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quarta-feira, junho 09, 2021

Indicação de Crivella a embaixador visa salvar a pele dele e a Igreja Universal na África


Bolsonaro tenta manter o apoio do bispo e da TV Record

Guilherme Casarões
Folha

Se depender da vontade do governo Bolsonaro, o ex-prefeito do Rio, ex-senador e bispo licenciado Marcelo Crivella será o próximo embaixador do Brasil na África do Sul. A indicação gerou dois tipos de reações: os que se indignaram com uma suposta “evangelização” da diplomacia brasileira e os que acham que o sobrinho de Edir Macedo não é qualificado o suficiente para a função.

O primeiro ponto exige uma reflexão à parte, mas parece equivocado falar em aparelhamento religioso da diplomacia profissional, que sobreviveu até mesmo a Ernesto Araújo. Quanto ao segundo ponto, Crivella é político experiente, fala inglês e passou dez anos como missionário na África. É até mais tarimbado que vários outros nomes que, por conveniência, já assumiram ou foram cotados para postos diplomáticos.

INDICAÇÃO POLÍTICA – Apesar de o Itamaraty buscar resguardar embaixadas para diplomatas de carreira, essa exigência não é formal. No limite, a indicação é política.

Os problemas do bispo são de outra ordem. Crivella chegou a ser preso em dezembro e é réu no processo do QG da Propina. Como embaixador, ele teria direito a foro especial e seria julgado pelo Supremo Tribunal Federal, fazendo de seu cantinho em Pretória um reino dos céus particular. Isso, em si, já seria chocante para um governo que se diz impoluto.

Só que o cálculo político de Bolsonaro é mais complexo: não se trata de ajudar um aliado —a quem o presidente deu as costas nas eleições municipais—, mas de recuperar o relacionamento com a Igreja Universal do Reino de Deus, de Edir Macedo, de quem Crivella é porta-voz na política mundana. Às vésperas da corrida presidencial, essa máquina político-espiritual é incontornável.

Fiéis e TV Record – Além de milhões de fiéis espalhados por todo o país, a Universal possui a segunda maior rede de comunicação do país, a Record, e está ligada a um partido político, o Republicanos, com 33 deputados e um senador. O pragmatismo desse grupo religioso, que já apoiou Lula e Dilma, difere do sectarismo de outras lideranças evangélicas, mais preocupadas com pautas conservadoras no Congresso.

Com a Universal, o jogo é outro. Empreendimento monumental que é, demanda que governos assegurem seu bom funcionamento, inclusive fora do país. Foi-se o tempo em que bastava distribuir passaportes diplomáticos para impulsionar o trabalho missionário além-fronteiras.

Hoje, espera-se que o Itamaraty interceda pelos pastores brasileiros —e às vezes pela própria Universal— em disputas políticas ou até criminais. Foi o caso da crise em São Tomé e Príncipe, que levou à depredação de templos e à trágica morte de um adolescente. A embaixada teve que ser acionada para evitar a expulsão da igreja e de seus pastores.

GOLPE RELIGIOSO – Em Angola, não tiveram a mesma sorte. Após brigas com pastores angolanos, a cúpula brasileira no país foi removida do comando —no que chamaram de “golpe religioso”— em meio a acusações de crimes como evasão de divisas e racismo.

Bolsonaro chegou a enviar uma carta ao presidente angolano pedindo proteção aos brasileiros, mas não conseguiu reverter a recente deportação de 34 membros da igreja. Foi a senha para que o grupo de Macedo ameaçasse publicamente romper com o governo.

A indicação de Crivella veio a público no mesmo momento em que autoridades angolanas afirmaram ter provas contundentes de que a chefes da Universal e da Record em Angola cometeram crimes como lavagem de dinheiro e formação de quadrilha, o que reforça a tese de que a ida do bispo para a África do Sul, posto mais estratégico do continente, é uma jornada para salvar sua própria alma e expiar os pecados da igreja, cujas ramificações africanas estão enfraquecidas.

COISA PIOR? – Os cínicos perguntarão se os governos anteriores não fizeram coisa pior. Afinal, não faltaram celeumas envolvendo mineradoras e empreiteiras em países africanos.

No caso, é como se Dilma Rousseff tivesse resolvido nomear, digamos, Marcelo Odebrecht como embaixador para salvar o legado de sua empresa, em meio às investigações da Lava Jato e a um ano de sua campanha para reeleição.

