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segunda-feira, janeiro 16, 2023
Lula deve substituir comando policial e militar de Brasília por conivência e omissão
Pedro do Coutto
Numa reportagem, ao mesmo tempo essencial e oportuna, edição deste domingo da Folha de S. Paulo, Camila Mattoso e Bruno Boghossian revelam que dois dias antes da invasão e das depredações no Palácio do Planalto, do Congresso Nacional e do Supremo, um relatório foi entregue à Secretaria de Segurança de Brasília, revelando a invasão que ocorreria dois dias depois.
Logo, o relatório chegou às mãos das autoridades na sexta-feira, antes dos atos de vandalismo. O ex-secretário de Segurança Anderson Torres já estava viajando nos Estados Unidos e Fernando de Oliveira, que o substituía, não se manifestou, da mesma forma que o comando do QG do Exército sediado na capital do país.
CONSENSO – Numa entrevista a Paula Ferreira, Jeniffer Gularte e Thiago Bronzatto, O Globo, o ministro-chefe da Casa Civil, Rui Costa, afirma ser consenso que a atuação tanto de policiais quanto de militares esteve longe da eficiência. As duas reportagens, portanto, convergem para duas faces distintas da calamidade ocorrida, criando uma visão bastante crítica e realista do atentado contra o Governo Lula da Silva.
É preciso não esquecer, inclusive, o projeto de golpe militar que Anderson Torres em sua viagem à cidade de Orlando, na Flórida, onde se encontrava o ex-presidente Jair Bolsonaro, estabelecia um absurdo total, abrangendo a anulação das eleições de outubro.
Torres, portanto, conforme escrevi há poucos dias, é o homem que sabia demais, de Hitchcock. É de se acreditar que seja ele o coordenador do projeto subversivo. Camila Mattoso e Bruno Boghossian acentuam que o relatório que antecipou o vandalismo foi produzido pelo setor de Inteligência da Secretaria de Segurança do Distrito Federal.
INSEGURANÇA – Em seu texto está prevista a chegada de ônibus transportando participantes e a intenção da prática de atos de violência. A Folha de S. Paulo teve acesso ao documento, que se encontra em poder do jornal, entregue à Secretaria de Segurança de Brasília e que se transformou na verdade numa usina de insegurança.
A Polícia Militar sabendo do fato não enviou agentes em número suficiente para conter a onda criminosa e impedir a entrada dos golpistas nos prédios do Planalto, do Congresso e do STF. Informações não faltaram, como se constata, e fica no ar um conjunto presumível de conivência e omissão dolosa. Além desse aspecto devastador, existem resultados e monitoramentos feitos de mensagens através de aplicativos sobre a realização dos atos de vandalismo.
O relatório cujas informações não foram seguidas ou consideradas nessas omissões, incluindo até o governo Ibaneis Rocha, que apenas se disse mal informado, deixa claro a realidade da situação. Trata-se de um documento da maior importância que amplia a excepcionalidade de um panorama que contém e reflete a insegurança pessoal dos integrantes do Governo Lula da Silva.
DESCONFIANÇA – Na entrevista a Paula Ferreira, Jeniffer Gularte e Thiago Bronzatto, o ministro Rui Costa destaca fortemente a falta de confiança do governo nos comandos policial e militar da capital do país. “Uma falha histórica”, disse Rui Costa. “A equipe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) será renovada, passará por um treinamento e adotará novo protocolo de segurança.”, afirmou o ministro.
No episódio ficou claro que a permanência de Múcio Monteiro na pasta da Defesa ficou desestabilizada. Fará com que, penso, Lula tenha que se entender diretamente com os comandos do Exército, da Marinha e da Aeronáutica. José Múcio Monteiro não tem o perfil adequado para o cargo. Afastou-se do palco dos acontecimentos querendo evitar colocar o pé numa bola dividida.
