ainda continua de cabeça baixa diante a inesperada derrota no primeiro turno.
O atual governador Paulo Souto (PFL), foi derrotado pelo ex- Ministro das Relações Institucionais do governo Lula, Jaque Wagner (PT).
O novo governador, Wagner que não acreditava na vitória em primeiro turno, já que as pesquisas indicavam a vitória de Paulo Souto, já começou a arquitetar as mudanças na Bahia.
O legado da turma de ACM, deixou a Bahia com 5, dos 13 milhões de habitantes passando fome. ACM disse recentemente que a volta do carlismo ao poder será triunfal.
Wagner contou com o apoio de 9 partidos de oposição inconformados com a gestão do PFL, e conseguiu eleger 10 deputados estaduais e um senador.
Email:: renniscarvalho@yahoo.com.br
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16 anos de PFL na Bahia e 5 milhões de baianos passando fome. Esta eleição foi decisiva para os baianos que deram o troco a ACM, que perdeu o governo e uma cadeira no senado. O carlismo foi derrotado.
Passados 12 dias da eleições nacionais, o suposto líder do grupo carlista que se apoderou da Bahia por 16 anos, Antônio Carlos Magalhães, ainda continua de cabeça baixa diante a inesperada derrota no primeiro turno.
O atual governador Paulo Souto (PFL), foi derrotado pelo ex- Ministro das Relações Institucionais do governo Lula, Jaque Wagner (PT).
O novo governador, Wagner que não acreditava na vitória em primeiro turno, já que as pesquisas indicavam a vitória de Paulo Souto, já começou a arquitetar as mudanças na Bahia.
O legado da turma de ACM, deixou a Bahia com 5, dos 13 milhões de habitantes passando fome. ACM disse recentemente que a volta do carlismo ao poder será triunfal.
Wagner contou com o apoio de 9 partidos de oposição inconformados com a gestão do PFL, e conseguiu eleger 10 deputados estaduais e um senador.
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Ministério da Corrupção
Por Marcus Aurélio S. Figueiredo
Quem sabe um novo ministério não seria a solução?
Deveria ser instituído um novo ministério que seria o ministério e secretarias da corrupção. Desta forma ficaria mais fácil analisar as "realizações" de cada governo com seus números e gráficos. Quem sabe assim, institucionalizando o que ocorre inevitavelmente em qualquer governo de qualquer esfera, opovo brasileiro não assinaria este cheque em branco que é o voto e saberia ao menos no "melhor" ladrão a escolher. Sem bravatas de campanha ou acusações escusas. Estaria tudo claro com relatórios amplamente divulgados pela mídia e informando o quanto foi oficilamente roubado no ano exercício.
Quem sabe não ficaríamos mais aliviados em saber que os nossos governantes não precisariam mais mentir sobre este assunto.
Marcus Aurélio Figueiredo
Engenheiro Mecânico e Empresário
Maceió - AL
Email:: marcus_fig@yahoo.com.br
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Quem sabe um novo ministério não seria a solução?
Deveria ser instituído um novo ministério que seria o ministério e secretarias da corrupção. Desta forma ficaria mais fácil analisar as "realizações" de cada governo com seus números e gráficos. Quem sabe assim, institucionalizando o que ocorre inevitavelmente em qualquer governo de qualquer esfera, opovo brasileiro não assinaria este cheque em branco que é o voto e saberia ao menos no "melhor" ladrão a escolher. Sem bravatas de campanha ou acusações escusas. Estaria tudo claro com relatórios amplamente divulgados pela mídia e informando o quanto foi oficilamente roubado no ano exercício.
Quem sabe não ficaríamos mais aliviados em saber que os nossos governantes não precisariam mais mentir sobre este assunto.
Marcus Aurélio Figueiredo
Engenheiro Mecânico e Empresário
Maceió - AL
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Informe da Bahia
Por: Correio da Bahia
Governo x oposição
O deputado estadual Heraldo Rocha (PFL) disse ontem que a oposição ao governador eleito Jaques Wagner (PT), da qual fará parte, não vai precisar trazer militantes de partidos políticos, em ônibus particulares, para pressionar a nova situação nas negociações envolvendo reajustes salariais para beneficiar as diversas categorias do funcionalismo público. “O PT, que vai liderar a futura situação, vai ter de colocar em prática tudo o que defendeu como oposição ao governo do PFL e partidos aliados, inclusive na área dos aumentos salariais. Caso contrário, nem vamos precisar contratar ônibus para trazer pessoas para protestar na Assembléia, como eles faziam”, salientou.
Inacreditável
Quem viu não acreditou. Ontem, em discurso no plenário da Assembléia, o deputado Edson Pimenta (PCdoB) falou contra o reajuste dos vencimentos dos servidores do Judiciário. Há menos de 15 dias, ele defendia com veemência o aumento – por conta disso, quase foi agredido por funcionários daquele poder. Agora, já que vai compor a base de sustentação do futuro governo do estado, vestiu a camisa da responsabilidade orçamentária. Esse filme o PFL já viu no Congresso Nacional, com a vitória do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 2002.
Aparelhamento
Aliás, nesse mesmo filme, o roteiro reserva, como se viu também no governo Lula, um capítulo para o aparelhamento do governo baiano. Os petistas são os mais ansiosos em garantir cargos no futuro governo Jaques Wagner. Na segunda colocação entre os mais ansiosos está, curiosamente, o PSDB, que queria ter candidato próprio ao governo da Bahia – não teve por intervenção nacional da legenda – e cuja maioria dos prefeitos apoiou a candidatura à reeleição do governador Paulo Souto (PFL).
Sondagem
Petistas ligados ao governador eleito, Jaques Wagner, começaram a se reunir nos últimos dias para levantar o número exato de cargos comissionados disponíveis em cada secretaria e órgão estadual. Anteontem, alguns até ensaiaram ligações para órgãos, sob a mera justificativa de estarem fazendo “sondagens”.
Diplomação
O Pleno do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) da Bahia homologou ontem o resultado das eleições estaduais deste ano. Durante a sessão, a Corte aprovou o relatório do pleito, promulgou os eleitos e designou o dia da diplomação, que acontecerá no auditório do próprio TRE, dia 19 de dezembro, às 19h.
Prestação
Ainda é muito lenta a procura de candidatos e comitês financeiros pela prestação de contas referentes ao primeiro turno das eleições na Bahia. Até ontem à noite, apenas 13 candidatos haviam apresentado suas contas, sendo 12 postulantes à Assembléia Legislativa e Câmara Federal e um ao Senado. A Secretaria de Controle Interno do TRE iniciou o recebimento dos balanços financeiros no último dia 2 e dará continuidade ao processo até próximo dia 31. A não-apresentação das contas impede a diplomação dos candidatos eleitos, conforme determina o Artigo 29, da Lei nº 9.504/97 (Lei das Eleições).
Orçamento
O projeto que define o orçamento de Salvador para 2007 está parado na Câmara Municipal deste o último dia 29. Enquanto as sessões ordinárias permanecerem suspensas, a tramitação não é iniciada oficialmente. Para adiantar os trabalhos, a diretoria da Mesa da Câmara Municipal encaminhou uma cópia do texto a Comissão de Orçamento Finanças e Fiscalização. A previsão para 2007 é de um orçamento de R$2,3 bilhões, R$200 milhões a mais que a previsão para 2006.
Despachos
O governador Paulo Souto (PFL) despachou ontem com secretários de estado. Hoje, ele inaugura, a partir das 9h30, um dos trechos reformados da orla de Salvador, numa solenidade que ocorre no Clube Português, na Pituba.