E com a possível bênção dos senadores da base aliada.

PF indicia líder do governo e filho deputado por corrupção e quer bloquear R$ 20 milhões

Publicado em 8 de junho de 2021 por Tribuna da Internet

“Lá no apartamento de Fernandinho…ali eu tenho acesso, toda hora, todo instante”. Leia trechos da degravação da conversa entre agiota do jatinho e operador dos Bezerra Coelho revelada em primeira mão pelo Blog de Noelia Brito

Pai e filho, apanhados na mesa rede da Polícia Federal

Márcio Falcão e Fernanda Vivas
TV Globo — Brasília

A Polícia Federal afirmou ao Supremo Tribunal Federal (STF) ter reunido indícios de que o líder do governo Jair Bolsonaro no Senado, Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), recebeu propina de R$ 10 milhões de empreiteiras quando foi ministro da Integração Nacional no governo Dilma Rousseff.

A informação foi enviada ao STF com a conclusão do inquérito da PF. A corporação indiciou Bezerra Coelho e seu filho, o deputado Fernando Bezerra Coelho Filho (DEM-PE) pelos crimes de corrupção passiva, lavagem de dinheiro, falsidade ideológica e falsidade ideológica eleitoral.

BLOQUEIO DE BENS – A PF pediu que seja decretado o bloqueio de R$ 20 milhões dos dois. Em nota, a defesa do senador Fernando Bezerra Coelho diz que a investigação nasceu da “palavra falsa de um criminoso confesso” e é uma “tentativa de criminalização da política”.

“A defesa do senador Fernando Bezerra Coelho esclarece que o relatório final do inquérito 4513 não passa de opinião isolada do seu subscritor, que, inclusive, se arvora em atribuições que sequer lhe pertencem, sem qualquer força jurídica vinculante. Essa investigação, nascida da palavra falsa de um criminoso confesso, é mais uma tentativa de criminalização da política, como tantas outras hoje escancaradas e devidamente arquivadas”, diz a nota, assinada pelos advogados André Callegari e Ariel Weber.

O relatório da PF foi encaminhado pelo STF para a Procuradoria-Geral da República, que vai decidir se há elementos para denunciar os parlamentares.

PROVAS SUFICIENTES – No relatório final do inquérito, a PF diz “haver provas suficientes da materialidade de diversas práticas criminosas nos eventos investigados neste inquérito, notadamente com relação à prática dos delitos de corrupção passiva, corrupção ativa, lavagem de dinheiro, associação criminosa, falsidade ideológica e omissão de prestação de contas”.

Segundo os investigadores, “restou demonstrado que Fernando Bezerra de Souza Coelho e Fernando Bezerra de Souza Coelho Filho receberam direta e indiretamente R$ 10.443.900,00 pagos pelas empreiteiras OAS, Barbosa Mello e Constremac/Mendes Junior entre os anos de 2012 a 2014″.

“Ocorre que tais vantagens são indevidas eis que realizadas em contrapartida à execução de obras atreladas ao Ministério da Integração Nacional, à época em que o primeiro estava à frente do órgão”, prossegue o relatório.

INQUÉRITO DE 2017 – O inquérito foi aberto em 2017 pela PF a partir de delações que apontaram que, entre 2012 e 2014 e possivelmente em anos posteriores, algumas empreiteiras teriam pagado vantagens indevidas, no valor aproximado de R$ 5 milhões, aos parlamentares investigados.

Um dos casos envolve obras do Canal do Sertão e da transposição do rio São Francisco. Bezerra Coelho e Bezerra Coelho Filho foram alvos de mandados de busca e apreensão ao longo das investigações e de quebras de sigilos.

Segundo a PF, o recebimento da propina “ocorreu por um intrincado esquema de movimentação financeira ilícita, como também ocultação de ativos obtidos por meio criminoso, com a crível finalidade de integrar patrimônio adquirido de forma escusa”.

OBRAS IMPORTANTES – Os investigadores dizem que a empreiteira OAS, por exemplo, fazia pagamentos sistemáticos entre 2012 e 2014 em troca de benefícios para obras, como as da transposição do São Francisco e do Canal do Sertão.

E-mails e mensagens reunidas pela PF também indicam que o senador detinha “efetivamente o poder decisório” sobre uma revendedora de veículos de Petrolina (PE), que recebia valores das empresas dos operadores financeiros do esquema.