NEGOCIAÇÃO – Reportagem de Luiz Vassalo, o Estado de S. Paulo de ontem, informa que o ministro Bruno Dantas, do Tribunal de Contas da União, é o articulador de uma alternativa para o pagamento das dívidas das empresas empreiteiras envolvidas na Operação Lava-Jato. O que está sendo articulado é que possam tais empresas trocarem as suas dívidas pela execução de novas obras.
Como se percebe, trata-se de uma engenharia financeira que pode não funcionar por vários motivos, entre eles a supervalorização do valor das obras a serem executadas a partir de agora. Outra, são os prazos de pagamento que variam entre 18 e 22 anos de duração. Portanto, toda atenção é pouca sobre tal articulação.
Fake news se tornaram a pior pandemia que o mundo jamais teve de enfrentar
Marcelo Rech
O Globo
O atentado contra a democracia a que o mundo assistiu no domingo, quando uma horda de fanáticos de extrema direita invadiu e depredou as sedes dos Três Poderes, em Brasília, não foi um evento que brotou por geração espontânea. Os milhares de baderneiros que marcharam para o coração da democracia brasileira com a intenção de estrangulá-la representam a ponta de um fenômeno de extensão global que ameaça a própria estabilidade do planeta.
Por anos, apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro vêm sendo alimentados com teorias da conspiração, falseamentos da realidade ou simples crendices.
ALUCINAÇÃO COLETIVA – Agora, incentivados por influenciadores de redes sociais, milhares de pessoas deixaram suas casas e famílias e foram viver em barracas diante de unidades militares em centenas de cidades para pedir uma “intervenção federal contra a fraude nas urnas”.
Foi destes acampamentos que saíram os radicais que invadiram as sedes da Presidência, da Suprema Corte e do Congresso.
É possível reconhecer traços dessa alucinação coletiva por quase todos os lugares. Nenhuma nação, por mais avançada e desenvolvida, está imune a esse vírus que corrói a verdade, a pluralidade, o respeito a opiniões adversas e, portanto, a própria convivência amistosa entre contrários, base de qualquer sociedade democrática.
NUVEM TÓXICA -Diante de tais ameaças, chegou a hora de dar um basta nessa epidemia. Assim como as Nações Unidas trouxeram para as mesas de negociações os que têm o poder de conter o aquecimento global, a mesma ONU precisa tomar a frente do combate à desinformação por meio de um grande acordo global, autorregulamentado, que reverta o desastre anunciado.
Para começar, as Nações Unidas deveriam convidar para se sentar à mesa as duas partes com poderes imediatos de conter e reverter a epidemia: as grandes plataformas de tecnologia e representantes do jornalismo profissional. Ressalve-se que, no Brasil e no mundo, a nuvem tóxica das fake news se propaga no vácuo do jornalismo.
A imprensa se viu forçada a uma contração diante de insuperáveis, até agora, dificuldades para criar um novo modelo econômico desde que suas receitas passaram a engordar os balanços das chamadas big techs.
PRIMEIRAS MEDIDAS – O jornalismo está longe da perfeição, mas, como se viu durante a pandemia, ainda é o melhor antídoto para valorizar as fontes confiáveis, restabelecer a verdade e fazer a verificação de versões que circulam por redes sociais e grupos de mensagem.
Alguns países, como Austrália e Nova Zelândia, têm aprovado leis que recuperam, em boa medida, o desequilíbrio financeiro dos veículos de comunicação e permitem a gradual reocupação dos chamados desertos de notícias.
Embora representem um avanço, tais legislações não são uma solução alcançável para a maior parte do planeta. Em dezenas de países da América Latina, África e Ásia, especialmente, governos e parlamentos não gostariam de ver uma imprensa fortalecida, com mais pluralidade, diversidade e capacidade de investigação e, portanto, de confrontá-los em nome da defesa da sociedade.
HAVERÁ PERCALÇOS – A mesa em busca de um pacto também não seria uma alternativa sem percalços ou eventuais recuos. Mas, com o apoio de governos e sociedades democráticas, um grande pacto global contra a desinformação é possível.
É também uma necessidade para o negócio e a própria existência das big techs, que sofrem ameaças constantes de controles de conteúdo e regulações externas por autocracias que nem sempre exibem as melhores intenções.