Governo x oposição
O deputado estadual Heraldo Rocha (PFL) disse ontem que a oposição ao governador eleito Jaques Wagner (PT), da qual fará parte, não vai precisar trazer militantes de partidos políticos, em ônibus particulares, para pressionar a nova situação nas negociações envolvendo reajustes salariais para beneficiar as diversas categorias do funcionalismo público. “O PT, que vai liderar a futura situação, vai ter de colocar em prática tudo o que defendeu como oposição ao governo do PFL e partidos aliados, inclusive na área dos aumentos salariais. Caso contrário, nem vamos precisar contratar ônibus para trazer pessoas para protestar na Assembléia, como eles faziam”, salientou.
Inacreditável
Quem viu não acreditou. Ontem, em discurso no plenário da Assembléia, o deputado Edson Pimenta (PCdoB) falou contra o reajuste dos vencimentos dos servidores do Judiciário. Há menos de 15 dias, ele defendia com veemência o aumento – por conta disso, quase foi agredido por funcionários daquele poder. Agora, já que vai compor a base de sustentação do futuro governo do estado, vestiu a camisa da responsabilidade orçamentária. Esse filme o PFL já viu no Congresso Nacional, com a vitória do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 2002.
Aparelhamento
Aliás, nesse mesmo filme, o roteiro reserva, como se viu também no governo Lula, um capítulo para o aparelhamento do governo baiano. Os petistas são os mais ansiosos em garantir cargos no futuro governo Jaques Wagner. Na segunda colocação entre os mais ansiosos está, curiosamente, o PSDB, que queria ter candidato próprio ao governo da Bahia – não teve por intervenção nacional da legenda – e cuja maioria dos prefeitos apoiou a candidatura à reeleição do governador Paulo Souto (PFL).
Sondagem
Petistas ligados ao governador eleito, Jaques Wagner, começaram a se reunir nos últimos dias para levantar o número exato de cargos comissionados disponíveis em cada secretaria e órgão estadual. Anteontem, alguns até ensaiaram ligações para órgãos, sob a mera justificativa de estarem fazendo “sondagens”.
Diplomação
O Pleno do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) da Bahia homologou ontem o resultado das eleições estaduais deste ano. Durante a sessão, a Corte aprovou o relatório do pleito, promulgou os eleitos e designou o dia da diplomação, que acontecerá no auditório do próprio TRE, dia 19 de dezembro, às 19h.
Prestação
Ainda é muito lenta a procura de candidatos e comitês financeiros pela prestação de contas referentes ao primeiro turno das eleições na Bahia. Até ontem à noite, apenas 13 candidatos haviam apresentado suas contas, sendo 12 postulantes à Assembléia Legislativa e Câmara Federal e um ao Senado. A Secretaria de Controle Interno do TRE iniciou o recebimento dos balanços financeiros no último dia 2 e dará continuidade ao processo até próximo dia 31. A não-apresentação das contas impede a diplomação dos candidatos eleitos, conforme determina o Artigo 29, da Lei nº 9.504/97 (Lei das Eleições).
Orçamento
O projeto que define o orçamento de Salvador para 2007 está parado na Câmara Municipal deste o último dia 29. Enquanto as sessões ordinárias permanecerem suspensas, a tramitação não é iniciada oficialmente. Para adiantar os trabalhos, a diretoria da Mesa da Câmara Municipal encaminhou uma cópia do texto a Comissão de Orçamento Finanças e Fiscalização. A previsão para 2007 é de um orçamento de R$2,3 bilhões, R$200 milhões a mais que a previsão para 2006.
Despachos
O governador Paulo Souto (PFL) despachou ontem com secretários de estado. Hoje, ele inaugura, a partir das 9h30, um dos trechos reformados da orla de Salvador, numa solenidade que ocorre no Clube Português, na Pituba.
Governo pressiona e adia sessão da CPI dos Sanguessugas
Por; Correio da Bahia
Comissão iria votar mais de cem convocações e quebras de sigilo dos suspeitos de envolvimento na compra do dossiê
BRASÍLIA - O governo pressionou a CPI dos Sanguessugas e impediu, ontem, a votação de mais de cem requerimentos de convocações e quebras de sigilo dos suspeitos de envolvimento na compra do dossiê anti-tucano, que só iria prejudicar a candidatura do presidente-candidato Luiz Inácio Lula da Silva. Houve bate-boca e troca de acusações entre os membros da comissão depois que o presidente da CPI, deputado Antonio Carlos Biscaia (PT-RJ), decidiu deixar as votações para a próxima terça-feira.
Biscaia adiou a votação, ontem de manhã, diante da falta de quorum dos parlamentares, mas os sub-relatores Carlos Sampaio (PSDB-SP) e Fernando Gabeira (PV-RJ), depois de conversa reservada com o presidente da CPI, anunciaram que haveria nova reunião à tarde. Mais de 12 parlamentares, o quorum mínimo necessário para a abertura da sessão, compareceram para a nova tentativa de votação.
Biscaia - parlamentar da base aliada do governo – chegou à CPI e disse, no entanto, que não haveria a reunião à tarde e negou ter concordado com o apelo de Sampaio e Gabeira. “Depois de fazer encenação na frente das câmeras, foram tentar me convencer e não conseguiram. Eu não vou participar dessa disputa político-eleitoral, a CPI é uma coisa séria”, criticou Biscaia.
Sampaio e Gabeira reagiram à decisão de Biscaia. Gabeira chegou
a afirmar que o presidente da CPI mentiu durante o encontro reservado quando teria concordado com a nova sessão. Já Sampaio afirmou que Biscaia, mesmo com a sua conduta isenta na presidência da CPI, pode ter sido pressionado pelo governo para adiar as votações _ já que os acusados da compra do dossiê são petistas, mesmo partido que o presidente do colegiado. “Até hoje eu não achava (que Biscaia sofria pressões). Hoje (ontem) achei que ele foi pressionado, mas espero que amanhã ele não negue a sua biografia”, disse Sampaio.
Em meio à polêmica, os parlamentares tentaram instalar a reunião sem a presença de Biscaia. A deputada Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM), aliada do governo, defendeu o presidente da comissão e acusou membros da CPI de terem selecionado documentos na Justiça de Cuiabá em vez de terem recolhido toda a documentação necessária à CPI. “em vez de ficar fazendo factóides, vamos investigar. O juiz autorizou trazer o material e cadê?”, questionou.
Sampaio e Gabeira reagiram às críticas da deputada. “Eu passei 20 minutos com o delegado, se eu fosse escolher documentos, ficaria pelo menos três horas”, disse Gabeira. Em meio ao clima de embate entre membros do governo e da oposição, alguns parlamentares temem que a CPI não consiga avançar nos trabalhos antes do segundo turno das eleições, um dos objetivos do presidente Lula já que não seria descoberto, antes do final do pleito do próximo dia 29, a origem dos dinheiro utilizado por petistas para comprar o dossiê. “Estamos em um momento em que precisamos descobrir a origem do dinheiro para a compra do dossiê. Quanto mais se aproxima do segundo turno, mais difícil fica”, criticou o deputado Júlio Delgado (PSB-MG).
Comissão iria votar mais de cem convocações e quebras de sigilo dos suspeitos de envolvimento na compra do dossiê
BRASÍLIA - O governo pressionou a CPI dos Sanguessugas e impediu, ontem, a votação de mais de cem requerimentos de convocações e quebras de sigilo dos suspeitos de envolvimento na compra do dossiê anti-tucano, que só iria prejudicar a candidatura do presidente-candidato Luiz Inácio Lula da Silva. Houve bate-boca e troca de acusações entre os membros da comissão depois que o presidente da CPI, deputado Antonio Carlos Biscaia (PT-RJ), decidiu deixar as votações para a próxima terça-feira.
Biscaia adiou a votação, ontem de manhã, diante da falta de quorum dos parlamentares, mas os sub-relatores Carlos Sampaio (PSDB-SP) e Fernando Gabeira (PV-RJ), depois de conversa reservada com o presidente da CPI, anunciaram que haveria nova reunião à tarde. Mais de 12 parlamentares, o quorum mínimo necessário para a abertura da sessão, compareceram para a nova tentativa de votação.