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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
 – Ah, Itamar Franco, que falta você faz… Em seu governo de união nacional, que era apoiado até pelo PCdoB, apenas o PT não aceitou participar. Mas de FHC para cá, a impunidade se tornou a regra e ninguém liga mais para indiciamento, incriminação, denúncia e processo. O três Podres Poderes, como diz Caetano Veloso, liberaram geral a impunidade das elites(C.N.)

Ao depor pela segunda vez à CPI, Queiroga criou ‘neonegacionismo’, diz o relator Renan Calheiros

Publicado em 8 de junho de 2021 por Tribuna da Internet

Marcelo Queiroga

Novo depoimento de Queiroga foi uma perda de tempo

Valdo Cruz
G1 Brasília

O relator da CPI da Covid, senador Renan Calheiros (MDB-AL), disse nesta terça-feira (8) que o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, durante o segundo depoimento dele à comissão, “inaugurou o neonegacionismo”.

Renan Calheiros afirmou que declaração do próprio ministro, antes do segundo depoimento, atribuía a uma questão política o veto à nomeação da médica Luana Araújo como secretária extraordinária de Enfrentamento da Covid. A declaração estava em linha com o que a própria médica havia dito à CPI. Mas nesta terça-feira o ministro mudou a versão e disse que o veto foi dele e não do Palácio do Planalto.

NEGANDO O NEGADO – Para o relator da CPI, Queiroga negou o que já havia falado anteriormente. “O ministro inaugurou uma nova etapa do negacionismo, o neonegacionismo”, afirmou Renan Calheiros.

O relator da CPI destacou, porém, que o ministro da Saúde admitiu a ineficácia da cloroquina no tratamento da doença. “Mas, por outro lado, continua sem coragem de tirá-la das normas do Ministério da Saúde”.

Em sua fala, Queiroga disse que a nota que recomendava o uso da cloroquina passou a ser um documento para a história e não tem mais validade, mas se recusou a retirá-la das normas do ministério.

SEMPRE BLINDANDO – Segundo Renan Calheiros, o ministro voltou à CPI com a orientação de seguir “blindando” o presidente, tanto em relação ao comportamento de Bolsonaro na condução do enfrentamento da pandemia como no episódio do veto à nomeação da médica Luana Araújo, cuja posição pública é contrária ao tratamento precoce defendido pelo presidente.

Na avaliação de Omar Aziz e de Randolfe Rodrigues, presidente e vice da CPI, além de mais “combativo” no seu segundo depoimento, o ministro Marcelo Queiroga voltou com a mesma disposição de proteger o presidente Jair Bolsonaro em temas de enfrentamento da pandemia.

“Ele seguiu retirando a responsabilidade do presidente da República e do Planalto, como no caso do veto à dra. Luana Araújo [para a secretaria Extraordinária de Enfrentamento à Covid]”, afirmou o vice-presidente Randolfe Rodrigues.

MESMA TÁTICA – Repetindo suas declarações do primeiro depoimento, o ministro Marcelo Queiroga voltou a dizer que não cabe a ele julgar o comportamento do presidente Jair Bolsonaro ao ser indagado o que achava da postura dele de não usar máscara e estimular aglomerações.

“Eu sou ministro da Saúde, não sou censor do presidente”, afirmou o ministro. Os senadores destacaram, porém, que ele admitiu que “as imagens falam por si só” depois da exibição de um vídeo com cenas do presidente sem máscara e participando de aglomerações.


Conselho de Ética da Câmara aprova cassação, mas Flordelis recorrerá à Comissão de Justiça


Deputada Flordelis

Flordelis deve perder o mandato antes de ir a julgamento

Camila Turtelli
Estadão

Dois anos após ser acusada de matar o marido, a deputada Flordelis (PSD-RJ) sofreu o primeiro revés na Câmara. Por 16 votos a favor e apenas um contra, o Conselho de Ética aprovou nesta terça-feira, 8, a cassação do mandato de Flordelis. O caso segue agora para o plenário da Câmara, que dará a palavra final sobre a perda de mandato. A deputada ainda pode recorrer à Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).

A maioria do Conselho foi favorável ao parecer do relator, deputado Alexandre Leite (DEM-SP), para quem Flordelis violou o Código de Ética e Decoro Parlamentar e se contradisse sobre fatos envolvendo o crime.