Chega, portanto, de procrastinação e de esconder a realidade, na esperança vã de uma cura natural para a epidemia das fake news. O mundo livre ainda tem a capacidade de se indignar com motivos reais e concretos, como a insurreição em Brasília. Mas precisa criar o mais rápido possível a vacina contra a desinformação, antes que o vírus contamine muitas outras capitais do planeta.
Havia invasores “treinados”, que feriram 44 policiais e quase mataram um, diz interventor
Deu em O Globo
Ricardo Cappelli, interventor da seguraança no Distrito Federal, afirmou na noite deste domingo ao “Fantástico” que 44 policiais ficaram feridos no embate com os invasores aos três poderes no dia 8 de janeiro. Ele afirmou que havia gente preparada em combate entre os manifestantes golpistas.
— Nós temos 44 policiais militares feridos em combate. Eles enfrentaram homens profissionais entre os manifestantes. Gente treinada e preparada. Gente que tinha noção de tática de enfrentamento, gente que tinha luva própria pra devolver granada e artefatos e gente que por muito pouco não ceifou a vida de um policial militar — afirmou Capelli.
FALHAS E OMISSÕES – Ao programa, ele afirmou que encontrou um comando da segurança do Distrito Federal atordoado. “Agora é a hora da gente separar o joio do trigo. Os que falharam, os que foram omissos, os que foram cúmplices e aqueles que honram a instituição, a polícia militar do Distrito Federal” — assinalou, acrescentando:
“A noite do dia 8 ainda não acabou. O dia 8 ainda não acabou. Essa noite ainda tem muita coisa pra ser contada… muita história por trás dela, muita investigação e a gente vai até o final”.
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SARGENTO DA PM INCENTIVOU OS INVASORES
Luiza Marzullo
Ednaldo Teixeira Magalhães, primeiro-sargento da Polícia Militar do Distrito Federal, fez postagens a favor dos atos antidemocráticos que ocorreram em Brasília no último dia 8.
Em publicações que foram apagadas do TikTok, o agente filmou a chegada dos ônibus na capital com incentivos às manifestações que culminaram na depredação das sedes dos Três Poderes. Durante a invasão em si, o sargento chegou a divulgar um vídeo com a legenda “bicho está pegando fogo”.
Quatro dias antes, no dia 4 de janeiro, o policial compartilhou um registro em frente ao Quartel do Exército Brasileiro. Na ocasião, um internauta opinou: “Tem que fechar tudo na Esplanada e Congresso”. Magalhães respondeu: “Que seja a vontade do povo”.
“DESCER PARA A ESPLANADA” – Em outro comentário, um apoiador de Jair Bolsonaro comentou que o povo precisava “subir a rampa”. O sargento replicou que era necessário “descer para a Esplanada”.
Após a repercussão dos atos terroristas, ele divulgou um vídeo defendendo a ação da PM.
“Mais de 30 horas de serviço. Fizemos o que tem que ser feito. A responsabilização não é da Polícia Militar. Vamos continuar a defender nossa pátria” — afirmou.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Para justificar as múltiplas falhas, o interventor na segurança do DF agora sugere que havia invasores “treinados para combate”. Realmente, também tive essa impressão. A resistência aos gases lacrimogêneos foi impressionante. Mas haver militantes “treinados” não significa necessariamente que se tratava de “infiltrados”. Esta é a grande dúvida, que dificilmente será solucionada, a não ser que ocorram delações. (C.N.)
Lira cobra que Aras investigue os terroristas e demonstra que já se afastou de Bolsonaro
Victor Fuzeira
Metrópoles
O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), defendeu que parlamentares que tenham incentivado os atos terroristas do último dia 8 sejam punidos, mas saiu em defesa de três deputados eleitos que apoiaram as invasões. Além disso, ele evitou falar sobre uma possível responsabilidade do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL): ‘Meu CPF é um, o CPF dele é outro”, argumentou.