Biscaia - parlamentar da base aliada do governo – chegou à CPI e disse, no entanto, que não haveria a reunião à tarde e negou ter concordado com o apelo de Sampaio e Gabeira. “Depois de fazer encenação na frente das câmeras, foram tentar me convencer e não conseguiram. Eu não vou participar dessa disputa político-eleitoral, a CPI é uma coisa séria”, criticou Biscaia.
Sampaio e Gabeira reagiram à decisão de Biscaia. Gabeira chegou
a afirmar que o presidente da CPI mentiu durante o encontro reservado quando teria concordado com a nova sessão. Já Sampaio afirmou que Biscaia, mesmo com a sua conduta isenta na presidência da CPI, pode ter sido pressionado pelo governo para adiar as votações _ já que os acusados da compra do dossiê são petistas, mesmo partido que o presidente do colegiado. “Até hoje eu não achava (que Biscaia sofria pressões). Hoje (ontem) achei que ele foi pressionado, mas espero que amanhã ele não negue a sua biografia”, disse Sampaio.
Em meio à polêmica, os parlamentares tentaram instalar a reunião sem a presença de Biscaia. A deputada Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM), aliada do governo, defendeu o presidente da comissão e acusou membros da CPI de terem selecionado documentos na Justiça de Cuiabá em vez de terem recolhido toda a documentação necessária à CPI. “em vez de ficar fazendo factóides, vamos investigar. O juiz autorizou trazer o material e cadê?”, questionou.
Sampaio e Gabeira reagiram às críticas da deputada. “Eu passei 20 minutos com o delegado, se eu fosse escolher documentos, ficaria pelo menos três horas”, disse Gabeira. Em meio ao clima de embate entre membros do governo e da oposição, alguns parlamentares temem que a CPI não consiga avançar nos trabalhos antes do segundo turno das eleições, um dos objetivos do presidente Lula já que não seria descoberto, antes do final do pleito do próximo dia 29, a origem dos dinheiro utilizado por petistas para comprar o dossiê. “Estamos em um momento em que precisamos descobrir a origem do dinheiro para a compra do dossiê. Quanto mais se aproxima do segundo turno, mais difícil fica”, criticou o deputado Júlio Delgado (PSB-MG).
Lula novamente diz que não sabia de nada
Por: Correio da Bahia
SÃO PAULO - O presidente-candidato Luiz Inácio Lula da Silva voltou a negar que saiba a origem do dinheiro que seria usado na compra do dossiê Vendoin e reafirmou que é o maior interessado no esclarecimento do caso. “Nesse caso, eu quero saber o conjunto da obra. Porque se tem uma pessoa que foi prejudicada por isso, fui eu, não foram meus adversários”, disse Lula em entrevista, ontem, à rádio Bandeirantes. “Se tem um brasileiro hoje que tem interesse em saber, sou eu”.
Lula ainda insinuou que a oposição _ principal atingida no caso do dossiê _ não se interessa pela resolução do caso, mas apenas pelo ganho eleitoral que pode tirar dele. “Me parece que algumas pessoas não querem saber disso (dos detalhes do caso).
Só querem saber, primeiro, da fotografia do dinheiro para impedir o que aconteceu em 2002. Segundo, algumas pessoas querem saber onde está o dinheiro, que eu tenho o maior interesse em saber”, disse, referindo-se ao R$1,75 milhão apreendido pela Polícia Federal com Gedimar Passos e Valdebran Padilha. “Não sei qual foi a estratégia, porque a coisa foi tão imbecil”, afirmou.
Lula lembrou ainda que, como presidente da República, não deve investigar, trabalho exclusivo da Polícia Federal e demais autoridades ligadas à Justiça. “O presidente da República não julga, não prende, não investiga. O presidente da República espera a polícia com a sabedoria que ela tem”, disse.
Quando perguntado sobre a proximidade dos envolvidos no “dossiêgate”, Lula ressaltou que o presidente deve punir exemplarmente os envolvidos em casos como esse, o que tem ocorrido, segundo disse. “Se amanhã eu te convidar para vir para o governo, você vem pelo teu passado, mas se cometer um erro, vai ser punido exemplarmente. Essa é a lógica de quem quer combater definitivamente a corrupção”.
Lógica que, segundo Lula, foi usada no caso do caseiro Francenildo dos Santos Costa, que teve o sigilo bancário quebrado por ordem do ex-ministro da Fazenda, o petista Antonio Palocci. “É inimaginável você imaginar uma autoridade pública querer ver a conta de uma caseiro. É abominável. Isso já foi condenado pela sociedade e eu tomei a atitude que deveria ter tomado”, concluiu. Mas até hoje não se tem notícia que, além da expulsão do Partido dos Trabalhadores ou da exoneração dos cargos, nenhum dos envolvidos em corrupção _ todos ligados ao presidente _ está preso ou respondendo a processo.
SÃO PAULO - O presidente-candidato Luiz Inácio Lula da Silva voltou a negar que saiba a origem do dinheiro que seria usado na compra do dossiê Vendoin e reafirmou que é o maior interessado no esclarecimento do caso. “Nesse caso, eu quero saber o conjunto da obra. Porque se tem uma pessoa que foi prejudicada por isso, fui eu, não foram meus adversários”, disse Lula em entrevista, ontem, à rádio Bandeirantes. “Se tem um brasileiro hoje que tem interesse em saber, sou eu”.
Lula ainda insinuou que a oposição _ principal atingida no caso do dossiê _ não se interessa pela resolução do caso, mas apenas pelo ganho eleitoral que pode tirar dele. “Me parece que algumas pessoas não querem saber disso (dos detalhes do caso).
Só querem saber, primeiro, da fotografia do dinheiro para impedir o que aconteceu em 2002. Segundo, algumas pessoas querem saber onde está o dinheiro, que eu tenho o maior interesse em saber”, disse, referindo-se ao R$1,75 milhão apreendido pela Polícia Federal com Gedimar Passos e Valdebran Padilha. “Não sei qual foi a estratégia, porque a coisa foi tão imbecil”, afirmou.
Lula lembrou ainda que, como presidente da República, não deve investigar, trabalho exclusivo da Polícia Federal e demais autoridades ligadas à Justiça. “O presidente da República não julga, não prende, não investiga. O presidente da República espera a polícia com a sabedoria que ela tem”, disse.
Quando perguntado sobre a proximidade dos envolvidos no “dossiêgate”, Lula ressaltou que o presidente deve punir exemplarmente os envolvidos em casos como esse, o que tem ocorrido, segundo disse. “Se amanhã eu te convidar para vir para o governo, você vem pelo teu passado, mas se cometer um erro, vai ser punido exemplarmente. Essa é a lógica de quem quer combater definitivamente a corrupção”.
Lógica que, segundo Lula, foi usada no caso do caseiro Francenildo dos Santos Costa, que teve o sigilo bancário quebrado por ordem do ex-ministro da Fazenda, o petista Antonio Palocci. “É inimaginável você imaginar uma autoridade pública querer ver a conta de uma caseiro. É abominável. Isso já foi condenado pela sociedade e eu tomei a atitude que deveria ter tomado”, concluiu. Mas até hoje não se tem notícia que, além da expulsão do Partido dos Trabalhadores ou da exoneração dos cargos, nenhum dos envolvidos em corrupção _ todos ligados ao presidente _ está preso ou respondendo a processo.
ACM diz que mentira faz parte do governo Lula
Por: Correio da Bahia
Senador afirma que debate deixou claro que petista nunca teve condições morais de ocupar a Presidência
BRASÍLIA - O senador Antonio Carlos Magalhães (PFL) lamentou ontem, em discurso no plenário do Senado, que a mentira faça parte do governo do poresidente Luiz Inácio Lula da Silva e do governo do Partido dos Trabalhadores. “A mentira é o mote principal do presidente Lula”, disse ACM. O senador afirmou que o presidente mente, de forma inacreditável, ao referir-se a declarações atribuídas ao candidato da coligação PSDB-PFL à Presidência, o tucano Geraldo Alckmin, de que, após eleito iria privatizar a Petrobras, o Banco do Brasil, a Caixa Econômica e o Banco do Nordeste. “Enfim, tudo que não é verdade”, assegurou ACM.