DISSE O RELATOR – “As provas coletadas tanto por esse colegiado quanto no curso do processo criminal são aptas a demonstrar que a representada tem um modo de vida inclinado para a prática de condutas não condizentes com aquilo que se espera de um representante do povo”, escreveu o relator.

O único voto contra o parecer de Leite foi do deputado Márcio Labre (PSL-RJ). Flordelis é acusada de ser a mandante do assassinato de seu marido, o pastor Anderson do Carmo, ocorrido em 16 de junho de 2019 na porta da casa onde os dois viviam com os filhos, em Niterói (RJ). O casal havia conquistado notoriedade por ter criado 55 filhos – quase todos, adotados, é claro.

Ela sempre negou ser a mandante do crime.  “Nunca tive participação alguma na morte do meu marido. E isso vai ser provado. A minha inocência será provada pelos meus advogados e vocês terão provas suficientes da minha inocência”, disse Flordelis.

UMA FILHA CONFESSOU – No começo deste ano, uma das filhas da deputada confessou ter pago R$ 5 mil para o assassinato de Anderson do Carmo. Simone dos Santos Rodrigues disse que a quantia foi entregue à sua irmã Marzy Teixeira. Segundo essa versão, o motivo do crime teria sido assédio sexual cometido pelo pastor.

“Dei R$ 5 mil para Marzy, disse que não aguentava mais. Pedi para ela me ajudar. Disse que estava passando por maus momentos. Não havia um plano. Só estava desesperada. Todos os dias, ele subia no meu quarto de manhã e à noite. Mas eu nem acreditava que ela (Marzy) teria coragem de fazer isso de fato. Entreguei a ela o dinheiro e depois não soube de mais nada”, afirmou Simone em interrogatório policial, em janeiro.

Em março, Flordelis também acusou Simone pela morte do marido. Ao Programa do Bial, da TV Globo, ela disse que Anderson assediava a própria filha, à época doente.

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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG 
– Esse caso de Flordelis é esquisitíssimo e parece estar sendo conduzido pela defesa para a situação de “dúvida razoável”, devido à confissão da filha dela, feita na undécima hora, quando a juíza da 3ª Vara Criminal de Niterói já se preparava para dar a sentença. O problema é a falta de provas materiais consistentes. Mas Flordelis não deve estar da cassação do mandato. (C.N.)

Se realmente tivesse apoio irrestrito do Exército, Bolsonaro já teria dado um golpe militar


(Rio de Janeiro - RJ, 07/06/2019) Presidente da República, Jair Bolsonaro durante revista às tropas.Foto: Marcos Corrêa/PR

Bolsonaro têm dúvidas sobre o alcance do apoio militar

Carlos Newton

Não há dúvidas sobre os propósitos de Jair Bolsonaro, que se elegeu com um discurso de defesa da moralidade e combate à corrupção. Mas logo ficou comprovado que o intuito era fake, porque toda a família Bolsonaro trafega à margem da lei, envolvida com rachadinhas, milícias e estranhos negócios imobiliários, em que até as ex-mulheres do presidente compram imóveis em dinheiro vivo, num universo de prevaricação, lavagem de dinheiro, fraude e enriquecimento ilícito.

Não é compreensível que as Forças Armadas apoiem a famiglia que está no poder, porque essa linhagem decididamente não representa o estamento militar brasileiro. A meu ver, este é um dogma absoluto, ponto fundamental da realidade política e que pode ser apresentado como certo e indiscutível.

HÁ CONTROVÉRSIAS – É claro que existem militares extremistas, que até defendem crimes contra a Humanidade, como o próprio Bolsonaro e seu vice Hamilton Mourão. Ambos se orgulham se serem admiradores do coronel Brilhante Ustra, responsável direto pela aplicação de tortura e pelo trucidamento de presos políticos, como se a Convenção de Genebra não tivesse o menor significado.

Já na condição de vice-presidente, em 2019 o general Mourão deu entrevista à agência DW, exibida pela televisão alemã, e disse considerar o coronel Ustra um “herói”. Realmente, militares extremistas como Mourão apoiariam qualquer ameaça à democracia intentada por Bolsonaro ou outro político de igual pensamento.

Mas é claro que esses radicais são minoria nas Forças Armadas, não existe consenso a favor de tornar Bolsonaro onipotente, a grande maioria dos militares têm espelho em casa e precisariam dar explicações às famílias e aos amigos.