Lira se reuniu, nesta segunda-feira (16/1), com o procurador-geral da República, Augusto Aras, para entregar uma notícia-crime com informações sobre os atos de depredação registrados no Congresso Nacional, em 8 de janeiro.
SEM EVIDÊNCIAS – O chefe da Câmara disse que conversou com Nikolas Ferreira (PL-MG), Clarissa Tércio (PP-PE) e André Fernandes (PL-CE) e que não viu evidências até o momento contra os três parlamentares.
“Não vi nenhum ato que corroborasse com o inquérito. Inclusive, ao que está posto, tem postagem de 6 meses anteriores ao fato. Se tiverem responsabilidade, todos vão responder, inclusive parlamentares que andam difamando e mentido dizendo que houve inverdades nas agressões que a Câmara sofreu no seu prédio”, afirmou.
Lira também foi questionado sobre o papel do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) na incitação aos atos antidemocráticos, promovidos por apoiadores do ex-mandatário. “Cada um responde pelo o que faz. O meu CPF é um, o CPF de Bolsonaro é outro. Temos que ter calma neste momento, investigar todos os aspectos. E nossa fala não muda. Todos que praticaram e contribuíram com esses atos de vandalismo devem ser severamente punidos”, disse.
“CUMPRA SEU PAPEL” – A notícia-crime entregue por Lira ao procurador Augusto Aras diz respeito aos prejuízos registrados na Câmara dos Deputados e no Senado Federal durante a invasão dos terroristas em manifestação antidemocrática. Na ocasião, os invasores depredaram obras de arte e peças históricas que estavam no Parlamento.
Aras disse a Lira que o Ministério Público Federal (MPF) irá tomar “todas as medidas cabíveis junto às autoridades judiciais para apurar e punir os responsáveis pelos atos e, sobretudo, para impedir que fatos como os registrados no dia 8 de janeiro jamais voltem a ocorrer no país”.
“Até a próxima sexta-feira, faremos o mesmo em relação ao material entregue pela Câmara dos Deputados”, prosseguiu o PGR. Segundo Aras, caso não seja possível apresentar uma denúncia de imediato, haverá abertura e instauração de inquéritos para apurar a responsabilidade dos suspeitos.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Aras sabe prestar serviços no mau sentido, porque é um servil. Agora, tornou-se ex-bolsonarista e fará tudo o que puder para agradar os petistas. E vida que segue, diria nosso amigo João Saldanha. (C.N.)
População de Jeremoabo está dividida sobre a administração da Prefeitura
Paulo Afonso - Bahia - 16/01/2023
Luiz Brito DRT BA 3.913
Os comentários que rodam na terra da jurema em flor, mostram que a população do município, está dividida em relação a administração do prefeito Derisvaldo José dos Santos (PP).
Metade da população acha a administração ruim, já a outra parcela, acredita que poder executivo esta fazendo um bom trabalho.
Parte da população jeremoabense avalia a gestão como ruim ou péssima. Outra parte, acha boa e ótima. Outros consideram apenas regular.
Nota da redação deste Blog - Realmente companheiro Bob, tem gosto para tudo, até para o mau gosto.
Uma cidade toda esburacada, ruas que eram pavimentadas com asfalto sendo cobertas com cascalho, um município sem saúde, sem educação onde falta merenda e sobra improbidades, cidade sem segurança, zona rural sem médicos e sem água, as bombas concernentes a processos praticados por corrupção pipocando a todo momento, prefeitura com os postos principais ocupados por familiares do prefeito, dinheiro do povo servindo para bancar promoção pessoal do prefeito, seu vice prefeito, secretarios e vereadores da situação, administração municipal repleta de laranjas e fantasmas, ainda alguem dizer que está bom, só pode ser os que estão mamando nas tetas da viúva ou então falta de . maturidade para não discernir o bom do ruim.
Hoje pela manhá recebi uma mensagem com um provérbio Turco com os seguintes dizeres:
" Quando o porco toma um castelo ele não se torna " rei", é o castelo que se torna um chuiqueiro":
Polícia Federal usa DNA para coletar provas contra vândalos em Brasília
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