O senador fez ainda uma avaliação da participação de Lula e Alckmin no debate de domingo, na TV Bandeirantes, quando ficou claro certos aspectos que tornam evidente o despreparo do presidente Lula em ocupar a Presidência da República. As evidências, segundo o senador, tornaram-se públicas durante o debate realizado no último domingo pela TV Bandeirantes, quando houve a “demonstração inequívoca de que o presidente da República deverá ser Geraldo Alckmin (PSDB/PFL)”.
“Era preciso, sim, um debate público para se ver ao final que o presidente Lula não poderia ser presidente e não poderá ser presidente porque não tem as qualificações indispensáveis para dirigir um país como o Brasil”, afirmou o líder político baiano. Para ele, o público teve a oportunidade de notar, desde o início do debate, que Geraldo Alckmin estava muito melhor preparado. “Por que está melhor preparado e por que não pode ser comparado ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva”, completou.
O senador contou que assistiu ao debate, do início ao fim, pela TV. “Nunca vi em debate de televisão uma superioridade tão grande em todos os sentidos, do primeiro ao último bloco”, declarou, referindo-se ao tucano. Para ACM o presidente Lula não marcou um ponto, foi nocauteado do começo ao fim, uma derrota que começou com a pergunta: “De onde vem o dinheiro?”
A questão levantada pelo candidato do PSDB, referindo-se ao R$1,7 milhão que seria usado para a compra de um falso dossiê contra tucanos, atordoou o presidente da República, segundo afirmou o senador. “Aliás, até hoje ninguém sabe de onde veio o dinheiro”, observou. ACM referiu-se aos comentários de que os dólares e reais viriam dos Estados Unidos, mas policiais federais já admitem que o dinheiro pode ter vindo do jogo do bicho.
“Levando-se em conta que eram muito pequenas as notas, notas de jogador de bicho. Paira essa dúvida”. Para o senador baiano a pergunta era previsível, mas atingiu o petista. “Lula ficou grogue e, do princípio ao fim, não acertou coisa nenhuma”, completou.
Durante o pronunciamento, ACM aproveitou para discordar dos senadores que elogiaram a política externa do atual governo. “É o contrário. Há muito tempo a política externa do Brasil não vem dando certo, mas nunca esteve pior”, disse. O senador argumentou que a luta por um lugar no Conselho de Segurança faz com que o país atravesse situações dificílimas. “Cedendo coisas a todos os países e sempre sendo derrotado na política externa”, avaliou.
Durante o discurso, o senador exemplificou o caso da China, que negou apoio ao governo brasileiro, e com a Bolívia, cujo presidente Hugo Chavez sempre teve o apoio de Lula. “Foi assim com a Bolívia. Foi assim até com o presidente Chávez, para quem o presidente Lula deita-se para que ele passe por cima”, criticou. No caso da Bolívia, ACM lembrou que, durante o debate, o próprio Lula confessou que a Bolívia estava certa. “E que o Brasil deveria perder bilhões para o povo boliviano, que a Petrobras tinha de perder”.
Outro aspecto levantado pelo senador Antonio Carlos Magalhães foi em relação à insistência do presidente Lula em dirigir suas críticas ao ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB). “A mania que ele (Lula) tem em relação ao ex-Presidente Fernando Henrique me faz perguntar: por que o presidente Lula não chama para um debate o presidente Fernando Henrique?”, sugeriu ACM.
O eventual debate entre Lula e FHC, segundo o senador baiano, poderia ser “interessantíssimo”. “Em vez de cobrar do presidente Alckmin, iria o próprio ex-presidente Fernando Henrique mostrar que ele, presidente Fernando Henrique, é o autor principal da auto-suficiência do petróleo”, afirmou.
ACM lembrou que foi o governo FHC o responsável pelo grande subida na exploração de petróleo no Brasil. “Fernando Henrique iria demonstrar que os números que Lula apresenta são falsos, tanto na saúde quanto na educação”.
Senador afirma que debate deixou claro que petista nunca teve condições morais de ocupar a Presidência
BRASÍLIA - O senador Antonio Carlos Magalhães (PFL) lamentou ontem, em discurso no plenário do Senado, que a mentira faça parte do governo do poresidente Luiz Inácio Lula da Silva e do governo do Partido dos Trabalhadores. “A mentira é o mote principal do presidente Lula”, disse ACM. O senador afirmou que o presidente mente, de forma inacreditável, ao referir-se a declarações atribuídas ao candidato da coligação PSDB-PFL à Presidência, o tucano Geraldo Alckmin, de que, após eleito iria privatizar a Petrobras, o Banco do Brasil, a Caixa Econômica e o Banco do Nordeste. “Enfim, tudo que não é verdade”, assegurou ACM.
O senador fez ainda uma avaliação da participação de Lula e Alckmin no debate de domingo, na TV Bandeirantes, quando ficou claro certos aspectos que tornam evidente o despreparo do presidente Lula em ocupar a Presidência da República. As evidências, segundo o senador, tornaram-se públicas durante o debate realizado no último domingo pela TV Bandeirantes, quando houve a “demonstração inequívoca de que o presidente da República deverá ser Geraldo Alckmin (PSDB/PFL)”.
“Era preciso, sim, um debate público para se ver ao final que o presidente Lula não poderia ser presidente e não poderá ser presidente porque não tem as qualificações indispensáveis para dirigir um país como o Brasil”, afirmou o líder político baiano. Para ele, o público teve a oportunidade de notar, desde o início do debate, que Geraldo Alckmin estava muito melhor preparado. “Por que está melhor preparado e por que não pode ser comparado ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva”, completou.
O senador contou que assistiu ao debate, do início ao fim, pela TV. “Nunca vi em debate de televisão uma superioridade tão grande em todos os sentidos, do primeiro ao último bloco”, declarou, referindo-se ao tucano. Para ACM o presidente Lula não marcou um ponto, foi nocauteado do começo ao fim, uma derrota que começou com a pergunta: “De onde vem o dinheiro?”
A questão levantada pelo candidato do PSDB, referindo-se ao R$1,7 milhão que seria usado para a compra de um falso dossiê contra tucanos, atordoou o presidente da República, segundo afirmou o senador. “Aliás, até hoje ninguém sabe de onde veio o dinheiro”, observou. ACM referiu-se aos comentários de que os dólares e reais viriam dos Estados Unidos, mas policiais federais já admitem que o dinheiro pode ter vindo do jogo do bicho.
“Levando-se em conta que eram muito pequenas as notas, notas de jogador de bicho. Paira essa dúvida”. Para o senador baiano a pergunta era previsível, mas atingiu o petista. “Lula ficou grogue e, do princípio ao fim, não acertou coisa nenhuma”, completou.
Durante o pronunciamento, ACM aproveitou para discordar dos senadores que elogiaram a política externa do atual governo. “É o contrário. Há muito tempo a política externa do Brasil não vem dando certo, mas nunca esteve pior”, disse. O senador argumentou que a luta por um lugar no Conselho de Segurança faz com que o país atravesse situações dificílimas. “Cedendo coisas a todos os países e sempre sendo derrotado na política externa”, avaliou.
Durante o discurso, o senador exemplificou o caso da China, que negou apoio ao governo brasileiro, e com a Bolívia, cujo presidente Hugo Chavez sempre teve o apoio de Lula. “Foi assim com a Bolívia. Foi assim até com o presidente Chávez, para quem o presidente Lula deita-se para que ele passe por cima”, criticou. No caso da Bolívia, ACM lembrou que, durante o debate, o próprio Lula confessou que a Bolívia estava certa. “E que o Brasil deveria perder bilhões para o povo boliviano, que a Petrobras tinha de perder”.