PREMISSAS VERDADEIRAS – Raciocinando a partir dessas premissas, que são verdadeiras e incontestáveis, pode-se concluir que deve ser praticamente eliminada a possibilidade de um golpe militar com Bolsonaro à frente.

Se realmente contasse com irrestrito apoio militar, Bolsonaro já teria dado um golpe para se perpetuar no poder, igual ao haitiano Papa Doc, e depois colocaria um filho para substituí-lo, tipo Baby Doc, pois não lhes faltam milicianos, no estilo Tonton Macute.

Essas são as circunstâncias políticas de agora, diria o pensador Ortega y Gasset. E podem ser mantidas, a não ser que Lula da Silva vença a eleição e volte ao poder, pois os militares sabem que se trata de um político sem caráter, que comandou o maior esquema de corrupção do mundo e nomeou a amante como assessora direta, realmente não merece voltar à Presidência.

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P.S. 1 
– Não podemos esquecer que esse quadro nebuloso é culpa do Supremo, que de repente resolveu desfazer as condenações de Lula, embora qualquer operador de Direito saiba que ”incompetência territorial” jamais anula decisões judiciais, exceto em caso de processos imobiliários ou que envolvam esse tipo de discussão. Ou seja, o Supremo está podre.

P.S.2 – O assunto é importante, instigante e inquietante. Vamos voltar a ele, com outro enfoque. (C.N.)

Os vereadores de Jeremoabo desconhecem a Lei ou estão fazendo de desentendido com o problema da Pousada em Salvador

 


Para todos efeitos legais existe um contrato de prestação de serviços entre a Prefeitura de Jeremoabo e Andreia Santos Nascimento, com validade até  01.01.2021, porém se não houve novo termo aditivo está prorrogado automaticamente, isso porque  oficialmente a mesma está prestando serviços de hospedagem até a presente data.

 A bem da verdade é bom que se diga, que desde o primeiro contrato até a data em que o pessoal  se deslocava até Salvador para Tratamento Fora de Domicilio e ficavam hospedado no prédio da Pousada Pelourinho, nunca paciente algum ficou sentado nas calçadas, privaram-se de entrar na pousada para tomar banho ou então ficou sem alimentação.

Dito isso vamos aos fatos: supostamente a Pousada Recanto do Apoio, está atendendo os cidadãos que se deslocam para Tratamento em Salvador, encaminhados pela Prefeitura Municipal de Jeremoabo, de forma CLANDESTINA, FRAUDULENTA, AO ARRÉPIO  DA LEI, e o pior, os vereadores foram averiguar " in loco", comprovaram,  ao invés de tomarem as providências em defesa do dinheiro do povo e da moralidade da coisa pública, ficaram omissos, desviando o assunto, dizendo que a pousa é bonita, e outras abobrinhas.

Essa suposta improbidade tem o aval do prefeito, e seus assessores ligados a saúde, já que para estada nessa nova Pousada, só com ordem de Jeremoabo.

Portanto, se os vereadores não cumprem com seu dever de fiscalizar, a ONG-TRANSPARÊNCIAJEREMOABO irá agir, não contra ANDREA, mas contra quem comanda a suposta ilegalidade,  quem prevarica.

terça-feira, junho 08, 2021

O vereador Zé Miúdo diz da tribuna da Câmara que pavimentação das vias públicas é responsabilidade das prefeituras e não do governador.

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Vereador Zé Miúdo, complementando seu pronunciamento hoje da tribuna da Câmara, quero a título de esclarecimento informar que cabe ao poder municipal colocar asfalto e fazer a pavimentação da cidade, do município. Os investimentos podem vir do próprio município ou de convênios com o governo estadual e federal. 

O prefeito precisa ter assessores com capacidade, com conhecimento.

Atualmente, cada cidade precisa destinar 15% de todos os impostos arrecadados para a saúde e 25% para a educação., os demais serviços que uma cidade possui, como a coleta de lixo, manutenção de parques e locais públicos e transporte municipal são responsáveis por gastar os outros 60% arrecadados com a tributação municipal.

Como você falou a administração de Jeremoabo pensa pequeno, em coisas banais; a exemplo citou da politicagens com a saúde do povo, um tipo de tripudiar, chantagear quem já está debilitado sem condições de reagir, assim mesmo usam da baixaria para até um veículo ter que solicitar de um vereador do grupo do prefeito, para aquele paciente na mentalidade doentia e mesquinha deles, ficar devendo favor, forçando a ser um eleitor de cabresto.