Outro aspecto levantado pelo senador Antonio Carlos Magalhães foi em relação à insistência do presidente Lula em dirigir suas críticas ao ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB). “A mania que ele (Lula) tem em relação ao ex-Presidente Fernando Henrique me faz perguntar: por que o presidente Lula não chama para um debate o presidente Fernando Henrique?”, sugeriu ACM.
O eventual debate entre Lula e FHC, segundo o senador baiano, poderia ser “interessantíssimo”. “Em vez de cobrar do presidente Alckmin, iria o próprio ex-presidente Fernando Henrique mostrar que ele, presidente Fernando Henrique, é o autor principal da auto-suficiência do petróleo”, afirmou.
ACM lembrou que foi o governo FHC o responsável pelo grande subida na exploração de petróleo no Brasil. “Fernando Henrique iria demonstrar que os números que Lula apresenta são falsos, tanto na saúde quanto na educação”.
AL aprova reposição salarial para servidores do Judiciário
Por: Correio da Bahia
Aliados de Jaques Wagner adiam reajuste para 2008 temendo impacto nas contas
Antes mesmo da posse do governador eleito Jaques Wagner (PT), os parlamentares da oposição na Assembléia Legislativa sentiram na pele, ontem, a difícil tarefa de ser governo. Em uma sessão que durou mais de nove horas, os deputados do PT, PCdoB, PSB, PTB, PSDB, PSC e PPS, que hoje são oposição, se dividiram sobre a aprovação de emenda que reajusta em 11,98% os vencimentos dos servidores do Judiciário baiano, como compensação pelas perdas relativas à conversão da remuneração de Cruzeiro Real para Unidade Real de Valor (URV). A proposta só foi aprovada por volta das 22h, depois de muita pressão exercida pelos deputados do PFL, PP e PL, que serão oposição, encerrando a greve dos 12 mil servidores do poder na Bahia, que já durava 30 dias.
A emenda foi anexada ao projeto elaborado pelo Tribunal de Justiça da Bahia (TJ), que determina o pagamento de uma indenização de R$313 milhões aos servidores do Judiciário baiano, também por conta das perdas relativas à conversão para a URV, valor que será pago em quatro anos, a partir de janeiro de 2007. Já o reajuste proposto pela emenda do relator, o deputado Reinaldo Braga (PFL), com o apoio de toda bancada do governo e dos servidores, começa a valer a partir de 2008.
Os governistas e os servidores defendiam que o reajuste começasse a valer já em 2007, mas a oposição, depois de passar o dia discutindo a proposição com assessores que trabalharam na campanha de Jaques Wagner, não concordou, em função do impacto de R$60 milhões aos cofres do estado. Os servidores lamentaram, mas cederam e decidiram que retornarão ao trabalho na próxima segunda-feira.
Por conta do projeto, a sessão de ontem – a mais movimentada após o primeiro turno das eleições –, teve aspectos inusitados.
Pela primeira vez em muitos anos, deputados da oposição utilizaram a tribuna para criticar reajuste salarial de servidor público. E mais: alegaram preocupação com as contas do estado, tarefa que antes era de legendas como o PFL, PP e PL. O deputado Edson Pimenta (PCdoB) foi o mais veemente. “Não podemos aprovar o projeto sem um estudo do impacto financeiro”, afirmou, contrariando os deputados Javier Alfaya e Álvaro Gomes, companheiros de partido que haviam discursado em favor da aprovação integral do projeto, ou seja, com a emenda. “Se Paulo Souto tivesse sido reeleito, o senhor estaria discursando aí pela aprovação do projeto, com demagogia, sem dar a mínima para as contas do governo”, rebateu o deputado Ângelo Coronel (PL).
O deputado Arthur Maia (PSDB), que já aderiu ao governo Jaques Wagner, chegou a dizer que a emenda era inconstitucional porque gerava despesas. Ele disse que votaria a favor do projeto integralmente, mas afirmou que não se responsabilizaria por futuras suplementações orçamentárias ao poder Judiciário.
“O deputado tem de assumir suas responsabilidades. Já falei aqui que estamos abertos para alterarmos o Orçamento de acordo com as propostas feitas em campanha pelo candidato Jaques Wagner. Portanto, podemos votar esse reajuste já para o ano que vem. Essa atitude não engrandece esta Casa”, disse o líder do governo, deputado Paulo Azi (PFL).
“Por uma questão de responsabilidade, só decidimos votar o projeto em acordo com a oposição, porque eles serão governo ano que vem. Não queríamos, portanto, passar o rolo compressor. Antes da eleição, haviamos prometido aos servidores que votaríamos o projeto”, acrescentou.
“Inverteu-se os papéis. A oposição, que será situação, está sofrendo antes mesmo de ser governo. Está sofrendo até com a pressão do Sindicato dos Servidores do Judiciário (Sinpojud). Antes, era tudo muito fácil. Eles mostraram hoje (ontem) que só têm discurso”, disse o líder do PFL, deputado Gildásio Penedo. O deputado Heraldo Rocha (PFL) lembrou que os oposicionistas, sobretudo o PT, utilizaram na campanha eleitoral a não aprovação do projeto como arma contra o PFL. “Agora, a oposição mostra como sempre foi demagoga”, frisou.
Por solicitação da bancada de oposição, a sessão de ontem chegou a ser suspensa por mais de uma hora. Os oposicionistas queriam analisar os números do impacto financeiro relativos à emenda do reajuste, atitude que nunca tiveram. Até representantes do Instituto Pedro Ribeiro de Administração Judiciária (Ipraj) se reuniram com os parlamentares para discutir o assunto. Em muitos momentos, a emenda propondo o reajuste correu o risco de não ser aprovada.
O projeto aprovado ontem também promove ajustes na estrutura organizacional, administrativa e no plano de cargos de provimento temporário do TJ. Ele cria a Secretaria de Ação Social, que objetiva viabilizar uma maior aproximação do poder com a sociedade, e propõe a regulamentação da contratação de cem juízes substitutos de carreira inicial, que servirão, preferencialmente, nas comarcas de 1ª e 2ª entrâncias.
O projeto cria ainda o Núcleo de Psicologia e Assistência do Poder Judiciário, vinculado aos serviços auxiliares do TJ, com a finalidade de coordenar, planejar, acompanhar e avaliar potencialidades individuais no campo de trabalho do poder na Bahia. Caberá ao Pleno do tribunal definir a composição e as atribuições do núcleo, ressalta o projeto. E também cria cargos na estrutura do Ipraj.
Aliados de Jaques Wagner adiam reajuste para 2008 temendo impacto nas contas
Antes mesmo da posse do governador eleito Jaques Wagner (PT), os parlamentares da oposição na Assembléia Legislativa sentiram na pele, ontem, a difícil tarefa de ser governo. Em uma sessão que durou mais de nove horas, os deputados do PT, PCdoB, PSB, PTB, PSDB, PSC e PPS, que hoje são oposição, se dividiram sobre a aprovação de emenda que reajusta em 11,98% os vencimentos dos servidores do Judiciário baiano, como compensação pelas perdas relativas à conversão da remuneração de Cruzeiro Real para Unidade Real de Valor (URV). A proposta só foi aprovada por volta das 22h, depois de muita pressão exercida pelos deputados do PFL, PP e PL, que serão oposição, encerrando a greve dos 12 mil servidores do poder na Bahia, que já durava 30 dias.
A emenda foi anexada ao projeto elaborado pelo Tribunal de Justiça da Bahia (TJ), que determina o pagamento de uma indenização de R$313 milhões aos servidores do Judiciário baiano, também por conta das perdas relativas à conversão para a URV, valor que será pago em quatro anos, a partir de janeiro de 2007. Já o reajuste proposto pela emenda do relator, o deputado Reinaldo Braga (PFL), com o apoio de toda bancada do governo e dos servidores, começa a valer a partir de 2008.
Os governistas e os servidores defendiam que o reajuste começasse a valer já em 2007, mas a oposição, depois de passar o dia discutindo a proposição com assessores que trabalharam na campanha de Jaques Wagner, não concordou, em função do impacto de R$60 milhões aos cofres do estado. Os servidores lamentaram, mas cederam e decidiram que retornarão ao trabalho na próxima segunda-feira.
Por conta do projeto, a sessão de ontem – a mais movimentada após o primeiro turno das eleições –, teve aspectos inusitados.
Pela primeira vez em muitos anos, deputados da oposição utilizaram a tribuna para criticar reajuste salarial de servidor público. E mais: alegaram preocupação com as contas do estado, tarefa que antes era de legendas como o PFL, PP e PL. O deputado Edson Pimenta (PCdoB) foi o mais veemente. “Não podemos aprovar o projeto sem um estudo do impacto financeiro”, afirmou, contrariando os deputados Javier Alfaya e Álvaro Gomes, companheiros de partido que haviam discursado em favor da aprovação integral do projeto, ou seja, com a emenda. “Se Paulo Souto tivesse sido reeleito, o senhor estaria discursando aí pela aprovação do projeto, com demagogia, sem dar a mínima para as contas do governo”, rebateu o deputado Ângelo Coronel (PL).
O deputado Arthur Maia (PSDB), que já aderiu ao governo Jaques Wagner, chegou a dizer que a emenda era inconstitucional porque gerava despesas. Ele disse que votaria a favor do projeto integralmente, mas afirmou que não se responsabilizaria por futuras suplementações orçamentárias ao poder Judiciário.
“O deputado tem de assumir suas responsabilidades. Já falei aqui que estamos abertos para alterarmos o Orçamento de acordo com as propostas feitas em campanha pelo candidato Jaques Wagner. Portanto, podemos votar esse reajuste já para o ano que vem. Essa atitude não engrandece esta Casa”, disse o líder do governo, deputado Paulo Azi (PFL).
“Por uma questão de responsabilidade, só decidimos votar o projeto em acordo com a oposição, porque eles serão governo ano que vem. Não queríamos, portanto, passar o rolo compressor. Antes da eleição, haviamos prometido aos servidores que votaríamos o projeto”, acrescentou.
“Inverteu-se os papéis. A oposição, que será situação, está sofrendo antes mesmo de ser governo. Está sofrendo até com a pressão do Sindicato dos Servidores do Judiciário (Sinpojud). Antes, era tudo muito fácil. Eles mostraram hoje (ontem) que só têm discurso”, disse o líder do PFL, deputado Gildásio Penedo. O deputado Heraldo Rocha (PFL) lembrou que os oposicionistas, sobretudo o PT, utilizaram na campanha eleitoral a não aprovação do projeto como arma contra o PFL. “Agora, a oposição mostra como sempre foi demagoga”, frisou.
Por solicitação da bancada de oposição, a sessão de ontem chegou a ser suspensa por mais de uma hora. Os oposicionistas queriam analisar os números do impacto financeiro relativos à emenda do reajuste, atitude que nunca tiveram. Até representantes do Instituto Pedro Ribeiro de Administração Judiciária (Ipraj) se reuniram com os parlamentares para discutir o assunto. Em muitos momentos, a emenda propondo o reajuste correu o risco de não ser aprovada.
O projeto aprovado ontem também promove ajustes na estrutura organizacional, administrativa e no plano de cargos de provimento temporário do TJ. Ele cria a Secretaria de Ação Social, que objetiva viabilizar uma maior aproximação do poder com a sociedade, e propõe a regulamentação da contratação de cem juízes substitutos de carreira inicial, que servirão, preferencialmente, nas comarcas de 1ª e 2ª entrâncias.
O projeto cria ainda o Núcleo de Psicologia e Assistência do Poder Judiciário, vinculado aos serviços auxiliares do TJ, com a finalidade de coordenar, planejar, acompanhar e avaliar potencialidades individuais no campo de trabalho do poder na Bahia. Caberá ao Pleno do tribunal definir a composição e as atribuições do núcleo, ressalta o projeto. E também cria cargos na estrutura do Ipraj.
domingo, outubro 08, 2006
Ponte Aracaju-Barra é equipamento que muda vidas e gera debates dos dois lados
Sectur estima que número de turistas deve triplicar. Prefeito da Barra diz que município não tem infra-estrutura
Niúra Belfort
Da Redação
Os números impressionam. Foram gastos 7,2 milhões de quilos de ferro, 430 mil sacos de cimento e 112,8 mil toneladas de concreto na construção da ponte que interliga Aracaju e Barra dos Coqueiros – a Construtor João Alves.
Considerada a obra do século, a ponte é o mais novo cartão postal do Estado, atrai olhares curiosos e desperta a admiração de sergipanos e turistas. Mas muito mais que isso, já começa por operar mudanças no ritmo de vida das comunidades da capital e do litoral norte.
“Eu estou achando um espetáculo. Vim de Recife especialmente para a inauguração da ponte. Há 30 anos venho à Barra passar férias e agora virei com mais freqüência”, afirma a assistente social Riselda Vasconcelos de Souza. A euforia da pernambucana tem justificativa.
Antes da inauguração da ponte há oito dias, a travessia de carro para a Barra dos Coqueiros levava horas – muito pela espera de carro. Hoje, em 10 minutos, é possível transpor o Rio Sergipe e desfrutar de toda a beleza das praias do litoral norte. A ponte de R$ 135 milhões tem 1,8 mil metros de extensão e 23,4 metros de largura no vão central. Uma obra gigantesca que transformou a paisagem urbana.
Para as agências de turismo receptivo, a ponte vai representar um aumento na procura por destinos ainda pouco conhecidos como a praia do Jatobá e deverá consolidar as praias da Costa e Atalaia Nova. A Secretaria do Estado de Turismo – Sectur – estima que 52 segmentos da atividade econômica serão beneficiados pela ponte e o número de turistas para região de Barra e Pirambu deverá ser triplicado.
Mas nem tudo são flores. A ponte ainda é o centro de uma polêmica, e não podia ser diferente. Afinal, toda obra gera transtornos, provoca mudanças e traz conseqüências positivas e negativas, previsíveis ou não. O prefeito da Barra, Airton Martins, PT, afirma que de imediato a ponte deixou mais de 500 trabalhadores desempregados.
As demissões ocorreram na H. Dantas, empresa que operava o serviço de balsas desativado um dia após a inauguração, e na empresa de ônibus Via Norte, que vem demitindo empregados desde que a viação Rotasul passou a operar na Barra.
LANCHAS
O desemprego ronda também taxistas, charreteiros e moto-taxistas em decorrência da redução no fluxo de passageiros das lanchas. Durante a semana, eles realizaram dois protestos e impediram a passagem dos ônibus da Rotasul e de táxis oriundos da capital alegando que eles invadiram o município. Os ânimos ficaram acirrados e a semana terminou sem uma solução aparente. Mas os problemas não param por aí.
Apesar de reconhecer que a ponte é necessária, o prefeito da Barra afirma que o município não está preparado para receber um fluxo grande de turistas e se apega a dados para comprovar o que diz. Cerca de 30% do município não tem água encanada, 70% não têm saneamento básico e a água fornecida pela Deso tem um alto teor de ferro.
Ele alega que as rodovias estaduais que ligam a Barra ao porto e a Pirambu não têm acostamento e estão esburacadas. No município, falta segurança. “Há quatro policiais de plantão. À noite, a delegacia fica fechada. Eles ficam lá dentro, reféns até dos bandidos”, relata.
Essa falta de segurança e infra-estrutura poderá afastar o turista, na visão de Marco Antônio Cabral, presidente da Associação Voz da Ilha. "Se eles vierem agora não voltam, porque não temos nada a oferecer. Eles vão acabar indo para Pirambu, que poderá ser beneficiada pela ponte", afirma. Gilvânio Albuquerque, secretário de Turismo e Meio Ambiente da Barra, engrossa o coro e diz que a malha viária do município não comporta o fluxo de 30 mil veículos estimado para um fim de semana. Segundo ele, o Estado não implementou nenhuma medida mitigadora do impacto da ponte.