A que ponto chega a estupidez, a falta de personalidade, a desonestidade?

A saúde de Jeremoabo está tão desmoralizada, tão doente, que proibiram até vereador fiscalizar, entrar para tratar de qualquer assunto de interesse republicano.

Esse povo não respeita ninguém, desrespeitam a diretora do hospital fazendo a mesma de fantoche; como exemplo, a mesma não sabe nem os médicos que irão cobrir o plantão, com as suas própria palavras informou ao vereador Neguinho de Lié, que quem escala é a Cooperativa estabelecida em Salvador.

Ganha o dinheiro do povo,  por telepatia, ou de forma virtual, porém, essa mamata já está na mão do procurador do Trabalho para apurar. 

Você está coberto de razão quando diz que a saúde de Jeremoabo é a pior da região, está mais do que certo, contra fatos na há argumentos, aliás, quem emite esse parecer é quem tem autoridade e elementos para tal mister, o Ministério da Saúde.

 Contra fatos não há argumentos, quem contesta, quem diz o contrário sem fundamento, sem respaldo legal, está tentando zombar da inteligência do povo de Jeremoabo.

Ainda para corroborar com sua informação, publicarei a seguir alguns indicadores da ineficiência da saúde de Jeremoabo:

 Apenas 37% das gestantes realizam pelo menos 6 consultas, o que mostro uma assistência ruim no pré-natal.

Somente 28% das gestantes realizaram os exames obrigatórios de Sífilis e HIV.

Somente 10% das gestantes passaram pelo dentista durante a gestação. A falta de atendimento odontológico pode levar a um parto prematuro.

Somente 11% das  mulheres realizaram o exame de lâmina. O que mostra que não está havendo prevenção para o Câncer de Colo de Útero.

Observação:

Só fazer parto não substitui essa liminares, apenas estão cometendo uma irresponsabilidade

.Somente 46% das nossas crianças receberam vacinas contra Paralisia Infantil, tétano, hepatite B, Coqueluche, difteria e meningite. Quadro preocupante pois pode levar ao reaparecimento de doenças já erradicadas, adoecimento e morte. Todas as crianças tem direito a receber estas vacinas.


Apenas 1% dos Hipertensos do nosso município tiveram sua Pressão aferidas (medida) no último anoQuadro gravíssimo, pois sabemos que a falta de controle da pressão leva a Derrames (AVC), Infarto, deixando sequelas e no pior dos casos a morte. Os PSFs sequer estão medindo a Pressão dos nossos Hipertensos


Somente 4% dos Diabéticos realizaram o exame de Hemoglobina Glicada, que é essencial para o controle das taxas de glicemia (açúcar no sangue).

Esses péssimos resultados nos colocaram em último lugar numa relação de 24 municípios próximo a nós, e na posição de número 347 de um total de 417 municípios da Bahia. Estamos entre os 80 piores municípios avaliados na Bahia.


O Vereador Neguinho de Lié denuncia que os doentes que se deslocam para Tratamento de Saúde em Salvador, encaminhados pela prefeitura de Jeremoabo estão pedindo um auxilio para não passar fome.


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O vereador Neguinho de Lié está seguindo religiosamente o provérbio: " água mole em pedra dura tanto bate até que fura", isso quer dizer que com persistência e tenacidade, ele irá repetir nas sessões a mesma coisa até conseguir melhorias para o seu povo; ou seja, que consertem os poços para o povo não morrer de sede, de martírio basta a luta contra o COVID-19.

Só que dessa vez, além das péssimas qualidades e condições das estradas vicinais, apareceu os tapas buracos nos bairros da cidade e ruas, verdadeiro desrespeito ao cidadão, já que estão tirando o asfalto para colocar barro, o povo irá regredir, saindo do asfalto para voltar para o lamaçal, aí é onde muita gente está dizendo "que era feliz com Anabel e não sabia".

O pior de tudo é que os médicos que chegam em Jeremoabo para tratar dos doentes terminam ficando estressados,  sujeitando-se a enfrentar qualquer dia uma tragédia no hospital, isso porque os ditos profissionais iniciam um plantão na quinta-feira, com uma carga de atendimento além do normal  permitido pelo Conselho Federal de Medicina; pior de tudo é que atendem ao mesmo tempo consultas emergenciais e de COVID-19; já nos últimos dias do plantão estão estressados, tratando os pacientes mau devido ao excesso do serviço e o cansaço.


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