O prefeito Airton Martins admite ingressar na Justiça contra o governo para que ele cumpra o que prometeu. Enquanto isso, ele tenta, com o plano diretor, barrar a invasão de áreas de preservação ambiental e os loteamentos irregulares do município. A discussão sobre a falta de infra-estrutura chegou à Câmara de Vereadores.
O parlamentar Carlos Barreto, o Caducha, PT, reconhece que a ponte muda a perspectiva do município em alcançar um novo patamar de desenvolvimento, mas a falta de estrutura compromete esse crescimento.
“Nossa grande queixa é que o Governo do Estado virou as costas para a Barra. Ele foi omisso", salienta. O secretário do Estado da Infra-estrutura, Luiz Durval, garante que o prefeito confunde identificação de problemas pelo Estudo de Impacto Ambiental – Eia-Rima – com mitigação.
"O Eia-Rima apontou problemas e o que foi compromisso do Estado foi feito", enfatiza. Segundo ele, o governo elaborou o plano diretor, entregue à Câmara de Vereadores em 2005. A proposta não foi votada, sob a alegação de haver imperfeições. O novo projeto de plano diretor, desta vez feito pela prefeitura, será apresentado aos vereadores ainda esta semana.
SATISFAÇÃO PARA OUTROS
Mas se a ponte representa problema para uns, traz uma imensa satisfação para outros. O comerciante Ronivaldo Lima diz que a ponte foi o que de melhor aconteceu no município em toda a sua história. "Antes as pessoas não vinham por causa da demora na balsa. Agora em dez minutos elas já estão na praia. Isso vai estimular o turismo", afirma. E ele não tem dúvidas: ela vai gerar emprego, sim.
"Quem tem um bar na Praia da Costa vai ampliar. Quem tem uma loja comercial, vai investir mais", enfatiza. Para o vereador Alysson Souza, PHS, haverá benefícios em todas as áreas.
Na saúde, os casos de urgência e emergência serão encaminhados aos hospitais João Alves e Cirurgia pela ponte, sem depender da longa espera das balsas e lanchas. "Isso significa salvar vidas", diz. Segundo ele, outro grande benefício, já anunciado pelo governo, é que a Barra será abastecida com água do Rio São Francisco.
Quem investe no município também vibra com a inauguração. O empresário Edison José dos Santos, proprietário do Barra dos Coqueiros Resort, antigo Hotel da Ilha, garante que a ponte trará desenvolvimento e uma melhor qualidade de vida para os habitantes. "Se não fosse a ponte, não estaríamos criando um dos maiores empreendimentos da rede hoteleira do Nordeste, classificado entre os melhores do Brasil, com 210 apartamentos", salienta. O empresário espera gerar 500 empregos diretos e cerca de 2,5 mil indiretos e quer formar sua equipe de colaboradores com pessoas da região e do próprio Estado.
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Obra estará concluída em 20 dias, diz secretário
A construção da ponte Aracaju-Barra ainda não terminou. O secretário de Infra-estrutura, Luiz Durval, afirma que a ponte receberá uma nova camada de asfalto e o guarda-corpo para pedestre na área dos cabos está em fase de conclusão.
Mas quem mora no Bairro Industrial lamenta a pressa em inaugurar a obra. A malha viária das ruas e avenidas está deteriorada e fluxo de veículos aumentou de forma considerável. “Está uma confusão”, afirma Lícia Magna Damásio.
Vários acidentes já foram registrados. Não há sinalização. André Vieira lembra que, em poucas horas, presenciou quatro veículos subindo a ponte pela contramão. “Até um carro do IML teve que descer de ré”, conta. O problema só foi solucionado depois que uma viatura da CPTran passou a fazer plantão no local.
O morador Marcelo Marques teme pelo que possa acontecer caso os tapumes da obra sejam retirados sem a execução de um projeto urbanístico. “Isso pode se transformar num reduto de marginais. O ideal é que fosse instalado um módulo policial”, enfatiza.
O secretário Luiz Durval garante que o Estado construirá uma praça e fará uma passagem restabelecendo a ligação entre as avenidas Confiança e João Rodrigues. “Em 20 dias devem estar concluídos os trabalhos”, diz.
Ainda esta semana, ele pretende contatar a Superintendência Municipal de Trânsito – SMTT –, para saber o que será construído no terreno do antigo terminal de integração.
Fonte: Cinform
Niúra Belfort
Da Redação
Os números impressionam. Foram gastos 7,2 milhões de quilos de ferro, 430 mil sacos de cimento e 112,8 mil toneladas de concreto na construção da ponte que interliga Aracaju e Barra dos Coqueiros – a Construtor João Alves.
Considerada a obra do século, a ponte é o mais novo cartão postal do Estado, atrai olhares curiosos e desperta a admiração de sergipanos e turistas. Mas muito mais que isso, já começa por operar mudanças no ritmo de vida das comunidades da capital e do litoral norte.
“Eu estou achando um espetáculo. Vim de Recife especialmente para a inauguração da ponte. Há 30 anos venho à Barra passar férias e agora virei com mais freqüência”, afirma a assistente social Riselda Vasconcelos de Souza. A euforia da pernambucana tem justificativa.
Antes da inauguração da ponte há oito dias, a travessia de carro para a Barra dos Coqueiros levava horas – muito pela espera de carro. Hoje, em 10 minutos, é possível transpor o Rio Sergipe e desfrutar de toda a beleza das praias do litoral norte. A ponte de R$ 135 milhões tem 1,8 mil metros de extensão e 23,4 metros de largura no vão central. Uma obra gigantesca que transformou a paisagem urbana.
Para as agências de turismo receptivo, a ponte vai representar um aumento na procura por destinos ainda pouco conhecidos como a praia do Jatobá e deverá consolidar as praias da Costa e Atalaia Nova. A Secretaria do Estado de Turismo – Sectur – estima que 52 segmentos da atividade econômica serão beneficiados pela ponte e o número de turistas para região de Barra e Pirambu deverá ser triplicado.
Mas nem tudo são flores. A ponte ainda é o centro de uma polêmica, e não podia ser diferente. Afinal, toda obra gera transtornos, provoca mudanças e traz conseqüências positivas e negativas, previsíveis ou não. O prefeito da Barra, Airton Martins, PT, afirma que de imediato a ponte deixou mais de 500 trabalhadores desempregados.
As demissões ocorreram na H. Dantas, empresa que operava o serviço de balsas desativado um dia após a inauguração, e na empresa de ônibus Via Norte, que vem demitindo empregados desde que a viação Rotasul passou a operar na Barra.
LANCHAS
O desemprego ronda também taxistas, charreteiros e moto-taxistas em decorrência da redução no fluxo de passageiros das lanchas. Durante a semana, eles realizaram dois protestos e impediram a passagem dos ônibus da Rotasul e de táxis oriundos da capital alegando que eles invadiram o município. Os ânimos ficaram acirrados e a semana terminou sem uma solução aparente. Mas os problemas não param por aí.
Apesar de reconhecer que a ponte é necessária, o prefeito da Barra afirma que o município não está preparado para receber um fluxo grande de turistas e se apega a dados para comprovar o que diz. Cerca de 30% do município não tem água encanada, 70% não têm saneamento básico e a água fornecida pela Deso tem um alto teor de ferro.
Ele alega que as rodovias estaduais que ligam a Barra ao porto e a Pirambu não têm acostamento e estão esburacadas. No município, falta segurança. “Há quatro policiais de plantão. À noite, a delegacia fica fechada. Eles ficam lá dentro, reféns até dos bandidos”, relata.
Essa falta de segurança e infra-estrutura poderá afastar o turista, na visão de Marco Antônio Cabral, presidente da Associação Voz da Ilha. "Se eles vierem agora não voltam, porque não temos nada a oferecer. Eles vão acabar indo para Pirambu, que poderá ser beneficiada pela ponte", afirma. Gilvânio Albuquerque, secretário de Turismo e Meio Ambiente da Barra, engrossa o coro e diz que a malha viária do município não comporta o fluxo de 30 mil veículos estimado para um fim de semana. Segundo ele, o Estado não implementou nenhuma medida mitigadora do impacto da ponte.
O prefeito Airton Martins admite ingressar na Justiça contra o governo para que ele cumpra o que prometeu. Enquanto isso, ele tenta, com o plano diretor, barrar a invasão de áreas de preservação ambiental e os loteamentos irregulares do município. A discussão sobre a falta de infra-estrutura chegou à Câmara de Vereadores.
O parlamentar Carlos Barreto, o Caducha, PT, reconhece que a ponte muda a perspectiva do município em alcançar um novo patamar de desenvolvimento, mas a falta de estrutura compromete esse crescimento.
“Nossa grande queixa é que o Governo do Estado virou as costas para a Barra. Ele foi omisso", salienta. O secretário do Estado da Infra-estrutura, Luiz Durval, garante que o prefeito confunde identificação de problemas pelo Estudo de Impacto Ambiental – Eia-Rima – com mitigação.
"O Eia-Rima apontou problemas e o que foi compromisso do Estado foi feito", enfatiza. Segundo ele, o governo elaborou o plano diretor, entregue à Câmara de Vereadores em 2005. A proposta não foi votada, sob a alegação de haver imperfeições. O novo projeto de plano diretor, desta vez feito pela prefeitura, será apresentado aos vereadores ainda esta semana.
SATISFAÇÃO PARA OUTROS
Mas se a ponte representa problema para uns, traz uma imensa satisfação para outros. O comerciante Ronivaldo Lima diz que a ponte foi o que de melhor aconteceu no município em toda a sua história. "Antes as pessoas não vinham por causa da demora na balsa. Agora em dez minutos elas já estão na praia. Isso vai estimular o turismo", afirma. E ele não tem dúvidas: ela vai gerar emprego, sim.
"Quem tem um bar na Praia da Costa vai ampliar. Quem tem uma loja comercial, vai investir mais", enfatiza. Para o vereador Alysson Souza, PHS, haverá benefícios em todas as áreas.
Na saúde, os casos de urgência e emergência serão encaminhados aos hospitais João Alves e Cirurgia pela ponte, sem depender da longa espera das balsas e lanchas. "Isso significa salvar vidas", diz. Segundo ele, outro grande benefício, já anunciado pelo governo, é que a Barra será abastecida com água do Rio São Francisco.
Quem investe no município também vibra com a inauguração. O empresário Edison José dos Santos, proprietário do Barra dos Coqueiros Resort, antigo Hotel da Ilha, garante que a ponte trará desenvolvimento e uma melhor qualidade de vida para os habitantes. "Se não fosse a ponte, não estaríamos criando um dos maiores empreendimentos da rede hoteleira do Nordeste, classificado entre os melhores do Brasil, com 210 apartamentos", salienta. O empresário espera gerar 500 empregos diretos e cerca de 2,5 mil indiretos e quer formar sua equipe de colaboradores com pessoas da região e do próprio Estado.
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Obra estará concluída em 20 dias, diz secretário
A construção da ponte Aracaju-Barra ainda não terminou. O secretário de Infra-estrutura, Luiz Durval, afirma que a ponte receberá uma nova camada de asfalto e o guarda-corpo para pedestre na área dos cabos está em fase de conclusão.
Mas quem mora no Bairro Industrial lamenta a pressa em inaugurar a obra. A malha viária das ruas e avenidas está deteriorada e fluxo de veículos aumentou de forma considerável. “Está uma confusão”, afirma Lícia Magna Damásio.
Vários acidentes já foram registrados. Não há sinalização. André Vieira lembra que, em poucas horas, presenciou quatro veículos subindo a ponte pela contramão. “Até um carro do IML teve que descer de ré”, conta. O problema só foi solucionado depois que uma viatura da CPTran passou a fazer plantão no local.
O morador Marcelo Marques teme pelo que possa acontecer caso os tapumes da obra sejam retirados sem a execução de um projeto urbanístico. “Isso pode se transformar num reduto de marginais. O ideal é que fosse instalado um módulo policial”, enfatiza.
O secretário Luiz Durval garante que o Estado construirá uma praça e fará uma passagem restabelecendo a ligação entre as avenidas Confiança e João Rodrigues. “Em 20 dias devem estar concluídos os trabalhos”, diz.
Ainda esta semana, ele pretende contatar a Superintendência Municipal de Trânsito – SMTT –, para saber o que será construído no terreno do antigo terminal de integração.
Fonte: Cinform
Déda promove carreta da vitória e já articula campanha de Lula
O objetivo agora é ir às ruas e ampliar a vantagem de Lula junto ao eleitorado sergipano
Márcio Dantas/Divulgação
Déda ao lado do vice-governador eleito, Belivaldo Chagas
O governador eleito de Sergipe, Marcelo Déda, PT, realiza neste domingo, 8, a carreata da vitória, que vai sair da Colina do Santo Antônio e percorrer vários bairros da capital. O seu comitê central vai permanecer aberto até o dia 30 de outubro, para funcionar como base estadual da campanha do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Na última sexta-feira, 6, no Iate Clube de Aracaju, Marcelo Déda reuniu prefeitos aliados e lideranças políticas de todo o Estado para discutir as estratégias para o 2º turno da campanha de reeleição do presidente, com quem esteve na quinta-feira, em Brasília.
Déda vai integrar a coordenação nacional e estadual da campanha de Lula. Na reunião, ele agradeceu o empenho de todos que estiveram ao seu lado nos últimos três meses e pediu a mesma dedicação com o projeto político de Lula, que teve em Sergipe 475 mil votos contra 446 mil de Geraldo Alckmin, PSDB. Este último saiu vitorioso em 28 municípios, incluindo Aracaju.
O governador eleito disse que o objetivo agora é ir às ruas e ampliar a vantagem de Lula junto ao eleitorado sergipano. Ele disse que as lideranças políticas não podem se acomodar com a sua vitória, sendo necessário agora o compromisso com a reeleição de Lula, para que seja realizada uma administração em parceria com o governo federal nas áreas social e econômica.
Fonte: Cinform
Márcio Dantas/Divulgação
Déda ao lado do vice-governador eleito, Belivaldo Chagas
O governador eleito de Sergipe, Marcelo Déda, PT, realiza neste domingo, 8, a carreata da vitória, que vai sair da Colina do Santo Antônio e percorrer vários bairros da capital. O seu comitê central vai permanecer aberto até o dia 30 de outubro, para funcionar como base estadual da campanha do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Na última sexta-feira, 6, no Iate Clube de Aracaju, Marcelo Déda reuniu prefeitos aliados e lideranças políticas de todo o Estado para discutir as estratégias para o 2º turno da campanha de reeleição do presidente, com quem esteve na quinta-feira, em Brasília.
Déda vai integrar a coordenação nacional e estadual da campanha de Lula. Na reunião, ele agradeceu o empenho de todos que estiveram ao seu lado nos últimos três meses e pediu a mesma dedicação com o projeto político de Lula, que teve em Sergipe 475 mil votos contra 446 mil de Geraldo Alckmin, PSDB. Este último saiu vitorioso em 28 municípios, incluindo Aracaju.
O governador eleito disse que o objetivo agora é ir às ruas e ampliar a vantagem de Lula junto ao eleitorado sergipano. Ele disse que as lideranças políticas não podem se acomodar com a sua vitória, sendo necessário agora o compromisso com a reeleição de Lula, para que seja realizada uma administração em parceria com o governo federal nas áreas social e econômica.
Fonte: Cinform
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